Política - Portugal dos sinais do século XIX à actualidade, numa análise de um historiador francês especialista na história nacional
‘HISTÓRIA DO PORTUGAL CONTEMPORÂNEO - De 1890 aos nossos dias’
De Yves Jean Jacques Léonard
Prefácio de Jorge Sampaio
Edição Objectiva
Lisboa 2017
Livro com 296 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
“Aquilo que é interessante salientar é a enorme riqueza da história contemporânea de Portugal, a complexidade das suas relações com a Europa, o seu posicionamento único na charneira de vários mundos, entre os quais sempre lançou pontes e estabeleceu cruzamentos, como se a pulsão do universal fosse sempre mais forte do que os seus limites geográficos. Este relato também põe a nu a dificuldade colectiva persistente de empreender reformas e de realizar opções estratégicas consistentes. Aliás, também é surpreendente observar a capacidade de resiliência dos Portugueses, a sua maneira única de combinar resignação e revolta, motivação e recusa, decepção e entusiasmo, solidariedade e resistência perante a adversidade.”
Jorge Sampaio, In PREFÁCIO
Da contracapa:
“Quatro regimes políticos diferentes, quatro Constituições, quatro ditaduras, entre as quais a do Estado Novo salazarista – a mais longa da Europa Ocidental no século XX -, dois chefes de Estado assassinados (o rei D. Carlos, em Fevereiro de 1908, e o ditador Sidónio Pais, em Dezembro de 1918), uma transição democrática singular, uma descolonização tardia e conflituosa que reduziu brutalmente Portugal ao seu rectângulo europeu anterior à expansão iniciada no século XV, uma emigração endémica, frequentes vezes sinónimo de pobreza e de futuro incerto, e, por fim, uma europeização, corolário da modernização em ritmo acelerado, cujo apogeu seria a «Expo´98», essa exposição universal organizada em Lisboa, em 1998, para comemorar o 500.º aniversário da viagem de Vasco da Gama à Índia: são muitos os acontecimentos e tendências que pautam o longo século XX português aqui apresentado, que, por motivos de clareza pedagógica, se sucedem numa dezena de capítulos organizados por ordem cronológica, de modo a reflectirem os principais momentos de ruptura da sua história política.”
O Autor:
“YVES LÉONARD é docente em História na Sciences Po, Paris, doutorado em História com a tese ‘Salazarisme, nationalisme et idée coloniale au Portugal’. É especialista em História Contemporânea de Portugal.
Na Scinces Po, tem sido, nos últimos anos, responsável por vários cursos sobre ‘Nações e Nacionalismo na Europa Moderna, História e Geopolítica dos Mundos Lusófonos, História da Europa e História de Portugal no século XX’.
É investigador correspondente no Centre de Histoire de Sciences Po e investigador associado do Laboratoire d’Études Romanes, Université Paris 8 - Saint Denis.“
Do ÍNDICE:
Dedicatória
PREFÁCIO
- Por Jorge Sampaio
INTRODUÇÃO
Capítulo I
- Declínio e queda da Monarquia portuguesa (1890 - 1910)
- Recuperar os atrasos
- ‘A Geração de 70’
- Ultimato e Crise Inglesa da Consciência Nacional
- ‘A Portuguesa’
- ‘Portugal acabou’
- O Regicídio
- Uma Monarquia abandonada pelos monárquicos
Capítulo II
- A Primeira República (1910 - 1926): esperanças e desilusões
- Repubicanos e republicanismo
- ‘A Velha República’ à procura de unidade
- A República e a Grande Guerra
- ‘A República Nova’ de Sidónio Pais
- Uma ‘Nova República’ sem fôlego
- A Caminho do Golpe de Estado do 28 de Maio de 1926
Capítulo III
- A Ditadura Militar e a ascensão de Salazar (1926 - 1932)
- ‘Revolução Portuguesa não mata’
- À beira da bancarrota
- ‘Sei muito bem o que quero e para onde vou’
- A longa caminhada de Salazar
- Presidente do Conselho
Capítulo IV
- ‘Quem manda?’ (1933 - 1945)
- ‘Manter o equilíbrio das forças da Ditadura’
- ‘Uma ditadura de professores’
- Vigiar e punir
- ‘Fazer viver os portugueses habitualmente’
- ‘Portugal não é um país pequeno’
- ‘Não se deixar perder pela perturbação geral’
- Que neutralidade ?
Capítulo V
- O duro desejo de durar (1945 - 1960)
- Sair de ‘campo magnético dos fascismos’
- Ultrapassar as crises
- Guerra Fria e Atlantismo
- Ultramar e luso-tropicalismo
- O vento começa a soprar
Capítulo VI
- Por grandes ventos (1961 - 1974)
- ‘Dinossauro Excelentíssimo’
- 1961, ‘o ano horrível’ de Salazar
- ‘Orgulhosamente sós’
- Crescimento, pobreza, emigração
- Os três ‘F’ ?
- Amordaçar
- Cair da cadeira
- Caetano e os impasses do ‘marcelismo’
Capítulo VII
- Os cravos fazem a primavera (1974 - 1976)
- O detonador colonial
- 1.* Acto: ‘Grândola, Vila Morena’
- 2.* Acto: Era uma vez a revolução
- ‘O Chile ao fim da auto-estrada do sul’
- Memorável
Capítulo VIII
- O Império morreu, viva a Europa (1976 - 1986)
- Requiem para um Império
- O regresso das caravelas
- ‘A Europa connosco’
- A retomada de Fontainebleau (Junho de 1984)
- Belém, 12 de Junho de 1985: ‘O Portugal de ontem une-se ao de amanhã’
Capítulo IX
- À hora europeia (a partir de 1986)
- Uma democracia europeia
- ‘O Bom Aluno da Europa’
- Modos de vida à europeia
- Emigração, regresso ao futuro
- O Atlântico e a Europa, o coração e a razão
- Novas descobertas
Capítulo X
- ‘Um tempo novo para Portugal’
- Cravos murchos e geração à rasca
- Sob tutela
- A demanda secular de um novo Brasil
- ‘A casta e o povo’
- ‘Mobilizar Portugal’
CRONOLOGIA
Bibliografia Geral
Lista de Mapas e Quadros
Preço: 32,50€;
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