Portugal - África & Descolonização - ‘Para os angolanos este livro é como encontrar o próprio rosto reflectido no olhar do outro. Livros assim podem ajudar-nos a ser melhores.’
‘FRAGMENTOS DE ANGOLA’
De Thomas Roy e Sébastien Roy
Prefácio de José Eduardo Agualusa
Tradução de Carlos Correia Monteiro de Oliveira
Edição Editorial Teorema
Lisboa 2008
Livro com 212 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito Raro.
Do PREFÁCIO:
“AS CENAS DA VIDA ANGOLANA QUE THOMAS E SÉBASTIEN recolheram neste livro estão, obviamente, muito marcadas por esses anos de fúria suicida que o país viveu, já no período final, e de maior cansaço, do conflito. Fragmentos de Angola é assim o testemunho importante de uma época que a maioria dos angolanos acredita ter deixado para trás (...)
Fragmentos de Angola dá a ver Angola, e em particular Luanda, não apenas a quem nunca a viu, mas também a quem sempre lá viveu e que, de tanto a ter diante dos olhos, se tornou cego para inúmeras evidências. Para um angolano, é como encontrar o próprio rosto reflectido no olhar do outro - somos assim, constatamos, reconhecendo os nossos traços, infelizmente com mais defeitos do que virtudes. Livros assim podem ajudar-nos a ser melhores. Podem também ajudar os outros a ajudar-nos a nós. Vencida a guerra, é preciso agora continuar o combate, ainda mais difícil, pela democracia e desenvolvimento. Fragmentos de Angola é também uma maneira de apoiar esse combate.”
José Eduardo Agualusa
Os Autores:
“SÉBASTIEN ROY viveu vários anos na África setentrional, dos quais três em Angola, país onde foi responsável pela formação de professores, o que lhe deu a possibilidade rara de sair de Luanda, capital-refúgio.”
“THOMAS ROY, seu irmão, fotógrafo, juntou-se a ele várias vezes em Angola, onde pôde deslocar-se graças à logística de ‘Médicos Sem Fronteiras’, ‘Handicap Internacional’ e ‘Médicos do Mundo’.”
“Por ocasião desses encontros e deslocações, os dois conseguiram reunir notas pessoais e testemunhos que formam um relato de viagem ‘sem itinerário’. A impossibilidade das deslocações por estrada impôs uma viagem cujos diferentes fragmentos são algumas cidades, únicos lugares então acessíveis de um país esquecido, destruído por quase quarenta anos de guerra da independência e de guerra civil.”
Do ÍNDICE:
PREFÁCIO - ‘Quando o olhar do outro é um espelho’
Por José Eduardo Agualusa
I. - NESSA MANHÃ
- Luanda
- Huambo
- Lubango
- Luanda
- Benguela
II. - ESTRADA PARA GENEBRA
- Cuito
- Saurimo
- Luanda
CRONOLOGIA
Agradecimentos
Preço: 37,50€;
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