quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Angola & Guiné - Guerra do Ultramar - ‘MEMÓRIAS DE UM GUERREIRO COLONIAL’, de José Talhadas - Lisboa 2009 - Muito Raro;

 
















Angola & Guiné - Guerra do Ultramar - O relato da guerra nas colónias africanas, de um sargento fuzileiro que esteve presente nos piores cenários do conflito e relata essas experiências 


‘MEMÓRIAS DE UM GUERREIRO COLONIAL’ 
De José Talhadas 
Editora Âncora 
Lisboa 2009 


Livro com 262 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro. 


Da contracapa: 
“A GUERRA COLONIAL ainda hoje é contada, publicamente, sobre a perspectiva dos seus oficiais e chefes militares, mesmo quando transcrita em livros de ficção. Pouco tem sido relatado ou reportado por aqueles que, embora sendo o essencial da sua componente humana, constituíram o chamado ‘pessoal’ normal, vulgar. Daí, na maior parte das vezes, menosprezado. Iremos dar uma volta ao tema. O objetivo desta colecção é, precisamente, dar voz aos que, tendo algo para contar, se refugiaram sempre na dificuldade de expor, de escrever, ou de serem pessoas ‘sem importância’ no que se passou. As suas histórias e estórias deles são essenciais, no entanto, para se formar a História da Guerra Colonial. 

Queremos que sejam eles a dar a sua versão, a sua visão, que tantas vezes se tornam uma preciosidade de memória de grande relevância, mas que, ao longos destes mais de 35 anos, têm ficado retidas apenas nos pensamentos íntimos de cada um. Vamos fazer um esforço para que os relatos ou as memórias da Guerra Colonial se tornem mais democráticos e sirvam para dar a conhecer, na sua singeleza, às gerações vindouras uma saga que mobilizou, directamente, mais de um milhão de portugueses e atingiu os restantes nove milhões. Um convite está lançado aos que guardam recordações ou memórias na consciência ou baús: transformem-nas em escrita.“ 


O AUTOR: 
“JOSÉ DA CONCEIÇÃO GOMES TALHADAS, Sargento-mor Fuzileiro Especial, nasceu em Fevereiro de 1947, em Moura, Alentejo. 

Em Abril de 1964, com apenas de 17 anos, é incorporado na Marinha. Durante a guerra colonial prestou várias comissões de serviço em Angola e Guiné. Frequentou diversos cursos militares.

Desempenhou funções de Auxiliar do Adido de Defesa junto da Embaixada de Portugal em Brasília, de 1992-1995, e foi Presidente da Associação dos Auxiliares de Adidos Militares no Brasil. 

Agraciado com 10 louvores individuais e as seguintes condecorações: Medalha Militar de Valor Militar com Palma, Medalha Militar de Serviços Distintos-Prata, Medalha Militar de Serviços Distintos-Cobre, Medalha Militar de Mérito Militar de 4.a classe, Medalha de Cruz Naval 3.a classe, Medalha Militar de Comportamento Exemplar-Cobre, Medalha Comemorativa Campanhas das Forças Armadas com legenda Angola 1965-1967 e 1974-1975, Medalha Comemorativa Campanhas das Forças Armadas com legenda Guiné 1967-1969 e 1970-1971, e Distintivo da Ordem de Torre Espada. 

Condecorado pelo Marechal António de Spínola com o Prémio Governador da Guiné em 1969 e 1971. Foi ainda distinguido com a Ordem de Caballero del Desierto Blanco en la Grado de 1.a categoria pelo Exército Argentino e Citação do Gabinete de Estado Maior do Exército Brasileiro. 

Frequenta actualmente a OING - UITI (Universidade Internacional para a Terceira Idade).“ 



Do ÍNDICE: 

Abertura 
Dedicatória 

PREFÁCIO 
Por Serafim Lobato (jornalista e ex-oficial fuzileiro especial) 

FUZILEIRO, POR FORÇA DAS CIRCUNSTÂNCIAS 
- Um homem de armas aos 17 anos 
- Quando os fuzileiros eram bichos do mato 
- Zaire, deslumbramento e descontentamento 
- Nas terras do fim do mundo 
- Uma Guiné de combates 
- Ganturé: a base dos fuzileiros 
- A arte da guerra em Cacheu 
- A vingança 
- A ordem e a desordem 
- O sonho de um louvor 
- Os gritos e medos dos feridos 
- Os superiores de secretária 
- O Natal, uma festa longínqua 
- Bissau, cidade sitiada 
- O namoro em aerograma 
- O ronco 
- Os fuzileiros e o exército em Buba 
- VCC com 24 anos 
- Uma mera patrulha, manancial de informações 
- Nós estivemos lá em Cumbamory 
- Dez toneladas de armas 
- Tornei-me um líder 
- Sambuiá: cemitério de fuzileiros 
- De novo no Senegal 
- A incompreensão: a outra face da moeda 
- Casamento de Guerra 
- Regresso às origens 
- Entre a actividade e, por vezes, a desilusão 
- ‘Regressar à civilização’ 
- O fim do Império 
- Regresso em estertor 

Glossário e siglas 


Preço: 37,50€; 

Angola- História e BD - ‘AGOSTINHO NETO - DE CABEÇA LEVANTADA’, de Osvaldo Medina - Luanda 2015 - Muito Raro;

 



















Angola- História e BD - O percurso de vida de Agostinho Neto, o líder do MPLA, e os acontecimentos em torno da luta dos angolanos pela independência e a retirada da administração colonial portuguesa em Banda Desenhada inédita 


‘AGOSTINHO NETO - DE CABEÇA LEVANTADA’ 
Ilustrações de Osvaldo Medina 
Texto de São Vicente 
Pesquisa e coordenação de Irene Alexandra Neto 
Edição Fundação Dr. António Agostinho Neto 
Luanda 2015 


Livro com 82 páginas, totalmente ilustrado, e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.
 

O AUTOR: 
“OSVALDO MEDINA
Nasce a 11 de Novembro de 1973 em Luanda e aterra em Portugal no verão de 1975. Vive desde esse momento em Lisboa. Desde cedo começa a desenhar intensamente em qualquer lugar, da mesa do restaurante à sala de aula. 

Começa a trabalhar em 1997 na produtora Anima-Nostra começando a animar diversas curtas metragens de animação. Em 2009 lança a sua primeira banda desenhada ‘A Fórmula da Felicidade’, escrita por Nuno Duarte. 

Entre 2012 e 2013 integra a equipa dos estúdios Bang Bang responsável pela série ‘Nutriventures’ aonde faz storyboard e concept-art. Em 2013 ganha no Festival Amadora BD o prémio ‘Melhor Desenho’ com o livro ‘SUPER PIG: ROLETA NIPÓNICA’, escrito por Mário Freitas. Neste momento é responsável pelo storyboard da série ‘As aventuras do Lucas’. 

Em 2015 desenha o primeiro volume da Banda Desenhada ‘AGOSTINHO NETO - DE CABEÇA LEVANTADA (1922-1961)’, para a Fundação Dr. António Agostinho Neto.“



Da Abertura: 
“Há muito exigida a história ilustrada sobre António Agostinho Neto, a fundação colocou mãos à obra para produzir um trabalho cuidado que proporcione o prazer da leitura e do desenho.

Creio que a biografia de Agostinho Neto dada ao público em banda desenhada é uma forma criativa de dar a conhecer a história da Pátria e do seu libertador. 

Os desenhos, leves e graciosos, enquadram bem o texto histórico, sem enfado, levando-nos a querer saber mais e mais sobre o nosso passado recente. 

A arte dos desenhos prima pelo rigor histórico e está baseada na pesquisa de documentos e fotografias verídicos. A ficção é utilizada quando não se obteve retratos de certas personalidades e imagens de alguns eventos. 

Para continuar a contar a nossa história e trazer os valentes, de novo à luz do dia para que nos inspire o seu exemplo e nos dê forças para prosseguir o sonho iniciado de transformar esta bela Pátria angolana no florescer de ideias, de sentimentos, de harmonias para que a nós, ao nosso continente, ao nosso planeta, venha a paz.“ 

Eugénia Neto 
Presidente da Fundação Dr. António Agostinho Neto 


Preço: 62,50€; 

África & Colonialismo - ‘E SE ANGOLA TIVESSE PROCLAMADO A INDEPENDÊNCIA EM 1959?’, de Jonuel Gonçalves - Lisboa 2018;

 




África & Colonialismo - Uma obra ficcionada num passado que poderia ter sido diferente a história, se estes acontecimentos tivesse assim decorrido, com base em hipóteses bem fundamentadas 


‘E SE ANGOLA TIVESSE PROCLAMADO A INDEPENDÊNCIA EM 1959?’ 
De Jonuel Gonçalves 
Edição Guerra & Paz 
Lisboa 2018 
 

Livro com 192 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 


Da contracapa: 
“Corria o ano de 1959 e a repressão abate-se sobre numerosos grupos nacionalistas angolanos, fazendo centenas de presos. A população está revoltada e surgem vozes a defender a luta armada. No final do ano, já vários grupos de jovens planeiam pegar em armas contra o colonialismo. À época, o poder militar colonial era fraco, mas a injustiça e a revolta, grandes. A intelectualidade começa também a ver com simpatia o recurso à força, tida como inevitável dada a vontade férrea de Salazar em manter as colónias. Contudo, a revolta só se daria pouco mais de um ano depois. 

Mas se a rebelião tivesse acontecido em 1959? Jonuel Gonçalves, participante nestes acontecimentos, partindo do método what if? - e se tivesse acontecido assim? -, consagrado sobretudo pela historiografia de língua inglesa, procura saber o que sucederia se esses jovens tivessem agido. Com uma Angola independente em 1959, seria muito o sofrimento poupado ao povo angolano? Dia a dia, hora a hora, acompanhe o desenrolar dos acontecimentos de uma história possível.“ 


O AUTOR: 
“JONUEL (José Manuel) GONÇALVES lutou pela independência e democratização de Angola, portanto, teve a maior parte da existência dívida entre o combate clandestino e os exílios. Aproveitou estes para, aos solavancos, chegar até ao mestrado. Quando o fim das guerras angolanas do século XX permitiu, fez o doutoramento. A partir daí dedicou-se à docência (agora numa universidade brasileira), a escrever coisas diferentes das que escrevia nos anos de chumbo e a nomadizar entre África, Brasil e Portugal. 

Publicou vários livros: 
- ‘A ECONOMIA AO LONGO DA HISTÓRIA DE ANGOLA’ (em Angola); 
- ‘CAFÉ GELADO E RELATO DA GUERRA EXTREMA’ (de ficção em Angola e Brasil); 
- ‘A ILHA DE MARTIM VAZ’ (Lisboa 2017); 
- ‘FRANCO-ATIRADORES’, livro autobiográfico.“ 



Do ÍNDICE:  

EXPLICAÇÃO PRÉVIA (MUITO) NECESSÁRIA 

PREPARAÇÃO E URGÊNCIA 
15 de Outubro de 1959 
16 de Outubro 
18 de Outubro 
21 de Outubro 
22 de Outubro 
28 de Outubro 
2 de Novembro 
5 de Novembro 
11 de Novembro 
12 e 13 de Novembro 
16 a 25 de Novembro 
4 de Dezembro 
9 de Dezembro, quarta-feira 

AGIR EM DECISÃO RÁPIDA 
10 de Dezembro 
11 de Dezembro 

DEFESA EM VÁRIOS AZIMUTES 
11 de Dezembro 
12 de Dezembro 
13 de Dezembro, sábado 
15 de Dezembro 
17 de Dezembro 
20 de Dezembro 
22 de Dezembro 
23 de Dezembro 
24 de Dezembro 
25 de Dezembro 
26 de Dezembro 
27 de Dezembro 
28 de Dezembro  
29 de Dezembro 
30 de Dezembro 
31 de Dezembro 
1 de Janeiro de 1960, sexta-feira 
4 de Janeiro, segunda-feira 
8 de Janeiro 
10 de Janeiro 
11 de Janeiro 


Preço: 32,50€; 

Moçambique & Portugal - Revista ‘TEMPO’, n. 171, de 23.12.1973 - ‘REBELLO DE SOUZA: VISITA MINISTRIAL’ - Lourenço Marques 1973 - MUITO RARA;

 


 












Moçambique & Portugal - Uma edição especial em suplemento dedicado na íntegra à visita do Ministro do Ultramar, Baltazar Rebello de Souza escassos meses antes da queda do governo liderado por Marcelo Caetano 


Revista ‘TEMPO’, n. 171, de 23 de Dezembro de 1973 
‘REBELLO DE SOUZA: VISITA MINISTRIAL A MOÇAMBIQUE’ 
Suplemento dedicado na íntegra à visita do Ministro do Ultramar 
Lourenço Marques 1973 


Revista com 36 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARA.


Temas em destaque: 
- ‘REBELLO DE SOUZA: Nova era na política ultramarina’
- ‘O MINISTRO NOS SUBÚRBIOS - No meio do povo’ 
Estados mais que honoríficos de facto 
Comunidade de destino 
Num posto médico 
- ‘QUEM PLANEIA PARA MOÇAMBIQUE TEM DE TER VISÃO LARGA E RASGADA’ 
Instalações escolares 
“Os CTT estão em todo o lado” 
Outros actos e partida para o norte
No norte até Mocimboa da Praia 
No Niassa recuperado 
Cabora Bassa: sem palavras 
- ‘ANGOLA E MOÇAMBIQUE: ESTADOS MAIS DO QUE HONORÍFICOS - DE FACTO’ 
- ‘A BEIRA FEZ QUESTÃO’ 
- ‘O MINISTRO NO NORTE: calor e simpatia’
O génio português 
- ‘A ‘LIÇÃO’ DE CABORA BASSA’ 
- ‘A GRANDE BARRAGEM A CAMINHO DOS 170 M. DE ALTURA’ 
Fim de dia em Tete 
Na Beira 
Troca de telegramas 
- ‘A VIDA COLECTIVA É COMO UMA AERONAVE EM QUE ESTAMOS TODOS EMBARCADOS’ 
- “VALE A PENA SOFRER E ATÉ MORRER POR UM IDEAL: O IDEAL DO AMOR E DA PAZ” 
D. Maria das Neves Rebello de Souza 
Para além do programa 


Preço: 25,00€;