quarta-feira, 26 de maio de 2021

Portugal & Guerra Colonial - ‘DEFICIENTES DAS FORÇAS ARMADAS’, da ADFA - Lisboa 2017 - Muito Raro;






Portugal & Guerra Colonial - Uma obra exaustiva sobre o historial dos deficientes das Forças Armadas, em consequência dos conflitos que Portugal enfrentou entre 1961 e 1975, em Angola, Guiné, Moçambique e Índia 


‘DEFICIENTES DAS FORÇAS ARMADAS - A Geração da ruptura’ 
Guerra Colonial - 25 de Abril - Reintegração Social 
ADFA (Associação dos Deficientes das Forças Armadas) 
Prefácio do Prof. Eduardo Lourenço 
Edição ADFA / Parsifal 
Lisboa 2017 


Livro com 1060 páginas, com 112 a cores, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.
 

Da contracapa: 
“A Associação dos Deficientes das Forças Armadas emergiu com a explosão coletiva decorrente da queda do regime ditatorial do Estado Novo para corporizar a luta dos deficientes da guerra colonial pelo reconhecimento dos seus direitos.


Este livro procura fixar esse complexo e fecundo movimento iniciado ainda antes do 25 de Abril, em ligava com o Movimento dos Capitães, trazendo ao conhecimento público o percurso da vida dos deficientes das Forças Armadas e a sua luta tenaz e intransigente pelo direito a uma vida digna numa sociedade democrática. 

Revela os esforços de reintegração social realizados pelos deficientes das Forças Armadas é o seu contributo, no domínio da reabilitação para a criação de uma sociedade mais inclusiva. 

Dá conta da persistência na preservação da memória da guerra colonial por parte das suas maiores vítimas.“ 


SINOPSE: 
“A história da ADFA e a luta dos deficientes da Guerra Colonial pelos seus direitos. 
Os diversos capítulos que compõem este livro abordam, entre outros, temas tão diversos e relevantes como: 
- os efeitos destruidores da Guerra Colonial; 
- a mobilização coletiva dos deficientes das Forças Armadas para verem reconhecidos os seus direitos; 
- a organização e implantação nacional da ADFA; 
- as ameaças à coesão associativa e as formas como foram superadas; 
- a ação internacional da ADFA; 
- a luta continuada pela plena cidadania e a participação ativa na construção de uma sociedade pacífica, estável e mais justa.” 



Do ÍNDICE: 

A NOSSA ÚLTIMA CRUZADA E O SEU PREÇO 
PREFÁCIO, por Eduardo Lourenço 

INTRODUÇÃO 

I. - ANGÚSTIA E SOFRIMENTO 
EFEITO DESTRUIDOR DA GUERRA 
- O sentir da guerra por país e jovens 
- Teimosia e obscurantismo 
- Cansaço e tomada de consciência 
- Ansiedade, tensão e risco 
- Batalha pela sobrevivência e solidariedade 
- Esperanças traídas, desalento e revolta 
- Entre a vida e a morte 
- Sofrimento e desesperança 
- Impacto pessoal e familiar 

II. - GÉNESE E IDENTIDADE 
MOBILIZAÇÃO COLECTIVA DOS DEFICIENTES DAS FORÇAS ARMADAS 
- Guerra inútil, sacrifícios insuportáveis 
- Regime insensível às condições dos deficientes das Forças Armadas 
- Movimentações nas vésperas do 25 de Abril 
- A formação da ADFA 
- Palácio da Independência, epicentro da associação 
- Primeiros dirigentes eleitos da ADFAC

III. - PARTICIPAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO 
AFIRMAÇÃO DOS DEFICIENTES DAS FORÇAS ARMADAS 
- Primeira manifestação pública 
- Recebidos pelo primeiro-ministro 
- Nova legislação em marcha 
- Ligação ao MFA, abertura à sociedade 
- Legislação sobre deficientes no impasse 
- 20 de Setembro de 1975: concentração em Belém 
- Comissão de luta mantém mobilização 
- Apoio popular à lutas dos deficientes 
- Cerco de S. Bento e intervenção dos comandos 
- No centro do furacão político 
- Distorções e cobertura imparcial 
- Protesto contra os comandos e desmobilização 
- Governo aprova legislação parcial 

IV. - PROXIMIDADE E COESÃO 
IMPLANTAÇÃO NACIONAL DA ADFA 
- Delegação de Vila Nova de Famalicão 
Delegação de Coimbra 
Delegação do Porto 
Delegação de Castelo Branco 
Delegação de Viseu 
Delegação de Bragança 
Delegação de Évora 
Delegação de Setúbal 
Delegação de Faro 
Delegação dos Açores 
Delegação da Madeira 
Delegação de Lisboa 
- Afirmação nacional da ADFA através das delegações 
- O Papel das delegações no tratamento do stress de guerra 
- Papel das delegações nas dinâmicas nacionais 

V. - VALORES E DIREITOS 
ORGANIZAÇÃO DOS DEFICIENTES DAS FORÇAS ARMADAS 
- Definição de rumo 
- Regresso do saudosismo colonial 
- O difícil caminho para a estabilidade directiva 
- Participação ampla e desinteressada 
- Alguns nomes que se destacam 
- Impacto da nova legislação 
- Deficientes entregues a si próprios 
- Âmbito e aplicação do Decreto-lei n. 43/76 
- Evolução positiva com Firmino Miguel 
- Novo impulso com Loureiro dos Santos 
- Persistência face ao impasse 
- Retrocesso com extinção da CMRAC
- Indignação, mobilização e luta 
- Congresso reafirma igualdade de todos os deficientes 
- Deficientes das Forças Armadas saem à rua 

VI. - SOLIDARIEDADE E AÇÃO 
OS DEFICIENTES DAS FORÇAS ARMADAS NA PROCURA DA JUSTIÇA 
- Dialogo franco depois de longo impasse 
- Contra o ‘apagamento’ da guerra colonial 
- A situação dos milícias 
- A luta por uma sede condigna 
- Abertura institucional, resultados escassos 
- Ministério da Defesa mais receptivo 
- Congresso defende estatuto do deficiente militar 
- A nova postura da ADFA 
- Legislação sobre grandes deficientes e caso dos ‘capitães-coronéis’ 

VII. - RESPONSABILIDADE E RECONHECIMENTO 
MALHAS DA RECONCILIAÇÃO 
- Controvérsia com o Monumento aos Combatentes do Ultramar 
- Presidente da República vaiado, ADFA demarca-se 
- Preservação da memória e reconciliação 
- Soluções para reivindicações continuam adiadas 
- Direitos adquiridos pelos DFA sob ameaça 
- ADFA assume a sua própria história 
- Stress de guerra entra na agenda da ADFA 
- Deficientes e famílias em situação muito difícil 
- Ordem do Mérito reconhece trabalho da ADFA 

VIII. - ESTRATÉGIA E PERSISTÊNCIA 
COESÃO ASSOCIATIVA AMEAÇADA 
- Legislação sobre ‘capitães-coronéis’ divide ADFA 
- Stress de guerra entra na agenda política 
- Deficientes em serviço, um problema em aberto 
- Medidas legislativas satisfazem algumas reivindicações antigas 
- Deficientes das Forças Armadas realizam marcha de protesto e luta 
- Mobilização leva à aprovação de legislação 
- ADFA e Apoiar na mesma luta 
- Legislação reconhece stress de guerra 

IX. - INDIGNAÇÃO E LOUVOR 
TRINTA ANOS DE PARTICIPAÇÃO ATIVA 
- Justiça para os grandes deficientes 
- IV Congresso e eleições na ADFA 
- Indignação e protesto contra leis discriminatórias 
- Qualidade de antigo combatente sobrepõe-se à de deficiente 
- Das promessas de Portas ao adiamento das questões prementes 
- ADFA assume-se como associação de antigos combatentes 
- Reivindicações sem avanços significativos 
- Estatuto do deficiente e Lar Militar dividem ADFA 
- Presidente da República no 30.* aniversário da ADFA 
- Três décadas a exigir reparação de danos sofridos 
- ADFA vista pelos interlocutores institucionais 
- Reconhecimento externo de intervenção persistente 

X. - FRUSTRAÇÃO E TRANSIGÊNCIA 
ASSOCIAÇÃO COM PRINCÍPIOS FUNDADORES SÓLIDOS 
- Os deficientes de guerra e os antigos combatentes 
- Risco de perturbação da igualdade interna 
- Fidelidade aos valores da liberdade, paz e justiça social 
- Stress de guerra: isolamento e constrangimento 
- Corte de direitos provoca reações polémicas 
- Alterações na saúde dividem ADFA 

XI. - DIGNIDADE E FIRMEZA 
NOVO CICLO REIVINDICATIVO E DE AFIRMAÇÃO PÚBLICA 
- Viragem histórica 
- Presidente da Assembleia da República no 33.* aniversário da ADFA 
- Manifestação de 14 de Maio de 2008 
- ADFA agraciada com Ordem da Liberdade 
- Assembleia da República aprova direito à assistência médica 
- Evocação dos 50 anos do início da guerra colonial 
- Eduardo Lourenço dá palestra de pé 
- Militares de Abril na ADFA 
- Aniversário da ADFA: momentos altos da vida associativa 
- Em 2009, 35 anos: cooperação, convívio e emoção 
- Em 2013, 39 anos: a condição dos deficientes das Forças Armadas 
- Em 2014, 40 anos: validação de um percurso 
- Projeto ADFA - Rede Solidária em marcha 
- Responsabilização do Ministério da Defesa 
- Prémio Direitos Humanos 2015 para a ADFA 

XII. - ENVOLVIMENTO E REALIZAÇÕES 
A ADFA COMO CENTRO DE REABILITAÇÃO 
- Mortos, feridos, deficientes - número indeterminado 
- Integração profissional: a maior urgência 
- ADFA aposta no trabalho produtivo 
- A ADFA como escola, a escola da ADFA 
- O desporto nas metas da reintegração social 
- Anos de ouro da atividade desportiva 
- Saúde mais fragilizada, cuidados maiores 
- ELO, o serviço de informar 

XIII. - OCULTAÇÃO E RUTURA 
OS DEFICIENTES DE GUERRA E A REABILITAÇÃO 
- Início da história da reabilitação dos deficientes de guerra 
- Reabilitação em Portugal na ‘pré-história’ 
- Hospital Militar de Hamburgo: janela aberta para o exterior 
- Associativismo de deficientes de guerra 
- Luta pela cidadania dos deficientes 

XIV. - AVANÇO E RETROCESSO 
ESTRUTURAS NACIONAIS DA REABILITAÇÃO 
- Movimento associativo dá os primeiros passos 
- Retrocesso na reabilitação do Ano Internacional do Deficiente 
- Tensão e confronto no II Congresso Nacional da ADFA 
- Reabilitação, da revalorização ao esvaziamento 
- III e IV congresso da ADFA sob o signo da reintegração 
- Desporto federado, uma aposta da ADFA 
- Reabilitação, área fundamental de intervenção 

XV. - PAZ E COOPERAÇÃO 
A AÇÃO INTERNACIONAL DA ADFA 
- A ADFA credibiliza-se na FMAC 
- Antigos combatentes das ex-colónias na FMAC 
- Portugal recebe bem antigos combatentes 
- ADFA mantém dinâmica internacional 
- Cooperação com os deficientes das ex-colónias 
- Combatentes da guerra colonial criam União 
- Cooperação com Moçambique 
- Cooperação com Angola 
- Cooperação com a Guiné-Bissau e outras ex-colónias 

XVI. - SINGULARIDADE E NORMALIDADE 
EM BUSCA DA PLENA CIDADANIA 
- Contra a desclassificação social dos deficientes 
- Cidadãos normais com a sua singularidade 
- Perda e recuperação da masculinidade 
- Nem heroínas, nem mártires 
- Filhos testemunham normalidade 
- Sociedade ‘mais inclusiva’ 

Bibliografia 


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

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