Portugal & Guerra Colonial - A história da conspiração militar que derrubou o regime do Estado Novo dirigido então por Marcello Caetano, a operação de 25 de Abril de 1974, vista e revelada pelas esposas e companheiras dos líderes do Movimento dos Capitães
‘CAPITÃS DE ABRIL’
A revolução dos cravos vivida pelas mulheres dos militares
De Ana Sofia Fonseca
Edição Esfera dos Livros
Lisboa 2014
Livro com 238 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
Da contracapa:
“O amor colocou-as no centro da revolução que
derrubou quase 48 anos de ditadura em Portugal.
E elas cumpriram o seu papel. Em casa, para que
a liberdade chegasse à rua. Lutaram nas fileiras da
conspiração, dando cobertura a reuniões clandestinas,
passando à máquina manifestos, instigando a revolta
ou simplesmente ‘assobiando’ para o lado como quem
não vê o golpe em marcha. Esta é a história
das mulheres dos capitães de Abril.
Diná Carvalho foi à guerra, soldado sem bala, com os três filhos à mercê de bombardeamentos. Ateou o mais que pôde o movimento dos capitães. Depois, ajudou Otelo a preparar o plano de operações - ela a tricotar no carro para ele tirar as medidas ao forte de Caxias.
Natércia Salgueiro Maia passou a noite de 24 de Abril colada ao rádio. Tantas tardes, ela e Fernando a trautearem Zeca Afonso, e agora a canção como ordem na parada. Pela janela viu a coluna deixar Santarém.
Teresa Alves tremeu a madrugada inteira, não havia cobertores capazes de calarem o frio. A ironia da vida congelava-lhe as entranhas, era filha do Chefe de Estado-Maior da Armada e mulher de um dos líderes do movimento.
Aura Costa Martins passou a noite no mini do namorado, os dois às voltas pela cidade, granadas e uma metralhadora no banco de trás.
Gabriela Melo Antunes, menina da fina-flor açoriana, andava nos escritos da PIDE, por comungar ‘dos ideais’ do marido era suspeita.
Esta é também a história da única mulher que leu um comunicado do MFA e da mulher que, sem saber, deu nome à revolução, com os seus cravos nos canos das armas.
A jornalista Ana Sofia Fonseca, autora de ‘ANGOLA - TERRA PROMETIDA’, conta-nos a revolução dos cravos no feminino, com os seus heróis revelados na intimidade da família. Os momentos decisivos, a última noite, o primeiro dia de liberdade. Num país de homens, as mulheres dos militares de Abril lutaram com as armas que tinham.
São personagens de um dos mais importantes acontecimentos do século XX português. Todas elas, cada uma à sua maneira, protagonistas na sombra.“
A Autora:
“ANA SOFIA FONSECA jornalista, trabalhou na revista ‘Grande Reportagem’ e no semanário ‘SOL’. Actualmente colabora com a SIC, onde tem assinado reportagens e documentários.
Alguns dos seus trabalhos foram premiados em Portugal e no estrangeiro. Entre outros, recebeu o Prémio Gazeta é o prémio Direitos Humanos e Integração da UNESCO.
Tem realizado reportagens para diversos órgãos de comunicação social, como o ‘Expresso’, ‘Público’, ‘Sábado’ e ‘Diário Económico’.
Foi autora de duas rubricas no ‘Expresso’.
Publicou os livros:
- ‘ANGOLA - TERRA PROMETIDA’, editado pela Esfera dos Livros;
- ‘BARCA VELHA - HISTÓRIAS DE UM VINHO’; e o romance,
- ‘COMO CARNE EM PEDRA QUENTE’. “
Do ÍNDICE:
INTRODUÇÃO
I. - A ÚLTIMA NOITE
1. - Fecham-se as janelas
2. - O jantar está na mesa
3. - O rádio também se abraça
II. - MADRUGADA SEM SONO
4. - Os comunicados do MFA
5. - Saltar da cama
III. - A HORA DOS CRAVOS
6. - Do ‘Franjinhas’ com amor
7. - Largo do Carmo
IV. - O PRIMEIRO DIA
8. - Abrem-se as janelas
V. - EPÍLOGO
Notas
Fontes e bibliografia
Agradecimentos
Preço: 27,50€;
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