domingo, 14 de abril de 2013

Guerra do Ultramar - 'A MINHA GUERRA - Testemunhos de combatentes (Angola - 1961 - 50 anos)', coordenação de Manuel Catarino - Lisboa 2011 - RARO;




Guerra colonial - O testemunho de 74 ex-combatentes portugueses que serviram em Angola, 50 anos após o início do conflito


'A MINHA GUERRA - Testemunhos de combatentes'
(Angola - 50 anos após 1961)

Coordenação de Manuel Catarino
Edição Presselivre
Lisboa 2011


Livro com 168 páginas, muito ilustrado e em bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito raro.


Da contra-capa:
"Há 50 anos, na sequência dos massacres de colonos e negros bailundos por guerrilheiros da UPA, em 15 de Março de 1961, começou a guerra do Ultramar em angola.
Este livro reúne 74 testemunhos de combatentes publicados na revista 'Domingo' do 'CORREIO DA MANHÃ'.
É um contributo para melhor compreendermos o nosso passado recente e porque razão derramámos sangue em África.
Preserva uma memória do tempo que não por ser esquecida."




Do ÍNDICE:

"RAPIDAMENTE E EM FORÇA"
Por Manuel Catarino

JOSÉ CABEDO (coronel)
- "Os pés foram decepados pelo inimigo";
- Livre da invasão de Goa
MANUEL JORGE OLIVEIRA MAIA
- "Soube de imediato do início da guerra";
- Passou mais perigos na PIDE
VIRGÍLIO FERNANDES MARTINS
- "Ouvi matar um camarada pelo rádio";
- "Fui para o norte do país após os incidentes em Luanda";
ANTÓNIO GREGÓRIO
- "Matámos 50 homens por vingança";
- "Tenho saudades dos meus velhos companheiros";
ANTÓNIO VEIGA
- "Salvei Spínola de morrer com tiro na cabeça";
- "Spínola ofereceu-se para meu padrinho de casamento"
ARLINDO GOMES
- "Chegámos a usar mais o sabre do que as balas";
- Prepara livros de memórias
BARTOLOMEU ARNALDO BARBAS
- "Passados 50 anos é como se fosse hoje";
- Uma vida dedicada ao comércio
FIRMINO BOTA GALVÃO
- "Bala furou capacete e matou furriel";
- "Dada a violência da guerra, já sabia que ia ser mobilizado"
JOÃO ANSELMO
- "Sorte ter tido Spínola como comandante";
- "Todos os anos juntamo-nos num almoço em Estremoz"
JOÃO CORREIA DE SOUSA
- "Dois bebés tirados do berço foram mortos";
- Louvado por ser bom camarada e ter uma postura voluntariosa
JOÃO PLÁCIDO
- Fogo aéreo pulverizou guerrilheiros
- "Vi um anúncio num jornal e alistei-me nos Páras";
JOSÉ COELHO COISINHAS
- "Fuzileiro uma vez, fuzileiro para sempre";
NORBERTO MELO
- "Revoltosos abatidos um a um";
- Foi diplomata no Líbano
TADEU SIMÕES
- "Mataram 30 nativos à catanada";
- Fez moldes para material de guerra na Alemanha
JOÃO FERREIRA MONTEIRO
- "Perdi dez camaradas da minha companhia";
- Doenças eram constantes
CARLOS BILRO
- "Punham orelhas e dedos em frascos";
- Passa o tempo a pescar e a ler
ANTÓNIO JOAQUIM MELÃO CANOILAS
- "Uma nativa foi morta por misericórdia";
- "Dedico esta recordação da guerra à minha família"
CELESTINO SANTOS
- "A terrível perda do bom amigo Serra";
- As viagens pelo mundo
IDÍLIO SANTOS AMARAL
- "Ainda hoje sinto o cheiro do sangue";
- "Pensava que ia lutar por uma boa causa e defender a pátria"
JOSÉ MANUEL PARREIRA
- "Vi esquartejar os meus camaradas";
AFONSO BRANDÃO
- "Entrámos num inferno de fogo cruzado";
- Ainda fui mobilizado para a Guiné
MANUEL A. SILVA GONÇALVES
- "Fiquei ferido numa emboscada";
- "Crocodilos atacavam pessoas"
ALMIRO NOBRE GREGÓRIO
- "Um terço do destacamento foi ferido";
AMÍLCAR PIRES
- "Andei atrás de Che Guevara em Angola";
- Do helicóptero para a rádio
HORÁCIO NUNES MORENO
- "Senti um horrível medo de morrer";
- Vida passada nas oficinas
JOSÉ CARLOS MONTEIRO
- "Lá está o Zé Carlos a cantar na rádio";
RAUL FERREIRA
- "O medo de morrer sempre me acompanhou";
VITOR OLIVEIRA
- "Ataque fez oito baixas no pelotão";
- Cuidar dos ex-combatentes
JOSÉ RAFAEL DE ALMEIDA
- "Tive 98 acções de fogo quase desarmado";
- Sofre de stress de guerra
FERNANDO DIAS
- "Deixou marcas para toda a vida";
JOSÉ MANUEL VACAS
- "Morreram o Praxedes e o Elísio Bravo";
MÁRIO H. MANSO
- "Fui atingido a tiro na coxa. Tinha 19 anos";
- Maria, um dos namoricos
Major-General QUEIROGA
- "Senti-me culpado pela morte de um soldado";
- "Só fiz duas comissões. Não tive tempo para mais"
ANTÓNIO MIGUEL DOS SANTOS
- "Ouvi matar um camarada pelo rádio";
- Começou a trabalhar aos 14 anos
DANIEL PINHO
- "A população pediu para não a deixarmos";
- Água do Bengo
ANTÓNIO MANUEL MARTINS
- "Camarada afogado marcou comissão";
JOÃO BICA
- "Polícia foi morto por ciúmes";
MANUEL MATIAS
- "Vi morrer um vizinho que cresceu comigo";
JOSÉ GUEDES RIBEIRO
- "Fui salvo por latas cheias de munições";
- Dias passados na Tipografia
CARLOS NETO
- "Matei para vingar morte de camarada";
- Conduzir e manter a forma
FERNANDO FERRA
- "Aguentei 40 pontos num braço a sangue frio";
- Vinte anos na fotografia
ANTÓNIO NOVO
- "Fui atingido por estilhaços de granada";
- "Se um dia voltasse a Angola, sabia a terra que tinha pisado"
VASCO DOMINGOS MENDES
- "Choro os camaradas mortos";
- "Queria continuar nos Páras, mas acabei por emigrar"
LUÍS PINTO
- "Obrigado Duarte, salvaste-me com a tua vida"
- "Quero acabar o curso de direito e ser advogado"
JOÃO CORREIA
- "O sargento Vasco teve morte imediata";
- Depois da tropa, vida na Alemanha
ANTÓNIO FERNANDES
- "O meu navio transportou soldados mortos";
- "Aos cinco anos comecei a carregar abóboras"
CUSTÓDIO POUSEIRO
- "Implorava aos santos e à N. Sra. de Fátima";
DANIEL JUSTINO
- "Tivemos de transportar mortos no Natal";
JOÃO FRANCISCO RATO
- "Tudo o que viesse eu tinha de abater";
- Na Liga a ajudar veteranos
SALVADOR FARIA
- "Camarada salvou-se ao pendurar o casaco";
- Mulher e filho com 18 meses
ALEXANDRE RAPOSO
- Três irmãos nos campos de batalha
- Francisco veio doente de Moçambique e pretende uma pensão do exército
JOAQUIM ADELINO
- "Ganhei uma cruz de guerra em combate";
- Deixou Angola certo de que a guerra era injusta
CARLOS PIMENTEL
- "Zeca Afonso acabou o programa de rádio";
- Dedicou-se à vida militar
JOAQUIM AGOSTINHO
- "Camarada morreu às minhas costas";
- Do comércio para os moldes
MANUEL DE OLIVEIRA
- "Passei a comissão na guerra da cerveja";
- Vive o sonho de regressar
ALBERTO SILVA
- "A guerra ficou-me agarrada à pele";
- Camarada não é esquecido
JOSÉ SANTOS
- "Não quis reviver dor do adeus à família";
- Uma vida dedicada ao ensino
ANTÓNIO HELENO
- "A DGS chamou a atenção do meu comando";
- Memórias de S. Salvador
MANUEL ALDEIAS
- "Fomos atacados no dia do meu aniversário";
- Com os povos do Sul de Angola
ANTÓNIO LOURENÇO
- "Andámos à procura do Nino para o matar";
- Rebentamento de mina deixou-o agarrado à muleta
ANTÓNIO RIBEIRO MUCHARREIRA
- "Só a mão de Deus para acabar tudo bem";
FERNANDO SOUSA
- "Colisão em voo matou cinco camaradas";
- Entre a mecânica e a política
HORÁCIO AUGUSTO LEITÃO COSTA
- "O Cobói morreu-me nos braços";
- "Gostava muito de encontrar o meu camarada Barrote"
ALBERTO AMADO
- "Fechámos os quartéis e demos as armas";
- Paixão pela fotografia
ALFREDO MARQUES RODRIGUES
- "Voltei a Portugal no dia dos meus anos";
ANTÓNIO FELECIANO
- "Casámos com duas irmãs após o regresso";
- Fundou a sua própria firma
ANTÓNIO GARCIA
- "Fiz parte do conhecido pelotão com sorte";
- De soldado a camionista
ANTÓNIO PERICÃO
- "Fomos cercados por uma ladainha de dor";
CARLOS CABRITA
- "Balas choviam por cima das nossas cabeças";
DUARTE SILVA MARQUES
- "Se demos um tiro foi apenas para caçar";
- Revolução encurta comissão
JOSÉ CARLOS MACEDO
- "Ataque no Jimbe fez um morto e feriu oito";
- "Há quinze anos que nos reunimos"
AMÍLCAR FONTES
- "Eram 300 homens da FNLA. Nós éramos 70";
- 'Felinos' estiveram na Mamarrosa e no Luvo
ANTÓNIO EÇA DE QUEIROZ
- Vi o ódio. O colono tinha de ir embora";
- Depois de Angola, a escrita
JOÃO SIMÕES
- Tivemos de almoçar com quem nos atacou";
- Um emprego para toda a vida



Preço: 37,50€

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