sábado, 28 de agosto de 2021

Angola & Descolonização - Revista ‘NOTÍCIA’, n. 774, de 5.10.1974 - (‘UÍGE: QUEM TEM MEDO DA FNLA?’ e ‘SPÍNOLA RENÚNCIA’) - Luanda 1974 - MUITO RARO;


 

 
 



















Angola & Descolonização - Em Luanda a insegurança e o crime alastravam, no norte a FNLA tomava posse do terreno sempre que as guarnições militares portugueses se retiravam ou eram reduzidas, enquanto em Portugal o Presidente da República, general António de Spínola renunciava ao cargo após os acontecimentos de 28 de Setembro 


Revista ‘NOTÍCIA’, n. 774, de 5 de Outubro de 1974.
‘UÍGE: QUEM TEM MEDO DA FNLA?’ e ‘SPÍNOLA RENÚNCIA’ 
Luanda 1974 


Revista com 74 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Temas em destaque: 
- ‘UÍGE: QUEM TEM MEDO DA FNLA?’ 
Reportagem de Manuela Gonzaga e Joaquim Cabral 
‘Não podemos ficar aqui!’ 
‘Cada homem é um mundo’ 
‘Entre dois fogos’ 

Entrevista com o Ministro Almeida Santos conduzida por João Fernandes 
- ‘SÓ A GUERRA DESTRÓI SEM ESPERANÇA’ 

- ‘FIM DE SEMANA EM LISBOA’ 
Por João Fernandes 
- ‘SPÍNOLA RENÚNCIA’ 
- ‘COSTA GOMES NA PRESIDÊNCIA’ 
Entrevista 
‘CAUSAS E EFEITOS DUMA INTENTONA NAS VERSÕES DA ESQUERDA E DA DIREITA’
Recolha (paciente) de José Sebag 

Generais e políticos do anterior regime 
- ‘QUANTOS SERÃO OS DETIDOS?’ 
General Venâncio Deslandes, Dr. César Moreira Baptista, Dr. Silva Cunha, 
Dr. Franco Nogueira, General Kaúlza de Arriaga, Artur Agostinho, Manuel Vinhas 
- ‘TRÊS GENERAIS AFASTADOS DA JUNTA DE SALVAÇÃO NACIONAL’ 
General Galvão de Melo, Diogo Nero e Jaime Silvério Marques 
Delinquência numa cidade mal policiada 

Luanda 
- ‘ASSALTOS À MÃO ARMADA’ 

A conquista portuguesa de Angola 
- ‘A RIVALIDADE EUROPEIA NA COSTA E O CRESCIMENTO DE NOVOS ESTADOS TRAFICANTES NO INTERIOR (1683-1790)’ 

Argélia: 1954-1962 
- ‘A GUERRA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL’
Texto de Bento de Castro 

Etiópia 
- ‘O LEÃO MORIBUNDO’ 


Preço: 37,50€; 

Ultramar & Descolonização - ‘1975 NA PRIMEIRA PESSOA’, de Manuela Amoedo - Lisboa 2016 - RARO;














Ultramar & Descolonização - Colectânea de testemunhos directos de homens e mulheres que viveram o dramáticos e trágicos acontecimentos que Angola viveu nos anos de 1974/75 aquando da retirada da administração colonial portuguesa e os movimentos de libertação angolanos se começaram a digladiar e a guerra civil tomou conta de todo o território e em particular das vilas e cidades


‘1975 NA PRIMEIRA PESSOA’ 
Lobito, uma cidade com estórias por contar 
De Manuela Amoedo 
Prefácio de Miguel Real 
Edição Nova Vega 
Lisboa 2016 


Livro com  176 (160 + 16) páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


O LIVRO: 
“Manuela Amoedo fala-nos de um drama ocorrido em 1975 que ainda está bem vivo na memória dos que o sofreram e cujas marcas são inapagáveis. Sabe-se que numerosas foram as famílias que se viram coagidas a fugir de Angola quando nesse país eclodiu a guerra civil. O que não se sabe são as vicissitudes que elas sofreram com esse êxodo. Neste livro Manuela Amoedo conta-nos algumas histórias dessas famílias, incluindo a sua. Nas suas palavras ‘são sete estórias de uma história que precisa de voz: dizer o silêncio gravado no corpo e na alma, recordar memórias e esquecimentos, reviver emoções e afectos, sentir o pânico e a dor, viver a esperança na incerteza. Histórias de identidade, histórias que somos nós’.“ 


Da contracapa: 
“(...) Confissões subjectivas mas reais e fidedignas de Armando, Carlos, Célia, Paula, José, João e de Manuel Amoedo, a organizadora dos relatos, evidenciam todas elas a profunda tragédia que se abateu sobre si e as suas famílias, revolucionando-lhes o horizonte de vida, sobretudo a viagem e a passagem involuntária e abruta entre Lobito ou Luanda e Lisboa. Em termos literários, constituem a revisitação de um autêntico ‘naufrágio’ quinhentista. 

Se é verdade que as narrativas autobiográficas e as memórias da vida não fazem história científica, necessitando de ser complementadas com outros numerosíssimos relatos, elas são, no entanto, verdadeiros auxiliares da prática científica da história. Constituem descrições vivas, manchadas do sangue da história. São recordações de momentos tormentosos da existência pessoal, de que o historiador, ponderado, não se pode alhear. São, por assim dizer, a seiva biográfica do tempo.“ 
(in PREFÁCIO de Miguel Real) 


A AUTORA: 
“MARIA MANUELA GONÇALVES AMOEDO nasceu em Benguela, Angola, em 1960. 
Formou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e é pós-graduada em Filosofia e Acção Educativa pela Universidade Católica Portuguesa. 
Actualmente exerce as funções de professora de Filosofia no Agrupamento de Escolas de Mem Martins.“ 



Do ÍNDICE: 

Agradecimentos 
PREFÁCIO 
- Testemunhos da descolonização 
Por Miguel Real 

Poema de Alda Lara 

MANUELA 
Nascida em Angola, Benguela, a 10 de Março de 1960 
- Luanda, correspondência de guerra 
- A viagem Benguela-Luanda 
- A despedida 
- Lisboa 
- O reencontro e desencontro 
- A Maricota 
ARMANDO 
Nascido em Angola, Lobito, a 8 de Abril de 1958 
PAULA 
Nascida em Angola, Luanda, a 12 de Agosto de 1959 
CARLOS 
Nascido em Angola, Lobito, a 10 de Agosto de 1953 
- A saída do Lobito 
- A tropa 
- O fim patológico do curso - 1975 
- A tragédia - o pai e a irmã caçula 
- A irmã 
- A trágica morte - o culminar da descolonização 
CÉLIA 
Nascida em Angola, Lobito, a 20 de Outubro de 1956 
- A fronteira 
- A recepção no Sudoeste Africano 
- Namoro e casamento 
- A decisão 
- A viagem 
- Campo de refugiados 
- África do Sul - campo de concentração 
- A separação 
- O campo em Joanesburgo 
- O primeiro emprego e o nascimento do bebé 
- A primeira casa 
- A casa cheia de nada 
- A doença 
- O reencontro 
- Lisboa 
ZÉ 
Nascido em Angola, Lobito, a 15 de Junho de 1958 
JOÃO 
Nascido em Lisboa, em 26 de Maio de 1956 
- Luanda 74/75 
- Lobito - testemunho do abandono 
- A Protecção 
- A independência 
- Lobito 

Biografia de ‘Quitos’ 
- Por Eduardo Esperança 
LOBITO - Fotografias de Francisco Esperança (Quitos) 


Preço: 47,50€; 

Ultramar & Descolonização - ‘O PROCESSO JUDICIAL DOS ESPOLIADOS DE ANGOLA’ - AAVV - Lisboa 2002 - MUITO RARO;





Ultramar & Descolonização - As peças jurídicas de um processo contra o Estado Português visando o pagamento e a indemnização aos cidadãos nacionais que perderam os seus bens no processo político que levou Angola à independência 


‘O PROCESSO JUDICIAL DOS ESPOLIADOS DE ANGOLA’ 
AAVV - Associação dos Espoliados de Angola 
Edição Hugin 
Lisboa 2002 


Livro com 216 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


Da contracapa: 
“(...) 
Através da leitura das peças destes processos salta à vista o desprezo e o esquecimento do Estado pelos espoliados. O maior desprezo, porém, não ressalta das peças que se podem ler. Está a tinta invisível. A primeira destas acções entrou no Tribunal em 1998, há mais de quatro anos. Não há, nem nesse processo, nem noutros, com mais de três anos, nenhuma sentença, nenhum despacho saneador. 

Os espoliados acreditam na solidariedade dos portugueses. Acreditam na justiça. Mas esperam por ela e não a vêem chegar. 

A manutenção da presente situação é uma mancha no orgulho nacional de um Estado que deveria honrar o presente, corrigindo e reparando os erros do passado. 

Não se pode enfrentar um futuro digno sem a consciência nacional ‘limpa’ desta flagrante injustiça. 

A publicação deste livro é, por isso, também, um grito de desespero.“ 
Barros, Sobral, G. Gomes & Associados 



Do ÍNDICE: 

INTRODUÇÃO 
Por Barros, Sobral, G. Gomes & Associados 
Abril de 2002 

COM PEDIDO DR APOIO JUDICIÁRIO 

CONTESTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO EM REPRESENTAÇÃO DO ESTADO 

RÉPLICA 

PARECERES 
- Álvaro de Almeida e Cunha 
- Miguel Pedrosa Machado 
- Rodrigues Esteves de Oliveira 
- Fausto de Quadros 


Preço: 45,00€; 

Portugal & História - ‘A BEIRA BAIXA NA EXPANSÃO ULTRAMARINA’ - AAVV - Belmonte 1999 - RARO;





Portugal & História - O papel fundamental das elites e populações da Beira Baixa nos descobrimentos e na expansão ultramarina portuguesa ao longo dos séculos 


‘A BEIRA BAIXA NA EXPANSÃO ULTRAMARINA’ 
Joaquim Candeias Silva e Manuel da Silva Castelo Branco 
Edição da Câmara Municipal de Belmonte 
Belmonte 1999 


Livro com 576 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


OS AUTORES: 
JOAQUIM CANDEIAS SILVA 
Natural de Orca (Fundão). 
Licenciado em História. 
Mestre em História Moderna e doutorado em Letras (História) pela Universidade Clássica de Lisboa.
Professor do Ensino Secundário e Ensino Superior. 

MANUEL DA SILVA CASTELO BRANCO 
Natural de Orca (Fundão). 
Licenciado em engenharia civil 
Professor do Ensino Secundário, aposentado.
Investigador na área de História. 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
Abreviaturas e siglas mais usadas 
INTRODUÇÃO 
A Beira Baixa - Nomes das terras 

ROTEIRO CRONOLÓGICO 
- Reinado de D. João I 
- Reinado de D. Duarte 
- Reinado de D. Afonso V 
- Reinado de D. João II 
- Reinado de D. Manuel I 
- Reinado de D. João III 
- Reinado de D. Sebastião 
- Reinado de D. Henrique 
- Interregno 
- Reinado de D. Filipe I (II de Espanha) 
- Reinado de D. Filipe II (III de Espanha) 
- Reinado de D. Filipe III (IV de Espanha) 
- Reinado de D. João IV 
- Reinado de D. Afonso VI 
- Reinado de D. Pedro II 

Roteiro biográfico (por ordem alfabética) 
Conclusão 

ANEXOS 
- Corpo documental 
- Mapas 
- Gráficos 
- Estampas 
- Esquemas 
Fontes e Bibliografia 


Preço: 57,50€; 

Portugal & PREC - '25 DE ABRIL - A REVOLUÇÃO DA VERGONHA', de João M. da Costa Figueira - Lisboa 1977 - MUITO RARO;





Portugal & PREC - A análise crítica da revolução de 25 de Abril de 1974


'25 DE ABRIL - A REVOLUÇÃO DA VERGONHA'
De João M. da Costa Figueira 
Edições Literal 
Lisboa 1977


Livro com 334 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


O autor realiza uma exaustiva análise de toda a revolução que conduziu após 25 de Abril de 1974 ao derrube do regime ditatorial do estado novo e liderado por Marcelo Caetano e o seu partido ANP, até ao PREC (Processo Revolucionário Em Curso) e passando pela retirada do ultramar e o conhecido processo de descolonização.


Da contra-capa:
"O 25 de Abril é o facto mais desastroso da nossa história e o de mais pesadas consequências para a vida do Ocidente. Representa a maior vitória da Rússia e do comunismo de que é o mais estrénuo defensor e difusor.

Homens de inteligência pequenina, cheios de ambições mas sem preparação para nada de útil. Estrangeirados nas ideias, sentimentos e intenções, deram-lhe o sentido, que se traduz na ruína total de Portugal.

Para os portugueses de Lei, amargurados pela hediondez da traição, o 25 de Abril é bem a revolução da vergonha, como este livro, escrito por quem sente Portugal na sua justa dimensão, suficientemente revela."




Do ÍNDICE: 

Pórtico
Advertência

I PARTE
O 25 DE ABRIL DA TRAIÇÃO
1. - Grave erro de avaliação do País real 
2. - Revolução para um País imaginário
3. - Cuspir no passado...Mas o passado é a História
4. - Revolução:; Estrebuchar epilético
5. - Não são as ideologias mas os ódios que matam as revoluções
6. - A Olimpíada do disparate revolucionário...
7. - Democracia - socialismo e confusão...
8. - Revolução traída e frustrada
9. - Guerra à competência...
10. - O País - Uma chaga viva que supura...
11. - A revolução dos 'slogans' mentirosos...
12. - Democracia de poder aberto e inoperância
13. - Pulverização do Mito marxista
14. - Revolução de escândalo e enxovalho: Que fim ?

II PARTE
VIDA E MORTE DA REVOLUÇÃO
1. - O 25 de Abril da esperança
2. - Compromisso de honra perante a nação

A - A PARTICIPAÇÃO COMUNISTA NO PROCESSO
3. - Destruir para edificar de novo 4. - Bases para uma conquista do Poder 5. - O PC e os católicos - a máscara das boas intenções 6. - O PC propõe as grandes linhas de actuação - É o caos...

B - A PARTICIPAÇÃO SOCIALISTA NO PROCESSO
7. - Mário Soares, motor da desgraça nacional...
As forças em presença; - Não foi um 'putch' militar; - Linhas programáticas de acção; - A União soviética em Portugal; - Não à participação de homens comprometidos;
8. - Soares e Spínola 9. - Independência pura e simples para o ultramar - Maio / 1974 10. - Situação catastrófica da economia - Maio 1974 11. - Ridículo - 'Est-ce quíl n'y a une manifestation ici ?' 12. - Soares... - Na Bacocolândia 13. - Eu hoje sou outro homem... - Spínola extraordinário'... 14. - Aoares, quando não mente - inventa... 15. - Lusaka: A Traição 16. - Do elogio dos exilados às borracheiras de Soares...
17. - Anarquia do Estado - O Poder na rua... 18. - Carta de um português a Galvão de Melo 19. - Comentários do General 20. - Primeira grande crise do 25 de Abril: demissão do Prof. Palma Carlos 21. - Spínola em dificuldade para salvar a Revolução 22. - '27 de Julho': entrega formar do Ultramar aos inimigos de Portugal 23. - Contradição entre as palavras e os actos - Spínola e Costa Gomes 24. - Quem fez 'Traír' ? 25. - Galvão de Melo Desmistifica a 'descolonização exemplar 26. - Nora recente de Spínola sobre a declaração de 27.07.1974 27. - Editorial dramático de 'ECONOMIA E FINANÇAS' 28. - Perda do Ultramar por abandono - Crime sem perdão ! 29. - Razões da defesa do Ultramar ao tempo do anterior regime: Salazar-Caetano-Franco Nogueira
A - MARCELO CAETANO
B - FRANCO NOGUEIRA (O 'dossier político do Ultramar')
C - SALAZAR E A DESCOLONIZAÇÃO
30. - O Plano Ponomarev para Portugal 31. - O prólogo do 28 de Setembro: degradação do MFA e do País 32. - O '28 de Setembro' e suas sequelas: O abismo 33. - Unicidade Sindical - Prepotência comunista 34. - Prólogo do '11 de Março' - Montagem e sequelas 35. - As eleições para a Constituinte - Antecedentes e consequências 36. - Começo da 'Desilusão Comunista' - Eleições livres não são a sua vocação... 37. - O malogro do voto em branco - Leitura dos resultados 38. - Reacção comunista à derrota eleitoral... - Subversão social a todo o vapor 39. - Sequestro de 24 pessoas no Quartel-General da Região Militar Sul, em Évora, à ordem dos arruaceiros 40. - Cerco a Patriarcado de Lisboa. Impunidade à solta 41. - País em saldo - País de Opereta 42. - Rádio Renascença - Silenciado à bomba, à falta de outro argumento 43. - Outubro quente - Revolução às 4 da manhã 44. - Prólogo do '25 de Novembro' e da guerra civil 45. - Desonra do Poder Judicial 46. - Como se matou Mestre João Núncio 47. - 'Bardamerda mais os fascistas' - Sequestro do Governo e da Constituinte no caminho aberto para a conquista do poder: '25 de Novembro' 48. - Finalmente o '25 de Novembro' 

III PARTE
SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA
I - À beira do colapso económico
II - Análise sumária ao programa económico-financeiro do governo socialista

IV PARTE
AUTOPSIA DA REVOLUÇÃO
I - A vergonha da 'Reforma Agrária'
- Fala o Ministro António Barreto
II - A vergonha do ensino em Portugal no pós 25 de Abril
a) - Insulto a Nossa Senhora e aos católicos
b) - Fala o Ministro Sottomayor Cardia
c) - Autos de fá 'gonçalvistas' destruíram milhares de livros
III - A vergonha e os pecadilhos da Revolução
- Fala o Prof. Vitorino Magalhães Godinho
IV- A vergonha das sevícias militares
- Prólogo da Presidência da República
- Conclusões finais

V PARTE
DESCALABRO E VERGONHA
I - Descalabro económico
II - Vergonha da Política Externa



Preço: 37,50€

sábado, 21 de agosto de 2021

Angola & Literatura - ‘A VOZ DA ESTEPE’, de Castro Soromenho - Lisboa 1956 - MUITO RARO;



Angola & Literatura - Uma obra do grande escritor de língua portuguesa com profundas raízes e vivência em Moçambique e Angola 


‘A VOZ DA ESTEPE’ 
De Castro Soromenho 
Capa de Paulo Guilherme 
Edição de Fomentos de Publicações, L.da 
Colecção Novela (14) 
Lisboa 1956 


Livro com 48 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


ANÁLISE DA OBRA: 
“ ‘A VOZ DA ESTEPE’, de Castro Soromenho - Por Ana T. Rocha
O pequeno volume intitulado ‘A VOZ DA ESTEPE’ (s.d.) reúne dois contos (‘A voz da estepe’ e ‘Samba’), do escritor Castro Soromenho, retirados do livro Rajada e outras histórias (1942). Esta selecção foi da responsabilidade da Colecção Novela, dirigida por Manuel do Nascimento, escritor neo-realista português. A Colecção Novela juntou nomes da literatura como Aquilino, Régio, Torga, Branquinho da Fonseca, Fernando Namora, Manuel da Fonseca, entre outros. Todos os números correspondem às características editoriais de pequenas edições de bolso, práticas, simples e económicas, deixando transparecer o foco dos responsáveis na democratização da literatura, quer no acesso a esta, quer na divulgação dos autores, até porque todas as semanas saía um livro novo.
Castro Soromenho foi incluído, sobretudo, pela novidade que a sua escrita trazia. Novidade essa apontada na nota biográfica do autor, citando Pierre Hourcade: ‘(...) não conheço em qualquer outra língua, outro escritor europeu que tenha ido tão longe no conhecimento verdadeiro da humanidade africana sem lirismo supérfluo nem erudição etnográfica, como Castro Soromenho’ (p. 5). 
De facto os dois contos seleccionados justificam na perfeição as palavras do crítico francês. Soromenho trazia, pela primeira vez à literatura de língua portuguesa, uma visão de África que, não sendo endógena, não carregava o peso dos preconceitos, do paternalismo, do exotismo e do sentimento de superioridade do ser europeu face ao ser africano, que sexualizava, desumanizava e infantilizava.
O primeiro conto, ‘A VOZ DA ESTEPE’ demonstra como a caça era um domínio masculino e como essa actividade incluía celebrações e acções que respeitavam as crenças dessa mesma comunidade, revelando a forma como esta se organizava, por exemplo, em termos hierárquicos. O know how desses homens é-nos descrito sem estranheza ou exotismo o que, ao contrário do modo da época, humanizava e aproximava leitores e lidos.
O segundo conto, ‘Samba’, fala-nos das dificuldades de uma mulher que se vê forçada a integrar uma feira de mulheres. Mais uma vez aqui, e malgré a própria objectificação da mulher no evento narrado, Soromenho não envereda por julgamentos e envolve, antes, o leitor na trama humana que se faz sentir, nos receios e sentimentos de Samba, humanizando, desse modo, a mulher africana que era sexualizada pelo colonizador e secundarizada pelo africano.
O interesse humano que aproxima Soromenho dos sujeitos narrados permite-lhe trazer para as suas histórias a literatura oral angolana e seus contextos e utilidades, como, por exemplo, a sua ligação com a historiografia e com a memória: ‘O velho sofre e cala-se. Mas já se determinou que recomendaria a Sapala que lhe fizesse uma cantiga bonita, para que ninguém a pudesse esquecer’ (p.30). 
O interesse e a curiosidade etnográfica e sociológica do escritor não acarretam os juízos de valor que eram, à época, o senso comum europeu, distanciando-o da literatura colonial e justificando a sua boa integração na literatura angolana.”



Do ÍNDICE: 

Biografia do autor 

A VOZ DA ESTEPE 

II 
SAMBA 


Preço: 57,50€; 

Cabo Verde & PAIGC - ‘CONTINUAR CABRAL’ - AAVV - Odivelas 1984 - RARO;





Cabo Verde & PAIGC - Um documento com inúmeras colaborações sobre a personalidade e obra de Amílcar Cabral, em resultado de um Simpósio Internacional que decorreu de 17 a 20 de Janeiro de 1983 na Praia, capital do arquipélago 


‘CONTINUAR CABRAL’ 
Simpósio Internacional Amílcar Cabral 
AAVV 
Edição Grafedito/Prelo - Estampa 
Odivelas 1984 


Livro com 706 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização.
RARO.


Da contracapa: 
“Pode dizer-se, na linha do pensamento de Cabral, que quando menos as bases materiais forem adequadas às relações sociais a serem criadas, mais devem ser tomados em consideração os elementos culturais nos processos de transição.
Além disso, cada povo deve poder dar a sua contribuição própria ao património mundial, graças a uma produção cultural original e dinâmica, verdadeiramente popular e livre de se exprimir criativamente. 
Se o particular se chama cultura e responde deste modo às exigências da vida quotidiana e da identidade de cada povo, a solidariedade internacional é também uma exigência do pensamento e da acção.
O legado de Amílcar Cabral, que percorreu não só a África e a Europa, mas também a Ásia e a América, que usou da palavra nas altas instâncias da vida internacional, continua sendo testemunho eloquente a este respeito. 
Mais do que nunca a dimensão internacional é central, quando se multiplicam as lutas do ‘Terceiro Mundo’, as condições económicas de degradam e forças centrífugas ameaçam precipitar nações, povos e classes em combates desgastantes que os afastam dos objectivos fundamentais de uma libertação económica, política e cultural. 

(...) 

Reunidos na Praia, homens de cultura provenientes de horizontes muito variados tiveram a oportunidade de apreciar os esforços meritórios desenvolvidos pelo Governo de Cabo Verde para construir o progresso social na linha do pensamento de Cabral.“ 

(Da Declaração final aprovada pelos participantes no 
Simpósio Internacional Amílcar Cabral 
Praia, 20 de Janeiro de 1983)



Do ÍNDICE: 

INTRODUÇÃO: Continuar Cabral 
Participantes no Simpósio Amílcar Cabral 

1. SESSÃO DE ABERTURA 
- Intervenção de Olívio Pires, da Comissão Organizadora 
- Alocução de Leopold Sédar Senghor 
- Alocução de Alda Espírito Santo 
- Alocação de Basil Davidson 
- Discurso de Aristides Pereira, secretário-geral do PAICV 
(‘O perfil de Cabral e a actualidade do seu pensamento’) 
2. COMUNICAÇÕES 
Eixo A: - ‘A personalidade de Cabral no contexto da sua época’ 
1. - Leopold Sédar Senghor - ‘Lire Cabral aujourd’hui’ 
2. - O. V. Martichyne - ‘Amílcar Cabral dans le contexte contemporain’ 
3. - Basil Davidson - ‘On revolutionary nationalism: The legacy of Cabral’ 
4. - Ario Lobo de Azevedo - ‘Amílcar Cabral agrónomo’ 
Eixo B: - ‘A teoria revolucionária de Amílcar Cabral’ 
- Jean Suret-Canale - ‘Amílcar Cabral et l’analyse sociale’ 
- Ronald H. Chilcote - ‘Cabral in the historical context of his epoch: the implicarions of his theory of class and class struggle’ 
- José Medeiros Ferreira - ‘Aspectos do pensamento político de Amílcar Cabral’ 
(À luz de uma entrevista concedida em Londres, em Outubro de 1971, à revista ‘POLÉMICA’)
- Nzongola-Ntalaja - ‘Amílcar Cabral and the theory of the national liberation struggle’ 
Eixo C: - ‘A dimensão cultural na obra de Amílcar Cabral’ 
- Dulce Duarte - ‘A dimensão cultural na estratégia de libertação nacional: os fundamentos culturais da unidade Guiné -Cabo Verde’ 
- Manuel Alegre - ‘O duplo sentido cultural da obra de Amílcar Cabral’ 
- François Houtart e Geneviève Lemercinier - ‘La culture dans une perspective marxiste - refléxions au départ de la pensée d’Amílcar Cabral’ 
- Marcela Glisenti - ‘Sur la dimension culturelle de Amílcar Cabral, révolutionnaire et leader politique’ 
- Mário Andrade - ‘La dimension culturelle dans la stratégie de la libérarion national - Identité, pouvoir culturel et démocratie’ 
- Centro de Estudos de África e Médio Oriente (Cuba) - ‘Algumas comsideraciones sobre la figura de Amílcar Cabral y su concepcion de la cultura en la lucha de liberacion nacional’ 
Eixo D: - ‘A prática revolucionária de Amílcar Cabral’ 
- Luís Moita - ‘A relação cidade/campo desde o início da luta de libertação até à independência’ 
- Bernard Magubane - ‘Toward a sociology of national liberation from colonialism: Cabral’s legacy’ 
- Sérgio Ribeiro - ‘Sobre a unidade no pensamento de Amílcar Cabral’ 
- Mohamed T. Diawara - ‘L’ideologie de l’unité africaine’ 
- V. G. Solodovnikov - ‘Amílcar Cabral como teórico da revolução africana’ 
- Babakar Sine - ‘Étude comparative de l’évolution de deux partis: le PAIGC et de PAI/Senegal’ 
- Olívio Pires - ‘Libertação nacional e democracia revolucionária - reflexões à luz do pensamento de Amílcar Cabral e da experiência de Cabo Verde’ 
- Gérard Chaliand - ‘Amílcar Cabral et la contribution du PAIGC aux mouvements de liberation nationale’ 
Eixo E: - ‘A universalidade da teoria de Cabral’ 
- Yves Benot - ‘Amílcar Cabral et le mouvement ouvrier international’ 
- Immanuel Wallerstein - ‘A integração do movimento de libertação nacional no quadro da libertação internacional’ 
- Paulette Pierson-Mathy - ‘La contribution d’Amilcar Cabral au droit de la libérarion des peuples’ 
- Lucio Luzzatto - ‘Les mouvements de libérarion nationale dans le droit international et l’oeuvre de Amílcar Cabral à ce propos‘
- Imre Marton - ‘L’apport d’Amilcar Cabral à une universalisation concrete de la pensée revolutionnaire, marxiste’ 
- Sylvia Hill - ‘Connecting the struggles: solidarity work in the african-american community’ 
- Bosgra Sietse - ‘The influence of the liberation movements on political opinion in Eueope’ 
- Jean Ziegler - ‘Les mouvements armés de libérarion narionale du Tiers-monde. Etat de la question dix ans aprés la mort d’Amilcar Cabral’ 
3. MENSAGENS 
- Lúcio Lara - MPLA-PT (Angola) 
- Kurt Roth - Comité de Solidariedade da RDA 
- Álvaro Mateus - Partido Comunista Português 
- Pascoal Mocumbi- Partido FRELIMO (Moçambique) 
- Flávio Costa - MLSTP (S. Tomé e Príncipe) 
- Timothie Ngakoutou - UNESCO 
- E. O. Apronti - Unstitut Culturel Africain (Dakar) 
- Olga Dzuverovic - Aliança Socialista do Povo Trabalhador da Jugoslávia 
- Bernard Magubane - ANC (África do Sul) 
- Kim San Koun - Partido do Trabalho da Coreia 
- Alpha Ibrahima Sow - Conselho Mundial da Paz 
- Ndaliche Kamati - SWAPO 
- Alpha Ibrahima Sow - Partido Democrático da Guiné 
- Dan Cindi - OSPAA 
- Jorge Manfugas - Partido Comunista de Cuba 
4. SESSÃO DE ENCERRAMENTO 
- Mensagem de Simon Malley 
- Telegrama de Brigitta Dahl 
- Telegrama de Olof Palme 
- Telegrama de Fernando Fortes 
- Discurso de encerramento de Padre Pires, Presidente do Simpósio 
- Alocução de Aristides Pereira, secretário-geral do PAICV 
5. DECLARAÇÃO DA PRAIA 
(Aprovada no final do Simpósio Amílcar Cabral) 


Preço: 37,50€; 

Guerra Colonial & Guiné Bissau - ‘DE CAMPO EM CAMPO’, de Norberto Tavares de Carvalho - Bissau 2020 - Muito Raro;















 












Guerra Colonial & Guiné Bissau - Uma recolha das memórias de um conhecido comandante histórico do PAIGC que foi destacado futebolista no Benfica de Bissau, num documento da versão da guerrilha que combateu o exército português nesta antiga província ultramarina 


‘DE CAMPO EM CAMPO’ 
Conversas com o Comandante do P.A.I.G.C., Bobo Keita 
De Norberto Tavares de Carvalho ‘Kôte’ 
Prefácio de Lúcio Soares (comandante) 
Edição do autor 
Bissau 2020 


Livro com 298 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da Abertura: 
“Este livro que o leitor tem nas mãos, trouxe-nos novas revelações sobre o assassinato de Amílcar Cabral, a saber: 
- A estranha conduta do Comandante Osvaldo Vieira, membro do Conselho de Guerra do AIGC, que esteve de mãos dadas com o Inocêncio Cani, autor do crime, poucas horas antes que este mandasse executar o líder; 
- A intercessão e detenção do assassino, não pela Marinha de Guerra da ex-URSS, como se pretendeu, mas por um Governador da Guiné-Conacri, em Boké; 
- O clima hostil, no início das conversações de Londres, entre o governo português e o PAIGC; 

Estimado leitor, só lhe resta percorrer está cativante narrativa.“ 
O Autor 


Da contracapa: 
O AUTOR
“NORBERTO TAVARES DE CARVALHO 
Combatente da liberdade da Pátria, é natural da Guiné-Bissau.
Nos finais dos anos sessenta, aderiu ao ideário independentista, e, mais tarde, ingressou no Partido Africano da Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC).

Em Bissau, dirigiu a greve dos estudantes de Novembro de 1972, que mereceu a presença e intervenção pessoal do General António de Spínola, Governador e Comandante Chefe das Forças Armadas da província da Guiné. Na sequência dessa greve, que alguém caracterizou como sendo o segundo Pindjiquiti, foi detido pela PIDE/DGS. Após ter sido severamente admoestado pelo Director Adjunto dessa organização, foi graciosamente entregue aos cuidados do seu irmão mais velho, então furriel miliciano do exército português.

De regresso aos recintos lineais, intensificou as actividades subversivas nos meios juvenis, como membro efectivo da rede clandestina do PAIGC, dirigida pelo então Presidente do seu Comité Central, Rafael Barbosa. Preso, foi condenado aos trabalhos forçados na Ilha das Galinhas. Libertado após o 25 de Abril de 1974, terminou os seus estudos lineais e iniciou-se em Direito.

Foi co-autor de ‘MANTENHAS PARA QUEM LUTA’, antologia dos poetas da Guiné-Bissau. 

Chefe do Departamento da Cultura Desporto e Recreação da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), pertenceu à Comissão organizadora do 11.* Festival da Juventude e Estudantes realizado em Havana, Cuba, 1978. 

Na sequência do golpe de estado de 14 de Novembro de 1980, na Guiné-Bissau, foi preso, e, mais tarde, deportado em Carache - Ilhas Bijagós. Exercia as funções de Director-Geral dos Serviços de Migração e Fronteiras. 

‘DE CAMPO EM CAMPO’ constitui o seu primeiro ensaio bibliográfico.“ 



Do ÍNDICE: 

Abertura 
PRÓLOGO 
PREFÁCIO 
De Lúcio Soares (comandante) 

Capítulo I 
DE SUNDIATA KEITA A KWAME NKRUMAH 
- Raízes 
- Adulto antes do tempo ? 
- Fofana Keita nas malhas da crise 
- A iniciação à idade adulta 
- A intransigência dos padrões lusitanos 
- O ‘bom’ padre português 
- Na ‘corte’ dos grandes 
- ‘O segredo do sucesso é o trabalho!’ 
- O encontro com o presidente Kwame NKrumah 
- Nas comemorações da independência da Nigéria 

Capítulo II 
DAS ROTAS DO SUL AO TRÁFICO DE ARMAS 
- Nos olhos do ‘Ciclone’ 
- Barafunda em S. Vicente 
- A PIDE arregaça as mangas 
- A largada 
- ‘Portuguis Nara’ 
- Manter-se... ou mudar de campo! 
- Futebol: o ‘divórcio’ definitivo 
- A mobilização das massas 
- N’Bália Turé, mãe divina 
- Sékou Touré, o apoio decisivo 
- A primeira grande missão 
- A ‘salsa’ das armas 
- O início da luta armada 
- O Congresso de Cassacá 
- A formação do exército 
- Os melhores amuletos são as trincheiras 
- O PAIGC no ‘tráfico’ de armas 

Capítulo III 
A BATALHA DE CUMBANGHOR  ( Ou Cumbamori) 
- A base do ‘Gazela’ é flagelada por bombardeios do exército português 
- Evacuado para Moscovo 
- Na ‘Zona 7’ 
- Com o Amílcar Cabral na URSS 
- Embaixadores brandam o alerta 
- Conspiradores à balda em Conacri 
- O alerta era de peso 
- Cabassam Keita, um Governador expedito 
- Com o Abílio não se canta o galo 
- Inocêncio Cani ainda tem contas a ajustar 
- No comando de tanques anfíbios 

Capítulo IV 
AVIÕES DE CAÇA, MIG 21, PRONTOS A DESCOLAR 
- Membro do Conselho Superior da Luta do PAIGC 
- República da Guiné-Bissau 
- Operação ‘Amílcar Cabral’ 
- António Sebastião Ribeiro de Spínola, o ‘desmancha prazeres’ 
- A morte de três majores 
- ‘Há momentos em que a única solução é desobedecer’: os capitães de Abril
- Aristides Pereira e Mário Soares, face a face 
- Pedro Pires, testa de ferro do PAIGC nas negociações com o Governo português 
- O Dr. Mário Soares não tinha carta branca 
- A prudência, rainha de todas as virtudes 
- Em tempo de guerra não se limpam armas 
- Rumo a Bissau 
- Continuar a servir o partido 
- O regresso das ‘naus’ 

Capítulo V 
GUERRILHEIROS CAÍDOS NO CAMPO DA HONRA 

Fontes e obras citadas 

ANEXOS 
- Anexo I 
- Anexo II 
- Anexo III 


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