quarta-feira, 31 de maio de 2023

África - Descolonização & Guerra Civil - Semanário ‘Tal & Qual’, n. 184 - 6.01.1984 - (‘ROSA COUTINHO ENVIA MERCENÁRIOS PARA ANGOLA’) - Lisboa 1984 - MUITO RARO;









África - Descolonização & Guerra Civil - Em plena guerra civil em Angola, consequência da trágica descolonização encetada pelo MFA na sequência da revolução de 25 de Abril de 1974 e do derrube do regime do Estado Novo, um dos responsáveis pelas consequências, o conhecido ‘Almirante Vermelho’, Rosa Coutinho, fornece ao governo do MPLA, o movimento marxista, mercenários portugueses através da firma que constituiu com outros militares de Abril….


Semanário ‘Tal & Qual’, n. 184 - 6 de Janeiro de 1984. 
‘ROSA COUTINHO ENVIA MERCENÁRIOS PARA ANGOLA’ 
Jornal editado na capital portuguesa, tendo como director José Rocha Vieira 
Lisboa 1984 


Exemplar com 12 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


Temas em destaque: 
- ‘ROSA COUTINHO ENVIA MERCENÁRIOS PARA ANGOLA’ 
Atravessa VESPER - Importação e exportação, L.da, uma firma com sede em Lisboa, o Almirante Rosa Coutinho vai vendendo um pouco de tudo aos governantes da República Popular de Angola: vinhos, autocarros, combustíveis, rações de combate e… mercenários. 
Há pouco menos de um ano, o ‘Almirante Vermelho’ contratou uma dúzia de oficiais portugueses na reserva, todos desligados do serviço activo, e mandou-os para Angola. Missão deste homens, a quem alguns eufemisticamente preferem chamar ‘cooperantes’: treinar tropas especiais das Forças Armadas angolanas (as FAPLA) e ajudá-las a ganhar a guerra contra a UNITA de Jonas Savimbi. 
- ‘PORTUGUESES BRILHAM NA GUERRA DE ANGOLA’
Contratos 
Comércio 
Ofensiva 
Contra-ofensiva 

No mês passado, na Portela 
- ‘MÁRIO SOARES PENSOU REVISTAR O AVIÃO DE MOBUTU’ 

- ‘REGRESSA A CARNE DE CAVALO’, reportagem de Alcides Vieira 
- ‘CONSTRUÇÃO CLANDESTINA DEITOU-LHE O TECTO ABAIXO’, por Rosário Hespanha 
Os borlistas do Metro de Lisboa 
- ‘SÃO 34 GATOS CONTRA 2 MILHÕES DE RATOS’, por Ferreira Pinto 


Preço: 97,50€; 

África - Descolonização & Guerra Civil - Semanário ‘Tal & Qual’, n. 766 - 24.02.1995 - (‘ELES MAMAM EM ANGOLA’) - Lisboa 1995 - MUITO RARO;












África - Descolonização & Guerra Civil - Quando Angola vivia uma guerra civil sangrenta e interminável, entre o governo do MPLA e a oposição armada da UNITA, o governo português liderado pelo PSD e militares esquerdistas do MFA apoiavam o esforço de guerra de Luanda, incluindo a formação de militares de elite


Semanário ‘Tal & Qual’, n. 766 - 24 de Fevereiro de 1995. 
‘ELES MAMAM EM ANGOLA’ 
- Rosa Coutinho, Otelo, Vasco Lourenço, Franco Charais, Melo Antunes e outros militares do PREC facturam milhões ao Governo de Luanda. 
- Governo português preparou tropa de elite que venceu batalha decisiva. 
- Ex-soldados portugueses lutam ao lado do MPLA. 
Editado na capital portuguesa e tendo como director Jorge Morais 
Lisboa 1985 


Exemplar com 20 + VIII, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.



Temas em destaque: 
- ‘ELES MAMAM EM ANGOLA’ 
Rosa Coutinho, Otelo, Vasco Lourenço, Franco Charais, Melo Antunes e outros militares do PREC facturam milhões ao Governo de Luanda. 
Governo português preparou tropa de elite que venceu batalha decisiva. 
Ex-soldados portugueses lutam ao lado do MPLA. 
- ‘PARA ANGOLA, MARCHAR, MARCHAR’, por Manuel Catarino 
Vinte anos depois da independência de Angola, militares portugueses continuam a fazer dinheiro à custa da guerra civil naquela ex-colónia. O próprio governo de Lisboa não hesitou em violar as resoluções da ONU - e preparou tropas de elite que fizeram pender a vitória para o lado do MPLA, o partido no poder. 
- Fernando Nogueira: o governo português ajudou o MPLA a ganhar a batalha contra a UNITA 
- Portugal assinou um Programa de Cooperação Militar com Angola em Junho de 1993 - violando o embargo decretado pela ONU 
- Capitão Marcelino da Mata: o mais condecorado dos ‘comandos’ portugueses foi ferido em Angola, ao lado dos soldados do MPLA 
- Nem o general Lemos Ferreira resistiu aos negócios africanos - e ajudou a vender radares para Moçambique 
- Otelo Saraiva de Carvalho: o estratego da revolução de Abril dedica-se ao comércio alimentar em Luanda 
- Vasco Lourenço: também acabou por se converter aos negócios em África 

- ‘NEGÓCIOS DE GUERRA’ 
O Almirante Rosa Coutinho e o tenente-coronel Eurico Corvacho chegaram a facturar cinco milhões de contos por ano em contratos com Angola 

- ‘ARTUR JORGE: O Milão está ao alcance do Benfica’ 
- ‘LUTO NO CARNAVAL’, por André Barreiros 
Chocada com a morte de 20 filhos da terra no naufrágio do ‘Menino de Deus’ 
- ‘BOMBO DA FESTA’ 
Um jovem militar foi espancado pela GNR de Mem Martins  

Por dentro da política 
- ‘AS TRÊS PRIORIDADES’, por Carneiro Jacinto 
- ‘NÃO O QUEREM NA FACULDADE’
Um professor da Faculdade de Direito de Lisboa opõe-se ao regresso de Santana Lopes 
- ‘ELE É O BRAÇO ARMADO DE FERNANDO NOGUEIRA’
O tenente-coronel Carlos Chaves é a ‘chave’ do Ministro da Defesa


Preço: 97,50€; 

África - Descolonização & Guerra Civil - Semanário ‘Tal & Qual’, n. 184 - 1.11.1984 - (‘CAPITÃO “MERCENÁRIO” MORRE EM ANGOLA’) - Lisboa 1984 - MUITO RARO;











África - Descolonização & Guerra Civil - Uma das vítimas mortais do grupo de mercenários - ou ditos eufemisticamente ‘cooperantes’ - enviados pela firma VÉSPER de Rosa Coutinho é outros militares de Abril, foi remetido em caixão para o cemitério de Pinhal Novo….


Semanário ‘Tal & Qual’, n. 184 - 1 de Novembro de 1984.
‘CAPITÃO “MERCENÁRIO” MORRE EM ANGOLA’ - Recrutado por Rosa Coutinho 
- Uma granada roubou a vida a António Lança, um dos 40 ex-militares portugueses que treinam ‘comandos’ em Luanda - Familiares pensavam que ele estava na Alemanha a tirar um curso…
Jornal editado na capital portuguesa, tendo como director José Rocha Vieira 
Lisboa 1984 


Exemplar com 16 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


Temas em destaque: 
- ‘CAPITÃO “MERCENÁRIO” MORRE EM ANGOLA’ - Recrutado por Rosa Coutinho 
- Uma granada roubou a vida a António Lança, um dos 40 ex-militares portugueses que treinam ‘comandos’ em Luanda - Familiares pensavam que ele estava na Alemanha a tirar um curso… 
- ‘A GUERRA COLONIAL AINDA NÃO ACABOU’ 
Familiares e amigos pensavam que o capitão Lança estava na Alemanha a tirar um curso.
Até ao dia em que o caixão chegou a Pinhal Novo, remetido de Luanda 
O corpo de António Manuel Lança foi depositado num jazigo do cemitério de Pinhal Novo 
- ‘VEM AÍ O INQUÉRITO…’ 
Rosa Coutinho: cooperação técnica, comercial e…militar com Angola 

- ‘FORÇA AÉREA ATIRA AO AR 40 MILHÕES’, por Hernâni Santos 
A Força Aérea comprou 50 aviões obsoletos por 40 milhões de contos. Com os primeiros 20 caças já gastou essa verba. E a factura final pode ir aos 100 milhões 
Lemos Ferreira: um negócio desastroso para Portugal 
Corsários A-7: a sucata veio para Lisboa 
- ‘ENGANADOS E MAL PAGOS’, por Alcides Vieira 
- ‘CHOQUE DE AVIÕES FOI POR UM TRIZ’
- ‘ESTUDANTES ROEM OS OSSOS - alguém come a carne’, por Ferreira Fernandes 
- ‘CORRIDA ÀS “LUVAS” NO ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO’ 


Preço: 97,50€; 

terça-feira, 30 de maio de 2023

Portugal - Da Guerra do Ultramar ao PREC - ‘ALPOIM CALVÃO - HONRA E DEVER’, de Rui Hortelão, Luís Sanches de Baêna e Abel Melo e Sousa - Porto 2012 - Muito Raro;



































Portugal - Da Guerra do Ultramar ao PREC - Um dedicado e empenhado militar que sempre deu o máximo de si em defesa do que a Pátria então lhe pedia, em particular na antiga província ultramarina portuguesa da Guiné, sendo o militar da Marinha mais condecorado, que após a revolução de 1974 se opôs no PREC à via revolucionária então prosseguida pelo MFA e foi um dos dirigentes operacionais do MDLP 


‘ALPOIM CALVÃO - HONRA E DEVER’ 
Uma quase biografia 
De Rui Hortelão, Luís Sanches de Baêna e Abel Melo e Sousa 
Edição Caminhos Romanos 
Porto 2012 


Livro com 610 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“A vida de Alpoim Calvão, o militar mais condecorado da Marinha Portuguesa, é muito mais do que a vida de um homem de armas. É a vida de um dos principais protagonistas da História de Portugal das últimas seis décadas. 

A vida de um rapaz que se deixou arrebatar por Marx e se encantou pela multiculturalidade de Moçambique. De um jovem patriota que se alistou por convicção e se entregou voluntariamente aos sacrifícios da guerra no Portugal africano. A vida deu-me homem que aos 33 anos liderou as forças nacionais na investida a Conakry para libertar presos portugueses. A operação ‘Mar Berde’ (1970), ainda hoje estudada em escolas militares de todo mundo, continua sem ser oficialmente reconhecida por Portugal. 

São feitos como este que fazem de Alpoim Calvão o último grande marinheiro do ciclo do Império Português. Mas também que muito contribuíram para que se transformasse num alvo a abater após o 25 de Abril de 1984, uma revolução à qual se recusou a aderir por não lhe ter sido esclarecido o destino a dar às gentes e aos territórios portugueses de África. 

Na vida como mato, sempre encarou os ataques de frente, avançando por aquilo e aqueles em quem acreditava. Foi assim que se envolveu no 11 de Março de 1975 e que se tornou no líder operacional do MDLP (Movimento Democrático de Libertação de Portugal). Se muito disto se conhece já, nunca ele e outros tanto tinham revelado como neste livro. 

E numa vida cheia há ainda tudo o resto, tão ou mais interessante. Os episódios nunca contados da guerra, a irreverência que irritava chefes militares e ministros, os perigos de ser garimpeiro no Brasil, os bastidores do negócio da venda de armas. E mais intimamente, a dor de perder um filho, o talento para a ópera e o interesse pela arte, a improvável amizade com Otelo Saraiva de Carvalho e o surpreendente parentesco com Amílcar Cabral, o líder inimigo na Guiné.

Uma vida única. Uma biografia fundamental para conhecer e compreender a vida portuguesa dos últimos 60 anos.“ 


O Autor: 
“GUILHERME ALMOR DE ALPOIM CALVÃO nasceu a 6 de Janeiro de 1937, em Chaves.
É detentor das mais altas condecorações de Portugal, conquistadas ao longo de 18 anos de serviço efectivo como oficial da Marinha Portuguesa.

CONDECORAÇÕES 
- Ordem Militar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito, com Palma (Grau Oficial) 
- Medalha Militar de Ouro de Valor Militar, com Palma 
- Duas Medalhas Militares da Cruz de Guerra de 1.a classe 
- Medalha Militar da Cruz de Guerra colectiva de 1.a classe 
- Ordem Militar de Avis (Grau Cavaleiro) 
- Medalha Militar de Prata de Serviços Distintos 
- Medalha Militar de Mérito Militar de 2.a classe 
- Ordem do Infante D. Henrique 
- Medalha Militar de Prata de Comportamento Exemplar 
- Medalha Militar dos Promovidos por Feitos Distintos em Campanha 
- Medalha Comemorativa das Campanhas 
(Com a legenda ‘Guiné 1963-64-65-69-70).“ 


Os Autores: 
“RUI HORTELÃO nasceu em 1978, em Lisboa. Licenciado em Comunicação Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Política PS (ISCSP), é jornalista desde 1997. Foi director-adjunto do ‘Diário de Notícias’ e sub-director do ‘Correio da Manhã’. Antes passou pelo ‘Record’, ‘24 Hiras’, ‘Focus’ e foi cronista da ‘Sábado’. Como enviado especial fez a cobertura de visitas de estado, de dois Jogos Olímpicos, bem como de campeonatos da Europa e do Mundo de Futebol. Foi docente na pós-graduação em Estratégia de Comunicação e Assessoria Mediática, do Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA). É co-autor do livro ‘As Estórias nunca contadas pela História - 100 anos de República’ (2010). 

LUÍS SANCHES DE BAÊNA nasceu em 1949, em Lisboa. Alistou-se na Armada em 1972 e, como oficial fuzileiro, integrou um destacamento de fuzileiros especiais na guerra da Guiné, entre 1972 e 1974. Comandou diversas unidades de fuzileiros e fez parte dos gabinetes do general chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e do Almirante chefe do Estado-Maior da Armada. Chefiou ainda o Gabinete de Heráldica da Marinha. Em Dezembro de 2010, reformou-se no posto de capitão-de-fragata. É autor do livro ‘Fuzileiros - Factos e Feitos na Guerra de África 1961-1974’ (4 volumes, 2006) e coordenou a publicação da obra ‘Escola de Fuzileiros - 50 anos’ (2011).

ABEL MELO E SOUSA nasceu em 1950 na Parede, Cascais. Entrou para a Escola Naval em 1970, prestando serviço na Marinha durante 32 anos. Cumpriu uma comissão num destacamento de fuzileiros especiais, na Guiné, entre 1972 e 1974. Foi também especializado em Educação Física e passou à reforma em 2005 no posto de capitão-de-fragata. Desenvolve a actividade de jornalismo como colaborador do ‘Expresso’ e é membro do corpo redactorial da ‘Revista da Armada’. Faz parte da Direcção do ‘Corpo Nacional de Escutas’. É co-autor das obras: ‘A Marinha na Investigação do Mar (1800-1999)’ (2001); ‘Portugal passo a passo’ (2004); ‘Guia das Plantas do Passeio Pedonal Guia-Guincho’ (2001).“ 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
Por Carlos Azeredo - General 
NOTA PRÉVIA 
Por Rui Hortelão, Luís Sanches de Baêna e Abel Melo e Sousa 

I. - DE TRÁS-OS-MONTES AO ALFEITE 
II. - OS FUZILEIROS 
III. - O DESTACAMENTO DE FUZILEIROS ESPECIAIS n. 8 
- A Operação ‘Tridente’ 
IV. - A ESCOLA DE FUZILEIROS 
V. - A FORÇA NAVAL DO CACHEU CTG3 E O COMANDO OPERACIONAL DE BIGENE COP3
VI. - A OPERAÇÃO ‘MAR VERDE’
VII. - NA FRENTE DR RETAGUARDA 
- O Comando Naval 
- No Comando da Polícia Marítima 
- ‘Dragão Marinho’ 
- O caso ‘Bretagne’ 
- ‘Esperanza II’ 
VIII. - 25 DE ABRIL DE 1974 
IX. - O 11 DE MARÇO E O M.D.L.P.
X. - O EXÍLIO NO BRASIL 
XI. - DE REGRESSO À PÁTRIA 
XII. - A INFÂMIA 
XIII. - POR UMA GUINÉ MELHOR 

DOCUMENTOS 
Glossário 
Fontes e bibliografia 
Índice onomástico 


Preço: 77,50€;