segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Moçambique - FRELIMO & RENAMO - 'PORQUE PREVALECEU A PAZ - Moçambicanos respondem', de Lucia Van Den Bergh - Maputo 1998 - MUITO RARO





Moçambique - FRELIMO & RENAMO - Uma retrospectiva da guerra travada entre o governo de Maputo da FRELIMO e a guerrilha da RENAMO, as negociações de Paz e as primeiras eleições livres e multipartidárias 


'PPORQUE PREVALECEU A PAZ - Moçambicanos respondem'
Lucia Van Den Bergh
Tradução - Maria de Lourdes Trocato
Editora Annick Osthoff
Maputo 1998


Livro com 146 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO, de Dr. Jan Nico Scholten 
(Presidente da AWEPA)
Agradecimentos 

Capítulo 1 
INTRODUÇÃO 

Capítulo 2 
A guerra e a RENAMO: como foi possível começar? 
- Antecedentes históricos 
- Punido pela solidariedade com os vizinhos 
- As atrocidades: porquê esta guerra tão cruel ? 
- O descontentamento era real 
- Quem era a RENAMO e porque se juntaram as pessoas a ela ? 
- Beira, um caso diferente 
- Ansiando pela paz 
- O medo desapareceu 

Capítulo 3 
Envolvimento das igrejas 

Capítulo 4 
Negociações e acordo 
- Cansados de guerra 
- A África do Sul retira-se e a Guerra Fria chega ao fim 
- FRELIMO e RENAMO falam 
- Negociações em Roma 
- O Acordo 

Capítulo 5 
Reconciliação: “Se começamos a punir onde vamos parar?” 
- Punição ou amnistia? 
- Cura tradicional ou Comissão da Verdade ? 
- “E nós, as vítimas ?”
- Levar criminosos de guerra a Tribunal bloqueia os processos de paz ? 
- Conclusão 

Capítulo 6 
A missão de paz das Nações Unidas e a comunidade internacional 
- “A situação é milagrosamente boa” 
- As tropas da ONU 
- UNOHAC 
- A desmobilização é um novo exército unificado 
- Uma história de sucesso: o pagamento de dois anos de salário tornou possível a integração dos ex-soldados 
- O novo exército: “Estivemos debaixo de ordens militares não a discutir política” 
- O pico da ajuda internacional 
- Revendo o passado 
- Conclusões 

Capítulo 7 
Educação Cívica no período de transição 
- Organizações moçambicanas e AWEPA: “Juntámos as nossas experiências e resultou num grande trabalho” 
- O programa de educação cívica: por onde começar ? 
- Desenvolvimento dos programas 
- Outros actores 
- Trabalho com as organizações de massas: OMM, OJM e OTM 
- A OMM e o envolvimento das mulheres 
- “Apelámos às mulheres para também ela ser exigente na democracia” 
- OJM: a juventude e seu envolvimento 
- OTM: a organização dos sindicatos 
- Trabalho com o CCM e suas igrejas Protestantes 
- Educação cívica com a RENAMO 
- Os formadores da educação cívica 
- A lacuna dos partidos 
- Informação, meios de comunicação de massa e o sindicato independentes de jornalistas 
- Boletim do Processo de Paz em Moçambique 

Capítulo 8 
Eleições 
- Os pequenos partidos políticos 
- CNE e STAE 
- Consenso total: útil ou não 
- Escapou-se por pouco ao boicote das eleições 
- Observação eleitoral 
- Observação eleitoral nas províncias 
- As eleições: “Quando dois elefantes lutam quem sofre é o capim. Mas o capim falou” 
- Conclusão 

Capítulo 9 
Estará a História a ser reescrita? 
- Uma boa causa 
- “A população nos apoiava” 
- Estórias e boatos 
- Homoine: “ouvir as testemunhas” 
- Será que a verdade ainda é importante ? 

Capítulo 10 
O parlamento arranca 
- Logo na primeira reunião descarrila 
- A visita à Europa desanuvia a atmosfera 
- Março de 1995: o caso teste 
- Aprendam a tarefa e reconciliem-se 
- O secretariado 

Capítulo 11 
Democracia e as organizações da população 
- Mudança PS na sociedade civil organizada 
- Sociedade civil dentro de um partido político: as Ligas da RENAMO 
- A OMM regressa ao partido FRELIMO: “Passaram por cima de nós” 
- A influência da população: o exemplo da Lei das Terras 
- Quem estabelece as prioridades ? 

Capítulo 12 
Credibilidade das instituições democráticas 
- Deputados em luta com o seu papel 
- Dominar as questões 
- Longe das preocupações do povo ? 
- Partido dominante: quem ganha fica com tudo ? O sistema de partido único está a voltar ? 
- A oposição usou as oportunidades que teve ? 
- Saudades da unidade 
- Pequenos partidos: “Não vimos as oportunidades” 
- “No fim, é uma questão de sobrevivência pessoal” 

Capítulo 13 
Governação local 
- Processo de descentralização 
- Pensando localmente 
- Boicote já não funciona 
- Angoche 
- Progresso, mas porque não há mulheres no governo local ? 
- ‘Juntos pela Cidade’ uma lista de cidadãos de Maputo 
- Os populares presidentes de Maputo e Beira não são renomeados 
- O Presidente independente da Beira: está a chegar uma nova alternativa ? 
- Grande afluência em 2008: quais são as perspectivas ? 

Capítulo 14 
Pobreza e estabilidade: “Não se pode comer democracia” 
- Produzir para quem não pode comprar 
- Está a a estabilidade moçambicana em perigo ? 
- Governação para todos 
- “É tempo de ver se esta democracia serve os pobres” 

Capítulo 15 
Conclusões: Por que funcionou o processo de paz? 
- O momento certo 
- Amnistia, nenhum julgamento nem Comissão da Verdade: “Se começamos a punir, onde vamos acabar ?” 
- Aceitar o inimigo 
- As organizações da sociedade civil e as igrejas envolveram o povo 
- Aprender de Angola é tomar tempo para as negociações e mudanças 
- A comunidade internacional deu apoio e actores principais aceitaram soluções moçambicanas 
- Estabilidade durante a transição: o Acordo de Paz reconhecia o Governo e a Constituição 
- A procura de consenso complicou e atrasou a implementação, mas no fim funcionou 
- O primeiro Parlamento multipartidário: incluir os antigos inimigos e aprender juntos a tarefa 
- As questões com que Moçambique se confronta agora 
- Conclusão 

ANEXOS 
- Datas Históricas 
- Lista de entrevistados 
- Lista de abreviaturas 



Preço: 52,50€; 

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