sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Angola & Cabo Verde - Literatura - “TODA A GENTE FALA: Sim, senhor”, de Onésimo Silveira - Sá da Bandeira 1962 (?) - MUITO RARO;





Angola & Cabo Verde - Literatura - Uma das obras mais representativas deste intelectual cabo-verdiano 


“TODA A GENTE FALA: Sim, senhor” 
De Onésimo Silveira 
Edição Imbondeiro e autor 
Sá da Bandeira 1962 (?) 

Livro com 36 páginas e em bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da contracapa: 
“Depois de ‘Chiquinho’e ‘Chuva Braba’, julguei estarem observadas todas as dimensões literárias da vivência cabo-verdiana. Enganei-me com Onésimo Silveira: faltava a terceira dimensão - a do emigrante, que continua orgulhosamente a desenvolver, no exílio, a mesma força telúrica que fez o crioulo dessas ilhas de desespero herói do seu mundo ‘sui generis’, onde só é possível sobreviver com muito amor e dignidade. 

A par de Baltazar Lopes e Manuel Ferreira, pode caber bem a Onésimo Silveira, contista e poeta, a manifestação dessa terceira dimensão que completará a surpreendente personalidade literária nascida com o ‘movimento claridoso’ de um punhado de jovens que oxalá nunca envelheçam demasiado.“ 
Leonel Cosme 

“(...) Onésimo Silveira conseguiu com grande facilidade de expressão gravar no papel esses tipos genuinamente nossos traçando com mão de mestre os seus perfis psicológicos. Como verdadeiro poeta, deu a temas e personagens já tratados e desenhados por outros poetas cabo-verdianos, um cunho de originalidade que ressalta da sua poesia (...)“ 
Rolando Vera Cruz Martins (C. Verde) 

“Não me é desconhecida a literatura cabo-verdiana. Embora pela rama, conheço algo da sua poesia tão rica, baseada em crioulo e em português de boa cepa. Em livros e revistas apreciei alguns bons contos e outros menos felizes, por mal estruturados. Impressionou-me fortemente, entre todos, ‘O galo que cantou na baía’ de Manuel Lopes. E aqui temos, nestas dez ilhas atlânticas de solo ardente e torturado, um povo que criou uma literatura forte e uma linguagem própria para a exprimir. Que caminho novo teria descoberto Onésimo Silveira que os outros não houvessem percorrido ainda? 

Confesso, pois, que foi com certa apreensão que me debrucei sobre este conto. Mas logo às primeiras linhas fiquei rendido: eis aí um contista autêntico, que com um pouco mais de experiência se afirmará! Figuras bem desenhadas, avultando Tigusto, o homem que vende a sua terra às tiras como quem retalha a própria carne. Calor humano. Os problemas do homem que se expatria. Conhecimento do meio e da gente miúda de que traça a crónica. Estilo conciso e directo, a que só falta um toque leve de poesia para ser o estilo perfeito que conto moderno exige.
Garibaldino de Andrade 


O AUTOR: 
“ONÉSIMO SILVEIRA nasceu a 16 de Fevereiro de 1935, em S. Vicente (Cabo Verde), donde emigrou para S. Tomé. Em 1959, fixou residência em Angola, residindo, actualmente, em Sá da Bandeira, onde é funcionário público. 

Colaborou na conhecida revista cabo-verdiana ‘Claridade’, que marca uma posição literária e intelectual na cultura de Cabo Verde. Tem contos e poemas publicados em jornais e revistas da metrópole e do Ultramar e subscreveu programas de defesa da cultura cabo-verdiana na rádio de S. Tomé. Um dos seus poemas, ‘Saga’, foi objecto de tese para a defesa do aproveitamento do idioma crioulo como língua literária no livro ‘Colóquios Cabo-verdianos’, da Junta de Investigação Científica do Ultramar. 

Tem para publicação: ‘HORA GRANDE’ (poemas) e ‘’MARÉ CHEIA’ (contos).“ 



Do ÍNDICE: 

“TODA A GENTE FALA: Sim, senhor”
Ao Esmeraldo Santos Lopes dos Reis 

TÊTÊIA 
Para Fernando Gomes dos Santos 

TLINDÁDJI 
Ao Procurador Judicial Teotonio Torres
Ressurreição 
Redenção 

TRINDADE 
Ressurreição 
Redenção 


Preço: 25,00€; 

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