quinta-feira, 30 de junho de 2022

Angola & Guerra Colonial - 'Revista EXPRESSO', n.º 1.324, de 14 de Março de 1998 - 'ANGOLA 1961 - O GRANDE MASSACRE' - Lisboa 1998 - MUITO RARA;



 

 

 

 

 

 

 


Angola & Guerra do Ultramar - Reportagem dos massacres de 15 de Março de 1961 e depoimentos de Holden Roberto e outros dirigentes da UPA


'Revista expresso', N.º 1.324, de 14 de Março de 1998.
‘ANGOLA 1961 - O GRANDE MASSACRE’ 
Editada em Lisboa, com 114 páginas e muito ilustrada.
De muito, muito difícil localização.
MUITO RARA.


Uma grande reportagem da autoria da jornalista Felícia Cabrita, sobre os massacres de 15 de Março de 1961 no norte de Angola, perpretados pela UPA de Holden Roberto e que deram início à guerra colonial que se estendeu posteriormente à Guiné e Moçambique. A autora, deslocou-se a Angola, onde confrontou e recolheu as declarações de Holden Roberto e de outros dirigentes e comandantes dos grupos da UPA que levaram a efeito as acções e os massacres. Em simultâneo, são editadas as declarações e testemunhos de colonos sobreviventes e de corajosos homens civis que pegaram em armas para defenderem os seus familiares e empregados.

Um documento único e histórico de incomparável valor documental para a história de Angola e da guerra colonial.


'ANGOLA 1961 - O GRANDE MASSACRE'
"O 1.º DIA DO FIM DO IMPÉRIO
A 15 de Março de 1961, em Angola, bandos armados da UPA destruíram fazendas e vilas e assassinaram dois mil colonos portugueses. Foi o início de uma tragédia imensa, que abriu caminho para 14 anos de guerra. A Índia já havia caído. E era preciso defender África."

"EUGÉNIA DA RESSURREIÇÃO: Os rebeldes agarravam as crianças pelo pescoço e atiravam-nas ao ar."

"LAURA SOUA PINTO: Perdeu os pais e mais dez pessoas da família. Nunca conseguiu ser feliz. E alivia a dor com doses de barbitúricos."

"NECAS NUNES: Com uma arma de caça grossa, o jovem colono enfrentou os rebeldes e, só à sua conta, matou 72 indígenas. Depois, fugiu com a mã e cinco crianças até encontrar a comanhia do Alferes Robles, na qual se integrou como voluntário destemido."

"VÍTOR POÇO: Estudava no liceu de Luanda. Na véspera do massacre partiu para a fazenda. era páscoa. Poucos dias depois, assistia à morte do pai."

Temas:
'1. - Manhã de terror; 2. - a tramoia de José Lello; 3. - A ferro e fogo; 4. - Mulher de armas; 5. - À beira da loucura; 6. - A demarcação do líder da UPA; 7. - Salva pelo anj-da-guarda; 8. - Chegada do exército; 9. - Duas semanas em fuga; 10. - Matar primeiro, perguntar depois;

"HOLDEN ROBERTO - Líder da UPA: Na sua casa em Luanda, revê o plano de oprações de 15 de Março." 

"BERNARDO PINTO - Comandante da UPA: Num só dia matou 14 pessoas, incluindo mulheres e crianças. Não se sente arrependido."

ANTIGOS MEMBROS DA UPA PRESENTES: José Lello; Gonçalves Menino; Bernardo Pinto; Holden Roberto; Manuel Bernardo e Pedro Rodrigues.



Outros temas em destaque:
- SUZANA CAMACHO: Militante da adopção;
- 11 DE MARÇO DE 1975
VINTE PERGUNTAS A COSTA GOMES
Recolha de declarações históricas sobre aqueles acontecimentos do processo de averiguações militares e com destaque entre outras revelações, a questão da 'Matança da Páscoa';
- CABO VERDE, A FERRO E GAITA
Reportagem sobre a música caoverdiana com 6 páginas ilustradas;


Preço: 77,50€; 

Angola & Cultura - ‘LENDAS E CONTOS TRADICIONAIS DO SUL DE ANGOLA’, de Lígia Guterres - Lisboa 1998 - MUITO RARO;





Angola & Cultura - As lendas das múltiplas etnias do sul angolano, na recolha da autora que por ali viveu no período colonial imediato à independência desta antiga província ultramarina portuguesa 


‘LENDAS E CONTOS TRADICIONAIS DO SUL DE ANGOLA’ 
De Lígia Guterres 
Edição 
Lisboa 1998 


Livro com 188 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


A AUTORA: 
“LÍGIA GUTERRES 
Nascida em Lisboa, a autora iniciou-se na vida literária colaborando no ‘Jornal do Fundão’. Em 1954, foi para Angola e viveu oito anos em Benguela, onde a editora ‘Imbondeiro’ publicou o seu primeiro livro, o opúsculo ‘A RODA’. 

Em Portugal, seguiram-se-lhe os livros ‘MUSSUMAR’ (Agência Geral do Ultramar) e ‘KALUNGA’ (Parceria A. M. Pereira). A par da actividade tradutora, colaborou na Emissora Nacional, no programa ‘Tempo de Juventude’, com adaptação de textos inseridos nos volumes citados.“ 



Do ÍNDICE: 

NOTA INTRODUTÓRIA 

GRUPO ÉTNICO OVAMBO 
- História de Onhossi, o Leão e de Omundilo, o Fogo 
- Os Recoletores, os Pastores e a Introdução da Agricultura 
- Alguns episódios da Lenda de Nambalissita, ‘o que se gerou a si próprio’ 

GRUPO ÉTNICO KHOISAN 
- A Vergonha do Avestruz 
- O Lobo e o Coelho 
- A génese segundo os !Khū 
- O Guelengue e o caçador 

GRUPO ÉTNICO NHANECA-HUMBE 
- Os Jagas 
- A Lenda do Caçador Tchindjolo 
- A esperteza de Ombeu, o cágado ou as travessuras de Ocavandje, o chacal 
- Ecuco, o criado de Deus 
- A dívida de Ondimba, o coelho 
- História de Limbondué, a vespa e Tchituitui , o Peito-Celeste 

GRUPO ÉTNICO HERERO 
- História da moça arrogante 
- Os irmãos abandonados 
- O osso encantado 
- As organizações clânicas entre os Hereros 
- Lenda da constituição do clã Ecuendjata 
- Lenda da formação das Omaanda Ecueiuva e Ecurnombura 

Glossário 


Preço: 47,50€; 

Guerra do Ultramar - ‘MOÇAMBIQUE - MEMÓRIAS DE UM COMBATENTE (1966-1968)’, de Manuel Pedro Dias - Odivelas 2003 - Muito Raro;


















Guerra do Ultramar - Uma obra em que o autor relata em pormenor a sua passagem e dos seus companheiros, pelas Forças Armadas Nacionais e a sua comissão de serviço em Moçambique em defesa daquela então antiga província ultramarina portuguesa 


‘MOÇAMBIQUE - MEMÓRIAS DE UM COMBATENTE (1966-1968)’ 
De Manuel Pedro Dias 
Edição do autor 
Odivelas 2003 


Livro com 142 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“Nas páginas deste livro, Pedro Dias relata-nos episódios verídicos, por ele vividos ou simplesmente observados, uns verdadeiramente dramáticos e tristes, outros pitorescos, alguns até hilariantes, mas repletos de ternura, outros demonstrativos do portuguesismo dos autóctones, outros reveladores da formação moral e cívica de quem os descreve.“ 
In PREFÁCIO 


O AUTOR: 
“Bilhete de Identidade 
MANUEL PEDRO DIAS nasceu em Alagoas, Portalegre, em 22 de Janeiro de 1943. 
Muito jovem, com apenas 15 anos, veio para Lisboa, onde estudou e exerceu várias actividades no ramo comercial antes de ingressar na vida militar.
Após cumprir a sua comissão de serviço em Moçambique foi funcionário do INII - Instituto Nacional de Investigação Industrial, e da CILDA.
Em 1973 ingressa no ex-Banco Português do Atlântico, exercendo actualmente no Millnnium BCP as funções de sub-gerente.
Tendo-se dedicado ao coleccionismo filatélico, obteve a primeira medalha de ouro, em Portugal, na classe de Maximafilia, um dos Ramos da Filatelia, e exerceu vários cargos dirigentes. Desempenha, há vários anos, as funções de Presidente do Conselho Fiscal da APM (Associação Portuguesa de Maximafilia). 
Integra a Comissão Nacional dos Convívios Anuais dos ex-militares do Batalhão de Caçadores 1891 sendo, ainda, responsável pela publicação de ‘BATALHÃO’, revista anual da referida comunidade de ex-militares. 
Foi responsável e coordenador dos seguintes trabalhos: ‘A HISTÓRIA DA UNIDADE- BCAÇ 1891’, ‘CANÇÕES DO NIASSA’ e ‘AQUARTELAMENTOS DO NIASSA’. 
Tem artigos publicados no ‘JORNAL DO EXÉRCITO’, e na revista ‘BATALHÃO’.

Caderneta militar 
1963 - Recenseado pelo concelho de Portalegre sob o número 10 
1963 Junho - Apurado para todo o serviço militar 
1965 Maio - Frequentou em Tavira, o 1.* ciclo do Curso de Sargentos Milicianos no CISMI (Centro de Instrução de Sargentos Milicianos de Infantaria) 
1965 Agosto - Frequência, ainda em Tavira, do 2.* ciclo do Curso de Sargentos que concluiu 
1965 Novembro - Promovido a 1.* Cabo miliciano 
1966 Janeiro - Colocado no Regimento de Infantaria 16, em Évora, a fim de integrar a CCaç. 1559 do Batalhão de Caçadores 1891 
1966 Fevereiro - Transferência do Batalhão para Santa Margarida onde foi realizada  a I.A.O. (Instrução de Aperfeiçoamento Operacional) 
1966 Abril - Promovido a furriel miliciano de Infantaria 
1966 Abril - Embarque no Cais da Rocha Conde de Óbidos, no N/T ‘Pátria’ rumo a Moçambique 
1966 Maio - Desembarque em Lourenço Marques, onde foram dadas as boas-vindas pelo Brigadeiro Costa Gomes 
1966 Maio - Chegada a Nacala seguindo, no dia seguinte, via combóio e autocarro para Molumbo, Zambézia, localidade destinada à sede da Companhia 
1967 Março - Transferência do Batalhão para o distrito do Niassa, região do lago. A CCaç. 1559 ficou instalada na povoação de Cobué 
1967 Março a Maio - Permanência no Destacamento de Miandica 
1967 Maio a Agosto - Cobué, sede da Companhia 
1967 Setembro a Novembro - Destacado para Nova Coimbra, CCaç. 1558 é Maniamba, CCaç. 1560 
1967 Novembro - Gozo de férias na cidade da Beira 
1967 Dezembro - Regresso ao Cobué 
1968 Fevereiro - Transferência de novo para o Molumbo, Zambézia 
1968 Agosto - Embarque, no N/T ‘Vera Cruz’, rumo à metrópole 
1968 Setembro - Desembarca em Lisboa, no dia 4 de Setembro, e passa à disponibilidade.“ 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
Por Eurico Carlos Esteves Lage Cardoso 

Dedicatória 

AOS LEITORES 
- A minha ida às sortes 
- Lágrimas furtivas 
- Duas guerras, dois objectivos 
- Eterna gratidão 
- O Alfa e a Ração de Combate 
- Distribuição de correio 
- Colectiva solidão 
- Encontros imediatos 
- Miandica, terra do outro mundo 
- Novo rumo (uma operação militar) 
- E Lisboa ali tão perto 
- Estado de Minas Gerais 
- Conjugando 
- Brava Festa / Festa Brava 
- Reconhecido olhar 
- Checa, checa 
- Aquele final de tarde 
- Contradições 

POSFÁCIO 
Por Germano de Jesus Barge Rio Tinto 
Agradecimentos 
Glossário 
O AUTOR 


Preço: 47,50€; 

Angola & UNITA - Revista ‘ÚNICA’ do semanário ‘EXPRESSO’, de Dezembro de 1994 - (‘SAVIMBI & COMPANHIA’) - Lisboa 1994 - MUITO RARO;














Angola & UNITA - A estrutura política, militar, diplomática, femenina e de negociadores da confiança máxima do líder da organização, e seu fundador, Jonas Malheiro Savimbi, que conduziu a política dos ex-guerrilheiros angolanos entre às eleições contestadas de 1992 e o ‘Protocolo de Lusaka’


Revista ‘ÚNICA’ do semanário ‘EXPRESSO’, de Dezembro de 1994. 
‘SAVIMBI & COMPANHIA’ 
Texto de Nicole Guardiola 
Lisboa 1994 


De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


Tema em destaque: 
- ‘SAVIMBI & COMPANHIA’
Jonas Savimbi permanece como o traço de união de uma UNITA que nos últimos meses passou de uma organização monolítica a estrutura mais aberta e onde digladiam diferentes estratégias e até formas de pensar. 
- JONAS MALHEIRO SAVIMBI 
Biografia 
- OS POLÍTICOS 
Armando Luambula Paulo ‘Gato’ 
Eugénio Antonino Ngolo ‘Manuvakola’ 
Abel Epalanga Chivukuvuku 
- OS NEGOCIADORES 
Isaías Henrique Angola Samakuva 
João Miguel Vahekeny 
Jorge Alicerces Valentim 
- OS EMBAIXADORES 
Jardo Muekalia (EUA) 
Marcos Samondo (EUA) 
Alcides Sakala Simões (Bruxelas) 
Ernesto Joaquim Mulato (Bona - RFA) 
José Jaime Furtado Gonçalves (Rabat, Marrocos) 
John Marques Gabriel Kakumba (Abidjan) 
- OS MILITARES 
Arlindo Chenda Isaac Pena ‘Ben Ben) 
António Sebastião Dembo 
Altino Bango Sapalalo ‘Bock’ 
Demóstenes Amós Chilingutila 
- AS MULHERES 
Odeth Ludovina Baca Joaquim Chilala 
Judite Bandua Dembo 
Germana Melita Malaquias (‘Tita’) 
Georgina Clara Sapalalo 
Alda Juliana Sachiambo 
Ana Isabel Paulino Savimbi 
- OS ‘SEPARADOS’ 
Peregrino Chindondo 
Renato Mateus 
Geraldo Nunda 
Honório Van Dunem 


Preço:   0.00€; (Indisponível) 

Moçambique & FRELIMO - ‘CHITLANGO - FILHO DE CHEFE’, de Chitlango Khambane e André-Daniel Clerc - Maputo 1990 - MUITO RARO;







Moçambique & FRELIMO - O perfil e passado do primeiro Presidente da organização nacionalista moçambicana, assassinado num atentado bombista em 1969 na Tanzânia 


‘CHITLANGO - FILHO DE CHEFE’ 
De Chitlango Khambane e André-Daniel Clerc 
Edição Cadernos TEMPO 
Maputo 1990 


Livro com 320 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO. 



SINOPSE: 
“Entre os seus Símbolos, a UEM adoptou a águia africana como sua mascote, seguind um ensinamento do seu Patrono. Quando  Eduardo Mondlane veio à Moçambique em 1961, já funcionário da Organização das Nações Unidas, nas reuniões com os compatriotas contavaa parábola da Águia. Desde então, esta ave foi adoptada pela família de Eduardo Mondlane como animal totem.“ 


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Angola & Poesia - ‘ANGOLA - SAUDADE NOSSA’ - AAVV - Lisboa 1991 - Muito Raro;




Angola & Poesia - Uma colectânea de poesias dos autores, dedicadas a esta antiga província ultramarina portuguesa e às suas vivências de décadas 


‘ANGOLA - SAUDADE NOSSA’ 
AAVV - Rui Ferreira Coelho, Mário Borges Alexandrino e Tolstoi Nobrega Moita 
Edição OLEC 
Lisboa 1991 


Livro com 136 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Moçambique & FRELIMO - ‘Coronel-General FERNANDO MATAVELE’, de Renato Matusse - Maputo 2017 - Muito Raro;




Moçambique & FRELIMO - Uma biografia dedicada a um dos mais importantes comandantes da guerrilha que combateu a administração colonial portuguesa de 1964 até à independência em Junho de 1975 


‘Coronel-General FERNANDO MATAVELE - De cidadão vulgar a patriota invulgar’ 
De Renato Matusse 
Alcance Editores 
Maputo 2017 


Livro com 326 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

domingo, 26 de junho de 2022

Guerra do Ultramar - ‘A TENTATIVA DE UM ACORDO PORTUGAL - EUA’, de Diogo Freitas do Amaral - Coimbra 1994 - Raro;






Guerra do Ultramar - As tentativas fracassadas entre a diplomacia portuguesa e norte americana nos princípios da década de sessenta, logo após o início da guerra em Angola, com o objectivo de dotar as então províncias ultramarinas portuguesas da autonomia e posterior independência… 


‘A TENTATIVA DE UM ACORDO PORTUGAL - EUA’ 
Sobre o futuro do Ultramar português (1963) 
De Diogo Freitas do Amaral 
Coimbra Editora 
Coimbra 1994 


Livro com 104 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da INTRODUÇÃO: 
“1. É convicção generalizada na opinião pública portuguesa, segundo creio, a propósito da política ultramarina portuguesa de Salazar, que o Presidente Kennedy foi de todos os presidentes dos Estados Unidos o que mais combateu a política portuguesa da época, que Salazar nunca admitiu submeter a sua política ao voto expresso dos portugueses da metrópole, e muito menos aos habitantes das então chamadas províncias ultramarinas, e que o dr. Franco Nogueira, seu principal Ministro dos Negócios Estrangeiros, foi sempre um simples executor da política do Chefe do Governo, embora brilhante, nunca tendo agido, no plano diplomático ou perante o Presidente do Conselho, no sentido de procurar modificar ou inflectir, minimamente que fosse, a linha geral definida por Salazar.

Ora, neste momento em que tantas revelações - por vezes verdadeiramente surpreendentes - estão sendo feitas sobre a condução da política ultramarina na última década do Estado Novo, terá talvez algum interesse dar conhecimento ao grande público de um episódio muito pouco conhecido da maioria dos portugueses - a tentativa (infelizmente falhada) de um acordo (que teria sido histórico) entre Portugal e os Estados Unidos, no ano de 1963, sobre o futuro do Ultramar português. 

A consulta de alguns textos já publicados, mas nunca comentados, e de três documentos até há pouco mantidos em ‘segredo diplomático’ - e que pude consultar, em primeira mão, no ano de 1993 - permite-me demonstrar (creio eu) que a primeira ideia está errada e que a segunda e a terceira precisam de ser bastante matizadas: na realidade, como vamos ver, Kennedy foi o presidente americano que mais tentou ajudar Portugal no problema ultramarino, Salazar hesitou muito quanto à realização ou não de um plebiscito nacional sobre a defesa do Ultramar, e Franco Nogueira defendeu, num dado momento, quer junto dos americanos quer junto de Salazar, uma linha de acção política que agradava aos primeiros mas que o chefe do Governo português firmemente rejeitou. 

2. Como cheguei eu a estas conclusões? 
(…) “ 



Do ÍNDICE: 

Nota Prévia 

I - INTRODUÇÃO 
II - CRONOLOGIA 
III - ONU, SALAZAR E KENNEDY 
IV - A MISSÃO DE GEORGE BALL EM LISBOA 
V - O MEMORANDO PORTUGUÊS E O MEMORANDO AMERICANO 
VI - AS CAUSAS DO FRACASSO 
VII - CONCLUSÃO 

APÊNDICE DOCUMENTAL 
Documento 1 - Memorando português de 6.9.63 
Documento 2 - Memorando americano de 21.10.63 
Documento 3 - Carta do Presidente do Conselho Português de 29.02.64=


Preço: 27,50€; 

Portugal & Ultramar - ‘ANGOLA E BRASIL - Duas terras lusíadas do atlântico’, de João Pereira Bastos - Lourenço Marques 1964 - Muito Raro;



 

Portugal & Ultramar - A ligação histórica e étnica entre Angola e o Brasil, antigas colónias portuguesas e de onde saíram os movimentos de escravatura em séculos passados


‘ANGOLA E BRASIL - Duas terras lusíadas do atlântico’ 
De João Pereira Bastos 
Edição Minerva Central 
Moçambique, Lourenço Marques 1964 


Livro com 154 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


OBRAS DO AUTOR: 
- ‘NO MUNDO DO DESPORTO’ - Lisboa 1950, edição do autor; 
- ‘O FUTURO DO POLIGNO DAS SECAS’ - Salvador, Brasil 1957 - edição Livraria Progresso; 
- ‘A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NAS UNIVERSIDADES PORTUGUESAS’ - Salvador, Brasil 1957  , edição Universidade da Baía; 
- ‘O ESTADO CORPORATIVO’ - Salvador, Brasil 1958 - edição Universidade da Baía; 
- ‘ANGOLA E BRASIL: DUAS TERRAS LUSÍADAS DO ATLÂNTICO’ - Lourenço Marques 1964 - edição Minerva Central; 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Explicação do Autor 

ANGOLA E BRASIL 
Duas terras lusíadas do Atlântico 
- Os primeiros padrões 
- O fundador de Luanda 
- Os escravos de Angola 
- A evangelização 
- Colonos brasileiros em Angola 
A ideia da federação 

INTERPENETRAÇÃO CULTURAL NAS ÁREAS LUSÍADAS DO ATLÂNTICO SUL 

O BRASIL, ANGOLA E A ECONOMIA DO MERCADO NO ATLÂNTICO SUL 

ANGOLA E BRASIL 
Binomio etnológico da mesma latitude Luso-tropical 

UM INTERESSANTE FENÓMENO DE OSMOSE INTER-CONTINENTAL DE FOLCLORE NO ATLÁNTICO SUL 


Preço: 37,50€; 

Portugal & 25 de Abril - ‘ELEIÇÕES EM ABRIL: DIÁRIO DE CAMPANHA’ - coordenação de Dinis de Abreu - Lisboa 1975 - Muito Raro;









Portugal & 25 de Abril - O início da actividade política e partidária e a campanha para as primeiras eleições livre no país, realizadas em Abril de 1975 para a Assembleia Constituinte, visado revogar a constituição de 1933 e elaborar um documento que veio a instituir uma democracia pluralista e um Está de Direito 


‘ELEIÇÕES EM ABRIL: DIÁRIO DE CAMPANHA’ 
Coordenação de Dinis de Abreu 
Fotografia de capa de José Antunes 
Edição LÍBER 
Lisboa 1975 


Livro com 598 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



Do ÍNDICE: 

NOTA DO AUTOR 
- As outras constituintes 
- As constituições dos outros 
- A Lei e os eleitores 
- Lei Eleitoral 
- Um esclarecimento e um projecto de Constituição 
- A História dos partidos 
- Os partidos e as bases programáticas 
- ‘Luz Verde’ para a campanha 
- O Pacto-Plataforma 
- Algumas reações (e justificações) perante o pacto 
- Investidura e intervenção da Comissão Nacional de Eleições 
- A questão do voto em branco 
- ‘Dossier’ da campanha 
- Nas vésperas das eleições 
- A palavra dos votos 
- A interpretação dos votos 
- Ecos da campanha 
Fotografias 


Preço: 25,00€;