Portugal & PREC - Os acontecimentos de 11 de Março de 1975, que foram à época do ‘Verão Quente’ designados como uma tentativa de golpe direitista liderado pelo então general António de Spínola e os Pára-quedistas contra a revolução, talvez tenha sido uma armadilha empurrada pela célebre lista da ‘Matança da Páscoa’…. Passados 50 anos, não há ainda consenso absoluto sobre a matéria e as interpretações variam consoante a opção ideológica dos respectivos autores !
‘11 DE MARÇO - O tiro pela culatra’
Coordenação de Dinis de Abreu
Fotografias de José Antunes, Corrêa dos Santos e Miranda Castela
Capa de Vitor Paiva
Edição Liber
Lisboa 1975
Livro com 136 (112 + 24) páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Do ÍNDICE:
Nota do Autor
I. - OS ANTECEDENTES
II. - O 11 DE MARÇO
- Era a hora do almoço
III. - FACTOS E DOCUMENTOS
- 11 de Março - A Cronologia dos Acontecimentos
- A mobilização popular
- Primeira Declaração oficial do M.F.A.
- Do Primeiro-Ministro à população
- Porto e Coimbra com o M.F.A.
- Otelo Saraiva de Carvalho na Televisão:
“Foi um exercício de fogos reais”
- Comunicado da Presidência da República
- Rosa Coutinho à emissora:
“Não podemos ter mais contemplações”
- Otelo Saraiva de Carvalho e o embaixador americano
- Reacção do embaixador americano
- Costa Gomes ao país:
A Lista dos Responsáveis
- O M.F.A. institucionaliza-se no Conselho da Revolução
12 DE MARÇO: AS POSIÇÕES E OS ECOS
Partidos e organizações políticas manifestam-se
- P.C.P.: Alguma coisa falhou e isso significa que houve conjurados que não entraram em acção
- P.S.: Tentativa contra-revolucionária para impedir as eleições
- P.P.D.: Urge que os partidos democráticos concertem as suas acções e atitudes
- F.E.C (ml): O fascismo é uma arma constantemente apontada ao povo
- F.S.P.: Importa esclarecer até ao fundo quais as raízes do golpe criminoso
- L.C.I.: Teste para preparar os futuros ataques políticos e militares generalizados
- L.U.A.R.: A marca inconfundível da C.I.A.
- M.E.S.: O golpe foi apoiado pelo P.D.C., C.D.S. e P.P.D.
- M.D.P./C.D.E.: Não se pode ter mais contemplações
- M.R.P.P.: Destruição total e completa do estado fascista
- P.C. de P. (ml): Destroçar os partidos P.D.C., C.D.S. e P.P.D.
- U.D.P.: A quem atribuir a responsabilidade pela organização da intentona ?
- P.D.C.: Com o M.F.A. e contra todas as formas de violência
- C.D.S.: Importa que as eleições se realizem
- P.R.P.-B.R.: Uma só solução: Revolução socialista
- P.U.P.: O povo não pode continuar desarmado
- P.P.M.: Ameaça à realização de eleições
A IMPRENSA ESTRANGEIRA ANALISA OS ACONTECIMENTOS
- Londres: Um acto de desespero político ?
- ‘Le Figaro’: A direita mais idiota do mundo ?
- ‘LHumanité’: Cunhal já prevenira
- ‘Pravda’: Vitória contraca extrema direita
- Argel: Contra a democracia pluralista
- ‘Estado de São Paulo’: Duas unidades de elite falharam a Spínola
MINISTRO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL:
- “O golpe foi desencadeado por um grupo minoritário.”
13 DE MARÇO: A CONSOLIDAÇÃO
- Demitem-se os membros civis do Conselho de Estado
- Costa Gomes esclarece as implicações do golpe
14 DE MARÇO: O AVANÇO
- Comunicado do Conselho da Revolução garante as liberdades democráticas
- O Conselho da Revolução nacionaliza a Banca Privada
- O Primeiro-ministro explica a nacionalização da Banca
“Um futuro duro temos à nossa frente.”
REVELADO O ELENCO DO CONSELHO DA REVOLUÇÃO
15 DE MARÇO: NOVO AVANÇO, NACIONALIZADAS AS COMPANHIAS SEGURADORAS
17 DE MARÇO: A AUTORIDADE DEMOCRÁTICA
- Costa Gomes ao país: Distinguir entre ser livre e ser libertário
- Suspensa a actividade política de três partidos: M.R.P.P., P.D.C. e a A.O.C.
IV. - TESTEMUNHOS
- General Pinto Ferreira (Comandante da GNR’
“O pessoal não tinha noção de estar a fazer uma revolução”
- Capitão Dinis de Almeida (Oficial do RAL 1)
O Relatório do 28 de Setembro não se publicava por causa de Spínola
- Otelo Saraiva de Carvalho (Comandante Adjunto do COPCON)
“Temos de jogar com uma câmera cautela”
- Mário Soares (Secretário-Geral do Partido Socialista)
“Ninguém em Portugal pretende uma ditadura”
- General Galvão de Melo
“O 11 de Março não passou de uma saloiada”
- Álvaro Cunhal (Secretário-Geral do Partido Comunista)
“Os conspiradores contavam com compromissos e apoios”
- Capitão Salgueiro Maia:
Porque os blindados não avançaram sobre Lisboa
ESBOÇA-SE O GOLPE
- A escalada do boato
- Um helicóptero que não estava no programa…
- A ida ao ‘covil do lobo’
- Spínola diz que tem a força a seu lado
- Uma Acção conhecida de poucos
- O desfecho
- A reflexão e o saneamento
- Os dias contados do capital
- Uma história de ‘Vampiros’ na Guiné
- O futuro da revolução
- Da ideologia e do processo revolucionário
V. - REFLEXÕES E INTERROGAÇÕES
- O golpe de 11 de Março
VI. - FOTOGRAFIAS
Preço: 32,50€;
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