domingo, 28 de setembro de 2025

Portugal - Política & História - LOTE DE 2 AUTOCOLANTES DE SALGADO ZENHA - Lisboa 1986 - Muito Raros;




Portugal - Política & História - Em 1986, realizaram-se as terceiras eleições presidenciais - as duas primeiras com a eleição do general Ramalho Eanes - o Dr. Francisco Salgado Zenha (prestigiado advogado), que foi ministro da Justiça nos governos provisórios logo após a revolução, foi candidata à presidência da república como independente, apoiado pelo PRD, MDP/CDE e PCP (este último após a desistência do seu candidato) tendo ficando em 3.* lugar e último com 20,88 %, concorrendo com Diogo Freitas do Amaral (PSD, CDS, PDC), Mário Soares (PS), Maria de Lourdes Pintasilgo (UDP) e Ângelo Veloso (PCP), tendo este último desistido a favor de Zenha. 


LOTE DE 2 AUTOCOLANTES DE SALGADO ZENHA 
1. - ‘PARA PRESIDENTE - UM HOMEM DE PALAVRA’ - ‘VOTA ZENHA’
2. - ‘JUSTIÇA E TOLERÂNCIA - CONFIANÇA NO FUTURO’ - ‘VOTA ZENHA’ 
Edição da Comissão de Candidatura 
Lisboa 1986 


Exemplares em muito bom estado de conservação. Excelentes. 
De muito difícil localização. 
Muito Raros.



Preço: 

Portugal - Política & História - LOTE DE 2 AUTOCOLANTES DE PINTASILGO - Lisboa 1986 - Muito Raros;




Portugal - Política & História - Em 1986, realizaram-se as terceiras eleições presidenciais - as duas primeiras com a eleição do general Ramalho Eanes - e a Eng.a Maria de Lourdes Pintasilgo, que foi primeiro-ministro de um governo de iniciativa presidencial em 1979, foi candidata à presidência da república como independente, apoiada pela UDP, tendo ficando em 4.* lugar e último com 7,38 %, concorrendo com Diogo Freitas do Amaral (PSD, CDS, PDC), Mário Soares (PS), Francisco Salgado Zenha (PCP) e Ângelo Veloso (PCP), tendo este último desistido a favor de Zenha. 



LOTE DE 2 AUTOCOLANTES DE PINTASILGO 
1. - ‘SOU EU QUE DECIDO - VOTO PINTASILGO’ 
2. - ‘PINTASILGO PRESIDENTE - A CORAGEM DA DECISÃO’ 
Edição da Comissão de Candidatura 
Lisboa 1986 


Exemplares em muito bom estado de conservação. Excelentes. 
De muito difícil localização. 
Muito Raros.



Preço: 12,50€; 

Portugal - Política & História - LOTE DE 20 AUTOCOLANTES DE OTELO & GDUP - Lisboa 1975 - MUITO RAROS;




Portugal - Política & História - Um lote histórico de autocolantes do período revolucionário entre 1974/76, alusivos à campanha de apoio a Otelo Saraiva de Carvalho - o designado estratega do 25 de Abril de 1974 - na sua candidatura às eleições presidenciais de 1976, organizada pelos GDUP’s (Grupos de Dinamizadores de Unidade Popular) nas empresas, sindicatos, bairros e diversas localidades, principalmente na chamada cintura industrial de Lisboa 


LOTE DE 20 AUTOCOLANTES DE OTELO & GDUP 
1. - ‘REFORMADOS UNIDOS E ORGANIZADOS VENCEREMOS’ 
G.D.U.P. Almada 
2. - ‘CONTRA O FASCISMO - CONTRA O CAPITAL - UNIDADE POPULAR’ 
‘A LUTA CONTINUA’ - GDUP de Paço de Arcos 
3. - ‘OTELO - O CANDIDATO DA UNIDADE POPULAR’ 
GDUP - Banco Fomento 
4. - ‘50 ANOS DE LUTA CONTRA O FASCISMO - Povo Trabalhador unido para o Socialismo’
GDUP 
5. - ‘APOIO À CANDIDATURA REVOLUCIONÁRIA - Unidade Popular para o Socialismo’ 
GDUP Batista Russo 
6. - ‘PELA UNIDADE POPULAR - OTELO A PRESIDENTE’ 
7. - ‘POVO TRABALHADOR UNIDO PARA O SOCIALISMO - OTELO PARA PRESIDENTE’ 
8. - ‘O 25 DE ABRIL À PRESIDÊNCIA’ 
9. - ‘Pelo Avanço da Revolução RUMO AO SOCIALISMO’ 
“Uma revolução autêntica dever ser feita pelo POVO.” - Otelo 
10. - ‘OTELO - CONTRA O FASCISMO, CANDIDATURA POPULAR’ 
GDUP da Faculdade de Ciências 
11. - ‘Pela Melhoria de Condições de Vida - UNIDADE CONTRA O FASCISMO’ 
GDUP - IRA, com OTELO 
12. - ‘VOTA OTELO - UNIDADE MOVIMENTO POPULAR ‘ - GDUP C.M.L. 
13. - ‘OTELO PARA PRESIDENTE’ 
14. - ‘OTELO À PRESIDÊNCIA’ - GDUP / Oeiras 
15. - ‘OTELO’ 
16. - ‘Se os Trabalhadores se unirem, organizarem e avançarem PORTUGAL NÃO SERÁ O CHILE DA EUROPA’ - GDUP do Murtal (Setembro de 1976) 
17. - ‘OTELO NA PRESIDÊNCIA UM AMIGO’ - G.D.U.P. Amadora 
18. - ‘O 25 DE ABRIL À PRESIDÊNCIA - UNIDADE POPULAR’ - GDUPS - Bombarral 
19. - ‘OTELO - CONTRA O FASCISMO - CANDIDATURA POPULAR’ 
Grupo Dinamizador de Unidade Popular - Grão-Pará 
20. - ‘OTEKO CANDIDATO DOS TRABALHADORES E DO PODER POPULAR’ 
‘A Luta Continua’ 
Edição (na sua maioria) dos GDUP’s 
Lisboa 1975 


Exemplares em muito bom estado de conservação. Excelentes. 
De muito difícil localização. 
MUITO RAROS.


Preço: 77,50€; 

Portugal - Política & História - LOTE DE 7 AUTOCOLANTES DO PRP-BR - Lisboa 1975 - MUITO RAROS;




Portugal - Política & História - Conjunto de autocolantes do período revolucionário de 1975 e anos seguintes do PRP-BR, um agrupamento político de extrema esquerda entretanto extinto 


LOTE DE 7 AUTOCOLANTES DO PRP-BR 
1. - ‘1.* de Maio de Unidade e Luta - CONTRA A CANALHA QUE EXPLORA QUEM TRABALHA’ 
2. - ‘1.* de Maio de Unidade e Luta - Contra o Avanço do Fascismo e a recuperação capitalista’ 
3. - ‘PRP-BR (Partido Revolucionário do Proletariado - Brigadas Revolucionárias’ 
4. - ‘UNIR - ORGANIZAR - ARMAR - A REVOLUÇÃO TRIUNFARÁ’ 
5. - ‘UMA SÓ SOLUÇÃO - REVOLUÇÃO SOCIALISTA’ 
6. - ‘ABSTENÇÃO OU VOTO NULO’ 
7. - ‘Campanha de Apoio - FASCISTA TIRA A PATA DA REVOLUÇÃO’
Edição do PRP-BR 
Lisboa 1975 


Exemplares em muito bom estado de conservação. Excelentes.
De muito difícil localização. 
MUITO RAROS.


Preço: 35,00€; (LOTE COMPLETO) 

Portugal - Política & História - LOTE DE 3 AUTOCOLANTES - PREC - Lisboa 1975 - MUITO RAROS;




Portugal - Política & História - Vasco Gonçalves, oficial superior do exército, foi no período do PREC (Processo Revolucionário em Curso) primeiro-ministro de um governo provisório em 1975, sendo conotado politicamente com a extrema esquerda marxista 


LOTE DE 3 AUTOCOLANTES - PREC 
1. - ‘COMPANHEIRO VASCO - Saúda a luta unitária do povo pela democracia contra o caciquismo’ 
2. - ‘REACÇÃO OU REVOLUÇÃO’ 
3. - ‘UM HOMEM’ 
Edição (desconhecida) 
Lisboa 1975 

Exemplares em muito bom estado de conservação. Excelentes. 
De muito difícil localização. 
MUITO RAROS.


Preço:  0,00€; (Indisponível) 

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Portugal & Angola - ‘MEMÓRIAS DA GUERRA COLONIAL - Na Lunda da DIAMANG e dos Quiocos’, de Nuno Roque da Silveira - Lisboa 2024;








Portugal & Angola - Um extraordinário livro de memórias do autor, que relata a parte final da sua comissão militar na guerra do ultramar nesta antiga província ultramarina portuguesa, a relação com todos os elementos da sua companhia (oficias, sargentos e soldados), como viu as populações da Lunda nos seus aspectos genuínos e no dia-a-dia, cultura, arte e tradições, a riqueza diamantífera explorada pela DIAMANG, o turismo pelas terras do interior angolano com a publicação de cerca de três centenas de magníficas fotografias 


‘MEMÓRIAS DA GUERRA COLONIAL - Na Lunda da DIAMANG e dos Quiocos’ 
De Nuno Roque da Silveira 
Edição Colibri 
Lisboa 2024 


Livro com 532 páginas, profusamente ilustrado (cerca de 300 fotografias) e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 


Da contracapa:
“Ao falarmos sobre a situação no norte de Angola, que nesta altura é o principal teatro de guerra, e dizendo-lhe eu das dificuldades em conseguir desalojar e prender os elementos de uma guerrilha, até porque conhecem melhor o terreno e nele se escondem, disse-me convictamente: - Temos hoje em dia as possibilidades técnicas de traçar no terreno zonas de extermínio, nas quais sistematicamente se poderá fazer um desbaste de toda a vegetação. Isto levará a descobrir todos os terroristas nas matas, que deverão ser pura e simplesmente eliminados.“ 


Da badana: 
“Em 2007 ao dar à estampa as minhas memórias da estadia em Angola como combatente das tropas que para ali iam, prometi escrever sobre o que se passara na segunda parte dessa, como se dizia, missão de soberania, em local de descanso. Infelizmente passaram todos estes anos e penitencio-me por esta minha falta.

No decorrer da leitura das ‘memórias’ que aqui deixo, julgo transmitir a enorme riqueza que me foi oferecida com esta estadia em descanso militar na zona da Lunda dos Diamantes. Também me foi possível transmitir aos soldados mais próximos de mim a iniquidade da guerra em que fôramos obrigados a participar nos meses anteriores lá pelo Zemba, Mucondo, Maria Fernanda… passados todos estes anos, muitos de nós entenderam que da nossa parte, da nossa entrega, não houve resultados heróicos antes a necessidade de um esquecimento modesto e silencioso.“ 


O Autor: 
“NUNO ROQUE SILVEIRA nasceu na Chibia, Angola, em 1940. Fez os seus estudos primários e secundários em Lisboa, Barreiro, Algueirão e Lourenço Marques (hoje Maputo). Licenciado pela Universidade Técnica de Lisboa, ainda pensou voltar à sua terra e exercer a preparação obtida com estudos em Ciências Sociais e em Política Ultramarina, mas acabou por fazer uma pós-graduação em Administração Hospitalar; tendo cumprido a maior parte da sua vida profissional como administrador hospitalar. Anteriormente ainda tinha trabalhado numa forma alemã de Dusseldórfia, acompanhando jornalistas, escritores e cientistas alemães, suíços e austríacos em visitas pormenorizadas as todas as regiões das então colónias de Angola e Moçambique. 

Publicou nesta editora: 
- ‘UM OUTRO LADO DA GUERRA - Zemba, Angola (1963-1964)’; 
- ‘LOURENÇO MARQUES - Acerto de contas com o passado (1951-1965).
Desde 2007 faz trabalho de campo na Feira da Ladra.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
INTRODUÇÃO 

1. - DE ZEMBA PARA A LUNDA 
- Henrique de Carvalho / Lunda 

2. - LUXILO 

3. - UM OUTRO MUNDO SE DESVENDA 
- O memória 

4. - DESEMPENHO DE GUERRA EM SITUAÇÃO DE PAZ 

5. - QUE FAZIAM OS OFICIAIS. QUE FAZIAM OS SARGENTOS. QUE FAZIAM OS SOLDADOS 

6. - O NOSSO MÉDICO FALA-NOS E LEVA-NOS A ANDRADA 

7. - CONHECER A LUNDA DA DIAMANG 
- Muinda 

8. - O BEM-ESTAR NA LUNDA 
- Rodrigo 
- O senhor Nicolau 

9. - OS BAILES NA DIAMANG 
- A família Laranjeira 
- Relações dos nossos militares com os civis 

10. - VEM DO LADO DO ÍNDICO 
- Regresso à Lunda 
- Um pouco de turismo não faz mal a ninguém 
- Memórias de Zé do Telhado e da Rainha Ginga 
- Na morte de José de Freitas Vieira 

11. - A ENCOMENDA DO LEITÃO 
- Aproxima-se o Natal 
- Visita à Central de Escolha 

12. - O ASSIMILADO 
- Instrução primária 
- O ‘Odemira’ 

13. - NA MORTE DE HUMBERTO DELGADO 
- O ócio 
- … E vamos ter teatro 

14. - MARÇO E A DÁDIVA DE UM DIAMANTE 
- Os ovos da Páscoa 
- Infidelidade em tempo de guerra 

15. - O CANZAR EM PERSPECTIVA 
- De guerreiros passamos a senhores 
- Estaremos no Paraíso ? 
- Ida ao nordeste 
- Permanência no Canzar 

16. - TXONZA, O GRANDE ESCULTOR 
- O grande Soba Cassombo 
- O dia-a-dia no Canzar 
- A cega 

17. - BERNARDO ASPIRA A UM DIA SE CASAR 
- Férias e regresso 
- O Nabais Jorge apaixona-se 
- Protesto 
- Os ferreiros 
- Vem o enfermeiro branco que faltava 
- O Cacimbo e as chuvas 

18. - IDA AO LUSO 
- Tempos difíceis 
- O MPLA dá sinal de vida 
- Domingos no Canzar 

19. - MONUMENTAL ROUBO DE GALINHAS 
Desvario em Luanda ? 
- Convite para a Kapa 18 (k18) 
- Um cantineiro no Canzar 
- O Natal vai mesmo ser aqui 

20. - OS ADEUSES E PREPARATIVOS PARA A VIAGEM 
- Vamos mesmo partir 
- A viagem desejada 
- Estamos em Lisboa 

EPÍLOGO 


Preço: 

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Portugal & Ultramar - ‘ANGOLA - Curso de Extensão Universitária’ - AAVV - Lisboa 1964 - MUITO RARO;






Portugal & Ultramar - 


‘ANGOLA - Curso de Extensão Universitária’ 
Ano Lectivo de 1963 - 1964 
AAVV - 
Edição do Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina 
Lisboa 1964 


Livro com 522 páginas, muito ilustrado (fotografias, mapas e quadros) e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

NOTA PRÉVIA 
- Por Adriano Moreira 


Raquel Soeiro de Brito 
- ASPECTOS GERAIS DA GEOGRAFIA FÍSICA DE ANGOLA 

Francisco Tenreiro 
- ANGOLA: PROBLEMAS DE GEOGRAFIA HUMANA 

Luís de Matos 
- A FIXAÇÃO DAS FRONTEIRAS DE ANGOLA 

A. da Silva Rego 
- A RECONQUISTA DE LUANDA EM 1648 E ALGUNS PROBLEMAS POR ELA SUSCITADOS 

Óscar Soares Barata 
- ASPECTOS DAS CONDIÇÕES DEMOGRÁFICAS DE ANGOLA 

A. Lima Carvalho 
- ANGOLA: DIFERENCIAÇÃO, ESTRATIFICAÇÃO E MOBILIDADE SOCIAL. 
ALGUNS PROBLEMAS INTRODUTÓRIOS FUNDAMENTAIS 

António de Almeida 
- ALGUNS VELHOS E NOVOS CONCEITOS SOBRE OS POVOS NÃO BANTOS DE ANGOLA 

Jorge Dias 
- ESTRUTURAS SÓCIO-ECONÓMICAS EM ANGOLA 

Narana Coissoró 
- AS INSTITUIÇÕES DE DIREITO COSTUMEIRO NEGRO-AFRICANO 

Henrique Martins de Carvalho 
- POLÍTICA PORTUGUESA COM OS ESTADOS E TERRITÓRIOS VIZINHOS DE ANGOLA 

José Maria Gaspar 
- ANGOLA E OS SERVIÇOS PÚBLICOS NACIONAIS 

José Júlio Gonçalves 
- A INFORMAÇÃO EM ANGOLA - Alguns subsídios para o seu estudo 

João Baptista Nunes Pereira Neto 
- MOVIMENTOS SUBVERSIVOS EM ANGOLA - Tentativa de esboço sócio-político 

Alberto Feliciano Marques Pereira 
- FORMAÇÃO DA JUVENTUDE 

João da Costa Freitas 
- POLÍTICA DE ENSINO EM ANGOLA 

Alfredo de Sousa 
- DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO EM ANGOLA 

José d’Orey 
- POLÍTICA AGRÍCOLA 

Pizarro Beleza 
- REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DE ANGOLA 

Vasco Fortuna 
- ESTRUTURAS ECONÓMICAS DE ANGOLA 


Preço: 77,50€; 

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Portugal & Guerra do Ultramar - ‘GUERRA E PAZ NO NORTE DE ANGOLA’, de Fernando Laidley - Lisboa 1997 - MUITO RARO;






Portugal & Guerra do Ultramar - Reportagem efetuada no ano de 1964, sobre os combates das tropas portuguesas com os guerrilheiros da UPA/ FNLA e MPLA no Norte de Angola, descrevendo os palcos de confrontação, as táticas de aproximação utilizadas, os nomes dos oficiais que conduziram as operações e os cercos efetuados aos acampamentos inimigos. Relato vital para a compreensão das dificuldades encontradas pelos militares portugueses que, pela sua precisão, foi retirada de circulação pelo Secretariado de Defesa Nacional quando colocada à venda ao público.



‘GUERRA E PAZ NO NORTE DE ANGOLA’ 
De Fernando Laidley 
Edição Publicações Quipu 
Lisboa 1997 


Livro com 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Nota do Autor: 



Do ÍNDICE: 



Preço: 

Portugal - Literatura & Ultramar - ‘RECORDAÇÕES - Contos’, de António Pinto Gamboa - Alcobaça 1992 - MUITO RARO;





Portugal - Literatura & Ultramar - 


‘RECORDAÇÕES - Contos’ 
De António Pinto Gamboa 
Capa e ilustrações de António Rosa 
Edição do Autor 
Alcobaça 1992 


Livro com 132 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Preço: 

sexta-feira, 6 de junho de 2025

África & História - ‘O CHEIRO DA CHUVA - Memórias de Moçambique’, de John Hewlett - Maputo 2014 - MUITO RARO;





África & História - 


‘O CHEIRO DA CHUVA - Memórias de Moçambique’ 
De John Hewlett 
Edição 
Maputo 2014 


Livro com 298 páginas, ilustrado e em bom estado de conservação.
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da dedicatória: 
‘O CHEIRO DA CHUVA - Memórias de Moçambique’, de John Hewlett - Maputo 2014 

“Esta é uma historia verdadeira. É a minha perspectiva acerca de muitos acontecimentos, perturbações e mudanças extraordinárias. É uma história africana de esperança.
Através destas lembranças, Morjolaine, a minha esposa, minha amante e amiga, é a presença constante que sempre esteve a meu lado.
O livro recorda um tempo das nossas vidas em Moçambique quando eu não guardava notas, por isso é tão exacto quanto a minha memória permite.
Escrevi-o para nossos netos na esperança de que a nossa pequena tribo consiga ter uma compreensão maior de uma vida africana num tempo de transição. 
Isto é para voces, William, Gisele e Adam, com o meu amor.”


Sobre o Livro: 
“Quis o destino que concluísse a leitura do livro ‘O CHEIRO DA CHUVA - Memórias de Moçambique’, aqui em Nairobi, onde me encontro desde a quarta-feira.

Uma história de um agrónomo e aviador que cresceu no Quénia colonial e veio a desempenhar um papel activo na política de Moçambique, enquanto estava à frente de um investimento estrangeiro da Lonrho neste país. Quase o mesmo que dizer Lomaco, quase o mesmo que Mocotex, também tem semelhanças com o chamar Plexus.

Tentei lê-lo na íntegra durante as últimas férias (Julho a princípios deste mês), mais precisamente em Mocímboa da Praia, mas colidi com novidades com as quais não concordava. Apenas pelas cores do livro. Uma capa que teria sido um pouco mais trabalhada esteticamente, mas quedou-se em tristes cores que, quiçá, melhor representam a paz de Moçambique.

Estava muito bem enganado. Esquecera-me que não se avalia o livro pela sua exterioridade, tal como, estando sabendo que, em muitos casos aquilo que cá fora nos parece feio, lá, é maravilha. Tem sido em quase tudo. A subjectividade não passa disso.

O autor é John Hewlett, que se mudou da Zâmbia para o nosso país, em 1985, onde nos conheceu melhor do que nós próprios, pois foi obrigado a lidar também com a Renamo, a quem assessorou e viabilizou alguns processos para que ela aceitasse transformar-se em partido político.

Interessante é quando o autor se recorda dos últimos dias antes da assinatura do cessar-fogo como quando diz que “à medida que se aproximava o dia 1 de Outubro a atmosfera era pesada. Dhlakama estava inquieto porque não via a sua mulher e a criança havia já algum tempo. Estavam em Lisboa sem dinheiro para vir a Roma. Informei Rowland e ele mandou buscá-los”.

O piloto não estava bem impressionado especialmente quando o bebé vomitou nos assentos. Mas o certo é que um dia depois a família estava reunida e esperava-se que isso tivesse trazido um ânimo que assegurasse um desfecho rápido. Enganados.

O autor, falando dos adiamentos sucessivos, diz que então “a Renamo insistia em certas alterações fundamentais para o processo eleitoral (...) a quinta-feira 1 de Outubro de 1992 veio e foi sem que a equipa da Renamo desse sinal. As mensagens da embaixada da África do Sul eram trocistas (...) um Chissano furioso chegou a declarar que foi quebrada uma promessa e isso vai ser lido nos livros de história”.

No dia seguinte “o pequeno-almoço foi servido no terraço do último andar. Ainda não tinha havido nenhum progresso e Rowland estava absolutamente farto. Quando a tarde do dia 3 de Outubro já estava no fim, setenta e duas horas depois do fecho do prazo da assinatura, tivemos mais notícias preocupantes. O presidente Quett Masire tinha compromissos anteriores em Nova Iorque e estava para partir”. O grupo zimbabwiano estava igualmente para partir, visto que a intenção de Masire tinha convencido Mugabe.

“Voltei à suite de Chissano para encontrar todos os chefes de Estado africanos cabisbaixos. Ninguém sabia o que tinha bloqueado a Renamo. Mugabe abana a cabeça, mas desiste da viagem. Tendo ganho mais uma noite fui descobrir o que os sul-africanos estavam a fazer. Pik Botha disse para nos juntarmos: a comida, o vinho e o wisky não faltavam”.

(...) faltava a mudança chave do texto, relacionada com as áreas ocupadas pela Renamo, pois as instituições do Estado estender-se-iam a elas, até que se chegou ao ponto em que oito membros, quatro da Renamo e quatro do governo, tratariam do relacionamento entre elas e o Ministério da Administração Estatal.

Representantes de vários países: o presidente Mugabe e Pik Botha sentaram-se à mesma mesa e do mesmo lado. A tensão subia enquanto se esperava pelos principais actores. Finalmente, às 11.00 horas em ponto do dia 4 de Outubro de 1992 consumava-se o acto. Era como se ninguém acreditasse realmente que tinha alguma probabilidade de funcionar.

De facto, aquilo que devia ser perene, sempre presente, a paz, só durou escassos 22 anos!”

Texto de Pedro Nacuo - ‘JORNAL DOMINGO’, Maputo - 28 de Agosto de 2016.



Preço: