000 - Portugal & África Austral - A Aliança Militar e estratégica no sul do continente africano, envolvendo a África do Sul, a Rodésia e Portugal, contra a penetração marxista através dos movimentos de libertação presentes no terreno
‘ALCORA - A derradeira tentativa de manter o ultramar português’
De Vicente de Paiva Brandão
Edição Casa das Letras
Lisboa 2020
Livro com 412 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
SINOPSE:
“A HISTÓRIA DA CUMPLICIDADE SUL-AFRICANA
NA MANUTENÇÃO PORTUGUESA
DE ANGOLA E MOÇAMBIQUE
50 anos do Acordo ‘ALCORA’, a aliança militar
secreta entre Portugal, África do Sul e Rodésia
para conter os movimentos independentistas
na África Austral (1970-74).
O enfraquecimento dos movimentos de libertação que combatiam as forças portuguesas em Angola e Moçambique interessava manifestamente à África do Sul. Eram conhecidas ligações entre movimentos que operavam num e noutro lado das fronteiras. E, num contexto de Guerra Fria, eram conhecidos os apoios internacionais e as estratégias em confronto. África era cobiçada pelos dois blocos, e essa animosidade nem sempre favorecia as pretensões de Lisboa e Pretória.
Pelo contrário, mesmo no seio do Ocidente, alguns países dividiam-se em momentos de apoio, distancionamento ou até contestação.
Este cenário irmanava Portugal e a África do Sul na defesa do que consideravam ser valores civilizacionais e pró-ocidentais no continente africano.
Acresce que se no caso do primeiro existia uma metrópole europeia, no segundo, a comunidade branca não tinha abrigo na Europa. Assim, aguentar em Portugal, e nos respectivos espaços africanos, e resistir na África do Sul resumiam estados de espírito que eram partilhados pelos dois países.”
Da contracapa:
“A descoberta de petróleo em Angola, a construção da barragem de Cahora Bassa, em Moçambique, a importância da rota do Cabo e a ameaça proveniente de movimentos nacionalistas negros motivaram uma colaboração crescente entre Portugal e a República da África do Sul. Está reflectiu-se, em última análise, no Acordo ALCORA e na cooperação militar bilateral.
A gradual aproximação política e militar entre os dois estado, a identificação das estratégias e dos meios utilizados e a premência concertada de que era necessário aguentar em Portugal e resistir na República da África do Sul, substanciam a motivação principal do nosso estudo.“
O AUTOR:
“VICENTE DE PAIVA BRANDÃO é licenciado em Relações Internacionais (Universidade Lusíada, 1992), Mestre em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (ISEG, 1997) e Auditor de Defesa Nacional (Instituto de Defesa Nacional, 2006). Doutorou-se em Ciência Política e Relações Internacionais pelo Instituto de Estudos Políticos (Universidade Católica Portuguesa, 2015).
É Professor-Auxiliar na Universidade de Cabo Verde e membro da sua Comissão do Curso de Relações Internacionais e Diplomacia. Tem publicado diversos trabalhos, artigos e recensões de obras, e colaborado na comunicação social sobre assuntos de política internacional.
As áreas de investigação a que se dedica são os modelos autoritários dos anos 1930, a política externa portuguesa do Estado Novo e contemporânea, a Guerra Colonial (1961-1974), os desafios colocados pela transição democrática aos países africanos lusófonos e a análise da política internacional.“
Do ÍNDICE:
INTRODUÇÃO
I. SÍNTESE DA HISTÓRIA DA ÁFRICA DO SUL
II. A QUESTÃO DIPLOMÁTICA
- O enquadramento internacional
- A Aliança Ímpia
- A política de aproximação da África do Sul e certos países africanos
- A diplomacia bilateral
III. A QUESTÃO MILITAR
- Os projectos regionais
- A subversão e a contra-subversão
- O Acordo ALCORA
- A cooperação militar bilateral
- Aguentar em Portugal e resistir na RAS
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE ONOMÁSTICO
Preço: 0,00€; (Indisponível)
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