‘RAÍZES DO PORVIR’
De Domingos Florentino (Marcolino Moco)
Edição Universitária Poesia
Lisboa 2009 -
Livro com 84 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito raro.
Da contracapa:
“(…) Estão na sua poesia as marcas da história, os ecos dos clássicos, a solidariedade com os enormes sofrimentos do seu povo, a esperança irredutível no porvir. Mas, além dessa vertente histórica e social - que corresponde a uma das mais fecundas linhagens da poesia e da literatura angolana -, D. F. não se furta igualmente a explorar o inesgotável filão do lirismo, do amor e até mesmo do erotismo, de acordo com uma tendência que, em Angola, irrompeu definitivamente a partir da segunda metade dos anos 80.”
João Melo
“Talvez esteja aqui o traço definidor da poesia de Moco: se o universo sobre o qual se debruça é de ruínas, estilhaços, fragmentos e morte, sua poesia pretende construir uma totalidade de linguagem simples e transparente, algo romântica e que, por isso mesmo, prende emocionalmente o seu leitor, pretendendo-se, portanto, uma comunicação mais imediata, mais directa e popular.”
Tânia Macedo
“Se os textos aqui apresentado podem ser tidos por heterogéneos do ponto de vista qualitativo, já o Autor pode ser notado como portador da ambição primeira da verdadeira poesia: a defesa dos valores de estética.“
João Maimoma
“Escrita na primeira pessoa, esta poesia exprime a vontade imperiosa de se fazer a cada referência de vida e de morte, a cada oscilação entre o mel e o fel. Pela sua natureza testemunhal, a escrita autobiográfica assume precisamente esta qualidade: coloca o sujeito (peregrino do tempo) como centro do pacto ficcional mas também lhe consente o álibi da metáfora total, feito de autodiegese, autoridade enunciativa e modelização ideológica do mundo.“
Ana Maria Mão de Ferro Martinho
Da badana:
“DOMINGOS FLORENTINO (Marcolino Moco)
Depois de ter sido publicado no seu país em finais de 1995 sob o pseudónimo de Domingos Florentino, quando era primeiro-ministro, ‘RAÍZES DE PORVIR’ já mereceu uma edição brasileira, correspondendo ao crescente interesse de estudantes, professores e especialistas ligados à literatura africana de língua portuguesa. Esta é a terceira edição da obra de Marcolino Moco, facto que acontece em Portugal, correspondendo exactamente, ao mesmo interesse que os meios literários de Angola e do Brasil já revelaram.
Grande apreciador da literatura portuguesa, o poeta que se apresenta em Portugal nasceu em Angola na província do Huambo, planalto central na localidade de Chitue, antiga Vila Flor, a 19 de Julho de 1953. Tem dito que a ‘sua poesia é uma poesia telúrica que vem da sua experiência pessoal’…
Descende de uma importante linhagem de chefes tradicionais. Os mais velhos da sua terra contam que ele era uma criança muito interessada nas estórias, provérbios e contos transmitidos oralmente. O seu envolvimento com a luta pela independência de Angola começou cedo. Foi nos autores ligados à luta pela dignidade do homem angolano que encontrou, na sua juventude, a inspiração que o guia na sua luta e na sua poesia.“
Do ÍNDICE:
APRESENTAÇÃO
Por Maria Mão de Ferro Martinho
Dedicatória
- Raízes de Porvir
- Brilho, nos teus olhos
- O Futuro, um cântico
- Sonho, de Amor
- Esperar, o sangue corre
- Blindado, do sul
- Bandeira, no meu caminho
- Crioula, no meu canto
- Vim, ali o fel
- África escultural (I)
- África escultural (II)
- Uma planta, plantando sonhos
- Em busca da flor, além
- Minha voz, voz de gente
- Vem, amor
- Exaustos, de tanto amor
- Peregrino do tempo
- Esta lágrima, unidade
- Canto da esperança
- Panamor
- Quero os anjos, cósmicos
- Luto, negro de setembro
- Plantar asas, em pássaros no tempo
- Estrela cadente, longe
Sobre o Autor
Opiniões sobre ‘RAÍZES DE PORVIR’
Preço: 37,50€;
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