segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Moçambique - Ultramar & Descolonização - ‘OS HOMENS NÃO SE ZANGAM’, de Álvaro Récio - Lisboa 2021 - Raro;




Moçambique - Ultramar & Descolonização - Um africanista assumido e envolvido nos períodos históricos desta antiga província ultramarina portuguesa e posteriormente à independência colaborou na luta contra o regime ditatorial marxista da FRELIMO de Samora Machel 


‘OS HOMENS NÃO SE ZANGAM’ 
De Álvaro Récio 
Edição Chiado Books 
Lisboa 2021


Livro com 516 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização.
Raro. 


SINOPSE: 
“O livro descreve os desenvolvimentos das acções que levaram às independências das colónias de Moçambique e Angola, e aos anos de guerra que se seguiram, descritos e documentados pelo autor, nascido em Carcavelos, Portugal, em 1938. Os horrores da guerra exerceram nele significativa influência balançada pela família e seus professores, de que é exemplo Cansado Gonçalves. O seu avô materno ensinou-o a nadar, a subir às árvores, a respeitar os ninhos das aves, a amar a Natureza, a ser livre e a nunca julgar mas, antes pelo contrário, tudo questionar e tentar compreender. 

O pai do autor, aos 18 anos, foi viver para a ilha de São Tomé onde, a sua paixão pelo jornalismo, cedo chamou a sua atenção para os angolanos que, como escravos, eram levados para a ilha para trabalharem nas fazendas do cacau. Perante a divulgação de notícias sobre os angolanos no jornal local, num curto espaço de tempo foi apontado negativamente pelos fazendeiros e, consequentemente, foi retornado para Portugal Continental onde publicou o livro ‘As Fortunas d’África’, em 1933. Voltou a África em 1949, levando a sua família consigo. Foi naquele continente que o autor teve uma vivência maravilhosa, proporcionada pelo povo africano, sedento de liberdade perante o colonialismo português, o que o levou a participar em acções que foram ao encontro das forças pró-independência, como oposição àqueles que desejavam manter o domínio colonial. 

Aos 22 anos o autor participou numa Intentona Militar, em Moçambique, como descreve no Livro Primeiro. Depois, apaixonado por Moçambique, integrou a luta pós-independência para expulsar o ‘domínio totalitário comunista soviético’ do país, tendo ajudado a formar a Renamo e cooperado nas negociações que levaram ao Acordo de Roma - Livro Segundo. Participou no desenvolvimento do processo que conduziu à paz em Moçambique, Angola e República da África do Sul - Livro Terceiro.”


Obras do Autor: 
- ‘ADAMASTOR, sete nas rotas de quinhentos’ - 1971; 
- ‘TCHYA, da inocência à revolução adiada’ - 1996; 
- ‘OS HOMENS NÃO SE ZANGAM’ - 2020; 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
MÃES 

LIVRO PRIMEIRO - INTENTONA MILITAR EM 1960 

I - 1938-1949 
1. - As ondas do mar 
2. - O som do mar 
3. - O caracol 
4. - Os barcos de areia 
5. - O borrão e a flor 
6. - No Funchal de cabidela 
7. - Os outros miúdos 
8. - Um dia a guerra acabou 
9. - E fomos para África 

II - 1949-1951 
10. - A viagem 
11. - Vivência maravilhosa 
12. - Em África, os meninos não sabiam brincar às guerras 
13. - Doce como as mangas 
14. - Quando o silêncio acontecia 
15. - Para entrar na floresta 
16. - O Padre Teixeira 
17. - Ao anoitecer 
18. - Os cigarros do pai 
19. - Os leões 
20. - O Joli 
21. - Para ser um homem 
22. - Lourenço Marques 

III - 1952-1955 
23. - O boxe 
24. - A inscrição na vela 
25. - Pela primeira vez 
26. - O fato 
27. - O destino 
28. - Consequências 
29. - Demóstenes, o grego 
30. - A pintura 
31. - A tentação 
32. - Um dia na Igreja 
33. - A princesa dos meus encantos 
34. - O poeta 
35. - Resposta de Guilherme de Melo 

IV - 1956-1960 
36. - Os anos cinquenta 
37. - ‘3 x 9 = 21’, livro de Fernando Magalhães 
38. - O soldado 
39. - Adorei desenhar cavalos 
40. - Cavalo, cavalu-lu 
41. - O tenente Pinto 
42. - O golpe dos capitães e não só 
43. - Estar por dentro de uma conjura 
44. - Barco sem âncora 
45. - A conjura 
46. - O inimigo venceu 
47. - O exército colonial 
48. - O contingente de cavalaria 
49. - Os porcos do comandante 
50. - A revolta iniciar-se-ia em Lisboa 
51. - Almeida Santos para chefe do Governo 

V - 24 de Julho de 1960 
52. - A Acção 
53. - O plano 
54. - O voto NÃO ou a perda da inocência 


LIVRO SEGUNDO - MOÇAMBIQUE 

VI - 1961-1974 
55. - Evolução para a independência 
56. - Oferta de emprego 
57. - Concerto de Aranjuez 
58. - A longa viagem 
59. - O casamento 
60. - O testemunho 
61. - O documento de Lusaka 
62. - Jorge Jardim foi acusado de traição 
63. - Os Setembros 
64. - A morte de Tchaya, em resultado dos túmulos 
65. - O meu mais jovem advogado de defesa 
66. - O divórcio 
67. - Ida ao Malawi 

VII - 1974-1980 
68. - Zarpei sozinho à procura do temporal 
69. - Tempestade no Índico 
70. - Da revolta à resistência 
71. - Orlando Cristina 
72. - A ‘Voz da África Livre’ 
73. - André Matadi Matangaíssa 
74. - A morte do líder 

VIII - 1980-1984 
75. - Rei morto, rei posto: Afonso Dhlakama 
76. - Vivência com Orlando Cristina 
77. - Evo Fernandes 
78. - A morte de Orlando Cristina, Secretário Geral da RENAMO 
79. - Os imigrantes portugueses, na República da África do Sul 

IX - 1984-1986 
80. - Início do diálogo para a paz 
81. - Carta a Alex Van Breda, MP 
82. - Relatório de 12 de Junho de 1984 
83. - Relatório do encontro com Evo Fernandes 
84. - Relatório do encontro com Almeida Santos, a 10 de Junho de 1984 
85. - Continuação da carta para Alex Van Breda 
86. - O desafio 
87. - Tópicos sobre a História dos Boers 
88. - Perspectivas difíceis 
89. - Discussões sob orientação de Chissano 
90. - Retorno a Lisboa 
91. - Contactos renovados com Pik Botha 
92. - Tentativa de me afastarem 
93. - ‘Aide Memoire’ sobre a acção de cúpula 
94. - Volto a Lisboa 
95. - Viagem à Alemanha 
96. - Incidente grave com Pik Botha 
97. - Isolamento de Evo Fernandes 
98. - Samora: um alvo possível 
99. - A morte de Samora Machel e Fernando Honwana 

X - 1986-1993 
100. - Contactos com Filipe Franco 
101. - Primeira abordagem 
102. - Relatório da segunda reunião 
103. - Visita à Evo Fernandes 
104. - Encontro com Leo H. Evans - Cape Town 
105. - Em Maputo, com Filipe Franco 
106. - Morte de Evo Fernandes 
107. - Contactos até ao ‘Acordo de Roma’


LIVRO TERCEIRO - ANGOLA 

XI - 1987-1989 
108. - Visita a Angola em Junho de 1987 
109. - Fernando Faustino Muteka 
110. - Ódios políticos 
111. - Reunião de Gabarone 
112. - Desenvolvimentos 
113. - Perguntas e respostas 
114. - Encontro com o Presidente José Eduardo dos Santos 
115. - Agenda proposta para a 1.a reunião 
116. - Reunião em Mbabane, 3 e 4 de Janeiro de 1989 
117. - A doença de P W Botha 
118. - Luta pela liderança política na África do Sul 
119. - Com F. W. de Klerk como Presidente da República 

XII - 1989-1992 
120. - Negócios nas Lundas 
121. - Encontro com gente do mesmo ofício 
122. - Safari versus Angola Air Charter 
123. - Primeira visita de angolanos à África do Sul, em 29.09.1989 
124. - Instruções 
125. - Proposta de Gencor para formação da NEWCO 
126. - Pontos de vista condicionais dos sul-africanos, após a visita 
127. - A Gencor escreve a Adão dos Santos e a Álvaro Récio 
128. - Pontos básicos a acordar 
129. - Agenda proposta 
130. - Ordem de Trabalhos 
131. - Boicote de Pik Botha 
132. - Tentar salvar a situação 
133. - Recuos e avanços políticos 
134. - Ofensiva das FAPLA sobre Mavinga e a eventual tomada da Jamba 
135. - O avanço militar sobre Mavinga 
136. - Criação de um Secretariado pró Angola na África do Sul 

XIII - 1990-1992 
137. - Agenda para a Paz 
138. - Garimpo e candonga 
139. - Austral Investment Brokers - AIB 
140. - Linha de crédito de um bilião de dólares 
141. - ‘Luz Verde’ para a assinatura dos acordos 
142. - Angola responde à intenção da AIB, 3.03.1992 
143. - Carta da AIB ao Ministro das Finanças da África do Sul, Bahrend du Plessis 
144. - Alguns movimentos posteriores e sequenciais 
145. - Carta da Bankers Trust Company, 8.05.1992 
146. - A AIB continua a contactar entidades oficiais 
147. - Acção dos média 
148. - Visita do Ministro dos Negócios Estrangeiros angolano à África do Sul 
149. - Carta da AIB ao Director Geral da Credit Guarantee Insurance Corporation, 6.07.1992 

XIV - 1992 
150. - Petróleo 
151. - Posição do NedBank 
152. - Progresso 
153. - Interesses da AIB 
154. - Última posição 
155. - Koos Van Der Merwe com preocupação de uma alteração negativa dos planos escreveu a Derek Auret do Departamento dos Negócios Estrangeiros 
156. - Koos Van Der Merwe relata a Álvaro Récio antes deste seguir para Luanda os últimos acontecimentos 
157. - Avaliação 
158. - Gert Grobler reage à carta para Derek Auret, a 8.07,1992 
159. - Continuam os contactos - carta da AIB, de 14.07.1992 
160. - Programa 
161. - Projecto de financiamento para Angola 
162. - Programa da vista proposto para o Ministro Loy 
163. - Reunião entre J H Van Der Merwe e M. Woods, 21 de Julho de 1992, pelas 10h00, nos escritórios da AIB 
164. - A situação complica-se. J H Van Der Merwe escreve a Álvaro Récio, 5.08.1992 
165. - Ministro dos Negócios Estrangeiros Sul-africano recebe Koos Van Der Merwe, MP, a 7.08.1992 
166. - Reunião com Barend du Plessis, 9 de Agosto de 1992, na Cidade do Cabo 
167. - Reunião com Gert Grobler, do Departamento dos Negócios Estrangeiros, a 10.08.1992 
168. - Conversações com Berend du Plessis, 14.08.1992 
169. - Reunião com Dr. Piet Hugo, Director Geral dos Assuntos Minerais e de Energia, a 18.08.1992 
170. - Reunião com Berend du Plessis, a 19.08.1992 
171. - Carta da AIB ao Ministro dos Assuntos Minerais e de Energia, 26.08.1992 
172. - Reunião da AIB com Berend du Plessis, 1.09.1992 
173. - A AIB tenta ultrapassar o impasse e escreve ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, 3.09.1992
174. - A 5 de Setembro 1992, a AIB contacta de novo o Ministro dos Negócios Estrangeiros 
175. - J H Van Der Merwe dá conhecimento a Álvaro Récio dos esforços encetados para resolver a situação 
176. - J H Van Der Merwe espera e desesper… E começa a surgir no horizonte a suspeita da existência de uma ‘agenda secreta’ por parte de De Klerk 
177. - Carta da AIB ao Presidente De Klerk, 25.09.1992 

XV - Levantamento de 31 de Outubro de 1992 
178. - Acontecimentos dramáticos, 31.10.1992 
179. - Contendo a crise, 10 e 11.11.1992 
180. - Notas pessoais sobre a reunião com Pik Botha, a 13.11.1992 
181. - Carta ao Ministro P. Botha, 13.11.1992 
182. - Carta entregue a Pik Botha, com as condições do Ministro Loy, 18.11.1992 
183. - Relatório de J H Van Der Merwe ao Presidente De Klerk, 18.11.1992 
184. - Artigo no ‘Sunday Times’, a 29.11.1992 
185. - Resposta ao artigo do ‘Sunday Times’, 4.12.1992 

XVI - 1992 
186. - Continuam os contactos, J H Van Der Merwe fala ao telefone com Rusty Evans, 22.12.1992 
187. - ‘Contratos de Morte’ 
188. - Carta de Angola para o Ministério dos Negócios Estrangeiros Sul-africano 
189. - Na sequência, o Departamento de Negócios Estrangeiros escreve a Álvaro Récio, 5.02.1993
190. - Álvaro Récio responde à oferta de cidadania sul-africana 
191. - Pik Botha, persona non grata
192. - Pedro Van Dunen ‘Loy’ visita a África do Sul 
193. - O ex-Ministro visita Rusty Evans 
194. - Reunião com o ‘Speaker’ 
195. - Álvaro Récio transmite a Rusty Evans a posição do Ministro Venâncio de Moura, 16.02.1993
196. - Novas iniciativas de Rusty Evans 
197. - A Safari enviou a carta abaixo referida, não tendo deixado de colocar os seus aviões ao serviço de Angola, depois de ter sido paga pelos trabalhos anteriores 

XVII - 1992-1994 
198. - A crise de 1992 levou a profunda reestruturação da estratégia dos boers em África 
199. - A guerra foi contida e deu-se um volte-face 
200. - Razões, que levaram os boers a negociar 
201. - A decisão 


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

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