Moçambique - Uma obra sobre a participação das mulheres moçambicanas na luta de libertação nacional enquadradas na organização da FRELIMO e nas diversas formas, desde 1964 até à independência a 25 de Junho de 1975
‘A MULHER MOÇAMBICANA NA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL’
Memórias de um destacamento feminino
De Benigna Zimba (coordenadora) e Paulina Mateus N’Kunda (Direcção)
E OMM (Organização da Mulher Moçambicana)
Maputo 2012
Livro com 354 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO.
A COORDENADORA:
“BENIGNA ZIMBA è natural de Gaza, Moçambique, professora Associada do Departamento de História na Universidade Eduardo Mondlane, Maputo. Concluiu o Doutoramento em História pela Universidade Federal do Michigan, EUA, em 1999, após a obtenção da licenciatura na ex-República Democrática Alemã, RDA, em 1987. Actualmente Benigna Zimba pertence a vários fóruns científicos internacionais com destaque para a vice presidência da OSSREA (Organization for Social Science Research in Eastern and Southern Africa). É também membro cessante do Conselho Académico da Universidade Eduardo Mondlane (2003 a 2008); e membro do Comité Científico Internacional da Rota de Escravos, UNESCO, para o qual foi vice-presidente entre 2006 e 2009.
De entre as publicações mais relevantes constam os livros:
- ‘MULHERES INVISÍVEIS’;
- ‘GÉNERO E POLÍTICAS COMERCIAIS NO SUL DE MOÇAMBIQUE - 1720-1830’ (2003);
- ‘SLAVE ROUTES AND ORAL TRADITION IN SOUTHEASTERN ÁFRICA’ (2005);
- ‘AS CIÊNCIAS SOCIAIS NA LUTA CONTRA A POBREZA EM MOÇAMBIQUE’ (2005);
- ‘SAMORA MACHEL E A MULHER MOÇAMBICANA’ (2008).“
DIRECÇÃO DE:
“PAULINA MATEUS N’KUNDA é natural do regulado de Mandjilo, distrito de Mwidumbe, província de Cabo Delgado.
Incorporou-se na FRELIMO em 1964 e é membro fundador do Destacamento Feminino, organismo institucionalizado em 1967. Em 1974, Paulina Mateus N’kunda fez parte do grupo que impulsionou a luta na província da Zambézia. Na famosa base Mongué, ela era chefe e secretária do DF, e chefiou um grupo de cinco guerrilheiras que instruíram e treinaram um número elevado de mulheres combatentes.
Depois da independência, Paulina Mateus N’kunda continuou a trabalhar na província da Zambézia até 1976. Samorá Moisés Machel, na altura Presidente da República Popular de Moçambique, escolheu a data do casamento de Paulina Mateus N’kunda: 07 de Abril de 1976. Durante o I Congresso da Organização da Mulher Moçambicana, que teve lugar em 1996, Paulina Mateus N’kunda foi eleita secretaria geral da OMM, cargo para o qual foi reconduzida em 2005, no II Congresso da OMM, e cessou esta função durante o III Congresso que teve lugar em 2011.
Actualmente, Paulina Mateus N’kunda é membro da Comissão Política do partido FRELIMO.“
Do ÍNDICE:
Dedicatória
Agradecimentos
Nota do editor
NOTA DE ABERTURA
Por Amélia Franklin
PREFÁCIO
Por Paulina Mateus N’kunda (Secretária Geral da Organização da Mulher Moçambicana)
INTRODUÇÃO
Capítulo I
DA RESISTÊNCIA AO COLONIALISMO À LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL
- A mulher moçambicana e a luta anti-colonial
- A luta de libertação nacional e a necessidade de criação do Destacamento Feminino
Capítulo II
A FUNDAÇÃO DO DESTACAMENTO FEMININO
- O primeiro grupo do Destacamento Feminino
- Filomena Nachaque
- Marina Manguedye (Pachinuapa)
- Paulina Mateus N’kunda
Capítulo III
O PROGRESSO IRREVERSÍVEL DA MULHER NA LUTA
- Mulheres do Niassa no exército guerrilheiro
- Teresa António Chaibo Anaiva
- Teresa Amuli Saide Nhalingue
- Julieta Alves Aide
- Mónica Chitupila
Capítulo IV
A EXPERIÊNCIA DA MULHER NO CENTRO DE MOÇAMBIQUE
- A experiência da mulher no centro de Moçambique
- A ‘origem tardia’ do Destacamento Feminino em Tete
- Alice Victorino Albino
- Zita Kapangula Malhangwana
- Em Manica e Sofala a mulher não estava à margem da luta
- Deolinda Guezimane
- Zambézia: da clandestinidade á inclusão da mulher na luta armada de libertação nacional
- Rosa Mangassanja: a pioneira da luta clandestina na Zambézia
- Rosa Goliate: o longo percurso de uma combatente
- O significado da luta clandestina na Zambézia
- A especificidade do Destacamento Feminino na Zambézia
Capítulo V
O CONTRIBUTO DA MULHER NAS DIFERENTES FRENTES DE COMBATE
- Mulher combatente: a mulher na área social
- Mulher combatente: experiências de enfermeiras e socorristas
- Mulher combatente: a importância das professoras
- Mulher combatente: a estrutura militar
- Mulher combatente: a voz das instrutoras
- Mulher combatente: o que faz uma Comissária Política?
- Mulher combatente: as tarefas das comandantes, chefes de companhia, chefes de pelotão e chefes do Destacamento Feminino
- Mulher combatente: como é que as mulheres participam na segurança?
- Mulher combatente: majores e tenentes
- Mulher combatente: capitãs, alferes e sargentos
- Mulher combatente: a voz dos soldados! - ‘Estamos prontas!,
- Mulher combatente: a mulher é o transporte de material de guerra
Capítulo VI
O NOSSO TRIBUTO ÀS COMBATENTES QUE TOMBARAM DURANTE A LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL
- O nosso contributo às combatentes que tombaram durante a luta de libertação nacional
- Josina Machel
- O longo percurso para o ingresso na FRELIMO
- Emília Daússe
- Falemos de heroínas anónimas
Capítulo VII
O LEGADO DA MULHER MOÇAMBICANA NA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL
- O legado da mulher moçambicana na luta de libertação nacional
- Como é que o Destacamento Feminino contribuiu para o sucesso da luta de libertação nacional ?
- A mulher é o fortalecimento da unidade nacional
REFERÊNCIAS, BIBLIOGRAFIA E FONTES ORAIS
Preço: 77,50€;
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