segunda-feira, 30 de abril de 2018

África & Descolonização - ‘ANGOLA - PROCESSOS POLÍTICOS DA LUTA PELA INDEPENDÊNCIA’, de Maria do Carmo Medina - Luanda 2003 - MUITO RARO;




Angola - Guerra Colonial & Descolonização - Uma obra fundamental sobre os processos políticos que levaram os nacionalistas angolanos a enfrentar a administração colonial portuguesa na sua luta pela independência 


‘ANGOLA - PROCESSOS POLÍTICOS DA LUTA PELA INDEPENDÊNCIA’ 
De Maria do Carmo Medina 
Introdução histórica de Maria da Conceição Neto 
Edição da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto 
Luanda 2003 


Livro com 388 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Sinopse:
“No fundo, o que pretendemos é desenterrar do fundo do lodo da história e trazer à superfície, todo o sistema legal que então vigorava e que fazia funcionara máquina repressiva, matéria que poderá ser melhor compreendida pelo jurista e que talvez só tenha um interesse meramente escatológico para um terceiro observador. Acrescentámos porém o relato de factos de que tivemos conhecimento directo, porque entendemos ser de interesse que para a memória desses acontecimentos eles fiquem devidamente registados. E isto porque o jurídico e o narrativo se imbricam um no outro e na enumeração despretensiosa desses factos procuramos lançar as pontas a serem retomadas para aqueles que venham a mergulhar numa investigação mais profunda e completa. 
Procurámos evidenciar como foi criada pelo estado ditatorial e fascista a cobertura legal concedida à Pide, como ela actuava como força toda-poderosa, intimidando tudo e todos, como as demais estruturas judiciais e administrativas vinham solicitas colaborar ou pelo menos não criar problemas, na grande maioria das vezes em que eram chamadas a intervir. O que nos parece da maior relevância em todo o processo é a articulação concertada e permanente entre as cúpulas do regime fascista o governo central por via do ministro do ultramar, o governo da colónia por via do governador geral e seus secretários gerais e provinciais, e a todo poderosa polícia política.” 



A AUTORA:
“MARIA DO CARMO MEDINA
(n. 1925, Lisboa) Viveu parte da sua infância no Porto e em Macau e mais tarde em Lisboa onde completou os estudos liceais e universitários em Direito. Fez parte dos movimentos estudantis de luta pela democracia, e do MUD -Juvenil. 

Em 1950 partiu para Angola devido a dificuldades de ordem política com o regime ditatorial português tendo aí iniciado a sua atividade em Luanda, Angola, primeiro como professora no Liceu Salvador Correia e ainda nesse ano como advogada no então Tribunal da Relação de Luanda tendo sido a primeira mulher a abrir escritório de advogada em Angola. 

Em 1976 adotou a nacionalidade angolana e foi nomeada Secretária para os Assuntos Jurídicos da Presidência da República tendo um ano mais tarde ingressado na Magistratura sendo nomeada Juiz do Tribunal Cível de Luanda. 

Em 1980 foi nomeada Juiz Desembargador do Tribunal da Relação de Luanda, mantendo colaboração com o Ministério da Justiça, no estudo e preparação de diversos projetos de lei e regulamentos, e atividade de docência tendo sido promovida a Professora Titular da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto pelo Senado Universitário em 1989. 

Em 1990 foi nomeada Vice -Presidente do recém instituído Tribunal Supremo tendo-se jubilado em 1997. Foi também Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação dos Juristas Angolanos e a Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Angolana de Mulheres Juristas e participou na elaboração de diversos projetos de lei e é autora e coautora de diversos livros e outros trabalhos científicos em Direito.” 



Do ÍNDICE: 

Nota introdutória 
Breve introdução histórica 

Capítulo I 
- A TRAMA LEGAL 
Capítulo II 
- AS PRIMEIRAS PRISÕES DA PIDE 
Capítulo III 
- O ‘SEGUNDO’ PROCESSO 
Capítulo IV 
- O ‘TERCEIRO’ PROCESSO 
Capítulo V 
- A VIRAGEM 
Capítulo VI 
- CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO 
Capítulo VII 
- CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DE S. NICOLAU 
Capítulo VIII 
- CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DO TARRAFAL 

Anexo documental 

Documentos: 
ANEXOS 
Anexo 1 - Querela definitiva no primeiro Processo 
Anexo 2 - Alegações de recurso 
Anexo 3 - Relatório para a Conferência de Accra 
Anexo 4 - Exposição de habitantes de Luanda 
Anexo 5 - Audiência de julgamento do primeiro Processo no Tribunal Militar 
Anexo 6 - Contestação de Fernando Pascoal da Costa e outros 
Anexo 7 - Contestação de Florêncio Gamaliel Gaspar 
Anexo 8 - Industrialização de Angola 
Anexos 9,10, 11, 12, 13, 14 e 15 - Panfletos apreendidos no segundo Processo 
Anexo 16 - Despacho de pronúncia no segundo Processo 
Anexos 17 e 18 - Requerimento de Ilídio Machado e outros e despacho de indeferimento 
Anexo 19, 20, 21 e 22 - Panfletos apreendidos no terceiro Processo 
Anexo 23 - Protesto da Sociedade Cultural de Angola 
Anexo 24 - Despacho de pronúncia no terceiro Processo 
Anexo 25 e 26 - Notícias na Imprensa 
Anexo 27 - Reclamação de Maria Julieta Gandra e outros 
Anexo 28 - Decreto N.º 23 241 
Anexo 29 - Residência fixa para o clero católico angolano 
Anexos 30 e 31 - Presos do campo de concentração do Missombo e encerramento do campo de concentração do Missombo 
Anexo 32 - Relação de presos do campo de concentração de S. Nicolau 
Anexo 33 e 34 - Prisão de 495 mulheres no campo de concentração de S. Nicolau 
Anexo 35 - Deportação de Eduardo Jonatão Chingunji e outros para o campo de concentração do Tarrafal 
Anexo 36 - Deportação de Alberto Correia Neto e outros para o campo de concentração do Tarrafal


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Angola & Guerra do Ultramar - Revista ‘NOTÍCIA’, n. 549, de 19.06.1970 - (‘UMA GUERRA A CAVALO’) - Luanda 1970 - MUITO RARO;























 



Angola & Guerra do Ultramar - Uma grande reportagem do fotojornalista Fernando Farinha que acompanhou as operações dos Dragões de Angola, de Silva Porto, em combates de perseguição dos guerrilheiros do MPLA e UNITA 


Revista ‘NOTÍCIA’, n. 549, de 19 de Junho de 1970. 
‘UMA GUERRA A CAVALO’ 
Luanda 1970 


Revista com 86 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


Temas em destaque: 
Angola 
- ‘UMA GUERRA A CAVALO’ 
Uma reportagem de Fernando Farinha, com 14 páginas e muito ilustradas 

No Cuanhama, em Omupanda, sul de Angola, uma tradição 
- ‘QUARENTA CASAMENTOS SEM MANHÃ DE S.to ANTÓNIO’ 
Reportagem de Emílio Filipe (seis páginas e muito ilustradas) 

ZOOM - Por Natália Correia 
- ‘TEATRO DE VÃO-GUARDA’  

José Falcão 
- ‘JOGAR A VIDA TODOS OS DIAS’ 
Entrevista de Edite Soeiro e fotos de António Falcão e António Capela 

Páginas esquecidas da ‘LOANDA DE HÁ CEM ANOS’
- ‘OS DOIS GUINDASTES’, de Eng. Almeida Santos 

- ‘NICHA VENCEU OUTRA VEZ’ 
Serviço especial para ‘NOTÍCIA’ de Francisco Faria 

Um pavilhão na FACIM - Moçambique 
- ‘COM O NOME DE ANGOLA NO CUCURUTO’
Texto de Jaime de Saint Maurice 

Prova automobilística em Cabinda 
- ‘ORA AGORA CORRO EU, ORA AGORA CORRES TU’ 
Reportagem de Eduardo Guimarães (seis páginas muito ilustradas) 


Preço: 77,50€; 

África & Descolonização - ‘MOÇAMBIQUE - 7 DE SETEMBRO’, de Clotilde Mesquitela - Lisboa 2014 - RARO;


 










 




Portugal & Descolonização - Os acontecimentos ocorridos em Lourenço Marques, a capital da então província ultramarina portuguesa de Moçambique e no restante território, de contestação da política revolucionária do governo de Lisboa e de contestação da entrega do poder à marxista FRELIMO após os Acordos de Lusaka, por quem os viveu intensamente 


‘MOÇAMBIQUE - 7 DE SETEMBRO’ - 2.a Edição 
De Clotilde Mesquitela 
Branco Editores 
Lisboa 2014 


Livro com 270 páginas, ilustrado com fotografias e documentos e em muito bom estado. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.



Do PREFÁCIO: 
“A reacção política, em Moçambique, na qual os Mesquitelas tomaram parte histórica, esteve mais de acordo com o que depois se chamou ‘nação arco-íris’, do que com o resultado final inevitável da queda do governo. As memórias de Tildica não são o texto de uma escritora, são o testemunho do quarto império que Portugal teve, o das mulheres que foram, frequentemente, viúvas de homens vivos por causa da partida dos jovens pelos mares nunca dantes  navegados, e ficaram com a responsabilidade de dirigir a sociedade civil, e depois, nas colónias de povoamento europeu, foram a mão forte que acompanhou os homens da família, na terra que era onde tencionavam viver e morrer, independentemente das mudanças de regime, a terra que esperavam que fosse a de seus filhos e netos, sem que a política quebrasse o aprofundamento dos afectos que servem de cimento às comunidades de composição múltipla conduzida pela história.“ 
Adriano Moreira 


Da contracapa: 
“Os dias e as noites iam se passando, sempre com atos de heroísmo e determinação no sentido de ninguém abandonar o seu posto.

O estar nas ruas, nas antenas cercando com a massa humana os pontos vitais, era para mim o pior de todos os lugares. Essas pessoas é que foram os heróis da revolução, aqueles que esperavam nada poderem fazer. 

A vida tem seus caminhos, é preciso escolher o nosso, de norte a sul todos queríamos estar no certo. O que tínhamos escolhido era o da dignidade de um povo, que não podendo ser português, queria apenas a liberdade de escolher o seu destino. O que sempre me espantou foi a forma como todos estávamos unidos. Era o Hino Nacional que se continuava a cantar, era a Bandeira Nacional que continuava hasteada na mão de milhares de pessoas, mesmo quando todos já queríamos um Moçambique Livre e Independente. 

Ainda hoje me orgulho de ter-me revoltado contra Portugal continental. Foi o maior momento de patriotismo que jamais foi dado poder viver-se. 

Moçambique estava a ser extraordinário ao levantar-se contra a decisão da metrópole, de entregar Moçambique e o Ultramar aos comunistas.“ 
Clotilde Mesquitela 


A AUTORA: 
“CLOTILDE MESQUITELA nascida em Moura (Alentejo), em 19 de Abril de 1924, mudou-se para Moçambique (Beira), em 1954, já com quatro filhos nascidos em Lisboa. Em Moçambique, nasceram-lhe mais cinco dos seus nove filhos.

Católica, atenta, política, respondeu ao chamado cívico aquando do início da guerra em Moçambique e tornou-se Presidente do Movimento Nacional Feminino naquela província, tendo conquistado o respeito das altas patentes militares pelo trabalho extraordinário que desenvolveu em prol dos soldados e dos seus familiares. 

Este trabalho foi reconhecido pelo Estado Português, tendo-lhe sido concedida a Comenda da Ordem da Benemerência.

Paralelamente era também obreira das ‘Vicentinas’, tendo presidido os trabalhos na Matola, onde vivia. 

Seu marido, Gonçalo Mesquitela, era advogado, muitos anos presidente da União Nacional em Moçambique, deputado por Moçambique à Assembleia Nacional, e membro do Conselho Ultramarino. 

Viveu assim cercada pela política e sempre acompanhou de perto os factos mais marcantes da história nacional. 

Após o 7 de Setembro teve que fugir com a família para a África do Sul, e em Janeiro de 1975 radicou-se no Brasil. 

Nunca mais regressou a Portugal que tanto amou, tendo falecido em Teresópolis em Janeiro de 2005.“ 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
Apresentação 
Palavras prévias 

CAPÍTULO I 
1. - Moçambique - 25 de Abril de 1974 
2. - Lisboa - 25 de Abril de 1974 
3. - Regresso a casa 
4. - Moçambique. A criação do caos nas estruturas 
5. - As primeiras reacções 
6. - Esperanças infundadas em Spínola e Costa Gomes 
7. - Contradições constantes 
8. - PIDE salvo por Almeida Santos. Morte de São José Lopes. Prisão de elementos da DGS
9. - Pulverização da confiança no governo de Lisboa. Derradeiras tentativas 
10. - Desinformação e reacção 
11. - Novas garantias dadas por Spínola 
12. - Início do êxodo 
13. - O princípio da violência. Os novos partidos em Moçambique 
14. - Banco Nacional Ultramarino e a morte de Avelino Dantas 
15. - Greves e paralisações 
16. - Cai a máscara da autodeterminação. Jorge Jardim. Soares de Mello diz-se traído. A dissolução da confiança 
17. - Aumenta o caos. Os exames lectivos. A infâmia de Omar 
18. - E depois Chazica 
19. - Contactos directos com Spínola. A sua frese geradora do Sete de Setembro 
20. - Confusões de Lusaka e Costa Gomes 
21. - António Enes. as Forças Armadas passivas perante o terror 
22. - A passividade militar como regra. Morte do Major Morais. Incidentes na Maragra (Manhiça) 
23. - Grande reunião política na Beira, o Partido de Coligação Nacional 
24. - A Igreja Católica e a FRELIMO 
25. - A verdadeira face da Lei 6/74 
26. - A fraqueza política da FRELIMO em Moçambique. A sua impossibilidade de encarar nas urnas o PCN. A verdadeira razão da traição de Lusaka 
27. - Dom Custódio Alvim Pereira, o último Bispo católico português de Moçambique 
28. - Os comícios permanentes do Estádio Salazar. Requiem por Moçambique 

CAPÍTULO II 
O SETE DE SETEMBRO - ‘AQUI MOÇAMBIQUE LIVRE’ 
1. - Sexta-feira e sábado, 6 e 7 de Setembro - ocupação do Rádio Clube 
2. - Aqui Moçambique Livre 
3. - Domingo, 8
4. - Segunda-feira, 9 
5. - Terça-feira, 10 

CAPÍTULO III 
DA RENDIÇÃO AO EXÍLIO 
Notas esclarecedoras sobre algumas pessoas e organizações referidas no texto 
A) - Pessoas 
- Eng. Pimentel dos Santos; - Eng. Fernando Santos e Castro; - Baltazar Rebelo de Sousa; - Veiga Simão; - Pedro Pinto; - João de Villalobos; - António Mourão; - Major Marinho Falcão; - António de Almeida Santos; - Assahel Jonassan Mazula; - Capitão Luís Fernandes; - Cunha Tavares; - Padre Mateus Guangwere; - Miguel Murrupa; - Jorge Jardim; - Canha e Sá; - Soares de Melo; - Domingos Arouca; - António Pires de Carvalho; - Dr. Lúcio Pereira Sirgalho; - Vasco Ferreira Pinto; - António Vaz; - Vasco Cardiga; - Jorge Abreu; - Joana Simeão; - Dr. Máximo Dias; - Mahomed Aniff; - Areosa Pena; - Coronel Sousa Meneses; - Manuel Pires Moreira; - Isaías Tembe; - Ricardo Saavedra; - Comandante Daniel Roxo; - Paulo Gumane; - Uria Simango; - Orlando Barbosa; - Carlos Vasconcelos Porto; - Maria Helena Teixeira Lopes; - Gonçalo Mesquitela; 
B) - ORGANIZAÇÕES MILITARES E MILITARIZADAS 
- Comandos 
- GEP (Grupos Especiais de Pára-quedistas) 
- GE (Grupos Especiais) 
C) - Movimentos universitários 
D) - Partidos Políticos de Moçambique 

ANEXOS 
Notas de Anexo 
I ) - Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) 
II ) - Intervenção do Dr. Gonçalo Mesquitela na Assembleia Nacional - 1 de Fevereiro de 1974 
Como deputado por Moçambique 
III ) - FICO 
IV ) - Partido da Coligação Nacional (PCN) 
V ) - Dragões da Morte de Moçambique 
VI ) - Testo dos Acordos de Lusaka 


Preço:  45,00€; 

Angola & UNITA - ‘COMUNICAÇÃO AO POVO ANGOLANO’ - n. 4, de Jonas Malheiro Savimbi - Nova Lisboa 1975 - MUITO RARO;




Angola & UNITA - Um documento histórico sobre a posição política e militar do movimento de libertação angolano liderado por Jonas Savimbi, em vésperas da data da independência, quando a guerra civil tinha atingido o auge e ponto de não retorno


‘COMUNICAÇÃO AO POVO ANGOLANO’ - n. 4 
- 7 de Setembro de 1975 
De Dr. Jonas Malheiro Savimbi 
Edição UNITA 
Nova Lisboa 1975 


Livro com 18 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.



Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Moçambique & Guerra do Ultramar - ‘AVIADORES EM TERRA - Ecos de um tempo dourado’, de Aniceto Carvalho - Lisboa 2013 - Raro;






Moçambique & Guerra do Ultramar - Um testemunho do autor sobre a sua passagem pelo conflito militar de África como mecânico aéreo na Força Aérea Portuguesa em duas comissões militares nesta antiga província ultramarina e depois já como civil na trágica descolonização ...


‘AVIADORES EM TERRA - Ecos de um tempo dourado’ 
De Aniceto Carvalho 
Chiado Editora 
Lisboa 2013 


Livro com 466 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“(...) fosse qual fosse a graduação que usavam nos ombros, aqueles militares nunca deixavam de ser afinal homens como quaisquer outros: homens com família, mulher e filhos; com ambições; problemas e dificuldades como toda a gente; homens que não obstante a imagem nem sempre divulgada da maneira mais justa, não deixavam de ter também  os mais profundos sentimentos humanos.“ 


O AUTOR 
“ANICETO FERREIRA DE CARVALHO nasceu em Vale de Vaz, Vila Nova de Poiares, em 1935. Terminada a 4.a classe, aos 12 anos de idade estava atrás de um balcão em Rio de Mouro, a 250 quilómetros dos pais. 

Em 1952, com 17 anos ingressou na Força Aérea Portuguesa como mecânico de avião, mais tarde mecânico de material aéreo. 

A partir de 1961 duas comissões como militar e uma como civil na Guerra do Ultramar, 10 anos no total. Depois mais cinco na transportadora aérea moçambicana. 

Pelo meio dez cursos técnico profissionais, quatro no estrangeiro, em França, nos Estados Unidos e Inglaterra, o curso complementar dos liceus, 7.* ano da alínea f), frequência do Instituto Industrial da Beira, admissão e frequência da Faculdade de Direito de Lisboa. 

Aniceto Ferreira de Carvalho terminou a vida profissional como sócio-gerente de uma empresa comercial de serviços.”



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
PRÓLOGO 

Parte I 
Parte II 
Parte III 
Parte IV 
Parte V 
Parte VI 
Parte VII 
Parte VIII 
Parte IX 
Parte X 
Parte XI 
Parte XII 
Parte XIII 
Parte XIV 
Parte XV 
Parte XVI 
Parte XVII 

EPÍLOGO 


Preço: 27,50€; 

África - ‘ANGOLA E O MUNDO NA ERA PÓS-PETRÓLEO’, de Jorge Kalukembe - Coimbra 2011 - Raro;






África - A análise da economia angolana dependente do petróleo no âmbito da economia global e da necessidade da diversificação das fontes de receita para o país 


‘ANGOLA E O MUNDO NA ERA PÓS-PETRÓLEO’ 
De Jorge Kalukembe 
Edição Gráfica de Coimbra 2 
Coimbra 2011 


Livro com 288 páginas e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


O AUTOR: 
“JORGE KALUKEMBE (Jorge Manuel Rodrigues) nasceu em Angola na província da Huíla, desenvolve as suas actividades entre Angola e Portugal.

Desde muito cedo interessou-se pela educação, nesse sentido, enquanto estudante membro do Senado e da Assembleia da Universidade de Lisboa, defendeu um ensino superior de melhor qualidade.

Licenciou-se em Geografia pela Universidade de Lisboa. Participou em mais de uma dezena de seminários e conferências essencialmente sobre direitos humanos, educação, planeamento e turismo.“ 


OBRAS SO AUTOR: 
- ‘CHICORRONHO’ - Coimbra 2009; 
- ‘EDUCAÇÃO PILAR DA SOBERANIA - Caminho de desenvolvimento em Angola’ - Coimbra 2010; 
- ‘ANGOLA E O MUNDO NA ERA PÓS-PETRÓLEO’ - Coimbra 2011; 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
INTRODUÇÃO 

1. CPLP, uma região económica de elevado potencial por explorar 
2. O futuro de Angola é hoje 
3. O iminente colapso do Ocidente 
3.1 - Cenário actual 
3.2 - Cenário de um futuro próximo - Fim do petróleo barato 
4. A história dos outros è uma lição para nós 
5. A riqueza das nações vem do conhecimento 
6. Angola e o mundo na era pós-petróleo 
6.1 - Diversidade da economia angolana 
- Turismo 
- Cultura e língua 
- Agricultura 
- Bioenergia 
- Mar 
- Energias alternativas 
- Energia nuclear 
6.2 - Planeamento e ordenamento do território 
6.3 - Conservação da natureza 
6.4 - Transporte e mobilidade 
6.5 - Importância da água 
6.6 - Alterações climáticas em Angola 
7. Conclusão 

Bibliografia 


Preço: 47,50€; 

Angola - ‘...E OS ABUTRES VIERAM’, de Raul Fernandes (Farrica) - Lisboa 1998 - Muito Raro;






Angola - Uma colectânea de crónicas do autor, um médico escritor e amante e admirador das terras e populações angolanas


‘...E OS ABUTRES VIERAM’ 
De Raul Fernandes (Farrica) 
Edição do autor 
Lisboa 1998 


Livro com 280 páginas e em muito bom estado de conservação. Alguma descoloração na capa e lombada. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“Na profundidade especial do continente africano existe um cantinho do mundo onde, em explosão de luxúria, a natureza se desventrou em prodígios de beleza e potencialidades impensáveis. 

Nesse ambiente invulgar, que a magia parece ter aguarelado de cambiantes irrealistas, movimentam-se as principais personagens deste romance, vivendo e amando, erguendo, odiando, matando e destruindo. 

E, então, os abutres vieram...“ 


OBRAS DO AUTOR: 
- ‘DA MINHA “MUTALA” ‘ - 1996; 
- ‘ONDEMBO YA PITA’ - 1997; 
- ‘KIMBANDA’ - 1997; 
- ‘...E OS ABUTRES VIERAM’ - 1998; 


Preço: 27,50€; 

segunda-feira, 23 de abril de 2018

África - Guerra Colonial & UNITA - Revista ‘OBSERVER,, de 9.04.1972 - (‘ANGOLA’S GUERRILLA REPUBLIC’) - London 1972 - MUITO RARO;







 




 

 





África - Guerra Colonial & UNITA - Uma das primeiras grandes reportagens dos guerrilheiros liderados por Savimbi na imprensa internacional, cujo movimento de libertação tinha sido fundado em 1966, da autoria do jornalista austríaco Fritz Sitte 


Revista ‘OBSERVER, de 9 de Abril de 1972.
‘ANGOLA’S GUERRILLA REPUBLIC’, by Fritz Sitte 
London 1972 


Revista suplemento dominical, com 62 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação.
Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


Uma grande reportagem com Jonas Savimbi e os guerrilheiros da UNITA, que combatiam as tropas portuguesas desde 1966 na zona leste e sudoeste de Angola, com diversas páginas e fotografias a cores, da autoria de um jornalista austríaco, correspondente de diversos jornais europeus e que viria a editar anos mais tarde um livro muito pormenorizado sobre a actividade desta organização angolana, intitulado: ‘FLAMMENHERD ANGOLA’ (1972).

Já na década de 80, o mesmo jornalista editou outro livro sobre o papel da UNITA na guerra civil contra o governo de Luanda do MPLA e do contingente cubano, com o título: ‘FLUG IN DIE ANGOLA-HÖLLE’ (1981).



Tema em destaque: 
- ‘ANGOLA’S GUERRILLA REPUBLIC’, by Fritz Sitte 
Deep in Angola, Dr. Jonas Savimbi’s UNITA movement runs what is virtually a State within a State. For five years it was survived the fierce enmity not only of the Portuguese, but also of the liberation movements supported by neighbouring African nations. 
Austrian journalist Fritz Sitte recently visited Dr. Savimbi’s headquarters, three weeks’ journey beyond an efficiently manned frontier post. He found the republic self-supporting in food and busily experimenting in agriculture. He found an army of 3,000 backed by a local militia. He found settlements and cooperatives, training camps, and a confident long-term education programme. 


Preço: 97,50€;