terça-feira, 30 de abril de 2024

Portugal no Mundo - ‘AS QUATRO ESTAÇÕES - Memórias de um Portugal Maior’, de Jose Maria Rodrigues da Silva - Lisboa 2011 - Raro;






Portugal no Mundo - As memórias do autor pela grandeza do Império português e pela sua história espalhada pelos diversos continentes 


‘AS QUATRO ESTAÇÕES - Memórias de um Portugal Maior’ 
De Jose Maria Rodrigues da Silva 
Prefácio de Ivan Junqueira 
Edição Âncora Editora 
Lisboa 2011 


Livro com 168 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.



Da badana: 
“ ‘AS QUATRO ESTAÇÕES - Memórias de um Portugal maior’ é um romance epopeia, num tempo em que já não há epopeias. Urbano Tavares Rodrigues considera-o ‘um grande romance interrogativo’. O poeta brasileiro Ivan Junqueira, que o prefacia, chama-lhe, en passage, ‘um romance insólito’, o que quer dizer extraordinário, fora do vulgar. Terá razão ? Tem, o leitor verá porquê ! 

João da Fonseca, o narrador, tinha três objectivos na vida: escrever, descobrir o mundo que os portugueses construíram e encontrar o sentido da vida. Um pai tirânico impede-o de tentar realizar logo o que sonhara. Mas a mãe, ao morrer, deixa-lhe uma fortuna imensa que ele delapidará em favor dos que mais precisam. Ver, no ‘Diário de Notícias’, a fotografia de um menino que, em Bagdade, na sequência de um atentado, fita desesperado os pais mortos, obriga-o a ir tentar salvá-lo. Só depois vai peregrinar por Macau, Goa, Malaca, Nagasaki, Tanegashima e, por fim, pelo Brasil. Descobre que em todos esses lugares a marca que os portugueses deixaram se mantém viva. 

Este romance é uma conciliação entre o patriotismo e a solidariedade, uma crítica do individualismo egoista, a exaltação da gesta de quinhentos é uma procura do sentido de vida. 

O verdadeiro herói da gesta portuguesa foi o povo português, um povo humilde, com cerca de dois milhões de almas, que realizou a primeira globalização da História, unindo o que os oceanos separavam e fazendo deles caminhos de encontro. 

Nos tempos de hoje, em que uma globalização mal concebida e a não regulação dos mercados financeiros os transformam em predadores dos países mais fracos, faz bem à alma mostrar ao mundo e particularmente à Europa, cuja identidade estiola à míngua de solidariedade, o que os portugueses fizeram e são capazes de fazer.“ 


O Autor: 
“JOSÉ MARIA RODRIGUES DA SILVA nasceu em Almada em 1932 e licenciou-se em Direito em 1957, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Fez o curso complementar de Ciências Jurídicas, foi advogado, professor, juíz nos Tribunais de Trabalho, juíz desembargador na secção cível do Tribunal da Relação de Évora e na secção social  do Tribunal da Relação de Lisboa, juíz conselheiro do Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal Superior de Justiça de Macau. 
(…) 
Tem privilegiado a reflexão multidisciplinar sobre o Poder e a Modernidade. A sua obra, além do ensaio, abarca a ficção, a poesia e o teatro. 
(…)“ 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
Por Ivan Junqueira 

O INVERNO 
A PRIMAVERA 
O VERÃO 
O OUTONO 
O INVERNO 


Preço: 27,50€; 

Portugal & Solidariedade - ‘A MISSÃO - Diário de uma médica em Moçambique’, de Patrícia Lopes - Lisboa 2012 - Raro;






Portugal & Solidariedade - A autora, médica voluntária relata as suas deslocações e as vivências enquanto profissional e mulher na ajuda às populações de Moçambique, uma antiga província ultramarina portuguesa na costa africana oriental 


‘A MISSÃO - Diário de uma médica em Moçambique’ 
De Patrícia Lopes 
Prefácios de Mons. Feytor Pinto e Helena Marujo 
Edição Verso de Kapa 
Lisboa 2012 


Livro com 176 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Este livro relata a história de vida de uma finalista de medicina que embarca para Moçambique para colaborar voluntariamente num orfanato, perto de Maputo. Mais tarde, aprende na pele como, no dizer do povo, ‘quando se chega ao oceano, as leis do rio deixam de servir’. Por um conjunto de coincidências vê-se com a responsabilidade de dirigir um centro de saúde, tratar de doença de que nunca ouviu falar e cuidar de crianças que combateram na guerra e sofreram perdas familiares irreparáveis. No ano seguinte, volta a Moçambique, mas desta vez, a uma aldeia chamada Iapala, a 200 kms da cidade mais próxima, onde fica responsável pelo único hospital da zona e onde se depara com a forma mais peculiar como o povo encara as doenças, a morte, e fica a conhecer os seus ritos, tabus, remédios e venenos. Mas, é nesse ambiente que encontra pessoas extraordinárias e se apaixona por alguém na mais improvável das circunstâncias.“ 

“A autora, nas histórias que conta, prepara-nos para entendermos as vozes de uma terra amada onde o bem fazer é fonte de alegria para quem dá e para quem recebe. Estou certo de que os leitores vão adorar este diário de uma médica em missão. Talvez alguns de apaixonem para partir, também em missão, até África, para ali ajudarem um povo a crescer no desenvolvimento e nas relações fraternais, tudo o que dá sentido à vida.“ 
Mona. Feytor Pinto, in PREFÁCIO 

“Acredito que a maior ameaça que afronta hoje o mundo é a da ignorância de conseguir sentir o outro, lado a lado. Aqui, temos uma mestre que nos alfabetiza, sem distanciamentos cautelosos, sem a experiência sonsa das práticas superficiais, de vidas secas, num comprometimento que arrepia. Há definitivamente pessoas que nos fazem o mundo melhor e que não nos deixam desencantar.“ 
Helena Marujo, Psicóloga, in PREFÁCIO 


A AUTORA: 
“PATRÍCIA LOPES nasceu em Lisboa, nos anos 80. A medicina foi um sonho tardio numa adolescente que sonhava ser cientista e que não acreditava em nada a não ser ‘na mística da segunda lei da termodinâmica’. Por fim, a vontade de trabalhar com pessoas falou mais alto e formou-se em medicina, na Universidade Nova de Lisboa, em 2004. Ainda durante a licenciatura resolveu partir em missão de voluntariado para Moçambique e nunca mais deixou de ir periodicamente trabalhar num país que tem tanto de encantador como de terrível.
Foi em Moçambique que descobriu a sua vocação para trabalhar com crianças e, em 2006, iniciou a formação em Pediatria, exercendo actualmente a sua actividade profissional no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
PREFÁCIO I 
De Mons. Vitor Feytor Pinto 
PREFÁCIO II 
De Dr. Helena Águeda Marujo 
EM JEITO DE PRÓLOGO 

- Welcome to Mozambique 
- Viver para contá-la 
- A Tia Carmen 
- O meu anjo africano 
- Regresso a Moçambique 
Nampula, o país dos Montes Claros 
- Amanhecer em Nampula 
- O caminho para Iapala 
- A noite em Iapala 
- Há festa em Murralelo 
- As ‘Meninas das Irmãs’ 
- Os doentes e as doenças 
- Uma noite em alvoroço 
Um mês depois… 
- O dia depois da noite 
- A caminho de Nampula 
- Partida. Na mais improvável das companhias… 
- O ‘Tio Grande’ 
- Delirium tremens 
- Por fim, a ‘Minha Menina’ ! 

Agradecimentos 


Preço: 27,50€; 

Portugal & Literatura - ‘ÁGUA DE MUITAS FONTES’, de Jorge Carreira Alves - Tomar 2001 - Muito Raro;





Portugal & Literatura - Uma obra de poesia com edição de uma Editora de Tomar e imagem na capa da ilha do Mouchão na mesma cidade 


‘ÁGUA DE MUITAS FONTES’ 
De Jorge Carreira Alves 
Capa com fotografia de Idiolina Ferreira (Mouchão de Tomar) 
Edição da Editorial Diferença 
Tomar 2001 


Livro com 80 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“Água de todas as fontes 
Da alma humana 
da palpitação da palavra 
da cadência suprema do amor !“ 
In ‘’ÁGUA DE MUITAS FONTES’ 



Do ÍNDICE: 

Abertura 
- Água de muitas fontes 
- Instante 
- Renascidos 
- Solidão branca 
- Noite vestida de solidão 
- Noite fechada 
- Desconforto 
- Solidão 
- No deserto do mundo 
- Veneno de raiva e hipocrisia 
- Demência quotidiana 
- Os pequenos prazeres da vida 
- Dilúvio 
- Monotonia 
- Respiração dos pássaros 
- Tempo 
- Sem mágoa nem tédio 
- Nas ondas 
- Instantâneo 
- Quando o tempo não passa 
- Desolação 
- As vozes dos que partem 
- Espera 
- Entre nós e as palavras 
- Poesia 
- Palavra viva 
- Doces palavras 
- Efemeridade 
- Inutilidades 
- Palavras vazias 
- Palavras difíceis 
- Vozes do quotidiano 
- Procuro-me 
- Palavras livres 
- Inquietação 
- Incredulidade 
- Poetas-homens 
- Águas de muitas fontes 
- Água de poesia 
- Noite-mulher 
- Noite 
- Um raio de sol na noite 
- Ritual de um futuro que tarda 
- O grito dos amantes 
- As cores de arco-íris 
- O nosso tempo 
- Três pétalas de ternura 
- Prisioneira da descrença 
- Cansaço 
- Vertigem 
- Voz de luar 
- Voz em canto 
- Cravo bem temperado 
- Som de esperança 


Preço: 25,00€; 

Portugal - Ultramar & Moçambique - ‘A NETA DE JAZIRA’, de Maria da Beira - Porto 1957 - MUITO RARO;





Portugal - Ultramar & Moçambique - As suas vivências nesta antiga província ultramarina da África Oriental com realce para o heroísmo dos militares e colonos portugueses na manutenção do território e das suas fronteiras 


‘A NETA DE JAZIRA’ 
De Maria da Beira 
Edição da Autora 
Porto 1957 


Livro com 272 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO. 


Obras da Autora: 
- ‘NÍDIA - Filha da Selva’ (Contos); 
- ‘A NETA DE JAZIRA’ (Romance); 
- ‘Tenaz Perseguição’ (Romance); 
- ‘A ESTRADA DE DAMASCO’ (Romance); 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
NOTA EXPLICATIVA 

Capítulo I 
Ao 
Capítulo XIX 


Preço: 52,50€; 

Portugal - Do Estado Novo ao PREC - ‘A SUPERIORIDADE MORAL DOS COMUNISTAS’, de Álvaro Cunhal - Lisboa 1974 - MUITO RARO;






Portugal - Do Estado Novo ao PREC - Um artigo da autoria do líder do PCP (Partido Comunista Português) dedicado à resistência dos militantes comunistas na sua luta contra o regime que vigorou até ao 25 de Abril de 1974 


‘A SUPERIORIDADE MORAL DOS COMUNISTAS’ 
De Álvaro Cunhal 
Edições Avante 
Lisboa 1974 


Livro com 16 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Originalmente publicado na revista ‘PROBLEMAS DA PAZ E DO SOCIALISMO’, n. 1, de Janeiro de 1974, escassos 4 meses antes da revolução de Abril que derrubou o regime do Estado Novo que vigorava desde 28 de Maio de 1926. 


Preço: 27,50€; 

domingo, 28 de abril de 2024

Portugal & Estado Novo - ‘COIMBRA, 1969’, de Celso Cruzeiro - Porto 1989 - Raro;








Portugal & Estado Novo - O relato das lutas estudantis em Coimbra, nos finais da década de sessenta, contra o regime e que levou à incorporação militar forçada dos dirigentes para a guerra colonial, por um dos seu principais elementos 


‘COIMBRA, 1969’ 
A crise académica, o debate das ideias e a prática, ontem e hoje 
De Celso Cruzeiro 
Edição Afrontamento 
Porto 1989 


Livro com 268 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


O Autor: 
“CELSO CRUZEIRO nasceu em Cajadães, S. Vicente de Lafões, em 1945. É licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, cidade onde viveu de 1963 a 1969, na República ‘Palácio da Loucura’. 
No ano de 1966/67 pertenceu ao Secretariado do Conselho de Repúblicas e no ano seguinte fez parte da Comissão Pró-Eleições. Em 1969 foi eleito para a Direcção-Geral da Associação Académica da Universidade de Coimbra, sendo então o responsável pelo pelouro cultural. Colaborou no jornal ‘O Badalo’ e nas revistas ‘Vértice’ e ‘Capa e Batina’. 
Integrou o MFA na Guiné e, em 1975, no I Congresso do Movimento de Esquerda Socialista foi eleito para a Comissão Política daquele partido, no qual militou até à sua extinção.
Em 1980 publicou um livro de poesia, ‘Afluentes de Abril’ (Centelha, Coimbra).
Exerce advocacia em Aveiro, onde foi fundador e primeiro presidente da direcção da Cooperativa de Cinema ‘Grande Plano’.“ 


Da Badana: 
“O combate e a desta que envolveram a luta não se puderam resumir num acto, antes constituíram um processo, rico e multifacetado, longe de se poder definir ou compartimentar ideologicamente, mesmo à chegada. Ele representou claramente a expressão própria de um grande movimento, contraditório no âmago das forças que o integraram globalmente, mas dirigido por correntes marxistas críticas e inovadoras, fora dos cânones clássicos do modelo de desenvolvimento tradicional do movimento associativo. E revelou, a espaços, a novidade de muitos aspectos da luta da juventude europeia contra a ideologia produtivista e desumanizante das denominadas sociedades industriais do ocidente e do leste europeu. Aflorou aspectos claros de mutação radical de gestão do espaço das nossas vidas, da ocupação do quotidiano e do significado da condição estudantil. Por isso a raiz cultural assumia tão grande importância no desabrochar dos novos caminhos. Mas todo o seu percurso foi espontaneamente ‘regulamentado’ pelas especiais condições que caracterizavam a vida universitária na cidade e pelos parâmetros que balizavam as metas políticas da luta contra o fascismo e contra a guerra.



Do ÍNDICE: 

I. - INTRODUÇÃO 

II. - ONDE TUDO COMEÇAVA 

III. - O FURACÃO IDEOLÓGICO DA DÉCADA DE SESSENTA 
- O XX Congresso do PCUS 
- O conflito sino-soviético 
- A guerra do Vietname 
- A revolução cultural chinesa 
- António Gramsci e o marxismo moderno 
- Cultural e ideologia 
- A invasão da Checoslováquia 
- Maio de 68 em França 

IV. - AS GRANDES TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS DA DÉCADA DE 60 EM PORTUGAL 
- O salazarismo e o processo de acumulação do capital 
- Pequena burguesia e fascismo 
- A integração económica europeia e a guerra colonial 
- A ‘primavera’ marcelista 
- O socialismo no horizonte 

V. - COIMBRA À ENTRADA DA 2.a METADE DA DÉCADA DE 60 
- Uma cidade de estudantes 
- Vanguarda e enraizamento 
- Os organismos autónomos e o Conselho da República 
- ‘O Bordalo’, a imprensa estudantil da resistência 
- A Comissão Pró-Eleições 

VI. - UMA NOVA ESTRATÉGIA ESTUDANTIL 
- A função da Universidade 
- Quelle Université? Quelle Société?
- Reforma e revolução 
- Universidade crítica e crítica da Universidade 
- Política reivindicativa de tipo novo 
- Uma nova visão sobre o sindicalismo estudantil 

VII. - OS PRIMEIROS AFLORAMENTOS DO NOVO CAMINHO 
- A tomada da Bastilha de 1968 
- A vitória eleitoral de 1969 
- Limites e impasses da nova estratégia estudantil 
- O PCP na encruzilhada 
- As tarefas adiadas 

VIII. - O 17 DE ABRIL 
- Antecedentes imediatos 
- A inauguração do edifício das Matemáticas 
- A política no posto de comando 
- Como tudo se passou 
- A ocupação das Faculdades 
- Um ministro no pequeno ecran
- Luto a todo o terreno - o cancelamento da Queima das Fitas 

IX. - A GREVE AOS EXAMES 
- A ocupação policial da Universidade 
- A Polícia Judiciária na frente repressiva 
- O Final da Taça de Portugal 
- O regime na ofensiva - a AAC encerrada 
- A luta está na rua 
- Incorporação militar excepcional 

X. - ASPECTOS POLÍTICOS FUNDAMENTAIS DA DIRECÇÃO DA LUTA 
- Uma linha de massas 
- Centralização e democracia 

XI. - NOS QUARTÉIS DA METRÓPOLE 
- A experiência de Vendas Novas 
- Modificações na retaguarda 
- A ida ao Presidente da República 

XII. - A GUERRA COLONIAL EM ÁFRICA 
- No seio do exército colonial de ocupação 
- O MFA, o 16 de Março e o 25 de Abril 
- MAPOS - a marcha para a paz 

XIII. - DE ONTEM ATÉ HOJE 
- Novidades e velharias 
- Maio português, mas Maio 
- A crise do marxismo 
- Carácter criticista da filosofia marxista 
- Prática e realidade 
- Os caminhos de hoje 
- Os sintomas da mudança 
- Não há futuro 

ANEXOS 
Bibliografia referenciada 


Preço: 32,50€; 

Portugal - Descobrimentos & História - ‘PORTUGAL E O MAR’, de Fernando Mariano Rodrigues - Brasil, Belém 1972 - MUITO RARO;





Portugal - Descobrimentos & História - As descobertas marítimas e terrestres portuguesas com início no século XV, o achamento das terras de Vera Cruz e a sua importância histórica 


‘PORTUGAL E O MAR’ 
De Fernando Mariano Rodrigues 
Edição do Autor 
Brasil, Belém 1972 


Livro com 124 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
APRESENTAÇÃO, por Maria Anunciada Chaves 

INTRODUÇÃO 
- A Península Ibérica - Os primeiros habitantes 
- O surgimento de Portugal 
- As Dinastias Portuguesas 

CAUSAS DOS DESCOBRIMENTOS E CONQUISTAS DO SÉCULO XV 
- O fator Religioso 
- O Fator Social e Político 
- O Fator económico 

PORTUGAL E A SUA VOCAÇÃO MARÍTIMA 
- A Tomada de Ceuta e o início da grande Epopeia portuguesa dos mares 
- O Infante D. Henrique e a Escola de Sagres 
- Os navios da época 
- Os últimos feitos de D. Henrique e sua morte 

A EXPANSÃO PORTUGUESA COM O INFANTE DE SAGRES (1418 a 1460) 
- As Canárias - A grande dúvida 
- A descoberta das Ilhas de Porto Santo e Madeira 
- Gonçalo Velho descobre a 1.a ilha do Arquipélago dos Açores 
- Gil Eanes dobra o Cabo Bojador 
- O período que vai de 1434 a 1443 com a descoberta de Angra dos Ruivos; Angra dos Cavalos e Ponta da Galé; Porto do Cavaleiro; Cabo Branco; Ilhas de Arguim e Garças 
- Período de 1444 a 1460 - Descoberta da Terra dos Negros; Gonçalo de Cintra descobre o golfo que lhe guarda o nome; Lançarote descobre as ilhas de Naar e Tider; Diniz Dias ou Diniz Fernandes descobre o Cabo Verde; Álvaro Fernandes descobre o Cabo dos Mastros, os rios Senegal e Tabite; João Vaz Corte Real descobre as Ilhas Terceira e Jácomo de Bruges, a ilha de S. Jorge; António de Nolli descobre as ilhas de Cabo Verde 

D. JOÃO II, O PRÍNCIPE PERFEITO 
- A expansão portuguesa no período de 1462 a 1488, com D. João II 
- A Serra Leoa é descoberta por Pedro de Cintra 
- João de Santarém e Pedro Escobar descobrem a Costa da Mina 
- Fernando Pó descobre a ilha Formosa 
- A construção da Fortaleza de S. Jorge da Mina 
- Diogo Cão tenta realizar o sonho do Príncipe Perfeito 
- Quem era Diogo Cão 
- Diogo Cão descobre o rio Zaire e o Reino do Congo 
- Consequências da viagem de Diogo Cão 
- A segunda viagem de Diogo Cão 
- A enigmática morte de Diogo Cão 
- Bartolomeu Dias contorna o Cabo da Boa Esperança e descobre o rio do Infante 
- O autor da façanha 
- A viagem da descoberta 
- A verdade dos fatos 
- A fundação da primeira Igreja Cristã no Congo 
- Os padrões 
- A América e o Tratado de Tordesilhas 

D. MANUEL, O VENTUROSO - A ÍNDIA E O BRASIL 
- D. Manuel I, o homem 
- A morte de D. João II e a descoberta do caminho das Índias 
- Quem era Vasco da Gama 
- Os preparativos da viagem 
- A partida de Vasco da Gama e a grande viagem 
- O regresso de Vasco da Gama 
- A descoberta do Caminho Marítimo para a Índia e sua importância: 
a) - Geográfica 
b) - Económica 
c) - Religiosa 

A DESCOBERTA DO BRASIL 
- Pedro Álvares Cabral, o homem 
- A Esquadra e seus componentes 
- A partida e o achamento do Brasil 
- A viagem do descobrimento 
- Os portugueses na terra de Vera Cruz 
- Cabral parte para a Índia 
- A questão do dia da descoberta do Brasil 
- A descrição da terra descoberta 
- A descrição dos nativos 
- Habitação e atividades dos nativos 
- A questão da intencionalidade da descoberta do Brasil 
- A formação de um gigante 
- Qual foi o percursor de Cabral ? 

OUTRAS DESCOBERTAS 
- Período de 1500 a 1513 
- No Índico e no Pacífico 
- Fernão de Magalhães 

A PENETRAÇÃO PORTUGUESA NA ÁSIA 

O DECLÍNIO DO IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS (Causas) 

OS ALBATROZES ACOMPANHAM AS CARAVELAS 

Bibliografia consultada 


Preço: 37,50€; 

Política - ‘HISTÓRIA DO PORTUGAL CONTEMPORÂNEO’, de Yves Léonard - Lisboa 2017 - Raro;




Política - Portugal dos sinais do século XIX à actualidade, numa análise de um historiador francês especialista na história nacional 


‘HISTÓRIA DO PORTUGAL CONTEMPORÂNEO - De 1890 aos nossos dias’ 
De Yves Jean Jacques Léonard 
Edição Objectiva 
Lisboa 2017 


Livro com 296 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro. 


“Aquilo que é interessante salientar é a enorme riqueza da história contemporânea de Portugal, a complexidade das suas relações com a Europa, o seu posicionamento único na charneira de vários mundos, entre os quais sempre lançou pontes e estabeleceu cruzamentos, como se a pulsão do universal fosse sempre mais forte do que os seus limites geográficos. Este relato também põe a nu a dificuldade colectiva persistente de empreender reformas e de realizar opções estratégicas consistentes. Aliás, também é surpreendente observar a capacidade de resiliência dos Portugueses, a sua maneira única de combinar resignação e revolta, motivação e recusa, decepção e entusiasmo, solidariedade e resistência perante a adversidade.”
Jorge Sampaio, In PREFÁCIO 


SINOPSE:
“Quatro regimes políticos diferentes, quatro Constituições, quatro ditaduras, entre as quais a do Estado Novo salazarista – a mais longa da Europa Ocidental no século XX -, dois chefes de Estado assassinados (o rei D. Carlos, em Fevereiro de 1908, e o ditador Sidónio Pais, em Dezembro de 1918), uma transição democrática singular, uma descolonização tardia e conflituosa que reduziu brutalmente Portugal ao seu rectângulo europeu anterior à expansão iniciada no século XV, uma emigração endémica, frequentes vezes sinónimo de pobreza e de futuro incerto, e, por fim, uma europeização, corolário da modernização em ritmo acelerado, cujo apogeu seria a «Expo´98», essa exposição universal organizada em Lisboa, em 1998, para comemorar o 500.º aniversário da viagem de Vasco da Gama à Índia: são muitos os acontecimentos e tendências que pautam o longo século XX português aqui apresentado, que, por motivos de clareza pedagógica, se sucedem numa dezena de capítulos organizados por ordem cronológica, de modo a reflectirem os principais momentos de ruptura da sua história política.” 


Preço: 32,50€; 

Portugal - Estado Novo & Poesia - ‘VIGILÂNCIA CAMARADAS’, de A. Vicente Campinas - Lisboa 1981 - Muito Raro;





Portugal - Estado Novo & Poesia - Poesia ideológica de luta do autor enquanto militante comunista assumido 


‘VIGILÂNCIA CAMARADAS’ 
 De A. Vicente Campinas  
Capa de Júlio Ferreira 
Edição ‘Jornal do Algarve’ 
Lisboa 1981  


Livro com 96 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“Se estes versos forem apodados de panfletários, quero afirmar que não me sentirei diminuído por isso. Ficarei, talvez, mais seguro na minha convicção de que era preciso tê-los escrito. Porque seu que, dessa maneira terei em parte contribuído para um sonhado objectivo: - o de chamar a atenção, lançar asas de apelo, aos nosso amigos demasiadamente confiantes num presente enganador. E que, por isso mesmo, podem deixar-se enfeitiçar pelos cantos de sereia da reacção, mascarada de fiel servidora da ‘democracia’ e da (sua) liberdade…“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

ABERTURA 
O POETA NA VIGILÂNCIA 

COMPANHEIROS, DE LUTA 
- Abril, Abril 
- Rumo Certo 
- Canção da Juventude 
- Guerrilheiro 
- Reflexão 
- A hora exacta 
- Primaveras do futuro 
- Todos somos uma só força 
- Valia 
- O 25 de Abril 
- Vigilância, Camaradas 
- Lugar ao sol 
- O Dever e a Morte 
- Corações da mesma luta 
- Valeu a pena, companheiros 
- Todo o lugar é de luta 
- Semeia, semeador 
- Sol da luta 
- A força da palavra 
- Duas faces da vitória 
- Cantar é salvar o amor 

NÃO ADORMEÇAS, AMIGO 
- Canto de Abril 
- A soma está bem feita, companheiros 
- Persistência 
- Num tempo incerto 
- A nova (nossa) gente 
- ‘Ordem’ na desordem 
- A palavra necessária 
- O muro do porvir 
- Regresso à Pátria… 
- Porque a nossa luta é justa 
- Morreu um companheiro 
- Força invencível 
- Ontem noite - Hoje dia 
- Vamos, Camaradas ! 
- Defendamos a Reforma Agrária 
- Canta, Amigo, Canta 
- Há sempre um sol à nossa espera 
- A hora é de luta, camaradas 
- A ponte do futuro 
- Estrela da liberdade 
- Pedido 


Preço: 27,50€; 

terça-feira, 23 de abril de 2024

Portugal - Angola & Literatura - ‘REPRESENTAÇÕES LITERÁRIAS COLONIAIS DE ANGOLA (1924-1939)’, de Alberto Oliveira Pinto - Lisboa 2013 - Muito Raro;






Portugal - Angola & Literatura - Uma análise aprofundada da literatura colonial produzida na segunda e terceira década do século XIX relacionada com esta antiga província ultramarina portuguesa, os angolanos e as suas culturas 


‘REPRESENTAÇÕES LITERÁRIAS COLONIAIS DE ANGOLA, DOS ANGOLANOS E DAS SUAS CULTURAS (1924-1939)’ 
De Alberto Oliveira Pinto 
Prefácio de Isabel Castro Henriques 
Edição da Fundação Calouste Gulbenkian 
Lisboa 2013 


Livro com 700 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Biografia do AUTOR: 
“ALBERTO MANUEL DE OLIVEIRA PINTO é um escritor e historiador luso-angolano.

Nascimento - 8 de janeiro de 1962 - Luanda, Angola
Nacionalidade - Angola Portugal 
Ocupação - Escritor
Prémios: 
Prémio Revelação de Ficção APE/IPLB (1989)
Prémio Literário Sagrada Esperança (1998)
Magnum opus

Biografia 
Reputado historiador, escritor e comunicador, apresenta e dirige presentemente as séries de Youtube ‘Lembra-te, Angola’ e ‘Fragmentos da História de Angola’, no canal Alberto Oliveira Pinto, dialogando abertamente com o público sobre as mais diversas temáticas da História de Angola.
Licenciou-se em Direito em Lisboa, pela Universidade Católica Portuguesa, em 1986. Depois de uma curta passagem pela advocacia, trabalhou em várias escolas de Lisboa, entre os anos de 1992 e 1998, como animador cultural de Literatura, no âmbito do ‘Programa de Sensibilização à Criatividade e à Leitura’ do Departamento de Educação e Juventude da Câmara Municipal de Lisboa. Passou também por experiências de guionismo de televisão, nomeadamente no programa da RTP, ‘Rua Sésamo’, e foi professor em cursos livres de criatividade literária.
Tem colaboração dispersa em diversas revistas e jornais angolanos e portugueses e está representado em várias antologias. É doutorado em História de África na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Leccionou em diversas universidades portuguesas e é investigador do Centro de Estudos Sobre África, Ásia e América Latina (CESA), ISEG, e do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É membro da Associação Portuguesa de Escritores e da União dos Escritores Angolanos. É um dos fundadores e dinamizadores do Centro de Estudos Multiculturais, onde, para além de leccionar, tem orientado pesquisas sobre a temática africana.
Foi distinguido com diversos prémios literários, de que se destacam o ‘Prémio Revelação’ atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores em 1990, pelo romance ‘O Senhor de Mompenedo’. Foi também distinguido com o ‘Prémio Sagrada Esperança’, o mais importante prémio literário angolano, pelo romance ‘Mazanga’ em 1998 e pelo livro de ensaios ‘Imaginários da História Cultural de Angola’ em 2017.
É Doutor (2010) e Mestre (2004) em História de África pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), onde colaborou como docente no Departamento de História. Leccionou igualmente noutras universidades portuguesas e também em universidades estrangeiras na qualidade do professor convidado. Presentemente, é investigador do CESA-Centro de Estudos sobre África, Ásia e América Latina, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e do Centro de História da Universidade de Lisboa (CH-UL). É coordenador do Curso Livre História de Angola (UCCLA/Mercado de Letras Editores) desde 2018, de onde decorre a série de Youtube ‘Fragmentos da História de Angola’, realizada com Anabela Carvalho.
A sua bem sucedida ‘História de Angola - Da Pré-História ao Início do Século XXI’ (Lisboa, Mercado de Letras Editores, 3ª Ed.,2019; 2ª Ed., 2017 e 1ª Ed., 2016) constitui a primeira experiência no género em 40 anos de Independência de Angola.
Em 2021 criou com o filho, João Alberto Freire de Oliveira Pinto, o programa de sucesso ‘Lembra-te, Angola’, no Youtube, onde se abordam as mais variadas temáticas da História da Angola.” 


Obras do Autor: 
- Romances
1990 - ‘Eu à Sombra da Figueira da Índia’ 
1991 - ‘Concerto na Nespereira’ 
1991 - ‘O Saco dos Livros’ 
1992 - ‘O Senhor de Mompenedo’ (Prémio Revelação APE, 1990)
1994 - ‘O Onagro de Sintra’ 
1995 - ‘A Sorte e a Desdita de José Policarpo’ 
1998 - ‘Mazanga’ (Prémio Literário Sagrada Esperança, 1998)
2001 - ‘Travessa do Rosário’ 

- Livros juvenis
1991 - ‘A Família dos Paladinos’ 
1991 - ‘A Canção de Rolando
1996 - ‘As Filhas do Olho de Vidro’ 

- Ensaios
2003 - ‘A Oralidade no Romance Histórico Angolano Moderno’ 
2006 - ‘Cabinda e as Construções da Sua História’ 
2012 - ‘Angola e as Retóricas Coloniais’ 
2013 - ‘Representações Literárias de Angola, dos Angolanos e Suas Culturas’
2016 - História de Angola
2017 - ‘Imaginários da História Cultural de Angola’ (Prémio Sagrada Esperança, 2016)
2018 - ‘A Criança Branca de Fanon’. Ensaio Ego-Histórico sobre o facto colonial angolano 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO, por Isabel Castro Henriques 
- DERIVAÇÕES. A Propósito da Lição Estimulante de Alberto Oliveira Pinto 
1. ‘Cultura Colonial’: indefinições e ambiguidades 
2. Literaturas coloniais e escritas africanas: confrontos e paradoxos 
3. Oscilações e polissemias das representações 

RESUMO 
RÉSUMÉ 

Agradecimentos 


INTRODUÇÃO 

Primeira Parte 
REPRESENTAÇÕES DO ‘OUTRO’ 

Capítulo I - Os fundamentos de uma ‘cultura colonial’ 
1. - Cultura, natureza, civilização 
2. - A ‘produção’ do outro: o processo histórico de ‘enselvajamento’ e da desvalorização do diferentes 

Capítulo II - A ideologia colonial associada à cultura e à raça 
1. - O Colonialismo como ideologia à qual o racismo é inerente 
2. - A cultura no sentido antropológico e a sua relação directa com o racismo, o nacionalismo e o colonialismo 
3. - Cultura e nacionalismo 
4. - Cultura e colonialismo 
Conclusões 


Segunda Parte 
ANGOLA NA ESCRITA E NA MEMÓRIA COLONIAL PORTUGUESA: a emergência do território e dos homens angolanos 

Capítulo I - A origem do termo Angola e a evolução do espaço angolano no imaginário português: do ‘Reino de Angola’ à ‘Angola colonial’ 
1. - O espaço angolano africano e a invenção portuguesa do ‘Reino de Angola’ no século XVI e do ‘Reino de Benguela’ no século XVII 
2. - A reorganização administrativa da ‘Província de Angola’ no século XIX 
3. - A Angola colonial e as suas fronteiras territoriais 

Capítulo II - As categorias sócio-raciais dos Angolanos emergentes do discurso colonial português 
1. - O indigenato ou a exclusão dos angolanos da nacionalidade portuguesa fundamentada na raça, na cultura, na língua e nos costumes 
2. - Os ‘assimilados’ ou os Resgatados culturalmente da condição de ‘indígenas’ 
3. - Os ‘destribalizados’ ou os indígenas a quem não era reconhecida a condição de ‘assimilados’ 
4. - As ‘elites’ ou os sucessores, no século XX, dos nativistas ‘ANGOLENSES’ (ou ‘filhos do país’) do século XIX 
5. - Os mestiços: a invenção do mulato e a sua anatemização pelo darwinismo social 
6. - Os ‘cafrealizados’ ou os portugueses convertidos em ‘indígenas’ 
Conclusões 


Terceira Parte 
A LITERATURA COLONIAL PORTUGUESA: Angola e os angolanos na década de 1920 e as memórias silenciadas 

Capítulo I - A literatura colonial portuguesa depois de 1925: uma fonte silenciada da história de Angola ? 
1. - As condições da análise das fontes literárias no estudo da história das sociedades 
2. - A Agência Geral das Colónias como principal organismo de propaganda colonial portuguesa após o primeiro quartel do século XX 

Capítulo II - Os autores e os temas dos anos de 1920: Hipólito Raposo e Emílio de San Bruno ou o elogio do mestiço, do cafrealizado e do degradado 
1. - Uma proposta de ‘hibridação’ para Angola em tempo de segregracionismo : ‘Ana a Kalunga’ de Hipólito Raposo 
2. - A memória silenciada do nativismo e do degredo na colonização de Angola: ‘A Velha Magra da Ilha de Luanda’ de Emílio de San Bruno 
Conclusões 


Quarta Parte 
AS IMAGENS FABRICADAS DOS ANGOLANOS OU A RETÓRICA DA ‘DIFERENÇA NEGATIVA’ DEPOIS DO ACTO COLONIAL DE 1930 

Capítulo I - O Acto Colonial de 1930 e a consolidação do discurso colonialista português 
1. - A reforma da Agência Geral das Colónias em 1932 e o novo Regulamento do Concurso de Literatura Colonial 
2. - Henrique Galvão, paradigma do romancista português sobre Angola na vigência do Acto Colonial: o seu percurso político e literário até 1937 

Capítulo II - Angola e os angolanos na literatura colonial portuguesa posterior ao Acto Colonial de 1930 
1. - Guilherme Ayala Monteiro: ‘Conquista do Sertão’ ou a marginalização definitiva dos ambaquistas e dos mestiços 
2. - ‘O Velo d’Oiro’ e ‘O Sol dos Trópicos’ ou o discurso romanesco de Henrique Galvão contra os funantes, os degredados e as mulheres negras 
3. - ‘Princesa Negra’ de Luís Figueira ou a colonização sexual indirecta em Angola 
Conclusões 

CONCLUSÃO NOTAS BIOGRÁFICAS 
TIPOS SÓCIO-RACIAIS ANGOLANOS EMERGENTES DAS OBRAS DE LITERATURA COLONIAL PORTUGUESA DE ENTRE 1926 E 1936 ANALISADAS 

DOCUMENTOS ANEXOS 
A. - O darwinismo social e a ideologia colonial associada à cultura e à raça 
B. - A evolução do espaço angolano no imaginário português através da cartografia 
C. - As edições do Concurso de Literatura Colonial da Agência Geral das Colónias e os seus premiados e concorrentes 
D. - Regiões do espaço geográfico angolano tratado nas obras dos Escritores de literatura colonial estudados 
E. - Capas e contracapas de algumas das obras dos autores estudados 
F. - Representações da Rainha Jinga Mbandi, figura da história de Angola transformada em personagem literária por Hipólito Raposo 
BIBLIOGRAFIA 


Preço: 92,50€; 

Portugal & PREC - ‘NÃO VOS MATARAM - SEMARAM-VOS’ - AAVV - Vila Real 1977 - Muito Raro;





Portugal & PREC - Informação pormenorizada sobre o tentado bombista que vitimou dois membros da UDP (União Democrática Popular) de que nunca foram apurados os autores 


‘NÃO VOS MATARAM - SEMARAM-VOS’ 
- AAVV - 
Edição do Grupo Antifascista de Homenagem ao 
Padre Max e à Maria de Lurdes 
Vila Real 1977 


Livro com 136 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


OS ACONTECIMENTOS - 2 de Abril de 1976: 
“Passadas décadas ainda não foram identificados os autores da morte do padre Max e da estudante Maria de Lurdes. Ao longo dos anos a suspeita do crime recaiu sobre o MDLP, um dos grupos bombistas de extrema-direita do pós-25 de abril, mas nada foi provado.

No dia 2 de abril de 1976, o padre Max, de 33 anos, e a estudante Maria de Lurdes, de 19, deslocavam-se num carro quando foi acionada uma bomba que os matou. O atentado aconteceu no local da Cumieira, concelho de Vila Real, e até hoje, apesar de suspeitas várias que apontavam para a autoria de membros do Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), nada foi provado.

O padre Max e Maria de Lurdes vinham de uma outra localidade onde tinham estado a dar aulas para adultos. Maximiliano de Sousa era candidato a deputado pela UDP e Maria de Lurdes, filha de emigrantes, era estudante.

A MDLP foi uma das organizações de extrema-direita que surgiram durante o Verão Quente de 1975. A organização, liderada pelo general Spínola, era suspeita de participar em diversas ações de desestabilização e terrorismo antes de a sua ação ser suspensa, em 1976.” 



Do ÍNDICE; 

INTRODUÇÃO
Por Mário de Oliveira 
TEMPO DE ARRISCAR 
Por Paulo Bateira 

OS ANTECEDENTES 
- Uma notícia de jornal 
- Padre não pode ser deputado 
- Intervenção do Padre Maximino no 2.* Congresso da UDP 
- Improviso do Padre Max 
O ASSASSINATO 
- Alvo de um atentado bombista 
- Um miserável atentado 
- O atentado à bomba de que…
- Conferência de Imprensa de dirigentes da UDP 
- Uma vida de combatente 
- O povo fala do Padre MAX 
- A explosão do Padre Maximino 
- Negando-se afirmou-se 
- Frei Bento Domingues 
- O atentado da Cumieira 
ALGUNS COMUNICADOS 
- O povo de Vila Real está de luto 
- Comunicado do estudantes…
- O Padre Maximino foi assassinado pelos fascistas 
- Carta Aberta aos cristãos de Vila Real 
- “O que significa o silêncio da Igreja ?” 
- O PS reclama medidas 
- Comunicado da secção distrital…
O FUNERAL 
- O funeral segundo o ‘Diário de Lisboa’ de 6/4/76 
- O atentado da Cumieira 
- Reportagem do funeral do jornal ‘A Voz do Povo’ de 13/4/76 
- Um fermento de libertação 
- Apelo aos estudantes 
- A morte e a vida dos companheiros Padre Max e Lurdes 
TOMADAS DE POSIÇÃO 
- Comunicados e tomadas de posição de repúdio pelo assassinato 
- Concentração em Lisboa 
- Autocolante dá prisão 
- Nova manifestação em Vila Real 
- Ensino suspenso em Vila Real 
- Telegrama de condolências de Costa Gomes à UDP 
- Resposta da UDP 
- O Conselho da Revolução condenou…
RESCALDOS 
- …
- …
- … 


Preço: 32,50€; 

Portugal - Estado Novo & Oposição - ‘ELEIÇÕES 73’ - Suplemento do jornal ‘REPÚBLICA’, de 03/10/73 - (‘CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DO CONSELHO’) - Lisboa 1973 - MUITO RARO;













Portugal - Estado Novo & Oposição - Um suplemento histórico dedicado às eleições de 1973, do jornal matutino oposicionista ‘REPÚBLICA’, dirigido por Raúl Rego 


‘ELEIÇÕES 73’ - Suplemento do jornal ‘REPÚBLICA’, de 03 de Outubro de 1973.
‘CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DO CONSELHO’ - José Magalhães Godinho 
Lisboa 1973 


Exemplar com 8 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.



Temas em destaque: 
- ‘CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DO CONSELHO’ - José Magalhães Godinho 
“A repressão subiu de tom e violência” 
‘A Pátria discute-se na medida em que os mais graves problemas têm de ser discutidos’ 
‘Sempre usou dizer-se, na nossa terra, que “QUEM NÃO DEVE NÃO TEME”.’
‘O problema mais grave que aflige o povo português’ 
‘Eleições de 1969: um total fracasso para o governo’ 
“Ainda não será desta que haverá eleições em Portugal” 
- ‘ROQUE LINO E A ACTUAÇÃO DOS ADVOGADOS NA DEFESA DE DETIDOS POLÍTICOS’ 
- ‘O DIREITO DE ACTUAÇÃO DOS ADVOGADOS NA DEFESA DE DETIDOS POLÍTICOS’ 
Parte de uma carta de Roque Lino ao Ministro do Interior 
- ‘UM RESUMO DAS LINHAS POLÍTICAS DA CDE (Lisboa)’ 
‘Contra a opressão social e a dominação monopolista - pelo socialismo’
‘Contra a ditadura, pela conquista das liberdades democráticas’ 
‘Pelo fim da guerra’ 
‘Contra a submissão ao imperialismo pela independência nacional’ 
- ‘SEDES DO MOVIMENTO DE OPOSIÇÃO DEMOCRÁTICA’ 
- ‘MANIFESTO DA OPOSIÇÃO DEMOCRÁTICA À POPULAÇÃO DO PORTO’ 
A Comissão Distrital 
- ‘A.N.P. EM GUIMARÃES: PLEBISCITO EM FAMÍLIA’ 
1. Desmedida ambição 
2. Pergunte aos Monárquicos ! 
3. Um caso de consciência 
- “PORTUGAL É UM PAÍS QUE EXCLUI A VIOLÊNCIA COMO FORMA DE REMIR CONFLITOS’ 
Declarou o brigadeiro Ricardo Horta na sessão de apresentação dos candidatos da A.N.P. 
- ‘CALENDÁRIO DAS SESSÕES DO MOVIMENTO CDE E ANP’ 
- ‘SISTEMA ELEITORAL BRITÂNICO: O DIREITO DE TODOS AO VOTO LIVRE REPRESENTA O NÚCLEO DA DEMOCRACIA’ 
- ‘UMA NOTA SO MINISTÉRIO DO INTERIOR’ 


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Portugal & Coleccionismo - 5 Postais Ilustrados - PAVILHÕES DA EXPO 98 - Lisboa 1998 - MUITO RARO;







Portugal & Coleccionismo - Uma colecção de postais da Exposição Mundial de Lisboa, que decorreu na capital portuguesa em 1998 


Colecção de 5 Postais Ilustrados - PAVILHÕES DA EXPO 98 - Lisboa 1998 
Design - Henrique Cayatte 
1. - Pavilhão da Utopia - Utopia Pavilion 
2. - Pavilhão do Futuro - Pavilion of future 
3. - Pavilhão de Portugal - Pavilion of Portugal 
4. - Oceanário - Oceanarium 
5. - Pavilhão do Conhecimento dos Mares - Pavilion of the Knowledge of the seas 


Lote com a respectiva caixa em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Preço: 52,50€; 

Portugal - História e Tradições - ‘AMOR COM HUMOR SE PAGA’, de Fausto Caniceiro da Costa - Figueira da Foz 1987 - MUITO RARO;













Portugal - História e Tradições - Uma obra muito invulgar e de grande raridade, dedicada ao concelho e gentes da Figueira da Foz, com inúmera informação conforme se pode verificar na descrição abaixo transcrita 


‘AMOR COM HUMOR SE PAGA’ 
De Fausto Caniceiro da Costa 
Composto e impresso na Tipografia Impressora Económica, L.da 
Edição do Autor 
Figueira da Foz 1987 


Livro com 256 páginas, muito ilustrado (fotografias e ilustrações) e em muito bom estado de conservação. 
Excelente. Exemplar com dedicatória e assinatura do autor. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da contracapa: 
“Figueira da Foz 
MENINA 
Linda, gárrula, traquina 
Fadada pela natureza 
Que muito se preza 
De a ter criado 
Tão sedutora 
E encantadora 

Figueira da Foz 
SENHORA 
Tão fascinante 
Jóia cintilante 
Deste Paraíso 
Que há na Lusitana terra 
De praia, rio, mar, serra 

Figueira da Foz 
PRINCESA 
Praia de sonho 
Belo tesouro 
De areias de ouro
Com sol prateado 
Que a toda a hora 
A beija
E deseja 

Figueira, menina 
Senhora, princesa 
Figueira RAINHA 
És nossa, 
És minha!…
Fausto C. Costa 


Sinopse: 
“ ‘AMOR COM HUMOR SE PAGA’ ou o verdadeiro tratado muito mal tratado sobre nomes, apelidos, dos nomes que temos ou dos que nos chamam quando os não temos, nomes na gastronomia, nas advinhas, nomes artísticos, os nomes nos três reinos da natureza, profissões, etc, alcunhas de pescadores, marginais e de outras classes ditas sociais, nomes antónimos, sinónimos, heterónimos, fofoquices e brejeirices, os grandes amorosos da história desde a antiguidade até aos nossos dias, calão, capicuas e anagramas, inventores e descobridores, suas engenhocas e descobertas, figueirenses notáveis, anedotas e historietas que nunca foram contadas, outras do arco da velha, ingénuas; maliciosas ou com cheirinho a maresia e erotismo, protagonizavas pelo autor, por amigos de peito ou por ilustres desconhecidos, aberrações onomásticas, toponímicas ou patronímicas dos nossos irmãos brasileiros, espanholadas, padroeiros, momentos de poesia e de teatro, naturezas vivas de fazer arregalar o olho, curiosidades, ensinamentos preciosos para todas as gentes… e o mais que adiante se verá.“ 



Do ÍNDICE: 

Bibliografia do Autor 
Bibliografia 

À guisa de justificação 

Capítulo I 

Capítulo II 
OLHÓ PASSARINHO 

Capítulo III 

Dedicatória 


Preço: 32,50€;