Portugal & Guerra do Ultramar - Um interessante exemplar deste jornal matutino, ligado à Igreja Católica Portuguesa e próximo da acção política do regime do Estado Novo
Jornal ‘NOVIDADES’, n. 25,590 - de 4 de Julho de 1972.
“NÃO PODEMOS ABANDONAR AS TERRAS PORTUGUESAS DO ULTRAMAR E OS NOSSOS IRMÃOS QUE NELAS VIVEM E NELAS FORJARAM OS SEUS DESTINOS”
- Disse ontem, na sua ‘Conversa em Família’, o Presidente do Conselho, Prof. Marcelo Caetano
Tendo como director e editor, A. Avelino Gonçalves
Lisboa 1972
Exemplar com 8 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Temas em destaque:
- ‘NÃO PODEMOS ABANDONAR AS TERRAS PORTUGUESAS DO ULTRAMAR’
- Disse ontem, na sua ‘Conversa em Família’, o Presidente do Conselho, Prof. Marcelo Caetano
Pelo convívio das raças
A única via que leva a resultados construtivos
Acusações que são gritos de ódio
Se a Paz está perturbada, a culpa é da guerrilha
Negociação equivalente a capitulação
Uma só palavra: Unidade
Unidos como um só
- Em Évora: ‘O MINISTRO DO ULTRAMAR ASSISTIU AO ENCERRAMENTO DAS FESTAS DA CIDADE ‘
- ‘COMUNICADO DAS FORÇAS ARMADAS’
- ‘VULTUOSOS PREJUÍZOS MATERIAIS NO ACIDENTE FERROVIÁRIO NA ALHANDRA’
HISTÓRIA
“NOVIDADES’ foi um jornal diário publicado em Portugal.
A primeira edição é de 7 de Janeiro de 1885.
Inicialmente, foi um jornal monárquico e católico, ligado a personalidades do Partido Progressista. De 1885 a 1891 e de 1895 a 1905, o jornal teve como director Emídio Navarro. Foi director e secretário de redacção Eduardo de Noronha.
Em 1913, deixou de ser diário, publicando-se apenas duas ou três edições anuais para manutenção do título.
Em 1923 foi comprado pela Igreja católica, dando-se início à segunda série do diário, como órgão oficioso do episcopado português. Tomás de Gambôa foi o redactor principal até à sua morte em 1950. Um dos directores do jornal foi, durante catorze anos, o Padre Amadeu de Vasconcelos. Este lugar foi depois ocupado pelo cónego Fernando Pais de Figueiredo até ao seu falecimento em 1947, tendo sido substituído pelo monsenhor Avelino Gonçalves, que tomou posse em Fevereiro do ano seguinte.
Avelino Gonçalves manteve este posto até 1974.
Durante o Estado Novo, o jornal espelhou o alinhamento político do episcopado com o regime de Salazar. Em 1958, o jornal foi alvo do protesto colectivo de 28 dirigentes e militantes da Acção Católica Portuguesa, que lhe censuraram o claro apoio dado à candidatura de Américo Tomás durante a campanha eleitoral presidencial desse ano.
Novidades manteve a sua publicação diária até 1974, tendo a Igreja suspendido o jornal pouco depois da revolução de 25 de abril. A 3 de maio de 1974 foi publicado o seu último número.”
Preço: 32,50€;
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