segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Portugal & Angola - ‘MEMÓRIAS DA GUERRA COLONIAL - Na Lunda da DIAMANG e dos Quiocos’, de Nuno Roque da Silveira - Lisboa 2024;








Portugal & Angola - Um extraordinário livro de memórias do autor, que relata a parte final da sua comissão militar na guerra do ultramar nesta antiga província ultramarina portuguesa, a relação com todos os elementos da sua companhia (oficias, sargentos e soldados), como viu as populações da Lunda nos seus aspectos genuínos e no dia-a-dia, cultura, arte e tradições, a riqueza diamantífera explorada pela DIAMANG, o turismo pelas terras do interior angolano com a publicação de cerca de três centenas de magníficas fotografias 


‘MEMÓRIAS DA GUERRA COLONIAL - Na Lunda da DIAMANG e dos Quiocos’ 
De Nuno Roque da Silveira 
Edição Colibri 
Lisboa 2024 


Livro com 532 páginas, profusamente ilustrado (cerca de 300 fotografias) e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 


Da contracapa:
“Ao falarmos sobre a situação no norte de Angola, que nesta altura é o principal teatro de guerra, e dizendo-lhe eu das dificuldades em conseguir desalojar e prender os elementos de uma guerrilha, até porque conhecem melhor o terreno e nele se escondem, disse-me convictamente: - Temos hoje em dia as possibilidades técnicas de traçar no terreno zonas de extermínio, nas quais sistematicamente se poderá fazer um desbaste de toda a vegetação. Isto levará a descobrir todos os terroristas nas matas, que deverão ser pura e simplesmente eliminados.“ 


Da badana: 
“Em 2007 ao dar à estampa as minhas memórias da estadia em Angola como combatente das tropas que para ali iam, prometi escrever sobre o que se passara na segunda parte dessa, como se dizia, missão de soberania, em local de descanso. Infelizmente passaram todos estes anos e penitencio-me por esta minha falta.

No decorrer da leitura das ‘memórias’ que aqui deixo, julgo transmitir a enorme riqueza que me foi oferecida com esta estadia em descanso militar na zona da Lunda dos Diamantes. Também me foi possível transmitir aos soldados mais próximos de mim a iniquidade da guerra em que fôramos obrigados a participar nos meses anteriores lá pelo Zemba, Mucondo, Maria Fernanda… passados todos estes anos, muitos de nós entenderam que da nossa parte, da nossa entrega, não houve resultados heróicos antes a necessidade de um esquecimento modesto e silencioso.“ 


O Autor: 
“NUNO ROQUE SILVEIRA nasceu na Chibia, Angola, em 1940. Fez os seus estudos primários e secundários em Lisboa, Barreiro, Algueirão e Lourenço Marques (hoje Maputo). Licenciado pela Universidade Técnica de Lisboa, ainda pensou voltar à sua terra e exercer a preparação obtida com estudos em Ciências Sociais e em Política Ultramarina, mas acabou por fazer uma pós-graduação em Administração Hospitalar; tendo cumprido a maior parte da sua vida profissional como administrador hospitalar. Anteriormente ainda tinha trabalhado numa forma alemã de Dusseldórfia, acompanhando jornalistas, escritores e cientistas alemães, suíços e austríacos em visitas pormenorizadas as todas as regiões das então colónias de Angola e Moçambique. 

Publicou nesta editora: 
- ‘UM OUTRO LADO DA GUERRA - Zemba, Angola (1963-1964)’; 
- ‘LOURENÇO MARQUES - Acerto de contas com o passado (1951-1965).
Desde 2007 faz trabalho de campo na Feira da Ladra.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
INTRODUÇÃO 

1. - DE ZEMBA PARA A LUNDA 
- Henrique de Carvalho / Lunda 

2. - LUXILO 

3. - UM OUTRO MUNDO SE DESVENDA 
- O memória 

4. - DESEMPENHO DE GUERRA EM SITUAÇÃO DE PAZ 

5. - QUE FAZIAM OS OFICIAIS. QUE FAZIAM OS SARGENTOS. QUE FAZIAM OS SOLDADOS 

6. - O NOSSO MÉDICO FALA-NOS E LEVA-NOS A ANDRADA 

7. - CONHECER A LUNDA DA DIAMANG 
- Muinda 

8. - O BEM-ESTAR NA LUNDA 
- Rodrigo 
- O senhor Nicolau 

9. - OS BAILES NA DIAMANG 
- A família Laranjeira 
- Relações dos nossos militares com os civis 

10. - VEM DO LADO DO ÍNDICO 
- Regresso à Lunda 
- Um pouco de turismo não faz mal a ninguém 
- Memórias de Zé do Telhado e da Rainha Ginga 
- Na morte de José de Freitas Vieira 

11. - A ENCOMENDA DO LEITÃO 
- Aproxima-se o Natal 
- Visita à Central de Escolha 

12. - O ASSIMILADO 
- Instrução primária 
- O ‘Odemira’ 

13. - NA MORTE DE HUMBERTO DELGADO 
- O ócio 
- … E vamos ter teatro 

14. - MARÇO E A DÁDIVA DE UM DIAMANTE 
- Os ovos da Páscoa 
- Infidelidade em tempo de guerra 

15. - O CANZAR EM PERSPECTIVA 
- De guerreiros passamos a senhores 
- Estaremos no Paraíso ? 
- Ida ao nordeste 
- Permanência no Canzar 

16. - TXONZA, O GRANDE ESCULTOR 
- O grande Soba Cassombo 
- O dia-a-dia no Canzar 
- A cega 

17. - BERNARDO ASPIRA A UM DIA SE CASAR 
- Férias e regresso 
- O Nabais Jorge apaixona-se 
- Protesto 
- Os ferreiros 
- Vem o enfermeiro branco que faltava 
- O Cacimbo e as chuvas 

18. - IDA AO LUSO 
- Tempos difíceis 
- O MPLA dá sinal de vida 
- Domingos no Canzar 

19. - MONUMENTAL ROUBO DE GALINHAS 
Desvario em Luanda ? 
- Convite para a Kapa 18 (k18) 
- Um cantineiro no Canzar 
- O Natal vai mesmo ser aqui 

20. - OS ADEUSES E PREPARATIVOS PARA A VIAGEM 
- Vamos mesmo partir 
- A viagem desejada 
- Estamos em Lisboa 

EPÍLOGO 


Preço: 

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Cultura & História - ‘POVOS DE ÁFRICA’, de Leo Salvador e Arturo Arnau - Lisboa 2000 - MUITO RARO;







Cultura & História - Uma imprescindível e magnífica obra sobre o continente africano e os seus povos, a cultura, tradições, línguas, história e os países que o compõe, com excepcionais ilustrações, cerca de duas centenas…


‘POVOS DE ÁFRICA’ 
De Leo Salvador (texto) e Arturo Arnau (Ilustrações) 
Edição Editorial ALÉM-MAR 
Lisboa 2000 


Livro com 164 páginas, profusamente ilustrado (excepcionais desenhos) e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da contracapa: 
“ ‘POVOS DE ÁFRICA’ 

Ao longo dos tempos, a África sempre exerceu grande fascínio, transformando-se em objecto de estudo para exploradores, geógrafos, comerciantes, aventureiros, missionários…, e tem sido um paraíso para os antropólogos. Este interesse ainda hoje perdura, embora nem sempre por motivações genuinamente humanas. 
A África continua, tal como no passado, conhecida por poucos e desconhecida por muitos, envolta num manto de mistério, embora tenha sido o berço da humanidade e seja a reserva espiritual de um mundo demasiado materialista. 
Todos os povos de África, com a sua visão positiva da vida, exuberantes e alegres, continuam a exercer fascínio e têm muito a oferecer a quem os quiser conhecer. Confiamos que a sua leitura mantenha e aumente o interesse dos leitores por tudo quanto é africano e, sobretudo, pela sua gente maravilhosa.“ 



Do ÍNDICE: 

Apresentação 
INTRODUÇÃO 
POVOS DE ÁFRICA 
Línguas de África 

- Os Pigmeus 
- Os Bosquimanos 
- Os Bambaras 
- Os Dogon 
- Os Haussas 
- Os Saras 
- Os Azande 
- Os Mangbetos 
- Os Ashanti 
- Os Bassari 
- Os Ewé 
- Os Iorubas 
- Os peul 
- Os Songhai 
- Os Tuaregues 
- Os Afar 
- Os Amharas 
- Os Oromos 
- Os Sidamos 
- Os Acholi 
- Os Dinka 
- Os Nubas 
- Os Tutsis-Hutus 
- Os Karimojong 
- Os Masai 
- Os Pokot 
- Os Turkanas 
- Os Fang 
- Os Kikuyus 
- Os Hereros 
- Os Macuas 
- Os Macondes 
- Os Ndebele 
- Os Xonas 
- Os Xosas 
- Os Zulus 
- Os Merinas 

Bandeiras 


Preço: 77,50€;  

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Portugal & Guerra do Ultramar - ‘GUERRA E PAZ NO NORTE DE ANGOLA’, de Fernando Laidley - Lisboa 1997 - MUITO RARO;






Portugal & Guerra do Ultramar - Reportagem efetuada no ano de 1964, sobre os combates das tropas portuguesas com os guerrilheiros da UPA/ FNLA e MPLA no Norte de Angola, descrevendo os palcos de confrontação, as táticas de aproximação utilizadas, os nomes dos oficiais que conduziram as operações e os cercos efetuados aos acampamentos inimigos. Relato vital para a compreensão das dificuldades encontradas pelos militares portugueses que, pela sua precisão, foi retirada de circulação pelo Secretariado de Defesa Nacional quando colocada à venda ao público.



‘GUERRA E PAZ NO NORTE DE ANGOLA’ 
De Fernando Laidley 
Edição Publicações Quipu 
Lisboa 1997 


Livro com 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Nota do Autor: 



Do ÍNDICE: 



Preço: 

Portugal - Literatura & Ultramar - ‘RECORDAÇÕES - Contos’, de António Pinto Gamboa - Alcobaça 1992 - MUITO RARO;





Portugal - Literatura & Ultramar - 


‘RECORDAÇÕES - Contos’ 
De António Pinto Gamboa 
Capa e ilustrações de António Rosa 
Edição do Autor 
Alcobaça 1992 


Livro com 132 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Preço: 

sexta-feira, 6 de junho de 2025

África & História - ‘O CHEIRO DA CHUVA - Memórias de Moçambique’, de John Hewlett - Maputo 2014 - MUITO RARO;





África & História - 


‘O CHEIRO DA CHUVA - Memórias de Moçambique’ 
De John Hewlett 
Edição 
Maputo 2014 


Livro com 298 páginas, ilustrado e em bom estado de conservação.
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da dedicatória: 
‘O CHEIRO DA CHUVA - Memórias de Moçambique’, de John Hewlett - Maputo 2014 

“Esta é uma historia verdadeira. É a minha perspectiva acerca de muitos acontecimentos, perturbações e mudanças extraordinárias. É uma história africana de esperança.
Através destas lembranças, Morjolaine, a minha esposa, minha amante e amiga, é a presença constante que sempre esteve a meu lado.
O livro recorda um tempo das nossas vidas em Moçambique quando eu não guardava notas, por isso é tão exacto quanto a minha memória permite.
Escrevi-o para nossos netos na esperança de que a nossa pequena tribo consiga ter uma compreensão maior de uma vida africana num tempo de transição. 
Isto é para voces, William, Gisele e Adam, com o meu amor.”


Sobre o Livro: 
“Quis o destino que concluísse a leitura do livro ‘O CHEIRO DA CHUVA - Memórias de Moçambique’, aqui em Nairobi, onde me encontro desde a quarta-feira.

Uma história de um agrónomo e aviador que cresceu no Quénia colonial e veio a desempenhar um papel activo na política de Moçambique, enquanto estava à frente de um investimento estrangeiro da Lonrho neste país. Quase o mesmo que dizer Lomaco, quase o mesmo que Mocotex, também tem semelhanças com o chamar Plexus.

Tentei lê-lo na íntegra durante as últimas férias (Julho a princípios deste mês), mais precisamente em Mocímboa da Praia, mas colidi com novidades com as quais não concordava. Apenas pelas cores do livro. Uma capa que teria sido um pouco mais trabalhada esteticamente, mas quedou-se em tristes cores que, quiçá, melhor representam a paz de Moçambique.

Estava muito bem enganado. Esquecera-me que não se avalia o livro pela sua exterioridade, tal como, estando sabendo que, em muitos casos aquilo que cá fora nos parece feio, lá, é maravilha. Tem sido em quase tudo. A subjectividade não passa disso.

O autor é John Hewlett, que se mudou da Zâmbia para o nosso país, em 1985, onde nos conheceu melhor do que nós próprios, pois foi obrigado a lidar também com a Renamo, a quem assessorou e viabilizou alguns processos para que ela aceitasse transformar-se em partido político.

Interessante é quando o autor se recorda dos últimos dias antes da assinatura do cessar-fogo como quando diz que “à medida que se aproximava o dia 1 de Outubro a atmosfera era pesada. Dhlakama estava inquieto porque não via a sua mulher e a criança havia já algum tempo. Estavam em Lisboa sem dinheiro para vir a Roma. Informei Rowland e ele mandou buscá-los”.

O piloto não estava bem impressionado especialmente quando o bebé vomitou nos assentos. Mas o certo é que um dia depois a família estava reunida e esperava-se que isso tivesse trazido um ânimo que assegurasse um desfecho rápido. Enganados.

O autor, falando dos adiamentos sucessivos, diz que então “a Renamo insistia em certas alterações fundamentais para o processo eleitoral (...) a quinta-feira 1 de Outubro de 1992 veio e foi sem que a equipa da Renamo desse sinal. As mensagens da embaixada da África do Sul eram trocistas (...) um Chissano furioso chegou a declarar que foi quebrada uma promessa e isso vai ser lido nos livros de história”.

No dia seguinte “o pequeno-almoço foi servido no terraço do último andar. Ainda não tinha havido nenhum progresso e Rowland estava absolutamente farto. Quando a tarde do dia 3 de Outubro já estava no fim, setenta e duas horas depois do fecho do prazo da assinatura, tivemos mais notícias preocupantes. O presidente Quett Masire tinha compromissos anteriores em Nova Iorque e estava para partir”. O grupo zimbabwiano estava igualmente para partir, visto que a intenção de Masire tinha convencido Mugabe.

“Voltei à suite de Chissano para encontrar todos os chefes de Estado africanos cabisbaixos. Ninguém sabia o que tinha bloqueado a Renamo. Mugabe abana a cabeça, mas desiste da viagem. Tendo ganho mais uma noite fui descobrir o que os sul-africanos estavam a fazer. Pik Botha disse para nos juntarmos: a comida, o vinho e o wisky não faltavam”.

(...) faltava a mudança chave do texto, relacionada com as áreas ocupadas pela Renamo, pois as instituições do Estado estender-se-iam a elas, até que se chegou ao ponto em que oito membros, quatro da Renamo e quatro do governo, tratariam do relacionamento entre elas e o Ministério da Administração Estatal.

Representantes de vários países: o presidente Mugabe e Pik Botha sentaram-se à mesma mesa e do mesmo lado. A tensão subia enquanto se esperava pelos principais actores. Finalmente, às 11.00 horas em ponto do dia 4 de Outubro de 1992 consumava-se o acto. Era como se ninguém acreditasse realmente que tinha alguma probabilidade de funcionar.

De facto, aquilo que devia ser perene, sempre presente, a paz, só durou escassos 22 anos!”

Texto de Pedro Nacuo - ‘JORNAL DOMINGO’, Maputo - 28 de Agosto de 2016.



Preço: 

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Angola & História - ‘1961 - MEMÓRIA DE UM ANO DECISIVO’ - Luanda 2015 - MUITO RARO;





Angola & História - 


‘1961 - MEMÓRIA DE UM ANO DECISIVO’ 
AAVV 
Edição da Associação Tchiwwka de Documentação 
Luanda 2015 


Livro com 104 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Colectânea de artigos publicados pela Associação Tchiweka de Documentação no ‘Novo Jornal’ (Luanda) ao longo de 2011 e em Janeiro de 2013. Para cada mês do ano, sobre acontecimentos de 1961, há um texto de base, um conjunto de documentos (fac-similes e fotografias) do arquivo da ATD e extractos de entrevistas do Projecto da ATD ‘Angola – Nos Trilhos da Independência’ (2010-2015). 
Inclui também cronologias e sugestões bibliográficas. 


Da contracapa: 
“A ATD - Associação Tchiweka de Documentação - realizou durante o ano de 2011 uma experiência de parceria com o ‘Novo Jornal’, sob o título genérico ‘HÁ 50 ANOS’, evocando o decisivo ano de 1961. Esse trabalho de divulgação percorreu, mês a mês, acontecimentos que ao longo de 1961 marcaram a caminhada rumo à independência nacional, desde os mais conhecidos até aos que, menos celebrados, constituíram passos fundamentais para o êxito da caminhada, sem deixar de abordar dificuldades e contradições que fizeram parte do processo. 

É este conjunto de textos, documentos e depoimentos que a ATD apresenta agora em livro, contribuindo para manter viva a memória de uma fase crucial da nossa história.“ 


ENTREVISTADOS DO PROJECTO“ANGOLA – 
NOS TRILHOS DA INDEPENDÊNCIA” INCLUÍDOS NESTE LIVRO 
- Amália Lopes 
- Benigno Vieira Lopes 
- Bernardo Dombele 
- Buba Nvula Ndalamana 
- César Augusto 
- Charles Harper 
- Desidério Costa 
- Edmundo Rocha 
- Fernando França Van-Dúnem 
- Gaspar Kalunga Kazukama 
- Jacques Vergès 
- João António Rosa 
- João Vieira Lopes 
- José Belo Chipenda 
- João Vunje 
- Joaquim Chissano 
- Jorge Valentim 
- José Condesse 
- José Kipungo 
- José Manuel Chiwale 
- José Vunje 
- Mateus Ngola Katungo 
- Maria Luísa Gaspar 
- José Carlos Horta 
- Pedro Benga Lima 
- Pedro Pires 
- Rajah Djelloul 
- Roberto de Almeida 
- Rodeth Mákina Gil 



Do ÍNDICE: 

INTRODUÇÃO 
PREFÁCIO 
- A Direcção do Novo Jornal 

Janeiro 1961 - A Revolta da Baixa de Kasanje 
Baixa de Kasanje, 1961 
Tempo e Memória 
MEMÓRIAS DA RESISTÊNCIA 
- José Vunje - Regedor (Kunda Dya Base) 
- João Vunje - Regedor (Kanjinga) 
- Gaspar Kalunga Kazukama - Regedor (Kalueto Kambanje) 
- José Kipungo - Bispo da Igreja Metodista 
- Mateus Ngola Katungo - Soba 
- Buba Mvula Ndalamana - Rei (Kambombo) 
Uma cronologia da revolta 
10 sugestões de leitura 

Fevereiro 1961 - 4 de Fevereiro: Uma Histórica Madrugada 
Raízes e Folhas 
Folhas já Escritas 
O 4 de Fevereiro - Início da Luta Armada de Libertação Nacional 
Contexto cronológico 
10 sugestões de leitura 

Março 1961 - 15 de Março: A Grande Rebelião 
Raízes e Folhas 
- Há 50 anos, o 15 de Março 
Angola na Imprensa 
- Há 50 anos 
Contexto cronológico 
10 sugestões de leitura 

Abril 1961 - CONCP: Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas 
CONCP - Rota na História 
Extractos da Alocução de Encerramento Pronunciada pelo Sr. Mário de Andrade, Presidente da Conferência 
ATD - Nos Trilhos da Independência 
Amália Lopes Fonseca - A CONCP Ana primeira pessoa 
- Cabo Verde 
- São Tomé e Príncipe 
- Portugal 
- França 
- Marrocos 
…Os Trilhos dos Protagonistas 
- Agostinho Neto 
- Eduardo Macedo dos Santos 
- Eduardo Mondlane 
CONCP 
…O papel da comunicação e informação 
…A solidariedade internacional e os trilhos da luta armada 
…A relação com a FNLA 
…Os trilhos da diplomacia 
…Os trilhos da independência 
A CONCP 
Contexto cronológico 
10 sugestões de leitura 

Maio 1961 - UNTA – União Nacional dos Trabalhadores Angolanos 
Raízes e Folhas 
- Maio, mês dos trabalhadores 
Angola nos trilhos do sindicalismo africano 
- Dombele Bernardo, a UNTA na primeira pessoa 
Contexto cronológico 
10 sugestões de leitura 

Junho 1961 - Panafricanismo e Solidariedade com Angola 
Panafricanismo e solidariedade com Angola 
Contexto cronológico 
10 sugestões de leitura 

Julho 1961 - A Caminho da Luta 
Raízes e folhas 
- A caminho da luta 
A ‘Fuga dos 100k na voz dos protagonistas 
- Pedro Pires 
- Edmundo Rocha 
- Charles Harper ‘Roy’ 
- João Vieira Lopes 
O primeiro grupo (Partida a 16 de Junho - Destino final: Suíça) 
- Jorge Valentim 
O segundo grupo - (Partida a 23 de Junho - Destino: França) 
- Fernando França Van-Dúnem 
Prisão de Irún 
No CIMADE (França) 
- Desidério Costa 
A parida para o Ghana 
- Jacques Vergès (advogado francês) 
Contexto cronológico 

Agosto 1961 - CVAAR – Corpo Voluntário Angolano de Assistência aos Refugiados 
O Corpo Voluntário Angolano de Assistência aos Refugiados (CVAAR) 
CVAAR - Cavalo de Tróia ? 
Contexto cronológico 
10 sugestões de leitura 

Setembro 1961 - A Pensar no Futuro: As Organizações Estudantis 
Organizações estudantis nos anos 60: A UGEAN, a UNEA e a UEA 
Quando éramos estudantes 
Era urgente criar uma organização estudantil 
- José Carlos Horta 
- José Belo Chipenda 
- Maria Luísa Gaspar 
Nacionalismo e organizações juvenis 
- Joaquim Chissano 
Contexto cronológico 
10 sugestões de leitura 

Outubro 1961 - Armar a luta 
Armar a luta 
Os casos da UPA/FNLA e do MPLA 
O contar das armas 
Memórias escritas 
Memórias ditas 
A preparação em Kasba-Tadla (Marrocos) 
- José Condesse ‘Toka’ 
A preparação em Marnia (Argélia) 
- Rajah Djelloul 
- Benigno Vieira Lopes (Ingo) 
- César Augusto (Kiluanji) 
Contexto cronológico 
10 sugestões de leitura 

Novembro 1961 - E Foram Muitos 
De 1961 a 2011: cinquenta anos, com 1975 pelo meio 
Escapar à vigilância colonial: partir para a luta !
Fugir…! Um acto nacionalista 
As fugas a partir de Angola, directamente 
- Pedro Benga Lima (Foguetão) 
- Rodeth Mákina Gil 
Sobre a sua própria fuga 
- José Manuel Chiwale 
Sobre a sua própria fuga 
- João António Rosa 
Sobre a sua própria fuga 
- Roberto de Almeida 
Sobre a sua própria fuga 
- Pedro Francisco Almeida 
- Ruth Neto 
- Jacob João Caetano (Monstro Imortal) 
- Deolinda Rodrigues (Langidila) 
- José Mendes de Carvalho (Hoji Ya Henda) 
- Maria Mambo Café (Tchyina) 
10 sugestões de leitura 

Dezembro 1961 - A ‘Maka’ de Goa e as Ligações Afro-Asiáticas 
A ‘Maka de Goa’ e as ligações afro-asiáticas 
O Conselho Indiano para a África e a questão colonial: Nova Dehli, outubro 1961 
Memória angolana da resistência anti-colonial em Goa 
- Benigno Vieira Lopes 
Contexto cronológico 
10 sugestões de leitura 

Lista dos entrevistados (Projecto Angola - Nos Trilhos da Independência


Preço: 77,50€; 

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Portugal - História & PREC - LOTE DE 20 LIVROS - 25 de Novembro de 1975 - MUITO RAROS;











Portugal - História & PREC - Um lote fundamental e de grande raridade de obras sobre os acontecimentos que levaram ao golpe do 25 de Novembro de 1975 que viria a pôr fim à deriva esquerdista do processo revolucionário levado a efeito pela ala marxista do MFA com apoio dos comunistas e da extrema esquerda para a instauração de um regime ditatorial alinhado com os ditos países socialistas do leste europeu 


LOTE DE 20 LIVROS - 25 de Novembro de 1975 

1. - ‘25 DE NOVEMBRO DE 1975 - Os “Comandos” e o Combate pela Liberdade’ - (77,50€;) 
De Manuel Amaro Bernardo, Francisco Proença Garcia e Rui Domingues Fonseca 
Edição Associação de Comandos 
Lisboa 2005 

Livro com 522 páginas, muito ilustrado (fotografias, documentos e imprensa) e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO. 

2. - ‘A REVOLUÇÃO NUM REGIMENTO - A Polícia Militar em 1975’ - (32,50€;) 
AAVV - Militares do Regimento de Polícia Militar 
Helena Domingos, José Serras Gago e Luís Salgado Matos 
Edição Armazém das Letras 
Lisboa 1977 

Livro com 96 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
MUITO RARO. 

3. - ‘NOVEMBRO 25 - ANATOMIA DE UM GOLPE’ - (37,50€;) 
De L. Pereira Gil 
Edição EDITUS 
Lisboa 1976 

Livro com 324 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
Muito raro. 

4. - ‘OS “COMANDOS” NO EIXO DA REVOLUÇÃO’ - (35,00€;) 
De Manuel Branco 
Edição Abril 
Lisboa 1977 

Livro com 352 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
Muito raro. 

5. - ‘O CASO RIO MAIOR’ - (47,50€;) 
De José Alves de Meira Burguete 
Edição O SÉCULO 
Lisboa 1978 

Livro com 144 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO. 

6. - ‘25 DE NOVEMBRO’ - (27,50€;) 
Breve Panorama Gráfico e Noticioso duma Crise 
Edição Terra Livre 
Lisboa 1976 

Livro com 180 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
Raro. 

7. - ‘OS 3 DIAS DO DIABO’ - (32,50€;) 
(Narrativas) 
De Josué da Silva 
Edição Orion 
Amadora 1976 

Livro com 152 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
MUITO RARO. 

8. - ‘25 DE NOVEMBRO SEM MÁSCARA’ - (37,50€;) 
De Pinheiro de Azevedo 
Edição Intervenção 
Lisboa 1979 

Livro com 168 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito raro. 

9. - ‘DO 25 DE ABRIL AO 25 DE NOVEMBRO’ - (52,50€;) 
Memória do Tempo Perdido 
Edição Paradela de Abreu 
Edição Intervenção 
Lisboa 1983 

Livro com 224 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
MUITO RARO. 

10. e 11. - ‘RELATÓRIO DO 25 DE NOVEMBRO’ - 2 Volumes - (77,50€;) 
Texto Integral 
Edição Abril 
Editor Martinho Simões 
Lisboa 1976 

Livros com 290 páginas (I volume) e 312 páginas (II Volume) e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RAROS. 

12. - ‘ABRIL NOS QUARTÉIS DE NOVEMBRO’ - (32,50€;) 
De Avelino Rodrigues, Cesário Borga e Mário Cardoso 
Edição Livraria Bertrand 
Lisboa 1979 

Livro com 484 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 

13. - ‘PORTUGAL - ANTES E DEPOIS DO 25 DE NOVEMBRO’ - (27,50€;) 
De Wilfred Burchett 
Edição Seara Nova 
Lisboa 1976 

Livro com 64 páginas e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização.
Muito Raro. 

14. - ‘ELEMENTOS PARA A COMPREENSÃO DO 25 de NOVEMBRO’ - (27,50€;) 
De capitão Duran Clemente 
Edições Sociais 
Lisboa 1976 

Livro com 128 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
RARO. 

15. - ‘O NORTE E O 25 DE NOVEMBRO’ - (32,50€;) 
De Silva Tavares 
Participação de Pires Veloso, Jaime Neves, Lemos Ferreira e Pinho Freire 
Edição Âncora 
Lisboa 2001 

Livro com 208 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito raro. 

16. - ‘O 25 DE NOVEMBRO A NORTE’ - (32,50€;) 
De Jorge Sarabando 
Edição da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto 
Porto 2015 

Livro com 160 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito raro. 

17. - ‘O SEGREDO DO 25 DE NOVEMBRO’ - (32,50€;) 
De José Freire Antunes 
Edição Publicações Europa-América 
Lisboa 1981 

Livro com 372 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito raro. 

18. - ‘JAIME NEVES - Homem de Guerra e Boémio’ - (42,50€;) 
De Rui de Azevedo Teixeira 
Edição Bertrand 
Lisboa 2013 

Livro com 
De muito difícil localização.
Raro. 

19. - ‘A CONTRA REVOLUÇÃO DE FACHADA SOCIALISTA’ - (37,50€;) 
De Varela Gomes 
Edição Ler Editora 
Lisboa 1981 

Livro com 264 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito raro. 

20. - ‘LIVRO BRANCO DA 5.a DIVISÃO’ - (62,50€;) 
(1974 - 75) 
Preâmbulo de Ramiro Correia e Varela Gomes 
Edição Ler Editora 
Lisboa 1984 

Livro com 446 páginas e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO. 


Preço: 

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Portugal & Estado Novo - ‘OS PRESOS E AS PRISÕES POLÍTICAS EM ANGRA DO HEROÍSMO (1933 - 1943)’ - Lisboa 2022;

 



Portugal & Estado Novo - Estudo e resenha exaustiva das prisões políticas de Angra do Heroísmo (Açores) com a inclusão extraordinária da listagem nominal (identidade, naturalidade e historial) dos 645 presos que na década de 1933 - 43 ali foram encarcerados pelo regime 


‘OS PRESOS E AS PRISÕES POLÍTICAS EM ANGRA DO HEROÍSMO (1933 - 1943)’ 
Edição URAP (União de Resistentes Antifascistas Portugueses) 
Lisboa 2022


Livro com 352 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 


“O trabalho que agora se apresenta 
“OS PRESOS E AS PRISÕES POLÍTICAS DE ANGRA DO HEROÍSMO” 
contou com a consulta levada a cabo por vários activistas 
da URAP junto de entidades diversas, arquivos e instituições.
No tema ‘Depoimentos e Testemunhos de Resistentes Antifascistas’ 
são publicados extractos dos seus escritos ou depoimentos.“ 


Da contracapa: 
“Colecção PÁGINAS DE MEMÓRIA 

Este livro contas as histórias, a vida e o sofrimento de mais de 600 antifascistas, os quais, durante 10 longos anos (1933 / 1943), numa belíssima ilha do Arquipélago dos Açores, Terceira de seu nome, em Angra do Heroísmo, cidade de feitos libertários e Património Cultural, viveram tempos desumanos e cruéis nas prisões políticas da ilha: Fortaleza de São João Baptista e Forte de São Sebastião (Castelinho) e, dentro das suas muralhas, em masmorras sórdidas onde a barbárie habitava: poterna, furnas e calejão. 

Mais um livro que a URAP dá à estampa, a dizer-nos desse património único de coragem, de altruísmo e luta, da Memória perene de gerações que resistiram ao fascismo em nome dos mais dignos ideais humanistas, em nome do futuro.“



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 
A génese deste Livro
“OS PRESOS E AS PRISÕES POLÍTICAS EM ANGRA DO HEROÍSMO” 

INTRODUÇÃO 

AS PRISÕES POLÍTICAS DE ANGRA DO HEROÍSMO 
- Caracterização, contextualização histórica, localização 

A II GUERRA MUNDIAL, O FASCISMO LUSO E O NAZI-FASCISMO NA EUROPA 
- A construção do salazarismo 

DOS PRESOS POLÍTICOS E DAS LEVAS 

DAS PRISÕES, DAS REVOLTAS E DA GENTE COMUM QUE TENTAVA MUDAR DE VIDA E O PAÍS QUE HABITAVA 

A POLÍCIA POLÍTICA - ARBÍTRIO, VIOLÊNCIA, DESUMANIDADE 

DEPOIMENTOS E TESTEMUNHOS DE RESISTENTES ANTIFASCISTAS 

PRESOS POLÍTICOS QUE MORRERAM EM ANGRA DO HEROÍSMO 

AQUELES QUE LUTARAM E RESISTIRAM E Se foram da Lei da Morte libertando 

ANEXO DOCUMENTAL 
- Relatório da Viagem de Transporte “LOANDA” de Lisboa a São Vicente de Cabo Verde, conduzindo presos políticos 
- Relação, por ordem alfabética, de 645 presos políticos Localizados em Angra do Heroísmo (1933 - 1943) 

FONTES E BIBLIOGRAFIA 
- Fontes manuscritas 
Arquivo Nacional da Torre do Tombo 
Biblioteca e Arquivo Histórico da Marinha 
Fundação Mário Soares e Maria Barroso / António Gato Pinto 
Arquivo Histórico do PCP 
Arquivo URAP 
- Fontes impressas 
Periódicos 
Estudos, Memórias 
Outros recursos (sítios na internet, blogues) 


Preço: 37,50€; 

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Cabo Verde & Literatura - ‘TUTCHINHA’, de Ovídio Martins - Sá da Bandeira 1962 - MUITO RARO;






Cabo Verde & Literatura - Esta obra integra dois contos e os poemas ‘Flagelados do Vento-Leste’, dedicado a Manuel Lopes e ‘Pergunta ao Mar’, n. 30 da colecção ‘Imbondeiro’, dirigida em Sá da Bandeira, sul de Angola, por Garibaldino de Andrade e Leonel Cosme 


‘TUTCHINHA’ 
De Ovídio Martins 
Capa de Fernando Marques 
Linóleo de João Manuel Mangericão
Edição Imbondeiro 
Sá da Bandeira 1962 


Livro com 28 páginas (uma ilustração) e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


O Autor: 
OVÍDIO MARTINS foi um Poeta, Ficcionista e Jornalista Cabo Verdiano, que fez os Estudos Secundários em Cabo Verde e que frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que abandonou no 2.º Ano por doença - viveu em Lisboa até 1973, onde exerceu a profissão de Jornalista, mas a sua actividade política relativa à promoção da Independência levou a que fosse perseguido e preso pela P.I.D.E., forçado ao exílio em Roterdão, apenas tendo regressado a Cabo Verde depois da Revolução do 25 de Abril de 1974. 
Por ser surdo, teve dificuldade em arranjar emprego, tendo sido funcionário do Ministério da Educação e Cultura em Cabo Verde, após o seu regresso em 1975. 
Em 1958 estreou-se com poemas na revista ‘Vértice’ em Portugal e ‘Claridade’ em Cabo Verde, tendo sido Co-Fundador, com Aguinaldo Fonseca, Francisco Lopes, Gabriel Mariano e outros, do ‘Suplemento Cultural’ (São Vicente, Cabo Verde) também em 1958 - ficou conhecido essencialmente como Poeta e autor de Mornas, mas colaborou também activamente em revistas e jornais de Literatura e Cultura em Portugal, Angola, Cabo Verde, Bélgica e Holanda. 
Encontra-se representado em diversa Antologias Literárias, em Portugal e no Estrangeiro, como a ‘Antologia de Poesia Negra de Expressão Portuguesa’ (1958), organizada por Mário Pinto de Andrade, ‘Mákua: Antologia Poética’ (Volume 2, 1963), ‘Resistência Africana’ (1975) e ‘Contravento: Antologia Bilingue da Poesia Caboverdiana’ (1982).” 



Do ÍNDICE: 

TUTCHINHA 
SONO NA PRAIA 

- Flagelados do Vento Leste 
- Pergunta ao mar 


Preço: 25,00€; 

Angola & Literatura - ‘A CASA DE MÃEZINHA’, de António Cardoso - Luanda 1980 - Raro;






Angola & Literatura - O autor retrata a história de quatro mulheres angolanas na sociedade e no período anterior à independência na administração colonial 


‘A CASA DE MÃEZINHA’ 
Cinco estórias incompletas de mulheres 
De António Cardoso 
Ilustração de José Rodrigues 
Edição INALD (Instituto Nacional do Livro e do Disco) 
Luanda 1980 


Livro com 140 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
Raro.


O Autor: 
“ANTÓNIO CARDOSO 
Nasceu a 8 de Abril de 1933 em Luanda, onde fez os estudos liceais. Teve a sua estreia literária no boletim ‘Estudante’ (órgão dos alunos do ex-Liceu Salvador Correia) e na revista ‘Mensagem’ (da ex-ANANGOLA). Pertenceu também aos corpos sociais da Sociedade Cultural de Angola e foi um dos fundadores do Cine Clube de Luanda. 
Foi preso pela PIDE em 1959 e de novo em 1961, só sendo libertado a 1 de Maio de 1974, depois de ter passado cerca de três anos em cadeias de Luanda e aproximadamente dez no Campo de Concentração do Tarrafal. 
Tem publicados os livros ‘Poemas de Circunstância’, ‘21 Poemas de Cadeia’, ‘Economia Política’ (poética) e ‘Panfleto’ (poético).


Obras do Autor: 
- ‘SÃO PAULO’ (poema) - Edição Imbondeiro, Sá da Bandeira 1960; 
- ‘POEMAS DE CIRCUNSTÂNCIA’ - Edição Casa dos Estudantes do Império, Lisboa 1961; 
- ‘21POEMAS DA CADEIA’ - Edição Lavra & Oficina, UEA, Luanda 1979; 
- ‘PANFLETO’ (poética) - Plátano Editora, Lisboa 1979; 
- ‘ECONOMIA POLÍTICA’ (poética) - Plátano Editora, Lisboa 1979; 
- ‘A FORTUNA - Novela de amor’ Plátano Editora, Lisboa 1979; 
- ‘BAIXA & MUSSEQUE’ (contos) - Edições 70, Lisboa 1980; 
- ‘A CASA DE MÃEZINHA - Cinco histórias incompletas de mulheres’ (Novela) - Edição Ulmeiro, Lisboa 1980; 
- ‘LIÇÃO DE COISAS’ (poesia) - Edição Ulmeiro, Lisboa 1980; 
- ‘NUNCA É VELHA A ESPERANÇA’ (poesia) - Edição Ulmeiro, Lisboa 1980; 
- ‘CHÃO DE EXÍLIO’ (poesia) - África Editora, Lisboa 1980; 
- ‘POEMAS DE CIRCUNSTÂNCIA (1949-1969)’ - Editorial Nzila, Luanda 2003;



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

A QUE ERA LOUCA 
ROSA 
LINDA 
MARIA 
DOMINGAS 


Preço: 27,50€; 

Portugal - Ultramar & Literatura - ‘A GUERRA COLONIAL E O ROMANCE PORTUGUÊS’, de Rui de Azevedo Teixeira - Lisboa 1998 - MUITO RARO;






Portugal - Ultramar & Literatura - A análise aprofundada da produção literária cuja temática tem por base os conflitos militares que o país enfrentou nas suas antigas províncias ultramarinas de África, Angola, Guiné e Moçambique, entre 1961 e 1974, com todo o género de tipos de literatura 


‘A GUERRA COLONIAL E O ROMANCE PORTUGUÊS’ 
Agonia e Catarse 
De Rui de Azevedo Teixeira 
Prefácio de Eugénio Lisboa 
Edição NOTÍCIAS Editorial 
Lisboa 1998 


Livro com 386 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da dedicatória: 
“Aos que morreram, aos que foram feridos e aos que se bateram na Guerra Colonial.
À adolescente que, por imperativos de ordem militar, teve de ser executada ao amanhecer chuvoso daquele dia de Maio, de 1973, na margem direita do Luena, no Moxico, Leste de Angola.“ 


Da badana: 
“ ‘A GUERRA COLONIAL E O ROMANCE PORTUGUÊS’, texto enérgico e eminentemente sedutor, de Rui de Azevedo Teixeira, é fundamentalmente, mais sedução, menos sedução, mais aparato erudito, menos aparato erudito, o conteúdo de uma tese de Doutoramento arguida, na Alemanha, há poucos meses, pelo seu autor. (…) Vasto campo quase ainda inexplorado, a Guerra Colonial, qual a viram testemunhos vocacionados para a escrita, tem, pela primeira vez, um grande analista de fundo que, depois de o termos lido, nos deixa melancolicamente devanear acerca de como tudo teria podido ser diferente.“ 


O Autor: 
“RUI DE AZEVEDO TEIXEIRA nasceu em 1951, em Argivai, Póvoa do Varzim. 
Foi alferes dos Comandos em Angola, entre Janeiro de 1973 e Fevereiro de 1975. 
É licenciado em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, ‘Magister Artium’ em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade Técnica da Renânia Vestefália (Aachen) e Doutor em Letras pela mesma Universidade. 
Foi docente da Universidade do Minho (1978/79; 1981/86; 1988/91), no ISCED / Universidade Agostinho Neto (Lubango, Angola, 1970/81) e no ISP / Universidade Eduardo Momdlane (Maputo, Moçambique, 1986/88). 
Actualmente é professor na Universidade de Colónia, Alemanha.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
PREFÁCIO, por Eugénio Lisboa 
NOTA DO AUTOR 

INTRODUÇÃO 

INTRODUÇÃO 

A CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA 
1. - O nacional-colonialismo e as “províncias ultramarinas” africanas.
A efervescência independentista 
2. - O quadro das relações internacionais portuguesas 
3. - As Forças Armadas e a guerra em África 

AS FRENTES DE GUERRA 
1. - Angola 
2. - Guiné Portuguesa 
3. - Moçambique 
4. - O rescaldo da guerra 

A ESTETIZAÇÃO VERBAL DA GUERRA 
1. - Em ditadura 
2. - Em democracia 

PARTE CENTRAL 
1. - AS ESTRUTURAS ROMANESCAS 
1.1 - Os dípticos: ‘O Capitão Nemo e Eu’ e ‘Lugar de Massacre’ 
1.2 - Os romances da memória: ‘Os Cus de Judas’, ‘Percursos (do Luachimo ao Luena) e ‘A Costa dos Murmúrios’ 
1.3 - ‘Nó Cego’: uma metáfora orgânica 
1.4 - ‘Jornada de África’: a multiplicidade combinarória 
1.5 - ‘Os Navios Negreiros não sobem o Cuando’: sensualidade e fragmentação 
2. - AS INSTÂNCIAS DE ENUNCIAÇÃO E O TEMPO 
2.1 - Os narradores-protagonistas: uma voz colectiva e o tempo de metamorfose: um narrador ‘grau zero’ e os tempos do monólogo 
2.2 - Narradores exteriores à acção: omnisciência, identificação narrador/protagonista e a inexistência do tempo; omnisciência, testemunho e a reactualização mitoclàstica do tempo 
2.3 - A narração mista: narrador, narrador/protagonista e tempo de espera; multiplicação de emissores e de receptores e tempo de nostalgia 
2.4 - Narrado, autor textual é autor empírico. O tempo da mythopeia 
2.5 - Um narrador-anotador e uma protagonista que narra e teoriza a narração. Tempo de maturidade e apaziguamento 
3. - AS LINGUAGENS 
3.1 - A tonalização dupla 
3.2 - A verbalização feérica 
3.3 - A atitude transgressora 
3.4 - Um vocabulário substantivo-verbal 
3.5 - A multiplicidade discursiva 
3.6 - ‘Sabidúria’ e linguagem irónica 
4. - PERSONAGENS E ESPAÇOS 
4.1 - Um “universal singular” e espaços hospitalares 
4.2 - A retaguarda e a frente 
4.3 - O médico, o quartel e a sanzala 
4.4 - Mulheres de alferes e espaços fechados. Os rios 
4.5 - O colectivo, mato e as férias 
4.6 - Realidade e ficção 
4.6.1 - Os objectos imigrantes 
4.6.2 - A tentação autobiográfica 
5. - A TEMÁTICA DA GUERRA (E DO FIM DO IMPÉRIO) 
5.1 - Guiné Portuguesa 
5.2 - Angola 
5.2.1 - Leste 
5.2.2 - Norte 
5.3 - Moçambique 

CONCLUSÕES 
1. - O pré-texto e o macrotexto 
2. - O intertexto 
3. - O texto 
4. - O subtexto 

Bibliografia Geral 
Índice Onomástico 


Preço: 42,50€; 

Ribatejo & História - Folheto do ‘CARNAVAL EM TOMAR’ - Programa - Tomar 1983 - MUITO RARO;








Ribatejo & História - Tomar nos anos oitenta, organizou, através da Comissão de Carnaval que integrava diversos comerciantes e empresários locais e inúmeros voluntários, um dos mais importantes eventos alusivos ao Carnaval, a nível nacional, que contava com o apoio da população e da Câmara Municipal, conseguindo arrastar multidões de espectadores e foliões…contratando artistas da televisão, nomeadamente das telenovelas brasileiras…


Folheto do ‘CARNAVAL EM TOMAR’ 
Programa - 12 * 13 * 14 * 15 * 16 de Fevereiro de 1983 
Organização da Comissão do Carnaval 
Patrocinado pela Comissão Municipal de Turismo e
câmara Municipal de Tomar 
Tomar 1983 


Exemplar com 8 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da Abertura do Programa: 
“Venha para o Carnaval de Tomar… a vitamina para esquecer a crise. 
Esqueça a crise…venha para Tomar… para o maior Carnaval de Portugal…
Onde poderá ver o Rei do Carnaval/83, o artista brasileiro ROBERTO BONDIM (Tobias) da telenovela CABOCLA e sua Alteza a Rainha MARGARIDA CARPINTEIRO (Mariete) da telenovela VILA FAIA.“


Preço: 27,50€; 

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Portugal & Estado Novo - Guerra Colonial & História - ‘CASABLANCA - O Início do Isolamento Português’, de José Duarte de Jesus - Lisboa 2006 - Muito Raro;

















Portugal - Estado Novo & História - O autor relata o ambiente vivido nos países do Norte de África, nomeadamente Marrocos e Argélia, onde os líderes dos movimentos de libertação das então colónias portuguesas encontravam asilo e apoio diplomático, e da oposição portuguesa, com recurso a documentos, testemunhos e a imprensa local com noticiário das actividades dos que combatiam o regime liderado por António de Oliveira Salazar 


‘CASABLANCA - O INÍCIO DO ISOLAMENTO PORTUGUÊS’ 
Memórias Diplomáticas: Marrocos 1961 - 1963 
De José Duarte de Jesus 
Prefácio de Adriano Moreira 
Edição Gradiva 
Lisboa 2006 


Livro com 190 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“O leitor tem nas mãos um livro de leitura empolgante que conte um dos períodos históricos ‘quentes’ de Portugal.

Colocado em Marrocos, um jovem diplomata assiste aos acontecimentos que aí se desenrolam, participando em episódios de extrema importância histórica. Entretanto, recolhe a documentação a que vai tendo acesso, pois o seu sentido de dever a isso o impele.
É graças a esses documentos e à memória do então jovem diplomata que se torna possível conhecer hoje com maior exactidão o que se passou verdadeiramente em Casablanca em 1961. 
E, na verdade, Marrocos era na altura um verdadeiro turbilhão: com a morte de Mohamed V, ascende ao trono Hassan II: a guerra na Argélia dificulta as relações de Marrocos com os seus vizinhos: a equipa de Henrique Galvão desvia um avião da TAP em Casablanca: os movimentos nacionalistas das Colónias portuguesas surgem unidos na Conferência de Casablanca: Galvão e Delgado permanecem em Marrocos: os serviços secretos tentam assassinar delgado, que o embaixador protege. A guerra colonial inicia-se em Angola. Goa é invadida. 
Em Portugal, o Ministro da Defesa, General Botelho Moniz, tenta um golpe de estado: outro grupo tenta tomar o quartel de Beja. Vive-se uma curta ‘Primavera de esperança’ com o jovem ministro Adriano Moreira.
E Casablanca ocupa sempre um lugar central nos acontecimentos da época.“ 


O Autor: 
“JOSÉ MANUEL DUARTE DE JESUS nasceu em Lisboa, em Dezembro de 1935. 
Com formação académica em História, Filosofia e Lógica Matemática, ingressou na carreira diplomática em Dezembro de 1960 e serviu como diplomata em diversos países da Europa Ocidental e de Leste, do Magrebe, da África Subsariana, da Ásia e da América. Foi afastado da carreira diplomática entre 1965 e 1974. Actualmente, embora ainda ligado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, é docente no Instituto Superior de Ciências Sociais, da Universidade Técnica de Lisboa. 
Tem obra publicada, nomeadamente sobre a China e a Ásia.“ 



Do ÍNDICE: 

Nota Prévia 
PREFÁCIO - Por Adriano Moreira 

Parte I 
O INÍCIO NO PALÁCIO DAS NECESSIDADES E EM RABAT 
1. - As três fases da diplomacia portuguesa do pós-guerra. Salazar e Sampayo marca a época da Segunda Guerra Mundial. Paulo Cunha representa a diplomacia do pós guerra. Marcello Mathias é o ministro da transição. Franco Nogueira protagoniza a diplomacia da guerra do Ultramar 
2. - O Marrocos que antecedeu a minha chegada. O Marrocos que encontrei 
3. - A Embaixada em Rabat e as primeiras experiências duma missão no estrangeiro. Manuel Homem de Mello, embaixador com qualidades invulgares 

Parte II 
ANNUS HORRIBILIS DO SALAZARISMO - VISTO DE MARROCOS 
1. - Preocupações de Marrocos nas vésperas da independência da Argélia: o triângulo Ibérica-França-Marrocos. Encontro com Ferhat Abbas, o autor de ‘L’indépendance Confisqué’ 
2. - A Conferência de Casablanca reúne, pela primeira vez, os MLCP (Movimentos de Libertação das Colónias Portuguesas ‘, uma semana depois de se iniciar em Portugal a curta primavera Adrianista. O embaixador de Portugal é convidado a assistir. O papel preponderante de Marcelino dos Santos e de outras figuras ligadas ao movimento de emancipação de Goa. Amílcar Cabral 
3. - O espião estrangeiro ao serviço da PIDE actua em África 
4. - Humberto Delgado e Henrique Galvão em Marrocos: diferentes tomadas de posição sobre África. A operação ‘Vagô’. A tentativa de assassinato de Humberto Delgado em território marroquino e o papel da embaixada 
5. - O golpe do general Botelho Moniz e a reacção marroquina 
6. - A tomada de Goa. O primeiro baptismo diplomático. Declarações de Marcelino dos Santos e de Aquino de Bragança 
7. - Emigração da comunidade judaica de Marrocos 
8. - A crise de Bizerta. A preocupação marroquina 

Parte III 
1962 - 1963 
1. - Mudança de embaixador e de estilo 
2. - A apresentação de credenciais 
3. - 1962 - O ano em que Hassan II procura estabilizar suas relações externas 
4. - Continuação do imbróglio Argélia-Marrocos e suas repercussões internas e externas. A primeira Constituição 
5. - A CONCP. As ajudas de Marrocos. A ida à Conferência do Cairo. Que queremos nós em África? Assembleia Geral da ONU. Tentativa de acreditar um embaixador residente em Madrid. Longas conversas com Abdelkrim Moussa 
6. - A questão do armamento russo versus americano ou o perigo da chamada ‘infiltração soviética’ em Marrocos. A posição da embaixada face às diversas visões dos serviços de informação in loco. 
7. - O fim de 62 e o início de 63 deixam antever instabilidade social e militar 
8. - A questão de IFNI e as relações com a Espanha. O exemplo de Goa invocado pelo ISTIQLAL 
9. - “Aí, Deus ! Acabaram-se os dias.” 


Preço: 37,50€;