sexta-feira, 12 de março de 2021

Moçambique & FRELIMO - ‘A MULHER MOÇAMBICANA NA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL’ - Maputo 2012 - MUITO RARO;

















Moçambique - Uma obra sobre a participação das mulheres moçambicanas na luta de libertação nacional enquadradas na organização da FRELIMO e nas diversas formas, desde 1964 até à independência a 25 de Junho de 1975 


‘A MULHER MOÇAMBICANA NA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL’ 
Memórias de um destacamento feminino 
De Benigna Zimba (coordenadora) e Paulina Mateus N’Kunda (Direcção) 
E OMM (Organização da Mulher Moçambicana) 
Maputo 2012 


Livro com 354 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


A COORDENADORA: 
“BENIGNA ZIMBA è natural de Gaza, Moçambique, professora Associada do Departamento de História na Universidade Eduardo Mondlane, Maputo. Concluiu o Doutoramento em História pela Universidade Federal do Michigan, EUA, em 1999, após a obtenção da licenciatura na ex-República Democrática Alemã, RDA, em 1987. Actualmente Benigna Zimba pertence a vários fóruns científicos internacionais com destaque para a vice presidência da OSSREA (Organization for Social Science Research in Eastern and Southern Africa). É também membro cessante do Conselho Académico da Universidade Eduardo Mondlane (2003 a 2008); e membro do Comité Científico Internacional da Rota de Escravos, UNESCO, para o qual foi vice-presidente entre 2006 e 2009. 

De entre as publicações mais relevantes constam os livros: 
- ‘MULHERES INVISÍVEIS’; 
- ‘GÉNERO E POLÍTICAS COMERCIAIS NO SUL DE MOÇAMBIQUE - 1720-1830’ (2003); 
- ‘SLAVE ROUTES AND ORAL TRADITION IN SOUTHEASTERN ÁFRICA’ (2005); 
- ‘AS CIÊNCIAS SOCIAIS NA LUTA CONTRA A POBREZA EM MOÇAMBIQUE’ (2005);
- ‘SAMORA MACHEL E A MULHER MOÇAMBICANA’ (2008).“ 


DIRECÇÃO DE: 
“PAULINA MATEUS N’KUNDA é natural do regulado de Mandjilo, distrito de Mwidumbe, província de Cabo Delgado.

Incorporou-se na FRELIMO em 1964 e é membro fundador do Destacamento Feminino, organismo institucionalizado em 1967. Em 1974, Paulina Mateus N’kunda fez parte do grupo que impulsionou a luta na província da Zambézia. Na famosa base Mongué, ela era chefe e secretária do DF, e chefiou um grupo de cinco guerrilheiras que instruíram e treinaram um número elevado de mulheres combatentes.

Depois da independência, Paulina Mateus N’kunda continuou a trabalhar na província da Zambézia até 1976. Samorá Moisés Machel, na altura Presidente da República Popular de Moçambique, escolheu a data do casamento de Paulina Mateus N’kunda: 07 de Abril de 1976. Durante o I Congresso da Organização da Mulher Moçambicana, que teve lugar em 1996, Paulina Mateus N’kunda foi eleita secretaria geral da OMM, cargo para o qual foi reconduzida em 2005, no II Congresso da OMM,  e cessou esta função durante o III Congresso que teve lugar em 2011. 

Actualmente, Paulina Mateus N’kunda é membro da Comissão Política do partido FRELIMO.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 
Nota do editor 

NOTA DE ABERTURA 
Por Amélia Franklin 
PREFÁCIO 
Por Paulina Mateus N’kunda (Secretária Geral da Organização da Mulher Moçambicana) 
INTRODUÇÃO 

Capítulo I
DA RESISTÊNCIA AO COLONIALISMO À LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL 
- A mulher moçambicana e a luta anti-colonial 
- A luta de libertação nacional e a necessidade de criação do Destacamento Feminino 

Capítulo II 
A FUNDAÇÃO DO DESTACAMENTO FEMININO 
- O primeiro grupo do Destacamento Feminino 
- Filomena Nachaque 
- Marina Manguedye (Pachinuapa) 
- Paulina Mateus N’kunda 

Capítulo III 
O PROGRESSO IRREVERSÍVEL DA MULHER NA LUTA 
- Mulheres do Niassa no exército guerrilheiro 
- Teresa António Chaibo Anaiva 
- Teresa Amuli Saide Nhalingue 
- Julieta Alves Aide 
- Mónica Chitupila 

Capítulo IV 
A EXPERIÊNCIA DA MULHER NO CENTRO DE MOÇAMBIQUE 
- A experiência da mulher no centro de Moçambique 
- A ‘origem tardia’ do Destacamento Feminino em Tete 
- Alice Victorino Albino 
- Zita Kapangula Malhangwana 
- Em Manica e Sofala a mulher não estava à margem da luta 
- Deolinda Guezimane 
- Zambézia: da clandestinidade á inclusão da mulher na luta armada de libertação nacional 
- Rosa Mangassanja: a pioneira da luta clandestina na Zambézia 
- Rosa Goliate: o longo percurso de uma combatente 
- O significado da luta clandestina na Zambézia 
- A especificidade do Destacamento Feminino na Zambézia 

Capítulo V 
O CONTRIBUTO DA MULHER NAS DIFERENTES FRENTES DE COMBATE 
- Mulher combatente: a mulher na área social 
- Mulher combatente: experiências de enfermeiras e socorristas 
- Mulher combatente: a importância das professoras 
- Mulher combatente: a estrutura militar 
- Mulher combatente: a voz das instrutoras 
- Mulher combatente: o que faz uma Comissária Política? 
- Mulher combatente: as tarefas das comandantes, chefes de companhia, chefes de pelotão e chefes do Destacamento Feminino 
- Mulher combatente: como é que as mulheres participam na segurança? 
- Mulher combatente: majores e tenentes 
- Mulher combatente: capitãs, alferes e sargentos 
- Mulher combatente: a voz dos soldados! - ‘Estamos prontas!, 
- Mulher combatente: a mulher é o transporte de material de guerra 

Capítulo VI 
O NOSSO TRIBUTO ÀS COMBATENTES QUE TOMBARAM DURANTE A LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL 
- O nosso contributo às combatentes que tombaram durante a luta de libertação nacional 
- Josina Machel 
- O longo percurso para o ingresso na FRELIMO 
- Emília Daússe 
- Falemos de heroínas anónimas 

Capítulo VII 
O LEGADO DA MULHER MOÇAMBICANA NA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL 
- O legado da mulher moçambicana na luta de libertação nacional 
- Como é que o Destacamento Feminino contribuiu para o sucesso da luta de libertação nacional ?
- A mulher é o fortalecimento da unidade nacional 

REFERÊNCIAS, BIBLIOGRAFIA E FONTES ORAIS  


Preço: 77,50€; 

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