quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
Moçambique - Colonialismo & Guerra Colonial - 'MILANDOS E MEMÓRIAS COLONIAIS', de José Santos - Lisboa 2018;
Moçambique - Ultramar & Guerra Colonial - Um relato vivo das grandes alterações de vida nesta parte de África entre o período colonial, a descolonização e a ditadura do novo regime
'MILANDOS E MEMÓRIAS COLONIAIS'
De José Santos
Chiado Editora
Lisboa 2018
Livro com 280 páginas, em excelente estado de conservação. Novo.
"Um relato emocionante, fascinante, profundo e imperdível", assim é definida esta obra, em que o autor, de nascimento moçambicano do Chiveve, dá à estampa as suas memórias e vivências nestas terras africanas, desde o período da administração colonial portuguesa, a descolonização e a independência a 25 de Junho de 1975, a vinda para a Europa e o regresso 25 anos depois a um país que esteve submetido a uma ditadura terrível, quando os seus povos almejavam o progresso e a liberdade.
Da contra-capa:
"Este conjunto de histórias desenrola-se essencialmente em torno de duas almas gémeas, José Augusto e Milinha - ambos nascidos durante os anos sessenta na cidade da Beira - Moçambique, ao tempo colónia portuguesa.
(...)
Moçambique não foi apenas a terra onde José Augusto e Milinha nasceram e viveram uma parte da vida; foi também o principal motivo da presente obra - 'MILANDOS E MEMÓRIAS COLONIAIS' - tornando-se um objectivo continuamente recriado e amadurecido. Histórias longínquas da vida e de muitas vidas ... Vidas desencontradas, forçadas e desassossegadas. Porém, o amor voltaria a entrar nas suas vidas trinta e oito anos depois quando se reencontraram mais uma vez quase por mero acaso, com uma pequena ajuda do destino, caprichos da vida. E a partir desse momento tudo seria necessariamente diferente."
JOSÉ SANTOS:
"Nasceu em 1960 na cidade da Beira - Moçambique, ao tempo colónia portuguesa, onde passou a infância e parte da adolescência.
Desde cedo se sentiu atraído e fascinado pela leitura e escrita, lendo regularmente jornais e revistas da época. Começou por escrever para o jornal da escola e ocasionalmente escreveu pro bono para jornais de pequena dimensão.
Na sequência da independência de Moçambique e do processo de descolonização, em 1976 veio para Portugal, tendo prosseguido os seus estudos secundários.
Em 1981 ingressou no exército português, acabando por seguir uma carreira militar, servir em várias unidades e participar em algumas missões internacionais.
Após trinta e seis anos deixou a efectividade do serviço militar, tendo tomado a decisão de concretizar esse projecto iniciado anos antes e guardado numa gaveta, envolvendo a sua terra natal - Moçambique - é uma parte significativa da sua história."
DO ÍNDICE:
Advertências do autor e agradecimentos
- Os portugueses e as cheias
- Os 'bifes'
- O velho Maroa e os coloniais portugueses
- Tica, Dona Amélia e seus três maridos
- Isaura, a Cruz do sr. Vidigal
- De Gaza a Sofala e da Beira a Maxhipanda
- O mataco de Deolinda
- Canecos e Goeses
- A mulatada
- Silvana desapareceu ...! Algures num campo de reeducação ... em 1976
- O recomeçar dos espoliados, retornados, indignados e outros ...
- Vidas desassossegadas
- 42 anos depois ...
- Citações e comentários
Preço: 0,00€;
Contactar o autor, para: 915771343
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