segunda-feira, 26 de abril de 2021

Guerra do Ultramar - ‘GUINÉ 1965: CONTRA ATAQUE’, de Amândio César - Braga 1965 - MUITO RARO;










Guiné & Guerra do Ultramar - O conflito militar entre o exército português e o PAIGC, relatado pelo autor que conviveu com os combatentes portugueses naquela antiga província ultramarina 


'GUINÉ 1965: CONTRA ATAQUE'
De Amândio César
Editora PAX
Braga, 1965


Livro com 236 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO. 


Da autoria de um dos escritores mais consagrados à época e com vasta obra bibliográfica editada, este livro resulta de um trabalho de reportagem em toda a província da Guiné em emados da década de sessenta do século passado, acompanhando a trabalho social e as acções militares do exército português.

Constitui pois, hoje, um documento histórico de relevante interesse.



Do ÍNDICE: 

- A promogénita do infante; - De Liaboa a Bissau, uma escala por Cabo Verde; - E a 'Babel Negra' num aeroporto; - Uma cidade, um mercado, um mundo; - Um povo de várias cores e raças; - A guerra subversiva dos terroristas de Amílcar Cabral; - ...mas Amílcar Cabral não está só para herdar o poder; - Uma unidade e quem a dirige; - Uma lição: mentalizar para vencer; - Um aluno da Escola Industrial Infante D. Henrique; - Instruir e educar para vencer; - Elogios de Norton de Matos; - Um ano de governo do General Schultz; - A Marinha na Guiné, os fuzileiros navais e os estaleiros; - As oficinas navais de Bissau; - Um canteiro de pequenas flores humanas; - Três batalhas que também vencemos na Guiné: a doença do sono, a lepra e a tuberculose; - Uma frente de combate contra a doença esteja ela onde estiver; - Nas asas com a cruz de cristo, os pequenos-grandes heróis do ar; - A 'guerra da aviação' vista por dentro; - Para salvar o artesanato dos povos da Guiné; Em Nachra o autêntico psicosocial; - Em Mansoa, no coração da Guiné; - Mansabá, uma terra onde se arde vivo; - Quando os 'mézinhos' não valem aos terroristas; - Carta para um camarada que tombou ao serviço de Portugal; Em Bubaque no arquipélago dos Bijagós; - Gabu, ponto extremo de uma soberania; Na fronteira da 'outra Guiné', de onde vêm os bandoleiros; - Um grande português: o régulo Pachisse Sené Sané; - José Vaquer Sané, filho do régulo Pachisse; - Bafatá - a terra onde milhares de andorinhas fazem o mais belo bailado do mundo; - Em Bombadina: uma tabanca em auto-defesa; - Bolama: nova cidade digna que empobreceu; - Um dia em Bolama; No sul da Guiné... sem salvo-conduto; - Em Susana com os Felupes; - Uma luta entre os Felupes; - Em Bula e Binar com um amigo; - Um juramento de bandeira em Nchacra; "Tronco em flore estende os ramos"; - Duas recodações em Bissorã; - Uma lancha de fiscalização a caminho de Binta; - Uma grande lição de fraternidade Lusíada; - O 'comunicado oficial'; - Uma visita aos 'comandos'; - Os chamados e os escolhidos; - Os que regressam e exemplificam; - Na "Granja de Pessubé": os serviços de pecuária; - Na "Granja de Pessubé": os serviços de Agricultura e Florestas; : Na "Granja de Pessubé: uma vista às terras e aos viveiros: - Na "Granja de Pessubé": o arrolamento do gado e de animais domésticos; - Para a história da imprensa na Guiné; - Breve bosquejo a uma imprensa modesta; - No Ilhéu do Reu: uma grande e progressiva unidade industrial; - Uma grande cerimónia religiosa: a festa do sacrífico nos díscipulos de Maomé; - Guiné: no contra-ataque; - Um "Adeus" de "Até já"; - Bibliografia. 


Da badana:
"Em Março e Abril de 1965, Amândio César visitou a Guiné a fim de efectuar uma reportagem sobre aquela província para a Emissoa Nacional. O convite fora-lhe dirigido pelo Ministério da Defesa Nacional através dos Serviços de Informação das Forças Armadas.
Essa reportagem prolongou-se pelo espaço de tempo sificiente para que ele pudesse ter e pudesse dar uma ideia exacta que da luta naquela parcela de território nacional se processa contra a guerra subversiva.
Depois da reportagem de Angola em 1961, era a segunda vez que Amândio César voltava a um seu tema favorito: a luta que o exército e o Povo de Portugal sustentam contra os elementos da guerra revolucionária.
Durante dias e dias as crónicas foram ouvidas aos microfones da Emissora Nacional.
Posteriormente, essas páginas de reportagem foram publicadas no 'DIÁRIO DO NORTE'.
No entanto, quisémos arquivar nesta colecção este depoimentos que dá a exacta medida da grandiosidade da luta em que estamos empenhados. Por outro lado, com a objectividade que lhe épeculiar, Amândio César deu-nos uma panorâmica da Guiné de nossos dias que abrange toda a sua vida e a dos povos que a constituem.
(...)"


Da contra-capa:
"Acreditamos que os nosos esforços - dos governantes e dos governados, dos soldados e dos civis - para derrotar o terrorismo e o banditismo que todos os dias se infiltram através das nossas fronteiras a coberto da noite, da floresta e da conivência e colaboração dos nossos 'pacíficos' vizinhos, estão sendo coroados de êxito.
Não dividamos de que a luta será longa, mas a vitória está à vista, e será nossa, se soubermos unir ao admirável esforço dos militares, todo o engenho, toda a dedicação de que somos capazes em prol do engrandecimento económico da Guiné e da promoção social, segura e progressiva, da sua gente.
Não se trata de nos defendermos do terrorismo. Trata-se, sim, de o atacar e de o dominar em todas as frentes: - militar, política, moral e sociologicamente. 
General Arnaldo Schultz - Governador-Geral e Comandante Chefe das FA na Guiné"



Preço: €52,50.

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