segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Angola - História & Guerra Civil - ‘NO CONFLITO ANGOLANO “UM SOLDADO” - 15 dias de vida’, de Sabino Sakutala Kakusase - Luanda 2024 - MUITO RARO;

















Angola - História & Guerra Civil - O autor, militar das FALA (Forças Armadas de Libertação de Angola), o exército da UNITA, relata as últimas grandes batalhas da guerra civil contra o governo de Luanda do MPLA com inúmeros pormenores, mapas, testemunhos e fotografias do material envolvido pelas partes beligerantes 


‘NO CONFLITO ANGOLANO “UM SOLDADO” - 15 dias de vida’ 
De Sabino Sakutala Kakusase 
Edição do Autor 
Luanda 2024 


Livro com 236 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. Tiragem de 100 exemplares. 
MUITO, MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 
PREFÁCIO 
- Por Fernando Monteiro Kawewe ‘Dakar’ (Escritor e advogado) 

INTRODUÇÃO 
- Um apelo 
- Os contos dos soldados das FAPLA 

Capítulo I - A GUERRA DE MAVINGA 
1. - Características do terreno 
2. - A base revolucionária de apoio 
3. - Formação do Exército semi-convencional das FALA 
4. - Testemunho de um isento 
5. - O patriotismo, a alma revolucionária 
6. - A Jamba, explicação necessária 
O que é uma Base Revolucionária de Apoio ?
A JAMBA - símbolo da resistência e da liberdade 
7. - O início das operações de libertação e expansão do território 
8. - Recuperação e ressocialização dos homens 
9. - Zona industrial - Nova Aurora 

Capítulo II - ORGANIZAÇÃO DA LOGÍSTICA DAS FALA 
1. - Organização da Logística operacional 
2. -  A função da logística 
3. - A Logística - o bode expiatório 
4. - A organização da logística 
5. - A logística da guerra de guerrilhas 
6. - As linhas logísticas 
7. - Preparação Logística 
8. - Operações Logísticas 

Capítulo III - OFENSIVA DE 1985 
1. - Datas nas ofensivas 
2. - O início da ofensiva de 1985 
3. - O combate final 
4. - Os reforços 
5. - A vida nas bases de Lomba e do Kuzumbia 
6. - Sobre a 25.a (Bug FAPLA) 

Capítulo IV - OFENSIVA DE 1987 
1. - Ofensiva contra as terras livres da UNITA 
2. - A composição do nosso exército e ubicação 
3. - O início da ofensiva 
4. - Zona Autónoma Norte 
5. - Operação na boca do inimigo 
6. - AS FAPLA AVANÇAM 
7. - AS FAPLA ROMPEM LINHAS DAS FALA 
8. - ATAQUE CONTRA 16.a 
9. - Os combates decisivos 
10. - Nova ubicação das forças inimigas 
11. - O inimigo no beco da morte 
12. - Na frente Luvuey 
13. - Fim da ofensiva de 1987 
14. - Ferimento do VIVAX 
15. - A 16.a Brigada fora de combate - 2.* ataque 
16. - Conversas de antigos beligerantes 
17. - Aos angolanos - a desonra 
18. - As Zonas Vermelhas 
19. - O testemunho cubano 
20. - Os comandos SKUBA (Força Marinha das FALA) 
21. - Forças soviéticas na ofensiva de 1987 

Capítulo V - GUERRA NO KUITO KUANAVALE 
1. - Antecedentes 
2. - Revelações cubanas 

Capítulo VI - OFENSIVA DO ÚLTIMO ASSALTO 
1. - O ambiente político e diplomático 
2. - Dezembro de 1989 - início da ofensiva 
3. - Batalhão 89 - As mulheres no combate directo 
4. - O inimigo toma a vila de Mavinga a 22 de Fevereiro de 1990 
5. - A guerra psicológica 
6. - Março de 1990 - Fase final da ofensiva 
7. - Os desabafos matinais 
8. - O comando sem paraquedas 
9. - O fim da ofensiva 
10. - Elementos de vitória da FALA na última ofensiva 
11. - Correlação de forças no Cuando Cubango 
Ofensiva de 1985 
Agosto de 1986 
Último Assalto 
CORPO DE COMANDO DA FRENTE MAVINGA 
Comando da Frente Estratégica Menongue 
Comandantes Operacionais: 
- Gen. Arlindo Pena Ben-Ben 
- Gen. Demóstenes Chilingutila 
2.* Cmdt da Frente: 
- Gen. Black Power 
Chefe da Logística da Frente: 
- T/cor. Sakutala Kalusase 
Comandante da Especialidade: 
- Gen. Abílio Júlio Tarzan 

Capítulo VII - A GUERRA DOS 16 ANOS 
- O pensamento militar do general Jonas Savimbi 
- Frente de Mavinga 

Galeria I - OFENSIVA DE 1987 - LOMBA 87 
Galeria II - MATERIAL ABANDONADO PELAS FAPLA - ÚLTIMO ASSALTO 1990 - MAVINGA 

Agradecimentos 
Bibliografia 

BIOGRAFIA 
Carreira Militar 


Preço: 57,50€; 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Portugal & Moçambique - Revista ‘TEMPO’, n. - Lourenço Marques - MUITO RARO;




Portugal & Ultramar - ‘GUERRA COLONIAL: As Razões de Salazar’, de José Lemos Vale - Lisboa 2009 - Raro;





Portugal & Ultramar - Análise da responsabilidade sobre a guerra nas antigas províncias ultramarinas portuguesas de África, por um militar que cumpriu a sua comissão 


‘GUERRA COLONIAL: As Razões de Salazar’ 
De José Lemos Vale 
Edição Fonte da Palavra 
Lisboa 2009 


Livro cm 197 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização. 
Raro.


Do PREFÁCIO: 
“Durante quase catorze anos a Guerra Colonial foi o Vietname português. O que esteve na base deste conflito? O desejo de independência das Colónias Portuguesas, o combate contra o expansionismo comunista da União Soviética ou a oposição à cobiça da América do Norte pelas riquezas da ex-África Portuguesa?
Foi perante estas três ameaças que Salazar emitiu, em Março de 1961, a célebre ordem: "rapidamente e em força para Angola", território imolado pelo traiçoeiro e hediondo massacre de milhares de colonos brancos, homens, mulheres e crianças.
Salazar, cujo pensamento e acção políticas tinham como aspecto marcante, a ideologia colonial portuguesa, mesmo sozinho, face à nulidade da Aliança Luso-Britânica e perante a hipocrisia Norte Americana relativamente aos colonialismos, enfrentou o terrorismo internacional e...mandou-nos à guerra!
Neste livro, faço um recuo à época do Estado Novo para encontrar uma maior legitimação para o pensamento de Salazar em relação ao Ultramar Português e à guerra colonial.
Numa segunda parte descrevo a minha experiência como enfermeiro de combate, em Diaca, Cabo Delgado ao Norte de Moçambique, integrado na CART 3505, terminando com umas palavras de apreço por todos os ex-Enfermeiros Militares que actuaram nas três frentes de guerra (Angola, Moçambique e Guiné) e que com a sua coragem e sentido humanitário contribuíram para que a História de Portugal não vista um luto ainda mais carregado, pelo registo de um maior número de mortos na última guerra de Portugal.”


O Autor: 
JOSÉ MANUEL LEMOS VALE, nasceu em Évora a 25 de Novembro de 1950 e reside na Freguesia de S. Martinho do Bispo, em Coimbra.
 
 Cursou Psicologia do Desenvolvimento, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, com o Estatuto de Trabalhador-Estudante. (1988/1993. Em 2009 obteve o Certificado de Aprovação em Psicologia Clínica, emitido pela ABED- Brasil.
 
Desenvolvendo actividades na área do Voluntariado Humanitário, foi distinguido em 2001, pela A.M.I. (Assistência Médica Internacional) como Voluntário contra a Intolerância e a Indiferença.
 
É adepto do imperativo categórico Kantiano que, apelando para uma moral com princípios éticos universalizáveis, só acolhe as doutrinas políticas que incluam os ideais de liberdade humana e se centrem nas questões de justiça social.
 
Foi Enfermeiro de Combate, na Guerra do Ultramar, integrado na CART 3505 que actuou em Diaca, Distrito de Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, desde Janeiro de 1972 a Junho de 1974.
 
É autor do Livro ‘GUERRA COLONIAL: As Razões de Salazar’ publicado em 2009 pela Editora Fonte da Palavra, em Lisboa e ‘SOPROS DE VIDA’, em 2011. 



Do ÍNDICE: 

Agradecimentos 
PREFÁCIO 
- À minha mãe…a todas as mães ! 
- Recordando 
- Primeira nota de Abertura 
- Segunda nota de Abertura 

PRIMEIRA PARTE 
- Motivos para uma guerra colonial ? 
- Norte de Angola, Março de 1961 
- Goa, um golpe profundo ! 
- A barbárie 
- Fotografias digitalizadas 
- A retaliação 
- Rapidamente e em força para Angola 
- O Vietname português 
- Retratos do inferno 
- Poupar no farelo e esbanjar na farinha 
- O general sem vitórias 
- A Nó Górdio 
- A situação aflitiva na Guiné 
- O general esquecido 
- Salazar: o único culpado ? 

SEGUNDA PARTE 
- Eu também estive lá 
- Partida para África 
- A Chegada 
- O fascínio de África 
- O Vietname Moçambicano 
- Diaca, nome de guerra 
- O Administrador Évora 
- Costumes tribais 
- O cheiro do sangue 
- Entre dois fogos 
- A ambientação 
- Os campos de concentração 
- O Administrador Adelino 
- As primeiras minas 
- As primeiras baixas 
- Um ataque mortífero 
- Um alferes combativo 
- Abusos sobre mulheres 
- O guerrilheiro acrobata 
- Cumplicidade ou medo ? 
- Sacrifícios inúteis 
- Os massacres 
- O Héli-assalto 
- Execução ou Castigo 
- O avião da Psico 
- Um ataque de pânico 
- O Hino Nacional 
- A coluna destrocada 
- Zona de descanso 

Notas 
ANEXO I 
- Aos ex-Emfermeiros militares 
- O Cândido sorriso de Gioconda 
ANEXO II 
- Lista do CART 3505 
Bibliografia 


Preço: 32,50€; 

Angola - Portugal & Literatura - ‘O PRÓBRIO’, de Luís Ataide Banazol e ‘QUERO-TE INTANGÍVEL…ÁFRICA’, de Cândido da Velha - Sá da Bandeira 1960 - MUITO RARO; de






Angola - Portugal & Literatura - Uma obra dividida por dois autores de renome editada no sul de Angola nos anos sessenta do século passado 


‘O PRÓBRIO’ 
De Luís Ataide Banazol e
‘QUERO-TE INTANGÍVEL…ÁFRICA’ 
De Cândido da Velha 
Edição Imbondeiro - exemplar n. 8 
Sá da Bandeira 1960 


Livro com 32 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Preço: 27,50€; 

Ásia - Antropologia & História - ‘POVOS DE TIMOR - POVO DE TIMOR - VIDA - ALIANÇA - MORTE’, de Henri Campanolo - Lisboa 1992 - MUITO RARO;




Ásia - Antropologia & História - A vida dos povos de Timor e a sua história 


‘POVOS DE TIMOR - POVO DE TIMOR - VIDA - ALIANÇA - MORTE’ 
‘PEUPLES DE TIMOR, PEUPLE DE TIMOR’
‘PEOPLES OF TIMOR, PEOPLE OF TIMOR’
Vida. Aliança. Morte. - Vie. Alliance. Mort. - Life. Alliance. Death. 
De Henri Campanolo 
Edição da Fundação Oriente e Instituto de Investigação Científica Tropical 
Lisboa 1992 


Livro de capas duras, com 168 páginas, profusamente ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. Textos em três línguas: português, francês e inglês. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO. 



SINOPSE: 
“Concebida em conexão com o colóquio internacional Antropologia Timorense: Produções, Linguagens – reunindo no Museu de Etnologia de Lisboa de 12-16 de Dezembro de 1989 a quase-totalidade dos investigadores tendo trabalhado continuadamente até 1975 em/sobre Timor ou tomando então/desde-então Timor como referência essencial – a presente exposição põe em evidência as solidariedades induzidas entre os grupos da zona oriental de Timor por elementos de organização interna e por um passado histórico comum. Na exposição são prioritariamente sublinhadas as recorrências atestadas entre os diversos grupos, incumbindo ao colóquio atardar-se sobre as suas especificidades: à palavra expressa nas comunicações dos conferencistas timorenses e não-timorenses de vários quadrantes cientificos e ideológicos, entenderam os organizadores associar os bens produzidos e usados pelos Timorenses, assim como a análise local da realidade natural e cultural a esses bens referida. Resultante da conjunção de dados-de-campo/dados-bibliográficos elaborados em/fora de Portugal e da adjunção de uma fracção da exposição Timor de Ruy Cinatti (1987), a presente exposição é fruto de uma afectuosa colaboração entre museólogos e antropólogos de formação «mista, para os quais investigação é antes do mais acolhimento selectivo e criativo da pluralidade. Resultante da participação, na fase de recolha, dos membros das comunidades timorenses em Timor (que foram decisivos co-seleccionadores de algumas colecções), resultante da participação, na fase de difusão, dos membros da comunidade timorense em Portugal (que foram atentos moderadores dos propósitos encenados). a presente exposição quis desde o início assumir claramente a diferença das codificações da sociedade de origem e da sociedade de recepção: quis desde o início, por uma meticulosa ponderação dos componentes da linguagem museológica, tomar perceptíveis os eixos motores do universo timorense a observadores culturalmente distantes, ou porque originários de meios ocidentais, ou porque originários embora de meios timorenses e a eles afectivamente vinculados, deles foram forçados a derivar geográfica e quiça culturalmente.” 


Preço: 52,50€; 

Moçambique & Ultramar - ‘CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A ETNIA MACONDE’, de José de Oliveira Boléo - Lisboa 1970 - MUITO RARO;




Portugal & Ultramar - Um estudo sobre uma das mais importantes etnias do norte de Moçambique 


‘CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A ETNIA MACONDE NO NORTE DE MOÇAMBIQUE’ 
De José de Oliveira Boléo 
Edição da Revista do Ultramar 
Lisboa 1970 


Livro com 10 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Preço; 37,50€; 

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Portugal - PREC & História - Exemplar da ‘REVISTA DOS COMBATENTES’, n. 7 - Nov/Dez 2005 - (‘25 DE NOVEMBRO RESTAUROU AS LIBERDADES’) - Lisboa 2005 - MUITO RARO;























Portugal - PREC & História - Depoimentos de diversos oficiais das Forças Armadas Portuguesas sobre os acontecimentos de 25 de Novembro de 1975, quando foi derrotada a tentativa de instaurar uma ditadura comunista, por iniciativa de militares esquerdistas ao serviço do PCP, UDP e outras organizações similares … 


Exemplar da ‘REVISTA DOS COMBATENTES’, n. 7 - Novembro / Dezembro de 2005. 
‘25 DE NOVEMBRO RESTAUROU AS LIBERDADES’ 
Director Andrade Guerra 
Lisboa 2005 


Exemplar com 34 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.



Temas em destaque: 
Há trinta anos 
- ‘25 DE NOVEMBRO RESTAUROU AS LIBERDADES’ 
Coronel Jaime Neves: 
- “OS COMANDOS ERAM A ÚNICA UNIDADE CAPAZ DE REPOR A ORDEM”
General Ramalho Eanes: 
- ‘RECUPERAR AS PROMESSAS FEITAS À NAÇÃO’ 
General Silvino Silvério Marques 
- ‘O 25 DE NOVEMBRO DE 1975’ 
Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim: 
- ‘O “25 DE NOVEMBRO” MURCHOU’ 
Capitão Sousa Gonçalves: 
- ‘REPOSIÇÃO DA DEMOCRACIA E DA LIBERDADE EM PORTUGAL’ 
Depoimento sobre a vivência dos acontecimentos em 1975, do Maj. General Gover Maia: 
- ‘TRINTA ANOS DA HISTÓRIA POLÍTICO-MILITAR DE PORTUGAL’ 
Almirante Almeida e Costa: 
- ‘O MILITAR E O POLÍTICO’ 
Coronel Mello Machado: 
- ‘DO COMANDO DE TROPAS AO COMBATE LITERÁRIO’ 
Carmo Jardim: 
- ‘CONVIDADA DE HONRA DO CLUBE DO COMBATENTE’ 


Preço: 37,50€; 

Portugal - Colonialismo & Ultramar - ‘O ESTATUTO DO INDIGENATO - ANGOLA’, de Elisabeth Ceita Vera Cruz - Lisboa 2005 - RARO;






Portugal - Colonialismo & Ultramar - Análise de um Estatuto que foi polémico na sua promulgação e que gerou e gera interpretações diferentes muitas décadas após e que marcou a história colonial portuguesa, particularmente nas colónias africanas 


‘O ESTATUTO DO INDIGENATO’ 
ANGOLA - A Legalização da Discriminação na Colonização Portuguesa 
De Elisabeth Ceita Vera Cruz  
Edição Novo Imbondeiro 
Lisboa 2005 


Livro com 180 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


Da contracapa: 
“ ‘O Estatuto Político Civil e Criminal dos Indígenas’, vulgo Estatuto do Indigenato, foi o instrumento que permitiu aos seus promotores organizar e potenciar os desígnios coloniais que passaram pela ocupação das terras, condição primeira para a plena e efectiva colonização. O assenhoreamento das terras, do espaço, significou terras livres mas igualmente gentes desocupadas, na perspectiva dos colonialistas - não é por acaso que em todas as geografias onde se popularizou a expressão e o conceito indígena, a mesma significava primeiramente o desapossado, o sem-terra. Quer dizer, quando os colonialistas retiram as terras aos indígenas, estão simultaneamente a garantir mão-de-obra livre, desocupada.”  

“Os Ambaquistas, grupo que à luz organização e compartimento da população autóctone pelos colonialistas se encontraria a meio caminho entre o assimilado, o destribalizado e o mestiço (…) são o exemplo acabado das contradições e ambiguidades do regime, do discurso e das práticas coloniais.


A Autora: 
ELISABETH CEITA VERA CRUZ 
“Angolana, docente universitária e investigadora, com um percurso na área das Ciências Sociais e Humanas que abrange a Filosofia, a Antropologia e a Sociologia. 
Elisabeth Ceita Vera da Cruz é autora de livros que espelham o seu ecletismo em domínios tais como o da poesia e o da língua portuguesa. 
Com colaboração dispersa em livros e revistas, destaque-se a sua colaboração na imprensa onde tem relevante intervenção.
Desenvolve actualmente, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), uma investigação na área da Sociologia da Juventude.



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 
PREFÁCIO, por Arlindo Barbeitos 
INTRODUÇÃO 
 
I PARTE 
I - ENQUADRAMENTO TEÓRICO. COLONIALISMO E COLONIZAÇÃO: O CASO PORTUGUÊS 
I.1 - A Problemática do Conceito de Indígena no Contexto Colonial Português 
I.2 - Noções Operatórias 
I.3 - A Especificidade do Sistema Colonial Português 
II - Enquadramento Histórico-Legislativo da Política Colonial Portuguesa 
II.1 - A Aurora do Capitalismo Colonial 
II.2 - O Povoamento Colocado 
II.3 - Alienação das Terras 
II.4 - Mão-de-obra e Trabalho: a emergência do mito civilizacional 
III - O Discurso Ideológico do Colonialismo Português: a pedagogia colonial(ista) 
III.1 - Primitivo ou Primitivismo ? 
III.2 - O Tradicional Anti-Racismo Português 
III.3 - Missão Civilizacional 
III.4 - Missão Cristã 

II PARTE 
IV - POLÍTICA INDÍGENA 
IV.1 - O Estatuto Político, Civil e Criminal dos Indígenas e o Código do Trabalho dos Indígenas: a aliança necessária 
IV.1.1 - Premissas 
IV.1.2 - Cabo Verde: a excepção 
IV.2 - O Indigenato 
IV.2.1 - Dos Assimilados 
IV.2.2 - Dos Destribalizados 
IV.2.3 - Das Elites 
IV.2.4 - Dos Mestiços 
IV.3 - Política Social 
IV.3.1 - Assistência 
IV.3.2 - Ensino 

III PARTE 
V - ESTUDO DE CASO: ANGOLA - OS AMBAQUISTAS 
V.1 - Os Ambaquistas: mito e realidade 
V.1.1 - O Poder das Mucandas: de intérprete a tradutor, ou a oralidade à escrita 
V.2 - Retrato do Colonizado pelo Colonizador 
V.2.1 - Os Atributos de Cidadania 
V.2.2 - Contradições e Ambiguidades do Discurso Colonial: o selvagem, o exótico e o civilizado 
V.3 - Do Ambaquista ao Indígena 

IV PARTE 
VI - A REVOGAÇÃO DO ESTATUTO DO INDIGENATO 
VI.1 - Tempo de Integração: ‘O Código do Trabalho Rural’ 
VI.2 - O Estatuto do Indigenato versus o Mito da Cultura 
VI.3 - Levanta-se o Véu: Conclusão 

Bibliografia 


Preço: 42,50€; 

Portugal - Política & História - ‘MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO - UMA VIDA INVULGAR’, de Maria João da Câmara - Lisboa 2013 - RARO;






Portugal - Política & História - A biografia de uma mulher de grandes intervenções e dedicação em defesa do seu pensamento e opção política em conjunto com o marido, Jaime Nogueira Pinto 


‘MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO - UMA VIDA INVULGAR’ 
De Maria João da Câmara 
Prefácio de Guilherme d'Oliveira Martins
Edição Oficina do Livro 
Lisboa  2013 


Livro com 366 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.



Do ÍNDICE: 

Um Testemunho Forte de Justiça 
PREFÁCIO - Guilherme d’Oliveira Martins 

1. - INTRODUÇÃO 
2. - “No princípio era a casa” 
3. - Jaime 
4. - Abril e o crepúsculo do Império 
5. - Do Rio a Lisboa, passando por Madrid e pelo ‘outro lado da vida’ 
6. - De volta a Portugal. Os primeiros desafios 
7. - Faz o que gosta, ou gosta do que faz ?
8. - No Governo. Pela primeira (e única) vez 
9. - A ‘Comissão Doméstica’ 
10. - Estreia na política activa. Estreia no Parlamento 
11. - A liderança parlamentar. No feminino, pela primeira vez em Portugal 
12. - Braga. O Congresso do seu descontentamento 
13. - O regresso à Santa Casa 
14. - Lisboa em boas mãos 
15. - De partida do CDS/PP 
16. - O (im)possível regresso à Câmara 
17. - Ao lado de Manuela Ferreira Leite. Um valor seguro 
18. - A economia social (Mais) Um ‘bom combate’ 
19. - Ainda )e sempre) a lutar 
20. - ‘Nada me faltará’
21. - Cronograma 
22. - Fontes e bibliografia 

Índice Onomástico 


Preço: 42,50€; 

Portugal & Moçambique - Revista ‘TEMPO’, n. 123 - 21.01.1973 - (‘QUELIMANE 73’ e O ULTRAMAR - Tema da comunicação’) Lourenço Marques 1973 - MUITO RARO;











Portugal & Moçambique - Noticiário diverso sobre a política nacional e em particular do desenvolvimento desta antiga província ultramarina portuguesa da África Oriental 


Revista ‘TEMPO’, n. 123 - De 21 de Janeiro dec1973. 
‘QUELIMANE 73’ e O ULTRAMAR - Tema único da comunicação do Chefe de Governo’ 
Director: Eng. Rogério F. de Moura - Director adjunto: Rui Cartaxana 
Chefe de redacção: Lopes Mota 
Lourenço Marques 1973 


Exemplar com 64 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Temas em destaque: 

QUELIMANE 73 
- ‘UM ANO DECISIVO PARA UMA CIDADE’ 
‘O ano de 1973 começou em Quelimane sob o signo dos abacaxis. 
Há abacaxi por todo o lado. 
Aliás, toda a região da baixa e da alta Zambézia é permanentemente pródiga neste fruto, doce e suculento, de tal modo que, em Janeiro a fruta chega mesmo a apodrecer. 
Apodrece porque não se exporta, porque não se industrializa.
Por isso há também coisas amargas na cidade moçambicana de Quelimane.’ 
‘NEM SÓ DO PORTO PODE VIVER A CIDADE’ 
‘SUBÚRBIOS: POUCA ÁGUA E MUITO COLMO’ 

Na baixa de Lourenço Marques 
- ‘REQUIEM PARA O QUIOSQUE OLÍMPIA’ 
‘O Quiosque Olímpia fechou. Definitivamente. Para várias gerações de Laurentinos ele foi, por vezes, algumas vezes, muitas vezes, uma espécie de segundo lar, ali incrustado no centro da baixa desafiando o tempo que, afinal, o venceu.’ 
‘Um pouco da história do Olímpia’ 

Moçambique - Caminhos do futuro 
- ‘Finalidades e Justificação - DA BARRAGEM DE MASSINGIR’ 
‘Após os primeiros estudos para a construção da barragem de Massingir foi dada a ordem de arranque com a adjudicação da obra. Assim, passou o dia 6 de Abril de 1971 a constituir uma data histórica para a zona do Limpopo e, consequentemente, para o sul de Moçambique. Desde então, noite e dia, numa autêntica luta contra o tempo, homens e máquinas estão empenhadas na construção da barragem que controlará as cheias dos rios Limpopo e dos Elefantes e proporcionará água para uma das regiões mais secas de Moçambique.’ 
‘REGIÃO SECA VAI TER ÁGUA TODO O ANO’ 
‘O VALOR BRUTO FAS PRODUÇÕES ELEVAR-SE-Á A 1.200.000 CONTOS’ 
‘O VALE DO LIMPOPO É A NOVA ESPERANÇA AGRÍCOLA’ 

Marcelo Caetano 
- ‘O ULTRAMAR - Tema único da comunicação do Chefe de Governo’ 

- ‘PETRÓLEO DA GUINÉ PARA O GRUPO “ESSO” ‘
O General Spínola observou as perfurações 

Coronel David Teixeira Ferreira 
- ‘POSSE DO NOVO SECRETÁRIO-GERAL DE MOÇAMBIQUE’ 

Em Portugal 
- ‘OPOSIÇÃO DEMOCRÁTICA PREPARA CONGRESSO’ 

Grémio insiste: 
- ‘PÃO MAIS CARO’, com Texto de Albino Magaia - Fotos de Kok Nam e Arquivo 

S.N.E.C.I. 
- ‘30 ANOS DEPOIS’, com texto de Areosa Pena e Fotos de Kok Nam 

- ‘EMIGRANTES - O breve regresso’
Texto de Luís Filipe Baptista (Delegação de Lisboa) 

José Niza 
- “FALA DO HOMEM NASCIDO’ 


Preço: 27,50€;