quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Portugal & Estado Novo - 'MEMÓRIAS DE UM INSPECTOR DA PIDE', de Fernando Gouveia - Lisboa 1979 - Muito raro



Portugal & Estado Novo - As memórias de um ex-inspector da PIDE/DGS que se destacou na perseguição à organização clandestina do PCP e aos seus membros, com a divulgação de inúmera informação sobre as suas acções e métodos 


'MEMÓRIAS DE UM INSPECTOR DA PIDE 
- 1. A Organização Clandestina do PCP'
De Fernando Gouveia
Edição Roger Delraux
Lisboa 1979


Livro com 488 páginas, ilustrado (gravuras e mapa), e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito raro.


Obra importante para perceber a política repressista do governo de Salazar e Marcello Caetano contra a oposição, no caso contra o PCP. Um relato ciscunstânciado da organização, estratégia e métodos do PCP na clandestinidade, da autoria de um ex-inspector da PIDE/DGS.


O AUTOR: 
“FERNANDO DE SOUSA DE ARAÚJO GOUVEIA nasceu em Lisboa em Julho de 1904. Ingressou como agente na Polícia de Informação do Ministério do Interior em Junho de 1929, ascendendo a chefe de brigada e, por distinção, a subinspector. Inspector da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (P.I.D.E.) em 1962, e inspector adjunto em 1973, era, finalmente, técnico superior da Direcção-Geral de Segurança (D.G.S.) quando eclodiu o ‘25 de Abril’. 

Apesar de se encontrar ainda em convalescença de grave doença, esteve presente na sede da D.G.S. desde a manhã do dia 25 até à madrugada de 27, quando respeitou a ordem de recolher a casa. 

A fim de compartilhar da sorte dos seus camaradas detidos, apresentou-se voluntariamente na Cova da Moura, no dia 29, ficando preso durante 28 meses, primeiro no Forte de Caxias, e, depois, e sucessivamente, na Penitenciária de Lisboa, no Forte de Peniche e, novamente, no Forte de Caxias. 

Em 30 de Agosto de 1976, beneficiou do regime de liberdade provisória, aguardando julgamento pelo Tribunal Militar por ter sido membro da polícia política do antigo regime e se ter destacado na luta contra a organização clandestina do P.C.P.

A apreciação superior da acção de Fernando Gouveia como funcionário da P.I.D.E / D.G.S. valeu-lhe a concessão de dez louvores. É condecorado com a Cruz de Ouro da Ordem da Fénix, concedida pelo Rei Paulo da Grécia.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
NOTA PRÉVIA 

1. - 2. - 3. - 4. - 5. - 6. - 7. - 8. - 9. - 10. - 
11. - 12. - 13. - 13. - 15. - 16. - 17. - 18. - 19. - 20. - 
21. - 22. - 23. - 24. - 25. - 26. - 27. - 28. - 29. - 30. - 
31. - 32. - 33. - 34. - 35. - 36. - 37. - 38. - 39. - 40. - 

ANEXOS: 
DECRETOS DE CRIAÇÃO DAS SUCESSIVAS POLÍCIAS POLÍTICAS DO ANTIGO REGIME
I - Polícia Especial de Informações (Lisboa)
Decreto n. 12.972, de 16 de Dezembro de 1926 
II - Polícia Especial de Informações (Porto) 
Decreto n. 13.342, de 26 de Março de 1927 e
Decreto n. 14.143, de 11 de Agosto de 1927 
III - Polícia de Informações 
Decreto n. 15.195, de 17 de Março de 1928 e
Decreto n. 20.033, de 3 de Junho de 1931 
IV - Polícia Internacional Portuguesa 
Decreto n. 20.125, de 28 de Julho de 1931 
V - Polícia de Defesa Política e Social (P.D.P.S.) 
Decreto n. 22.151, de 23 de Janeiro de 1933 
VI - Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (P.V.D.E.) 
Decreto-Lei n. 22.992, de 29 de Agosto de 1933.
VII - Polícia Internacional e de Defesa do Estado (P.I.D.E.) 
Decreto-Lei n. 35.046, de 22 de Outubro de 1945 
VIII - DIRECÇÃO-GERAL DE SEGURANÇA (D.G.S.) 
Decreto-Lei n. 49.401, de 24 de Novembro de 1969 

Índice das gravuras 
Obras citadas 
Jornais, boletins e revistas citados 
ÍNDICE DOS NOMES CITADOS 


Preço: €40,00.

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