sábado, 26 de fevereiro de 2022

Ultramar & Colonialismo - 'BOCHIMANES DE ANGOLA', de Manuel Viegas Guerreiro - Lisboa 1968 - MUITO RARO;



 

 







Angola & Colonialismo - Estudo de etnografia dos Bochimanes no sul desta antiga colónia portuguesa


'BOCHIMANES DE ANGOLA'
De Manuel Viegas Guerreiro
Edição da Junta de Investigação do Ultramar
Lisboa 1968


Livro com 390 páginas, muito ilustrado com fotografias a p/b e cores, mapas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.


Trata-se de um completo estudo de uma grande académico relativamente aos Bochimanes de Angola, uma excepcional manancial de informação recolhido por uma equipa muito profissional e rigorosa.


MANUEL VIEGAS GUERREIRO - Biografia
Da sua vasta bibliografia destacam-se as seguintes obras: J. Leite de Vasconcelos, Etnografia Portuguesa: tentame de sistematização (vols. IV a X organizados por Manuel Viegas Guerreiro, em colaboração com Alda da Silva Soromenho, Paulo Caratão Soromenho e Orlando Ribeiro); Contos populares portugueses (seleção e pref., 1955),Adivinhas Portuguesas (seleção e pref., 1957), Conto maconde de tema universal (1962), Rudimentos da língua maconde (1963), Conto e costumes macondes (1965), Os Macondes de Moçambique. Sabedoria, língua, literatura e jogos (1966), Bochimanes ´Khú de Angola: estudo etnográfico (1968), Novos contos macondes (1974),Guia de Recolha de Literatura Popular (1976), Para a História da Literatura Popular Portuguesa (1978), Temas de Antropologia em Oliveira Martins (1986), A carta de Pero Vaz de Caminha lida por um etnógrafo (1992), Cristóvão Colombo : carta do achamento das Antilhas (1992), Colombo e Portugal (1994), Povo, povos e culturas (1997).



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
PREFÁCIO 
INTRODUÇÃO 
1. Primeiros contactos com os Bochimanes 
2. Áreas que ocuparam e ocupam 
3. Computo populacional 
4. Hipóteses sobre a sua origem 


Capítulo I 
TERRITÓRIO E POPULAÇÃO 
1. Situação geográfica 
2. Clima, solos e vegetação 
3. Designações 
4. Caracteres físicos 

Capítulo II 
MODOS DE VIDA 
1. Recolecção 
2. Caça 
3. Pesca 
4. Criação de animais e agricultura 
5. Comércio com Bantos e serviços que lhes prestam 
6. Comércio com brancos e serviços 

Capítulo III 
PROPRIEDADE E HERANÇA 
1. Propriedade 
2. Herança 

Capítulo IV 
ABRIGOS E ACAMPAMENTO 
1. Abrigos 
2. Acampamento 

Capítulo V 
ALIMENTAÇÃO 
1. Alimentos e preparação indispensável 
2. Utensílios 
3. Técnicas de preparação dos alimentos 
4. A cozinha e os sexos 
5. Comidas e sua confecção 
6. Refeições e tempo delas. Costumes 
7. Tabus alimentares 
8. Alimentação deficitária. Voracidade e imprevidência? 
9. Bebidas, fumo e cheiro 

Capítulo VI 
VESTUÁRIO E PUDOR: ADORNOS 
1. Vestuário 
2. Pudor 
3. Adornos 

Capítulo VII 
O DISCURSO DS VIDA 
1. Nascimento e infância 
2. Ritos de puberdade 
3. Casamento 
4. Divórcio 
5. Viuvez 
6. Os velhos 
7. Morte e enterro 

Capítulo VIII 
A SOCIEDADE 

Capítulo IX 
AS CRENÇAS 

Capítulo X 
SABEDORIA 

Capítulo XI 
LÍNGUA E LITERATURA 
1. A língua 
a) Fonética 
b) Morfologia 
c) Sintaxe 
2. A literatura 
a) Lenda 
b) Contos de animais 
c) Contos de pessoas e animais 

Capítulo XII 
MÚSICA, DANÇA E OUTRAS ARTES 

Capítulo XIII 
ASPECTOS, PROBLEMAS E CONCLUSÕES 

Bibliografia 
Índice analítico 
Índice das figuras 
Índice dos desenhos e Mapa 


Preço: 275,00€; 

Tomar - ÚLTIMA EDIÇÃO - Do semanário ‘O TEMPLÁRIO’ (2.a série) - (‘O PASQUIM VAI PARAR’) - n. 1346 (20.01.1978) - Lisboa 1978 - MUITO RARO;










Tomar - O semanário regionalista que durante o período do PREC (1974 a 76) se tornou um jornal de distribuição nacional ao publicar imensa informação e comentários sobre aquele conturbado processo político revolucionário 


ÚLTIMA EDIÇÃO 
Do semanário ‘O TEMPLÁRIO’ (2.a série) - ‘O PASQUIM VAI PARAR’ 
n. 1346 - 20 de Janeiro de 1978. 
Tendo como directora Fernando Leitão 
Lisboa 1978 


Exemplar com 12 páginas e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização.
MUITO RARO.



Temas em destaque: 
Na primeira página: 
- ‘O PASQUIM VAI PARAR’, por Fernanda Leitão 
- ‘A TENTADO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO - O TEMPLÁRIO apreendido’ 
- ‘O CASO ANGOCHE’ (pág 6 e 11) 
Jorge Rodrigues 
Raimundo 
Olívia 

Nas páginas interiores: 
- ‘O MAIOR ACONTECIMENTO POLÍTICO DE 1977’, por Diogo Barradas Curvo 
- ‘O GOLPE QUE NÃO CHEGOU A SER…’, por Gil d’Alcochete 
- ‘ATENÇÃO, PORTUGAL!’, por Mário Soares 
- ‘POSTAL PARA EDMUNDO PEDRO’, por Zé Passante 
- ‘ANTÓNIO SARDINHA - Glória da planície alentejana’, por Zé da Anta e Zambujal 
- ‘NOITE DE NATAL EM CUBA, em 1977’ - Caricatura - De Carlos Alberto de Azeredo 
- ‘O PROBLEMA PORTUGUÊS - A verdade - A solução’, por Carlos Bettencourt 
- ‘CARTA ABERTA DE JOSEFINA CENTENO - Ao Dr. Batista da Silva, director do IARN’ 
- ‘OIÇA, MÁRIO SOARES’, por Fernanda Leitão 
- ‘Os Descolonizadores’ - ‘ENTREVISTA DO DR. ALMEIDA SANTOS’, por Luís Aguiar 
- ‘NATAL DO DESALOJADO’ 

Da página do CONCELHO DE TOMAR: 
- ‘DROGA EM TOMAR’
- ‘818.* ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE TOMAR’

Na última página: 
Bilhetes saloios 
- ‘FORÇA, POVO!’, por Fernanda Leitão 


Preço: 27,50€; 

Portugal - Estado Novo & Ultramar - ‘HENRIQUE GALVÃO - Um herói português’, de Francisco Teixeira da Mota - Lisboa 2011 - Raro;


















Portugal - Estado Novo & Ultramar - Uma profunda obra biográfica de Henrique Galvão, um personagem português que foi de fundador do Estado Novo e apoiante acérrimo de Salazar a inimigo número um do regime, aventureiro em África na caça e fauna a combatente oposicionista 


‘HENRIQUE GALVÃO - Um herói português’ 
De Francisco Teixeira da Mota 
Edição Oficina do Livro 
Lisboa 2011 


Livro de capas duras, sobrecapa e com 402 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da badana: 
“Em 1961, Portugal e o Mundo foram surpreendidos com o desvio do paquete de luxo ‘Santa Maria’, que navegava a caminho de Miami. O comandante dos revoltosos era Henrique Galvão, que pretendia, com este acto, provocar uma crise política contra o governo português. O que leva um capitão do exército, antigo defensor de Salazar, a um gesto desta natureza? 

Apoiante convicto do Estado Novo, que ajudou a criar ao participar na revolução de 28 de Maio de 1926, Henrique Galvão foi passando gradualmente de salazarista fervoroso a desiludido pelo rumo da política nacional, até se tornar num acérrimo oposicionista, cumprindo sete anos de prisão antes de se evadir. Como se operou essa transformação, quais os motivos e as circunstâncias que lhe são subjacentes? Estas e outras interrogações encontram neste livro uma resposta assente em factos comprovados e política e socialmente enquadrados. 

Obra emocionante, baseada em inúmeros documentos inéditos e apresentando fotografias nunca regeladas ao público. ‘HENRIQUE GALVÃO - Um herói português’, mais do que uma biografia de uma personalidade singular, é, em definitivo, o livro que faltava para compreender melhor um dos intervenientes mais notáveis da vida política nacional do último século e da História contemporânea de Portugal.“ 


Da contracapa: 
“Um herói cívico.” 
António Sérgio (1957) 

“Henrique Galvão, galvaniza. Galvaniza pelo intelecto, pela acção, até pela presença do tipo longilíneo, ágil, diplomado como é em educação física...” 
Humberto Delgado (1959) 

“Se em alguma coisa avultei, foi apenas em não ser como a maioria enorme, avassaladora e portanto inelutável, de um povo castrado que ainda vegeta, mas que como nação deixou de existir. Não fui eu quem fez coisas notáveis, arriscadas, teimosas - foram eles que as não fizeram e em tudo se comportaram ou como espectadores passivos ou como participantes ignóbeis da farsa que nos vai liquidando.“ 
Henrique Galvão (1966) 

“Lamentavelmente, incompreendido por muitos, invejado pelos maus e pelos incompetentes, hostilizado até dentro da própria Oposição, é muito cedo ainda para que se possa fazer, fora das mesquinhas paixões políticas, a história deste verdadeiro herói da liberdade. Isso não impedirá, quando chegar o dia e o historiador íntegro e competente, que seja reatado para a posteridade que Henrique Galvão foi, de facto, o combatente número um da ditadura salazarista.“ 
António Ribas (1971) 

“Um exemplo intemerato de insubordinação, de irreverência e de heroísmo contra a ditadura que nos ‘desgovernou’ durante quarenta e oito anos.“ 
Vasco da Gama Fernandes (1975) 


O AUTOR: 
“FRANCISCO TEIXEIRA DA MOTA nasceu em Lisboa, em 1954. É advogado.
Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pós-graduado pelo Instituto da Comunicação Social da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Colunista do jornal ‘Público’ desde a sua fundação, foi co-autor, com Paula Moura Pinheiro, de ‘Falatório’, programa da RTP-2 dedicado à justiça, e participou em ‘A Torto e a Direito’, programa semanal na ATVI-24. 

É autor das obras: 
- ‘ESCREVER DIREIO’ e ‘FAÇA-SE JUSTIÇA’, que reúnem crónicas de temática jurídica; 
- ‘ALVES DOS REIS - Uma história portuguesa’; 
- ‘O TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM’; 
- ‘LIBERDADE DE EXPRESSÃO - Os casos portugueses’.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

I - AGRADECIMENTOS 
II - A JUVENTUDE 
III - O GOLPE DOS FIFIS 
IV - A DESCOBERTA DE ÁFRICA 
V - UM LIVRO ACIDENTADO 
VI - ACTIVIDADES CULTURAIS 
VII - AS FÉRIAS COMERCIAIS E O POETA AFONSO LOPES VIEIRA 
VIII - A EXPOSIÇÃO COLONIAL DO PORTO 
IX - AO SERVIÇO DA NAÇÃO 
X - AS INSPECÇÕES COLONIAIS 
XI - A EXPOSIÇÃO DOS CENTENÁRIOS (1140 - 1640 - 1940) 
XII - OS ANOS 40 
XIII - A SESSÃO SECRETA 
XIV - A REALIDADE MOÇAMBICANA 
XV - O ESTÁGIO JUDICIAL 
XVI - O CONFRONTO 
XVII - A LITERATURA E O PROCESSO DISCIPLINAR 
XVIII - UMA VITÓRIA 
XIX - A CANDIDATURA DE QUINTÃO MEIRELES 
XX - A JUSTIÇA DO ESTADO NOVO 
XXI - O JULGAMENTO 
XXII - A DERROTA E A PENITENCIÁRIA 
XXIII - MOREANTO 
XXIV - A MÁQUINA DE ESCREVER 
XXV - NO HOSPITAL DE SANTA MARIA 
XXVI - UMA PUNIÇÃO EXEMPLAR 
XXVII - A FUGA 
XXVIII - ARGENTINA E VENEZUELA 
XXIX - O SANTA MARIA 
XXX - O BRASIL EM 1961 
XXXI - O AVIÃO DA TAP 
XXXII - A FRENTE INTERNACIONAL E A FRENTE INTERNA 
XXXIII - AS NAÇÕES UNIDAS 
XXXIV - A POLÍTICA POR CARTA E O GOLPE MILITAR 
XXXV - A SOLIDÃO E A LIBERDADE 

BIBLIOGRAFIA DE HENRIQUE GALVÃO 
- Livros e opúsculos 
- Livros e opúsculos em co-autoria 
- Outros 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
- Livros e opúsculos 
- Estudos e artigos 
- Publicações periódicas 
- Sites e blogues 
- Arquivos e Bibliotecas 


Preço: 47,50€; 

Ultramar & Guerra colonial - 'ANGOLA - NO CENTRO DO FURACÃO', de Basil Davidson - Lisboa 1974 - MUITO RARO;





Angola - A guerrilha do MPLA contra Portugal relatada por um jornalista britânico


'ANGOLA - NO CENTRO DO FURACÃO'
De Basil Davidson
Edição Delfos
Lisboa 1974


Livro com 460 páginas, ilustrado com diversos mapas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização.
MUITO RARO. 


Do autor e historiador inglês Basil Davidson, apoiante dos movimentos de libertação marxistas africanos. Editou imensas obras de divulgação e apoio ao MPLA, PAIGC e FRELIMO, entre outros grupos guerrilheiros.

Obra interessante e com referências históricas importantes.


Da Dedicatória:
"EM RECORDAÇÃO de AMÉRICO BOAVIDA
Cirurgião e patriota revolucionário, morto pela Força Aérea Portuguesa, quando tratava doentes na floresta de Cambule, em Angola, a 25 de Setembro de 1968."



BASIL DAVIDSON:
"Nasceu em Bristol em 1914 e foi educado no Kelly College.
Antes da guerra de 1939 foi redactor do jornal 'THE ECONOMIST', de Londres. Durante a guerra, serviu no norte de África, nos Baçkans e na Itália. Atingiu o posto de tenente-coronel e foi várias vezes condecorado.
Após o termo da guerra, foi jornalista do 'TIMES' e do 'NEW STATESMAN', em Paris e Londres.
Viajante incansável, tem percorrido a África em todas as direcções e tem leccionado nas Universidades do Ghana, Los Angeles, Birmingham e Edinburgh.
Entre os seus principais livros, contam-se:
- 'THE AFRICAN AWAKENING' (1955);
- 'OLD AFRICA REDISCOVERED' (1959);
- 'BLACK MOTHER - THE AFRICAN SLAVE TRADE' (1961);
- 'A HISTORY OF WEST AFRICA 1000 a 1800' (1966);
- 'THE AFRICANS: A CULTURAL HISTORY' (1969);
- 'THE LIBERATION OF GUINÉ' (1969);
A presente obra, agora apresentada sob a chancela de EDIÇÕES DELFOS, de Lisboa, foi editada em Inglaterra, Allen Lane, 1972; Estados Unidos, Doubleday, Nova Iorque; França, Maspero, 1972; Suécia, Raben & Sjogren, 1973; Itália, Einaudi, 1974."




Do ÍNDICE:

INTRODUÇÃO 

PARTE I - A SEMENTE DO SOLSTÍCIO DE INVERNO
1. - Dias e noites de guerrilha 

PARTE II - ANGOLA NA HISTÓRIA
2. - Temas 
3. - Desenvolvimento primitivo 
4. - Passagem à realeza 
5. - Os piratas do mar 
6. - A guerra dos cem anos 
7. - Extracção primitiva: 1600 a 1850 

PARTE III - OS ANOS DO SILÊNCIO: 1850 a 1960  
8. - Esculpindo à força uma colónia 
9. - Extensão do sistema: da escravatura ao trabalho forçado 
10. - Os anos de Salazar 
11. - No lado africano 
12. - Do reformismo à revolta 
13. - Documentário um 
14. - O tempo do panfleto 
15. - Nas vésperas 

PARTE IV - GUERRA DE GUERRILHA
16. - Luanda, Fevereiro de 1961 
17. - A sublevação no norte 
18. - Documentário dois 
19. - Dissidências no Congo 
20. - Dominando a tempestade 
21. - Documentário três 
22. - A frente oriental: em direcção ao atlântico 
23. - Documentário quatro 
24. - A colheita do inverno: da revolta à revolução 

PARTE V - A REVOLUÇÃO DOS POBRES
25. - O fim de uma estrada 
26. - A resposta colonial 
27. - A variante neo-colonial 
28. - A estrada em frente 

PARTE VI - EPÍLOGO
29. - O amanhã de Angola 

BIBLIOGRAFIA 
ÍNDICE DE MAPAS 
ÍNDICE GERAL 



Preço: 42,50€; 

Tomar & Cultura - ‘SOCIEDADE BANDA REPUBLICANA MARCIAL NABANTINA’ - Tomar 1974 - MUITO RARO;












Tomar & Cultura - A história desta colectividade cultural Tomarense e dos seus membros em edição aquando da passagem do seu centenário 


‘SOCIEDADE BANDA REPUBLICANA MARCIAL NABANTINA’ 
ANAIS - 1874 / 1974 
Prefácio de Fernando de Araújo Ferreira 
Edição Patrocionada pela Casa Bancária MENDES GODINHO 
Tomar 1974 


Livro com 136 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
Por Fernando de Araújo Ferreira 

1874
FUNDAÇÃO DA NABANTINA 
*
1974 
ANO DO 1. CENTENÁRIO 

NOTA FINAL 
ADENDA 


* O índice e a própria obra, inclui acontecimentos e actividades da colectividade em todos os anos compreendidos entre a fundação e o seu centenário.

Preço: 27,50€; 

Portugal & Ultramar - ‘PORTUGUESES E NEGRITUDE’, de Maria da Graça Freire - Lisboa 1971 - MUITO RARO;






Portugal & Ultramar - Os portugueses e os fenómenos nacionalistas e da negritude no continente africano onde estiveram cerca de cinco séculos 


‘PORTUGUESES E NEGRITUDE’ 
De Maria da Graça Freire 
Edição da Agência-Geral do Ultramar 
Lisboa 1971 


Livro com 52 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


A AUTORA 
“MARIA DA GRAÇA FREIRE - (1918-1993), pseudónimo de Maria Ribeiro de Oliveira Freire, que também usou o pseudónimo Maria da Graça Azambuja, foi escritora e poetisa.
Irmã de Natércia Freire, nasceu em Porto de Muge, freguesia de Valada (Cartaxo), no ano 1918. Depois de uma tuberculose óssea que a deixou à morte, entre 1927 e 1929, habitou em Lisboa (Campo de Ourique) com a mãe e irmãs, após a morte do pai.
Realizou os estudos liceais em Lisboa, preparando-se para ingressar na Faculdade de Letras em Clássicas, o que não chegou a concretizar-se.
Após casamento com Cláudio Azambuja Martins, em 1936, partiu para Angola em 1937, onde ficou a residir até 1944, ano em que regressou a Lisboa, o que é testemunhado no seu romance autobiográfico “A Primeira Viagem”, editado em 1952 e distinguido com o Prémio Ricardo Malheiros, da Academia das Ciências.
Tendo publicado os seus primeiros romances sob o pseudónimo de Maria da Graça Azambuja, recebeu os prémios Ricardo Malheiros para “A Primeira Viagem” e o Prémio Eça de Queirós para “A Terra Foi-lhe Negada”. 
Colaborou nas publicações periódicas Bandarra e Panorama, e deixou colaboração de sua autoria na revista luso-brasileira Atlântico. 

Escreveu e publicou:
- ‘QUANDO AS VOZES SE CALAM’ - 1945;
- ‘AS ESTRELAS MORAM LONGE’ - 1946;
- ‘JOANA MOLEDO’ - 1949;
- ‘A PRIMEIRA VIAGEM’ - 1952 (Prémio Ricardo Malheiros);
- ‘O REGRESSO DE BRUNO SANTIAGO ATRAVÉS DE TERRAS DA ESTREMADURA’ - 1956;
- ‘QUINTA ESTAÇÃO’ - 1957;
- ‘A TERRA FOI-LHE NEGADA’ - 1958 (galardoado com o Prémio Eça de Queiroz);
- ‘OS DEUSES NÃO RESPONDEM’ - 1959 (contos);
- BÁRBARA CASANOVA’ - 1959 (romance);
- ‘TALVEZ SEJAM VAGABUNDOS’ - 1962;
- ‘NÓS DESCEMOS Á CIDADE’ - 1963;  
- ‘AS NOITES DE SALOMÃO FORTUNATO’ - 1964 (contos);
- ‘A PRIMEIRA VIAGEM’ - 1964;
- ‘O RIO ERA VERMELHO’ - 1968;
- ‘O INFERNO ESTÁ MAIS PERTO’ - 1970;
- ‘PORTUGUESES E NEGRITUDE’ - 1971;
- ‘O AMANTE’ - 1976 (romance);
- ‘MOUSINHO DE ALBUQUERQUE-O HOMEM E O MITO’ - 1980;
- ‘INVENTÁRIO’ - 1982 (poemas);
- ‘O NOSSO TEMPO VERDE DE NÓS DOIS’ - 1990 (palavras dedicadas ao marido Antero de Miranda Mendes). 

Faleceu em Lisboa no ano 1993, com setenta e cinco anos de idade.” 

Compilação de Teixeira da Silva, AJ - Gondomar, Portugal



Do ÍNDICE: 

Abertura 
- A ideia de negritude 
- Velhas civilizações 
- Universalismo dos portugueses 
- “Que é Cabo Verde?” 
- Expansionismo dos portugueses 
- “Será esta a civilização que lhes convém?” (Diop) 
- A palavra e a imagem 


Preço:   27,50€; 

Portugal & Política - ‘MÁRIO SOARES’, de Teresa de Sousa - São Paulo 1988 - Raro;











Portugal & Política - A biografia possível do líder socialista que em 1975 enfrentou Álvaro Cunhal e o Partido Comunista na tentativa destes de instalar uma república popular e a ditadura comunista 


‘MÁRIO SOARES’ 
De Teresa de Sousa 
Edição NOVA CULTURAL 
São Paulo 1988 


Livro de capas duras, com 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“ ‘MÁRIO SOARES’, de Teresa de Sousa 

‘Costumam definir os políticos através da sua relação com o poder. Se é assim, peço desculpa por me julgar uma excepção: o que sempre me preocupou, ao longo da minha vida política, o que verdadeiramente me fez ligar a ela, como quem se prende a um dever irrecusável, e ser por ela subtraído a outras actividades, foi acima de tudo o destino e as condições da liberdade do homem.’ 
Mário Soares 


Mário Soares nasceu em Lisboa, um ano e meio antes do golpe militar que punha fim à República e instaurava um regime ditatorial em Portugal. Cresceu num ambiente familiar profundamente marcado pela luta contra Salazar, do qual seu pai, antigo ministro da República, foi até à morte um opositor determinado. Estudou no Colégio Moderno, fundado pelo seu pai e onde cada professor tinha a sua própria história de oposição ao regime. Na Universidade, Mário Soares faz o seu baptismo de fogo nas lutas académicas e adere às Juventudes Comunistas. O combate que trava pela liberdade não vai mais parar. Participa como dirigente em manifestações e iniciativas da oposição contra Salazar. Afasta-se progressivamente do Partido Comunista e constrói, mais tarde, as bases do que virá a ser o Partido Socialista Português, fundado em Abril de 1973, e do qual será durante doze anos o líder máximo. Durante a ditadura, é preso por doze vezes e deportado por Salazar para a ilha de S. Tomé em 1968. É obrigado a exilar-se, a partir de 1970, quando Marcelo Caetano põe termo à curta tentativa de abertura do regime. Só regressa a Portugal três dias depois da Revolução dos Cravos, a 28 de Abril de 1974. 

Do exílio, em Paris, e da sua longa experiência, Mário Soares traz uma ideia para Portugal. Ela passa pela defesa intransigente da liberdade e pela construção de uma democracia pluralista, assente nos partidos, civilista e moderna. Nos anos seguintes, a luta que trava contra a tentativa do Partido Comunista para tomar o poder e impedir a construção do regime democrático torna-o um herói nacional e internacional. Ao mesmo tempo, Soares dirige o processo de descolonização que se segue ao 25 de Abril e desenvolve uma intensa actividade diplomática, na sua qualidade de ministro dos Negócios Estrangeiros, para fazer reconhecer internacionalmente a jovem democracia portuguesa. Será, posteriormente, primeiro-ministro de três governos constitucionais. 

Amigos e inimigos, apoiantes e adversários reconhecem em Mário Soares as qualidades e capacidade que moldam os grandes líderes. Dotado de uma coragem imensa, capaz de resistir sozinhas piores momentos e de recuperar com uma determinação inigualável, possuidor de uma rara intuição política, durante mais de quarenta anos a sua vida tem-se confundido com a história do seu próprio país. “ 


A AUTORA: 
“TERESA DE SOUSA, jornalista do semanário ‘EXPRESSO’, especializada em política portuguesa, tem vindo a acompanhar a actividade de Mário Soares desde 1975. Colabora no ‘Jornal Novo’, na Radiodifusão Portuguesa e Radiotelevisão Portuguesa.“ 



Do ÍNDICE: 

1. O corredor de fundo 
2. A educação de um líder 
3. O baptismo de fogo 
4. A travessia do deserto 
5. A preparação de Abril 
6. Consagração e glória 
7. Socialismo na gaveta 
8. Soares volta a estar só 
9. Cidadão do mundo 
10. Uma ideia para Portugal 

CRONOLOGIA 


Preço: 27,50€;