domingo, 30 de junho de 2024

África & Ultramar - ‘A CIDADE DE MALANGE NA HISTÓRIA DE ANGOLA’, de Egídio Sousa Santos - Luanda 2005 - Muito Raro;








África & Ultramar - A cidade de Malange, os seus limítrofes, as populações europeia e africana, as influências étnicas e a história do século XIX até à independência em novembro de 1975 


‘A CIDADE DE MALANGE NA HISTÓRIA DE ANGOLA’ 
(Dos finais do século XIX até 1975) 
De Egídio Sousa Santos 
Edição Nzila 
Luanda 2005 


Livro com 522 páginas, ilustrado (mapas e fotografias) e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“Malange nasceu sob uma nova conjuntura. Os sistemas políticos africanos, vigentes à volta da cidade, deviam criar um elemento de novidade, agindo de modo a suscitarem produções originais, solicitadas aliás pelo comércio europeu. A procura europeia era reconhecida pelas instâncias de poder e pelos produtores africanos, o que autorizava a transformação e sobretudo a modernização dos sistemas. 

A cidade colonial nunca foi uma cidade totalmente africana, nem sequer pela sua organização espacial. Com efeito, a cidade colonial assinalou sempre uma separação nítida entre a cidade europeia e a cidade africana. Essa separação concretizou-se através de dois fenómenos distintos e complementares: o território e o centro de direcção. Na grande maioria das cidades coloniais, os europeus concentravam-se na micro-cidade europeia, à imagem de uma grande aldeia (com excepção de algumas cidades como Luanda ou Benguela onde se podiam encontrar alguns brancos na cidade africana), ao passo que os africanos se instalavam massivamente na cidade africana. 

No final da colonização portuguesa, Malange sofre a última mutação. Ainda que a separação física entre a cidade europeia e a cidade africana permanecesse visível, a sua população aparece novamente confundida nas duas cidades: a independência tornou possível os africanos autóctones residir na cidade ‘branca’ e utilizar os espaços que eram outrora reservados aos europeus.“ 


O Autor: 
“ANTÓNIO EGÍDIO DE SOUSA SANTOS, historiador, nasceu em Kalandula, Província de Malange. Infância e sentindo primário e secundário nas cidades de Negage, Sanza Pombo e Uíge. Licenciado em Filologia, pela Escola Superior Político Militar de Lvov, da ex-URSS (1985), e em Ciências da Educação, pelo ISCED de Lubango (1990), em 1994 concluiu o curso de Mestrado obtendo o diploma de Estudos Aprofundados (DEA) em História da África Negra pela Universidade de Paris I, Panthéon - Sorbonne. Em 2004, obteve o grau de Doutor (PhD) em História e Civilização pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS) de Paris, tendo defendido a tese que dá título a este livro, merecendo do júri a menção ‘Très Honorable’. 
Com uma vasta e longa experiência no ensino da História, membro investigador do Arquivo Histórico de Angola, é, actualmente, professor de História de África na Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto.“ 



Do ÍNDICE: 

Abreviaturas 
Agradecimentos 
PREFÁCIO 
INTRODUÇÃO 


PRIMEIRA PARTE 
MALANGE E A IMPLANTAÇÃO DAS ESTRUTURAS COLONIAIS (1850-1930) 

Capítulo I 
A emergência de Malange na segunda metade do século XIX 
I. - Malange: o seu nascimento 
II. - A geografia física da região 
III. - A origem da cidade de Malange 
IV. - Malange e as mudanças nas relações Afro-Portuguesas do final do século XIX 

Capítulo II 
As mudanças da cidade negra e na cidade branca de Malange 

Capítulo III 
Malange: a estrutura urbana Afro-Portuguesa 
I. - A criação da cidade comercial branca de Malange em detrimento de Kasange 
II. - O desenvolvimento da cidade de Malange em detrimento de Mpungu-Ya-Ndongo (Kwanza) 
III. - A criação de Malange, cidade comercial branca: as suas funções no transporte de mercadorias, as suas novas estruturas 

Capítulo IV 
A evolução da cidade no quadro colonial (1910-1930) 
A política colonial portuguesa 
As funções administrativa e financeira 

Capítulo V 
O Caminho-de-Ferro de Malange e o desenvolvimento da cidade 
I. - O Caminho-de-ferro, agente político 
II. - As consequências da construção e da exploração do Caminho-de-Ferro de Malange 


SEGUNDA PARTE 
A FORMAÇÃO DE UMA SOCIEDADE URBANA E INDUSTRIAL (1931-1961) 

Capítulo I 
Radicalização das relações coloniais na primeira metade do século XX 
I. - A política colonial de ocupação do território angolano 
II. - O Acto Colonial de ocupação e os seus efeitos em Angola (1930-1950) 
III. - Organização da vida sócio-cultural em Malange 
IV. - Organização da vida religiosa 
V. - Malange e o remodelamento do espaço sócio-político 

Capítulo II 
A organização do sector económico 
I. - A ideologia colonial 
II. - A reorganização do sector económico 
III. - O branqueamento da economia de Malange 
IV. - As alterações sociais e as novas relações Afro-Portuguesas 

Capítulo III 
População e quadro geral 
I. - O processo de formação e de evolução da população 
II. - A evolução das condições de vida da população africana 

Capítulo IV 
O espaço envolvente e as suas relações com a cidade de Malange 
1. - Descrição das regiões limítrofes 
2. - Produções e trocas de habitantes de Malange com os das regiões limítrofes 

Capítulo V 
As mudanças na cidade de Malange: as diferentes etapas do planeamento urbano 
1. - Malange face ao desafio da modernidade 
2. - A construção em processo 
3. - Abastecimento de Água e electricidade 
4. - Os transportes internos 


TERCEIRA PARTE 
MALANGE NA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE ANGOLA DE 1961-1975 

Capítulo I 
O desenvolvimento económico e social de Malange 
1. - Desenvolvimento económico no meio rural 
2. - Infra-estruturas sócio-económicas 

Capítulo II 
As novas identidades sociais 
1. - Origem e ascensão do nacionalismo angolano 
2. - Os Movimentos de Libertação nos Umbundu 
3. - Os Movimentos de Libertação nos Kongo 

Capítulo III 
Malange na guerra de libertação de Angola 
1. - Os anos da guerrilha 
2. - Malange na luta de libertação de Angola 

Capítulo IV 
A evolução de Malange: sinopse da colonização portuguesa e das resistências africanas 

Capítulo V 
Os novos espaços urbanos: uma retrospectiva das imagens de Malange e do seu ordenamento 

CONCLUSÃO 
BIBLIOGRAFIA 


Preço: 97,50€; 

Portugal - História & Brasil - ‘UM FUZILEIRO NO SERTÃO’, de Carlos d’Orey Juzarte Rôlo - Lisboa 2008 - Raro;










Portugal - História & Brasil - A história do desbravamento do sertão brasileiro no final do domínio português, numa expedição liderada pelo fuzileiro Teotónio Juzarte 


‘UM FUZILEIRO NO SERTÃO’ 
De Carlos d’Orey Juzarte Rôlo 
Edições Culturais da Marinha 
Lisboa 2008 


Livro de capas duras, com 174 páginas, muito ilustrado (mapas históricos) e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Apresentação da Obra: 
“Ontem, no Museu da Marinha em Lisboa, no majestoso Pavilhão das Galeotas, foi apresentado o livro “Um Fuzileiro no Sertão” de autoria do Comandante Carlos Juzarte Rolo, com a chancela da Comissão Cultural da Marinha. A apresentação foi feita pelo Prof. António Ventura.

Estiveram presentes muitas pessoas, entre amigos pessoais de Carlos Rolo e antigos camaradas da Marinha, alguns dos quais, hoje, almirantes e Contra-Almirantes.

O livro narra-nos, na 1ª pessoa, a aventura de Teotónio Juzarte, fuzileiro da Armada Portuguesa ao serviço do Rei D. José I.

O meu amigo Carlos Rolo apropriando-se do discurso do cronista presente nas aventuras deste fuzileiro, narra-nos numa escrita ligeira e poética, de alguém que conhece bem os segredos do mar, o percurso deste marinheiro de Monforte, entre as entradas e saídas pela barra de Lisboa onde, numa das vezes, se confronta com o cenário dantesco do terramoto de 1755.

Mas a grande aventura e importância deste marinheiro está reservada de facto para uma estratégia real, de aprofundamento militar e desbravamento do território, em pleno sertão brasileiro.

Curiosamente e porque habito em Fortios há mais de 20 anos, fica-me também a satisfação de saber, num pequeno apontamento do livro, um pouco mais da história desta antiquíssima povoação distante de Portalegre 8Km. A Participação de Portugal na Guerra dos Sete Anos iniciada em 1762, fica conhecida pela Guerra Fantástica, onde Teotónio Juzarte também esteve envolvido. Entre a tentativa de várias invasões, Fortios foi um baluarte de defesa da cidade de Portalegre.

A apresentação desta obra, para além do significado histórico que o livro veicula, sobretudo para a Armada Portuguesa e para os Fuzileiros em particular, acentua também a dimensão humana do Carlos Rolo, traduzida pela presença de dezenas de amigos(as).

Gostaria de referir algo que traduz, ainda, a existência de valores e de afectos profundos e que me emocionou bastante. Carlos Rolo na sua breve alocução dirigiu-se, no início e no final da mesma, aos presentes no evento por esta ordem: Mãe, Senhores Almirantes, Minhas Senhoras e Meus Senhores.

Meu amigo parabéns e obrigado por este grande trabalho de investigação e pela linguagem literária e poética com que me surpreendeste.”

Avelino Bento - In exdra. Blogspot. com 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 

INTRODUÇÃO 
- 1750 
- A guerra fantástica 
- Rio de Janeiro 
- Santos 
- São Paulo 
- Pairando 
- O Diário 
Preparando a expedição 
O rio Tietê 
O rio Grande Paraná 
O rio Iguatemi 
A estadia 
- De volta a São Paulo 
- Com melhor ideia e perfeição 
- Distâncias, coordenadas e erros 

ANEXOS: 
I. - Cronologia do Diário 
II. - ‘Plano em borrão…’, cartuchos e notas 
III. - Teotónio José Juzarte 

Índice das figuras 
Fontes e Bibliografia 


Preço: 37,50€; 

Portugal - Angola & História - Semanário ‘EDIÇÃO ESPECIAL’, n. 1, de 29.01.1977 - (ANGOLA - ‘Esquartejados e queimados ministro e comandantes do MPLA’) - Lisboa 1977 - MUITO RARO;








 













Portugal - Angola & História - Nesta primeira edição do semanário ‘EDIÇÃO ESPECIAL’, a manchete vai para os acontecimentos ocorridos em Luanda em 27 de Maio de 1977 que opôs de forma sangrenta apoiantes do MPLA de Agostinho Neto e a ala fraccionista de Nito Alves, e o poder popular dominante na capital e em sectores militares 


Semanário ‘EDIÇÃO ESPECIAL’, n. 1, de 29 de Janeiro de 1977.
ANGOLA - ‘Esquartejados e queimados ministro e comandantes do MPLA’ 
Director: António Alçada Baptista - Director-Adjunto: Carlos Pina 
Lisboa 1977 


Exemplar com 24 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Temas em destaque: 
Tudo sobre a rebelião em ANGOLA 
- ‘Esquartejados e queimados ministro e comandantes do MPLA’ 
Luanda - pelo telefone, exclusivo para ‘EDIÇÃO ESPECIAL’ 
‘Queimados e esquartejados à catana apareceram no Muceque de Sambizanga os corpos de importantes membros do governo e do aparelho político-militar do Presidente Agostinho Neto, vítimas das forças sublevadas na madrugada de sexta-feira. 
Entre os mortos a registar, contam-se o ministro da Fazenda, Saydi Mingas, os comandantes Bula Matadi e Nzagi, Garcia Neto, das Relações Exteriores, e Eurico Gonçalves, da Defesa. Com ferimentos graves está o comandante da Polícia, Petroff. 
Helder Neto da DISA, foi morto à queima-roupa na cadeia onde se encontrava na altura. 
Embora tendo sido franqueada a fuga a elementos da ‘Revolta Actua’ presos na cadeia de Luanda, nenhum deles cedeu ao convite. Mesmo entre mercenários, só um argentino escolheu a liberdade. Nito Alves e alguns dos principais revoltosos continuam a monte. Foi declarado o recolher obrigatório a partir das 19 horas.’ 
- ‘ANGOLA: QUE TERÁ SIDO ESTA INSURREIÇÃO ?’ 
- ‘CONTINUAM A SER IDENTIFICADOS AS VÍTIMAS DA SUBLEVAÇÃO’ 
- Agostinho Neto: ‘PUNIÇÕES DRAMÁTICAS’ 
Samora Machel e a revolta 
- Nito Alves: “O Imperialismo não é qualquer abstração” 
- ‘ANGOLA: QUE SE PASSARÁ ?’ 

OPINIÃO 
- ‘A Insurreição em Angola’, por Manuel L. Rodrigues 

- ‘UM DIA COM A SANTA DA LADEIRA’, título de primeira página 
- ‘ATACADA PELA IGREJA E AGREDIDA PELA GNR DEFENDIDA POR VASCO DA GAMA FERNANDES VEIO PARA CUMPRIR “A MENSAGEM DE FÁTIMA” ‘
Reportagem nas páginas centrais - Texto de Heitor Pato 
- ‘A história de fazer andar os paralíticos e receber a comunhão por intermédio directo de São Miguel Arcanjo, ou de como o repórter foi em busca do milagre que não houve e da fraude que também não.’ 
O Anti-Cristo nasceu em 1970 
- ‘D. SEBASTIÃO VOLTARÁ E A RÚSSIA SERÁ CONVERTIDA QUANDO A NOVA GUERRA MUNDIAL PREPARAR O FIM.’ 
“Até me ofereceram dinheiro…”
- ‘AS PESSOAS DA IGREJA JÁ QUISERAM LEVAR-ME PARA FORA DE PORTUGAL’ 

A demissão do Conselho da Arma de Infantaria 
- ‘A DECISÃO DE ROCHA VIEIRA PODERÁ ABRIR CRISE NO EXÉRCITO’ 

Um capitão de infantaria anónimo…
- “Estive na clandestinidade com o tenente-coronel Eanes” 

Amnistia Internacional: 
- ‘TUDO COMEÇOU COM A PRISÃO DE DOIS ESTUDANTES PORTUGUESES” 
Artigo no jornal ‘The Observer’ a 28 de Maio de 1961 por Peter Benenson
Agostinho Neto um dos prisioneiros esquecidos… 

- ‘NOVAS PRISÕES NA GUINÉ-BISSAU’ 

Guida Scarllaty prepara novo ‘show’ 
- “VOU FAZER UM DISPARATE: TALVEZ ME CASE AINDA ESTE ANO’ 


Preço: 77,50€; 

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Portugal & PALOP’s - ‘LITERATURAS AFRICANAS DE EXPRESSÃO PORTUGUESA’, de Pires Laranjeira - Lisboa 1995 - RARO;






Portugal & PALOP’s - Uma importante e fundamental obra sobre a literatura dos países africanos de expressão portuguesa, do período colonial à actualidade, numa análise e explicação de um dos maiores especialistas 


‘LITERATURAS AFRICANAS DE EXPRESSÃO PORTUGUESA’ 
De Pires Laranjeira 
Com a colaboração de Inocência Mata (Partes V e VI) e
Elsa Rodrigues dos Santos (capítulo 15) 
Edição da Universidade Aberta 
Lisboa 1995 


Livro de grandes dimensões (20,8 x 29,8 cm), com 424 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.



Do ÍNDICE: 

PARTE I - GERAL 
1. - INTRODUÇÃO 
Objectivos de aprendizagem 
PRÓLOGO 
1.1 - Imprensa 
1.2 - Ensino 
Bibliografia 
2. - MOVIMENTOS E CONCEITOS 
Objectivos de aprendizagem 
2.1 - A literatura colonial 
2.2 - Pré-história da Negritude: os renascimentos negros 
2.3 - A Negritude 
Bibliografia 

PARTE II - ANGOLA 
3. - ANGOLA: PERIODIZAÇÃO 
Objectivos de aprendizagem 
Bibliografia 
4. - 1882-1949: A NARRATIVA 
Objectivos de aprendizagem 
4.1 - Alfredo Troni: um português angolanizado 
4.2 - O ‘regionalismo’ da narrativa de aventura e de costumes 
4.2.1 - Um tempo intervalar 
4.2.2 - António de Assis Júnior 
4.2.3 - Óscar Ribas 
4.3 - O Neo-realismo em Castro Soromenho: a viragem de ‘Terra Morta’ 
Bibliografia 
5. - 1849-1948: A POESIA 
Objectivos de aprendizagem 
5.1 - José da Silva Maia Ferreira 
5.2 - A remanescência do Romantismo, o Realismo e o Parnasianismo 
5.3 - O ‘voyerismo’ sobre a negra/Mulata 
5.4 - Dois casos de uma poética (em) comum 
5.4.1 - Tomaz Vieira da Cruz 
5.4.2 - Geraldo Bessa Victor 
Bibliografia 
6. - A ‘MENSAGEM’ ANGOLANA 
Objectivos de aprendizagem 
6.1 - O MNIA e o primeiro suporte crítico da nova poesia angolana 
6.2 - A ‘MENSAGEM’ - promotores, programas e textos 
6.3 - Breve revista crítica 
Bibliografia 
7. - A POESIA DE VIRIATO DA CRUZ E DE ANTÓNIO JACINTO 
Objectivos de aprendizagem 
7.1 - Viriato da Cruz: fundador de uma nova era 
7.2 - António Jacinto: poesia e sobre/vivência 
Bibliografia 
8. - AGOSTINHO NETO: IMPOSSÍVEL RENÚNCIA À NEGRITUDE 
Objectivos de aprendizagem 
8.1 - Vida e obra de Agostinho Neto 
8.2 - ‘Sagrada Esperança’ 
8.2.1 - As fases poetas netianas 
8.2.2 - A ênfase da negritude 
8.3 - A impossível renúncia do ser negro 
Bibliografia 
9. - CULTURA E IMBONDEIRO 
Objectivos de aprendizado 
9.1 - ‘Cultura’, na continuidade de ‘Mensagem’ 
9.1.1 - Um alfobre de escritores e artistas 
9.2 - ‘Imbondeiro’: a cultura por (e de) outros meios 
9.2.1 - A cidade de Sá da Bandeira: meio social e cultura 
9.2.2 - As edições ‘Imbondeiro’: uma orientação eclética 
9.2.3 - A polémica ‘Imbondeiro’ / CEI 
9.2.3.1 - Propósitos de ‘Imbondeiro’ 
9.2.3.2 - A réplica da CEI 
9.2.3.3 - Nova explicação de ‘Imbondeiro’ 
Bibliografia 
10. - LUANDINO VIEIRA E ‘LUUANDA’ 
Objectivos de aprendizagem 
10.1 - Vida e obra de Luandino 
10.2 - A linguagem luandina 
10.3 - ‘LUUANDA’, paradigma da ‘revolução literária’ 
10.3.1 - A cigarra e a formiga: fábula luandina 
10.3.2 - A parábola do cajueiro 
10.3.3 - A símbolo do (n)ovo 
Bibliografia 
11. - A ‘GERAÇÃO DE 70’: A NOVA POESIA ANGOLANA 
Objectivos de aprendizagem 
11.1 - Introdução 
11.2 - Os poetas da ‘Geração de 70’ na situação de ‘ghetto’ 
Bibliografia 
12. - PEPETELA E ‘YAKA’ 
Objectivos de aprendizagem 
12.1 - Vida e obra de Pepetela 
12.2 - Valor documental e didático do romance histórico e ideológico 
12.2.1 - Partes do romance, acontecimentos e funções cardinais 
12.2.2 - As personagens 
12.2.3 - A narração e a perspectiva narrativa 
12.2.4 - Outros aspectos 
Bibliografia 
13. - A ACTUALIDADE LITERÁRIA DE ANGOLA 
Objectivos de aprendizagem 
Bibliografia 

PARTE III - CABO VERDE 
14. - CABO VERDE: PERIODIZAÇÃO 
Objectivos de aprendizagem 
Bibliografia 
15. - O MOVIMENTO DA ‘CLARIDADE’, JORGE BARBOSA E MANUEL LOPES 
Objectivos de aprendizagem 
15.1 - A revista ‘Claridade’ 
15.1.1 - A primeira fase 
15.1.2 - A segunda fase 
15.2 - A poesia de Jorge Barbosa 
15.3 - A narrativa de Manuel Lopes 
Bibliografia 
16. - BALTASAR LOPES, PATRIARCA DAS LETRAS CABO-VERDIANAS, E O ‘CHIQUINHO’ 
Objectivos de aprendizagem 
16.1 - Vida e obra de Baltasar Lopes 
16.2 - A poesia e os contos 
16.2.1 - Cantar o amanhã: Pasárgada 
16.2.2 - Os contos, sob o signo de Hesíodo 
16.3 - ‘Chiquinho’ - romance de iniciação 
Bibliografia 
17. - O NEO-REALISMO, A NEGRITUDE E A RESISTÊNCIA 
Objectivos de aprendizagem 
17.1 - A ‘Certeza’ e o Neo-Realismo cabo-verdiano 
17.2 - Luís Romano e Teixeira de Sousa: a herança neo-realista 
17.2.1 - O neo-realista do crioulo 
17.2.2 - Uma saga sobre o fogo 
17.3 - A vi(r)agem negritudinista interrompida 
17.3.1 - Atitudes preparatórias 
17.3.2 - A reivindicação afro-cabo-verdiana: crítica aos claridosos e ‘literatura de resistência’ 
Bibliografia 
18. - CORSINO FORTES: A CONSTRUÇÃO DA POESIA 
18.1 - Corsino Fortes: uma espécie de poesia épica 
18.1.1 - Breves dados biográficos 
18.1.2 - Aproximação geral a ‘Pão & Fonema’ 
18.2 - O 1.* Canto: chão e povo 
18.3 - O 2.* Canto: a odisseia da emigração 
18.4 - O 3.* Canto: identidade & funda(menta)ção 
19. - CABO VERDE: UMA DIVERSIDADE CONFLUENTE 
Objectivos de aprendizagem 
Bibliografia 

PARTE IV - MOÇAMBIQUE 
20. - MOÇAMBIQUE: PERIODIZAÇÃO 
Objectivos de aprendizagem 
Bibliografia 
21. - ‘MSAHO’ E A POESIA DE NOÉMIA DE SOUSA 
Objectivos de aprendizagem 
21.1 - ‘Msaho’ - uma voz efémera 
21.2 - A voz efémera que permanece: Noémia de Sousa 
Bibliografia 
22. - A POESIA DE JOSÉ CRAVEIRINHA 
Objectivos de aprendizado 
22.1 - Vida e obra de Craveirinha 
22.2 - As fases poéticas 
22.3 - Os paradigmas poemáticos 
22.4 - Características gerais 
22.5 - Um exemplo paradigmático: ‘África’ 
Bibliografia 
23. - A NARRATIVA MOÇAMBICANA E A POESIA DA FRELIMO 
Objectivos de aprendizagem 
23.1 - Um só livro: ‘Nós Matámos o Cão Tinhoso’ 
23.2 - O romance dos anos 60 
23.3 - A poesia de guerrilha: “na nossa terra / as balas começam a florir” 
Bibliografia 
24. - RUI KNOPFLI E ‘CALIBAN’ 
Objectivos de aprendizagem 
24.1 - O cosmopolitismo no ‘Ghetto’ 
24.2 - Os cadernos ‘Caliban’ 
24.3 - A obra de Rui Knopfli 
Bibliografia 
25. - MIA COUTO, SONHADOR DE VERDADES, INVENTOR DE LEMBRANÇAS 
Objectivos de aprendizagem 
25.1 - Vida e obra de Mia Couto 
25.2 - Introdução à obra: os paratextos 
25.3 - A criatividade textual: modo de moçambicanidade 
Bibliografia 
26. - MOÇAMBIQUE: A ‘CHARRUA’ E A ‘DESCOLONIZAÇÃO DO LAND ROVER’
Objectivos de aprendizagem 
Bibliografia 

PARTE V - SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE 
27. - MACEDO DA VEIGA E FRANCISCO JOSÉ TENREIRO 
Objectivos de aprendizagem 
Bibliografia 
28. - OUTROS TEMAS E ESCRITORES SÃO-TOMEMSES 
Objectivos de aprendizagem 
28.1 - Os poetas da Casa dos Estudantes do Império 
28.2 - A prosa de ficção no período colonial 
28.3 - A actual literatura são-tomense 
Bibliografia 

PARTE VI - GUINÉ-BISSAU 
29. - A LITERATURA DA GUINÉ-BISSAU 
Objectivos de aprendizagem 
29.1 - A literatura colonial guineense 
29.2 - Uma literatura nacional 
29.3 - As antologias poéticas e o seu papel na afirmação da literatura guineense 
29.4 - Hélder Proença, a voz jovem da poesia guineense 
29.5 - O lugar de Vasco Cabral 
Bibliografia 

PARTE VII - COMPLEMENTAR 
- Glossário 
- Textos complementares 
- Nota bibliográfica 
- Bibliografia geral 


Preço: 97,50€; 

Portugal - História & Ultramar - ‘A REVISTA’ - 16.03.1991 - (‘MEMÓRIA DA GUERRA 1961 - 1991’) - Lisboa 1991 - MUITO RARO;
























Portugal - História & Ultramar - Uma Retrospectiva do que foi o conflito militar que o país enfrentou nas suas antigas províncias ultramarinas de África, entre 1961 e 1974, com o testemunho histórico de alguns dos primeiros militares enviados para Angola após os massacres da UPA no norte do território a 15 de Março de 1961, com depoimentos inéditos e de grande raridade 


‘A REVISTA’ - semanário ‘Expresso’ - de 16 de Março dec1991.
‘MEMÓRIA DA GUERRA 1961 - 1991’ 
- Por Felícia Cabrita, António Costa Santos e José Manuel Saraiva 
‘A guerra colonial começou há 30 anos em Angola, com os massacres da UPA, a 15 de Março de 1961, e a retaliação das forças portuguesas. A primeira fase dos confrontos foi de uma violência sem limites, selvagem como raramente voltaria a sê-lo nos três teatros de operações em África. Foi uma campanha logo votada ao esquecimento ou à efabulação: dos excessos sem honra nem glória, ninguém quis falar. Mas agora, à distância de mais de uma geração, alguns protagonistas levantam o véu que cobriu os dias da raiva.’ 
Director: José António Saraiva - Director Adjunto: Joaquim Vieira 
Lisboa 1991 


Exemplar com 54 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Temas em destaque: 
- ‘MEMÓRIA DA GUERRA 1961 - 1991’ 
- ‘ÁFRICA: OS DIAS DA RAIVA’ - por Felícia Cabrita 
‘Há 30 anos, as primeiras tropas expedicionárias chegavam a Luanda, para uma longa guerra que causaria o fim do império e a mudança radical do regime em Lisboa. Alguns dos que viveram os primeiros momentos do conflito escavam a sua memória.’ 

Perfis na Guerra 
- ‘ROBLES, “O exterminador”.’ - por José Manuel Saraiva 
- António Silva - ‘O REPÓRTER SILENCIADO’ - por António Costa Santos 
- Manuel Martins Teixeira - ‘A DOR DO HERÓI’ - por A. C. S. 
- António Alencastre Telo - ‘O ESCRITOR DO SNI’ - por A. C. S. 

Traumas 
- ‘A ÚLTIMA TRINCHEIRA’ - por José Manuel Saraiva 

Jorge Sampaio 
- “O PS GOVERNARÁ SOZINHO, MESMO EM MINORIA’
Por António José Saraiva, João Garcia e Fernando Diogo 

- ‘URSS: O MERCADO IMPOSSÍVEL’ 
Moscovo - Do nosso enviado Luís Marques 

- ‘OS ACELERAS DA BERMA’ 
Por Rui Cardoso 


Preço: 67,50€;