sábado, 29 de outubro de 2022

Portugal & 25 de Abril de 1974 - ‘POEMAS DA REVOLUÇÃO’, de Ruy de Moura Guedes - Torres Vedras 1974 - MUITO RARO;



Portugal & 25 de Abril de 1974 - Colectânea de poemas do autor, em edição do próprio no ano da revolução portuguesa que derrubou o regime do Estado Novo 


‘POEMAS DA REVOLUÇÃO’ 
De Ruy de Moura Guedes 
Edição do Autor 
Torres Vedras 1974 


Livro oblongo, com 64 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Uma obra muito invulgar, dedicada à revolução de 25 de Abril de 1974, com poemas do útero e ilustrado com excecionais fotografias de página inteira da autoria de Eduardo Gageiro, Caissotti Rosa, Caetano Furtado e José Eduardo Medeiros.

 
Preço: 52,50€; 

Ultramar - 'DAS GUERRAS AFRICANAS À DIÁSPORA AMERICANA', de Adalino Cabral e Eduardo Mayone Dias - USA 2002 - MUITO RARO;




















Ultramar - Angola, Guiné e Moçambique - Um obra que visa divulgar o papel militar em defesa da Pátria dos imigrantes portugueses na América


'DAS GUERRAS AFRICANAS À DIÁSPORA AMERICANA'
Organização de Adalino Cabral e Eduardo Mayone Dias 
Peregrinação Publications
USA 2002 


Livro com 112 páginas, ilustrado e como novo. Em excelente estado de conservação.
De muito, muito difícil localização. Com uma pequena tiragem de 300 exemplares distribuídos nos Estados Unidos da América. 
MUITO, MUITO RARO.


Os autores recolheram inúmeros testemunhos e memórias da participação de muitos do emigrantes portugueses (de entre os quais uma grande quota deles açorianos), sobre a sua participação nas guerras de África (Angola, Guiné e Moçambique), em defesa da Pátria, entre os anos de 1961 a 1974.


Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
Obras dos autores: 
- Eduardo Mayone Dias 
- Adalino Cabral 
Algumas palavras pelos organizadores deste volume 

DEPOIMENTOS DE COMBATENTES: 
- César Serpa (Moçambique) 
- David de Sousa Bairos (Guiné) 
- Dionísio Luís Gomes Malho (Angola) 
- Eurico José da Costa Nunes Mendes (Angola) 
- Fernando Amaral Dutra (Guiné e Timor) 
- Floriano Jorge Resendes de Medeiros (Moçambique) 
- Gabriel Matias da Cruz (Angola) 
- Gilberto Manuel de Moura Sousa (Moçambique) 
- Horácio Botelho Tavares (Angola) 
- Jaime Soares da Costa (Guiné) 
- Jorge Ferreira de Caires (Moçambique) 
- José Gregório Soares Fernandes Rosa (Angola) 
- José Natalino Cardoso (Angola) 
- Júlio Fernandes Vaz (Moçambique) 
- Manuel Adelino Ferreira (Angola) 
- Mário Jorge da Costa Borges (Angola) 
- Vasco Manuel Correia de Matos (Angola) 


Preço: 67,50€; 

Angola - MPLA & 27 de Maio de 1977 - ‘SÃO PAULO, PRISÃO DE LUANDA’, de Carlos Taveira (Piri) - Lisboa 2019;






Angola - MPLA & 27 de Maio de 1977 - Um relato na primeira pessoa da revolução angolana, da descolonização, as lutas fratricidas pré independência entre os movimentos de libertação, e no interior do MPLA as perseguições das minorias esquerdistas, até às prisões arbitrárias e à revolta nitista contra Neto 


‘SÃO PAULO, PRISÃO DE LUANDA’ 
De Carlos Taveira (Piri) 
Edição Guerra & Paz 
Lisboa 2019


Livro com 176 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 


Da contracapa: 
“QUASE TODOS OS PARTOS DAS NAÇÕES FAZEM-SE NA DOR.
E ANGOLA NÃO FOI EXCEPÇÃO. 

Em finais de 1976, a cadeia de S. Paulo, em Luanda, estava nas mãos da DISA, a polícia política do regime angolano sob a presidência de Agostinho Neto, quando Carlos Taveira, acusado de pertencer à Organização Comunista de Angola (OCA), foi preso sem direito a defesa ou a julgamento, como tantos outros, por tempo indeterminado. 

Foi em S. Paulo que o autor viveu o golpe de estado de 27 de Maio de 1977, o grande tabu da história de Angola, que culminou nas execuções de Nito Alves, José Van Dúnem, Sita Valles e milhares de supostos apoiantes. Nestas memórias, relata pormenores do assalto à cadeia, que esteve cinco horas debaixo de fogo, conta como a repressão se adensou depois da intentona, revela torturas, espancamentos e execuções extrajudiciais. Mas, com um humor desconcertante, também descreve momentos de lazer e incríveis aventuras que viveu na prisão.“ 


O AUTOR: 
“CARLOS TAVEIRA (Piri) veio ao mundo em 1953, numa quinta-feira de lua nova, numa praia do atlântico sul em Angola (Lobito), de país também por lá nascidos. Ali cresceu, e completou o liceu, ali o apanhou o conflito armado que levou à Dipanda, a independência, em 1975. 

Dez anos depois, fugindo à guerra e a alguns percalços a que o conduziram certas vias de esquerda, migrou, com a família, dos trópicos para as Neves de Montreal, em pleno inverno canadiano. De Montreal a Otava, ganha a sua nova vida como consultor em informática para o governo federal canadiano. 

Com o rolar dos anos (e das rotativas tipográficas), foi deixando na esteira da vida alguns romances e uma recolha poética. Utilizou as línguas de Camões e Molière, interessando-se sobretudo por figuras lusófonas que marcaram a história do Canadá. Regressa à sua língua Natal a bordo destas memórias.“ 


Da badana: 
“- Não te esqueças, estás colocado - ouvi alguém gritar, com um forte sotaque luandense, ao sair do elevador. 

Postado à minha frente, erguia-se um grande militar, em uniforme camuflado, apontando-me uma Kalashnikov. Um tipo à civil apareceu e espetou-me uma pistola no estômago enquanto o outro me revistava. 

- Entra, senta-te e não fales com ninguém - grasnou o homem bruscamente, sem se apresentar, abrindo a porta do apartamento, onde só uma ligeira luz brilhava. Deparei-me com dois amigos meus sentados e com ar preocupado. Estavam guardados por outros militares armados. (…) 

- Somos da segurança do Estado, e vocês são acusados de pertencerem à OCA (Organização Comunista de Angola). Estão todos presos até provarem o contrário - e, com estas palavras, pôs a justiça de perna para o ar. 

Aperceber-me-ia de que a justiça era a última das preocupações dos agentes da segurança. (…) 
Começou assim uma nova etapa da minha vida…“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
NOTA PRÉVIA 
PREÂMBULO 

- Emboscada 
- São Paulo, prisão de Luanda 
- Xadrez 
- Canhangulo 
- Remédios 
- Resistência 
- Autocarro do amor 
- Processos sem processo 
- Caves de S. Paulo 
- Gustavo Grillo, o mercenário 
- Detectores de mentiras 
- Siga de baixo 
- Tio Manel 
- Boleia 
- Livros e papéis 
- Solitárias e solitários 
- Maio, dia 27 
- Os loucos e os doidos 
- Panquê? 
- Colectivos e colectivas 
- Médicos 
- Professores e estudantes 
- Liberdade 

EPÍLOGO 
Dez anos depois 

Apelo dirigido a Agostinho Neto, pedindo a liberação dos presos políticos 

Agradecimentos 


Preço: 27,50€; 

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

A revolução de 25 de Abril de 1974 - 'PORTUGAL LIVRE - 20 fotógrafos da imprensa contam tudo sobre a revolução das flores' - Lisboa 1974 - MUITO RARO;










 



 




Portugal - A revolução de '25 de Abril de 1974' vista pelas máquinas de 20 fotógrafos portugueses


'PORTUGAL LIVRE - 20 fotógrafos da imprensa contam tudo sobre a revolução das Flores' 
Textos de Fernando Assis Pacheco e Adelino Gomes 
Fotografias dos 20 fotógrafos da imprensa 
Edição Editorial O SÉCULO 
Lisboa 1974


Livro com 124 páginas, formato grande (20,5 x 27,5 cm), muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.


O LIVRO: 
De raro aparecimento no mercado. A maquete e a capa são da responsabilidade de Luís da Conceição e a orientação gráfica de Vitorino C. Martins. Dezenas de excepcionais fotografias, muitas delas de página dupla. 
Publicação histórica e marcante, que saiu logo após o 25 de Abril, com textos de Fernando Assis Pacheco e Adelino Gomes, fotografias de Abel Fonseca, Alberto Peixoto, Alfredo Cunha, António Xavier, Armando Vidal, Carlos Gil, Correia dos Santos, Eduardo Baião, Eduardo Gageiro, Fernando Baião, Francisco Ferreira, Inácio Ludgero, João Barreiro, José Antunes, José Tavares, Lobo Pimentel Jr., Miranda Castela, Novo Ribeiro, Rui Pacheco e Teresa Montserrat. A maquete e a capa são da responsabilidade de Luís da Conceição e a orientação gráfica de Vitorino C. Martins.
A selecção de fotografias (muitas não voltaram a ser publicadas) concede grande destaque á figura e à acção de Salgueiro Maia, aos acontecimentos à volta da sede da PIDE, à prisão dos respectivos agentes, à libertação de presos políticos (onde esteve Sofia de Melo Breyner) ao regresso de Mário Soares e Álvaro Cunhal e às comemorações do 1 de Maio, com um plano da estátua de António José de Almeida. Inclui fotografias das principais figuras do regime deposto sob detenção na ilha da Madeira.


Do texto de apresentação:
"(...) Foi no meio de apupos e cantos populares que o regime de Marcelo Caetano se desmoronou no Largo do Carmo, em Lisboa, sob o sol claro de uma tarde de Abril. O herdeiro de Salazar não se meteu no blindado da fuga sem uma derradeira formalidade — transmitir o poder a pessoa idónea para que este não caísse na rua, como se afirma que afirmou a um interlocutor exasperado. Quanto à rua, essa, desdenhou todas as formalidades e logo ali armou a festa. Depois de tantos anos estava no seu direito (...)".



Do ÍNDICE: 

GRANDOLA, VILA MORENA 
Terra da fraternidade,
O povo é quem mais ordena, 
Dentro de ti ó cidade…
- Texto de Fernando Assis Pacheco 

25 DE ABRIL: Uma jornada de liberdade 
- Texto de Adelino Gomes

DOCUMENTO FOTOGRÁFICO: de 20 fotógrafos portugueses da imprensa: 
- Abel Fonseca 
- Alberto Peixoto 
- Alfredo Cunha 
- António Xavier 
- Armando Vidal 
- Carlos Gil 
- Correia dos Santos 
- Eduardo Baião 
- Eduardo Gageiro 
- Fernando Baião 
- Francisco Ferreira 
- Inácio Ludgero 
- João Ribeiro 
- José Antunes 
- José Tavares;
- Lobo Pimentel Jr. 
- Miranda Castela 
- Novo Ribeiro 
- Rui Pacheco 
- Teresa Montserrat



Preço: 325,00€; 

Portugal & Ultramar - ‘LOURENÇO MARQUES NA ÁFRICA AUSTRAL’, de Eduardo Noronha - Lisboa 1935 - Muito Raro;










Portugal & Ultramar - A capital de Moçambique, Lourenço Marques, e as influências históricas do vizinho Transvaal, na república da África do Sul 


‘LOURENÇO MARQUES NA ÁFRICA AUSTRAL’ 
De Eduardo Noronha 
Edição Editorial Cosmos 
Colecção ‘CADERNOS COLONIAIS’ - n. 16 
Lisboa 1935 


Livro com 60 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



Do ÍNDICE: 

I - Resumo histórico, corografia e orografia da colónia 
II - Rios, Baía, montanhas 
III - Rápido esboço sobre a história do Tranvaal 
De 1820 a 1864 
IV - História do Transvaal 
Segunda fase de 1864 a 1880 
V - Da segunda Guerra da independência Transvaaliana até 1892 


Preço: 15,00€; 

Portugal & Ultramar - ‘AUGUSTO DE CASTILHO’, por Eduardo de Noronha - Lisboa 1935 - Muito Raro;






Portugal & Ultramar - O oficial da Marinha, o administrador colonial, o diplomata, o filantropo, o político - uma personagem histórica multifacetada 


‘AUGUSTO DE CASTILHO’ 
De Eduardo de Noronha 
Edição Editorial Cosmos 
Colecção ‘CADERNOS COLONIAIS’ - n. 8 
Lisboa 1935 


Livro com 48 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



Do ÍNDICE: 

I - No Ambriz, em Goa, em Moçambique 
II - O Governador Geral de Moçambique 
III - Mancha apagada 
IV - No Tungue 
V - No Brasil 
VI - Fim de prestimosa vida 


Preço: 15,00€; 

Angola & Literatura - ‘NO ANTIGAMENTE NA VIDA’, de José Luandino Vieira - Lisboa 1977;






Angola & Literatura - Uma obra sobre as vivências da sociedade angolana da autoria de um dos mais consagrados autores 


‘NO ANTIGAMENTE NA VIDA’ 
De José Luandino Vieira 
Edições 70 
Lisboa 1977 


Livro com 208 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 


Da contracapa: 
“… biam o desconhecimento: nasciam já os belos bonecos, estátuas, soldados, o que no coração de cadaqual morava, maravilhas que a gente sonha no sono. 

E brilhava, branca. Ficava nos poentes do sol, nascentes de lua. Por debaixo tinha um caminho de verdíssimo capim, iango inquieto, picada sózita no meio das ervas. Estrada do vento anfitrião nos chamando. 

Mas a gente trememos, medo nos olhos: o Turito se sentou no chão, pele dele que brilhava superior da branca pemba no horizonte. Nascia branco de ovo batido na sua boca, os olhos todos azuis, fechados. Mas os dedos eram dez letras do alfabeto de suas almas: ele mais o Zeca, discípulo fiel, falavam de olhos fechados, dedos abertos e Zeca todo ele sempre com os seus sins de cabeça. E o Broa veio, segurou no dono, abriu a caixinha secreta do bolso leio - mesmo sem água o Turito bebeu o que parecia era branca hóstia, ninguém que viu bem, sombras do filho do remendeiro e do escravo tapavam. 

- Quem tem ouvidos, ouça! - e naquela hora a gente todos vimos, o Zeca ia virar um Turito. - O Turito comeu o livro dos anjos; boca dele doce, na barriga azeda…

Se calou, profético. Dei mão a Zemaria, Kalubém se pôs em nossa sombra; esperávamos ressurreição, milagre que sempre tem na…“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

- Lá, em Tetembuatubia 
- Estória d’água gorda 
- Memória narrativa ao sol de Kinaxixi 

Glossário 


Preço: 25,00€; 

Do Estado Novo ao PREC - 'PORTUGAL AMORDAÇADO - DEPOIMENTO SOBRE OS ANOS DO FASCISMO', de Mário Soares - Lisboa 1974 - MUITO RARO;







Portugal - Resistência à ditadura - Colonização e Descolonização - Guerra Colonial - Timor polémico


'PORTUGAL AMORDAÇADO - Depoimento sobre os anos do fascismo'
De Mário Soares
Texto na contra capa de Alfredo Barroso
Editora Arcádia
Lisboa, Outubro de 1974


Com 736 páginas e em muito bom estado de conservação. É a 1.ª edição da obra.
Este livro teve uma primeira edição em Francês pela editora Calmann-Levy em Paris, em 1972.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


Mário Soares, então líder do PS português, escreveu um depoimento contra o regime do Estado Novo de Salazar e Caetano, que viria a ser derrubado pela revolução dos cravos em 25 de Abril de 1974.

Parte da obra terá sido escrita quando esteve deportado em São Tomé, pela então DGS (sucessora da PIDE), durante o regime já liderado pelo Prof. Dr. Marcelo Caetano. Foi terminado em Paris, tendo aí sido pois publicado em primeira mão. Só viria a ser editado em Portugal em 1974 após a abertura democrática proporcionada pela queda da ditadura a 25 de Abril.

Além da sua importância histórica pelo seu depoimento pessoal, há um capítulo que ainda hoje, passados mais de 35 anos da sua publicação, continua polémico. Escreve Mário Soares que Timor deveria ser integrado pela vizinha toda poderosa Indonésia.

Mário Soares foi líder do PS, Ministro dos Negócio Estrangeiros dos governos provisórios após 25 de Abril de 1974, Primeiro Ministro após vencer as primeiras eleições parlamentares democráticas, e foi também eleito duas vezes Presidente da República portuguesa.


Da contracapa: 
“Escrito durante a deportação a que o governo de Salazar o condenara por tempo indeterminado, na Ilha de S. Tomé, e durante os primeiros anos do exílio que lhe foi imposto pelo Governo de Marcello Caetano, este livro de Mário Soares, que só agora conhece a sua primeira edição em língua portuguesa, foi publicado pela primeira vez em França, em Abril de 1972. 

Testemunho lúcido e corajoso duma experiência de luta constante e intransigente contra o regime fascista, o livro de Mário Soares actuou como poderoso revelador junto de largos sectores da opinião pública estrangeira, profundamente alheada do drama português. Drama que bem pode consubstanciar-se nas admiráveis páginas do capítulo dedicado ao assassinato do General Humberto Delgado, cujas circunstâncias misteriosas Mário Soares conseguiu esclarecer quase por completo. 

Vigoroso libelo acusatório, antes do 25 de Abril, este livro de Mário Soares é agora, sobretudo, um documento histórico capital para compreender o passado e, por isso mesmo, um indispensável instrumento de reflexão contra os perigos que espreitam a liberdade e a democracia, que o mesmo é dizer contra todos aqueles que, encapotara ou abertamente, teimam ainda, desesperadamente, em impor o regresso a um passado que queremos  definitivamente banido da terra portuguesa. 

Socialista de formação marxista, Mário Soares afirmou-se, ao longo de mais de trinta anos de luta anti-fascista, pela sua coragem e pela sua perseverança, como um dos principais porta-vozes das forças democráticas portuguesas. No Portugal livre em que vivemos desde 25 de Abril, a sua biografia é já sobejamente conhecida, e nas páginas deste livro se traça, justamente, o itinerário político do homem que, finalmente, pode hoje ser recebido, em manifestações de indiscritível entusiasmo popular, pelas centenas de milhares de portugueses que acorrem aos comícios em que a palavra serena, rigorosa e lúcida do Secretário Geral do Partido Socialista é o eco da liberdade e a esperança da democracia. Ministro dos Negócios Estrangeiros desde a constituição do primeiro Governo Provisório da II República, Mário Soares tem sido também o melhor embaixador de Portugal no mundo, outrora hostil, que agora nos abriu as portas de par em par. Hoje, apenas cinco meses que são passados desde a libertação, o nome de Mário Soares está já, também - e para sempre o estará - indissoluvelmente ligado à história da descolonização portuguesa, que o mesmo é dizer à história da libertação de outros povos outrora oprimidos pelo mesmo regime que nos amordaçava.“ 
Alfredo Barroso 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
PREFÁCIO da cidadão Portuguesa 
PREFÁCIO 

I - Aprendizagem política 
II - Na Faculdade de Letras 
III - A oportunidade perdida 
IV - Liberdade… ‘suficiente’ 
V - Uma Oposição ‘Indomada e Indomável (1945-49) 
VI - Sob o signo da ‘Guerra Fria’ 
VII - O fenómeno Humberto Delgado 
VIII - Anos da Esperança (1958-60) 
IX - A grande viragem 
X - História de um crime 
XI - A aventura colonial 
XII - O regime endurece 
XIII - Tempo de sucessão 
XIV - Uma experiência decepcionante 
XV - Na horas das opções 


Preço: €37,50.