sábado, 8 de dezembro de 2012

Portugal & Guerra do Ultramar - CAMPANHAS MILITARES EM ÁFRICA (1961-1975) - Lote de 3 livros de Angola, Guiné e Moçambique - Lisboa 2010 - RAROS;





 








Portugal & Guerra do Ultramar - Um conjunto de obras sobre os três principais cenários dos conflitos militares que Portugal enfrentou nas décadas de sessenta e setenta do século passado, nas antigas províncias ultramarinas portuguesas de Angola, Guiné e Moçambique, da autoria de três profundos conhecedores da história da guerra em África 


CAMPANHAS MILITARES EM ÁFRICA  (1961-1975) 
Lote de 3 livros de Angola, Guiné e Moçambique 
1. - ‘A GUERRA EM ANGOLA (191-1974)’, de Rui de Azevedo Teixeira - Lisboa 2010; 
2. - ‘A GUERRA NA GUINÉ (1963-1974)’, de Fernando Policarpo - Lisboa 2010; 
3. - ‘A GUERRA EM MOÇAMBIQUE (1964-1974)’, de Francisco Proença Garcia - Lisboa 2010; 


1. - 'A GUERRA DE ANGOLA 1961-1974'
De Rui de Azevedo Teixeira
Edição QUIDNOVI 
Lisboa 2010

Livro com 118 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro. 

Da contracapa: 
“Em suma: no plano meramente militar - com a (quase) amputação do corpo guerrilheiro do MPLA e com os outros movimentos de joelhos -, nada podia impedir que a mais aportuguesada das colónias continentais africanas fosse o último vértice do grande triângulo luso-tropicalista: Lisboa-Rio-Luanda, triângulo que faria do Atlântico Sul um ‘lago lusófono’ de domínio branco. A concretização dessa utopia triangular era defendida por muitos [...]. Mais de três décadas depois da guerra de Angola, se não existe o ‘triângulo luso-tropicalista’, existe com certeza, e cada vez mais, uma lusofonia atlântica. O Atlântico Sul é um ‘lago lusófono’, não de domínio branco exclusivo, mas também negro e mestiço, ou seja, uma malha civilizacional morena, tendo por suporte a língua portuguesa, cobre o Sul do Atlântico.”

O AUTOR:
“RUI DE AZEVEDO TEIXEIRA nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim. Combateu em Angola. Doutorou-se em Literatura Portuguesa e agregou, por unanimidade, em Estudos Portugueses – Literatura. Ensinou em universidades europeias e africanas. Organizou os congressos internacionais sobre a Guerra Colonial (Instituto de Defesa Nacional, 2000) e a Guerra do Ultramar (Fórum Cultural do Seixal, 2001).

LIVROS PUBLICADOS:
- ‘A Guerra Colonial e o Romance Português: Agonia e Catarse’ - (Tese de Doutoramento, 1998; 
- ‘O Leitor Hedonista: Sobre o Romance Português Contemporâneo e Outros Textos’ - 2003; 
- ‘O Fim do Império e a Novelística Feminina’ - 2004; 
- ‘Uma Proposta de Cânone (Aula das provas públicas de agregação’ - 2005; 
- ‘A Guerra de Angola: 1961-1974’ - 2010; 
- ‘ Homem de Guerra e Boémio: Jaime Neves’ - 2012; 
- ‘Ensaios de Espelho’ - 2020;“ 


Do ÍNDICE: 

I. - PANORÂMICA POLÍTICO-MILITAR 
O autoritarismo salazarista e as ‘províncias ultramarinas’ 
- A fermentação independentista 
As apertadas relações internacionais portuguesas 
As Forças Armadas e a guerra em África 
- O Exército e o ‘conceito estratégico’ 
- A Força Aérea 
- A Marinha de Guerra 
As negras contas da guerra 

II. - A GUERRA DE ANGOLA 
O país da Palanca Negra 
A efervescência independentista 
O tempo de terror 
A reconquista 
- A Operação ‘Viriato’ 
A ‘guerra de desgaste’ 
O fim fraco da guerra 

ANEXO 
- A Operação ‘Viriato’ 

NOTAS 
 Referência bibliográficas  



2. - 'A GUERRA DA GUINÉ'
De Fernando Policarpo
Edição QUIDNOVI 
Lisboa 2010 

Livro com 128 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização.
Raro. 

SINOPSE: 
“As acções subversivas desencadeadas na Guiné com o objectivo de tomar o poder e expulsar a Administração Portuguesa concretizaram-se por fases e alastraram como um incêndio, embora nunca tenham conseguido implantar-se e consolidar-se em todo o território. Dos vários movimentos independentistas em presença, apenas o PAIGC demonstrava estrutura, organização, preparação e meios para realizar a subversão com sucesso. O Partido de Amílcar Cabral foi mobilizando a população por fases, levando-a a desenvolver uma resistência política, económica, cultural e armada com vista a derrotar a Administração Portuguesa e obter a liberdade, a independência e o reconhecimento internacional.” 

O AUTOR: 
“FERNANDO POLICARPO nasceu a 3 de Julho de 1951 em Alvorninha, uma freguesia do concelho das Caldas da Rainha. 
Em 16 de Outubro de 1972, soldado-cadete da Escola Prática de Infantaria (EPI-Mafra), promovido a aspirante-a-oficial atirador de infantaria e transferido para o Regimento de Infantaria 15 (RI15-Tomar).
A 3 de Abril de 1973, tendo sido mobilizado para  servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, embarcou em Lisboa com destino a Bissau integrado em uma das subunidades orgânicas do Batalhão de Caçadores 4514/72 - BCac4514/72.
Durante a sua comissão militar passou por Nova Lamego, Guidaje, Cuntima e região de Tombali, Cantanhez - Cadique, Cafine e Jemberém -, onde foi gravemente ferido em combate.
A 4 de Outubro de 1974, encontrando-se na Metrópole, promovido a alferes miliciano, com antiguidade a 1 de Novembro de 1973.” 


Do ÍNDICE 

AS TERRAS PORTUGUESAS DA GUINÉ 
- O despertar do nacionalismo 

Enquadramento político estratégico 
- Síntese histórica 
- Da I Guerra à II Guerra Mundial 
- Da II Guerra Mundial à Conferência de Bandung 
- O dilema de Portugal 

Origem e características do território português da Guiné 
- Antecedentes históricos 
- Características físicas do território 
- A população 
- Ac actividades económicas 
- As comunicações 

Organização e acção dos movimentos de libertação guinéus 
- A fundação do PAIGC 
- O percurso de Amílcar Cabral 
- O despertar do líder político 

RESISTÊNCIA DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS AO PAIGC 
A primeira fase do conflito: 1963-1968 
- A natureza da guerrilha: acções bélicas e acções psicológicas 
- O início das acções armadas 
- A estratégia militar do PAIGC 
- A resposta do exército português à luta armada 
A segunda fase do conflito: 1968-1974 
- A nova orientação estratégica de Spínola 
- A implementação de uma orientação operacional ofensiva 
- A exploração da solução política 
- A operação ‘Mar Verde’ e as razões de Estado 
- A hora das operações psicológicas decisivas 
A criação das ‘aldeias estratégicas’ 
As campanhas de informação e contrapropaganda 
- A situação militar em 1971 
- Angústias dos combatentes 
- O aumento da intensidade da guerrilha 
- A última cartada diplomática de Spínola 
- O inesperado assassinato de Amílcar Cabral 
- A perda da supremacia aérea 

Abreviaturas e siglas 
NOTAS 
Referências bibliográficas 



3. - 'A GUERRA DE MOÇAMBIQUE'
De Francisco Proença Garcia
Edição QUIDNOVI 
Lisboa 2010 

Livro com 128 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização.
Raro. 

Da contracapa: 
“De acordo com os seus próprios estatutos, a FRELIMO tinha por objectivo a liquidação total da dominação colonial portuguesa e de todos os vestígios do colonialismo e do imperialismo, a conquista da independência imediata e completa de Moçambique e a defesa e realização das reivindicações de todos os moçambicanos explorados e oprimidos pelo regime colonial português. A argumentação da FRELIMO para a guerra baseava-se na rejeição do colonialismo como uma já longa tradição, referindo-se como ‘resistência’ o conjunto de reacções dispersas e de cunho tribal contra a conquista colonial. Aquela argumentação assentava ainda, segundo Samora Machel, na justificação da natureza do colonialismo português e das alianças que o apoiavam. Para a FRELIMO, estes factores, que criavam oposição à considerada dominação estrangeira, impunham a luta armada como único instrumento para a resolução da situação.” 


Do ÍNDICE: 

INTRODUÇÃO 

GÉNESE DO INDEPENDENTISMO - A FRELIMO E O COREMO 
A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) 
O Comité Revolucionário de Moçambique (COREMO) 

INDEPENDENTISMO E PODER PORTUGUÊS EM CONFRONTO 
A manobra política / diplomática 
- A concentração de poderes 
- Os laços políticos com a Rodésia e com a África do Sul 
- O complexo hidrelétrico de Cabora Bassa 
- A revisão da Constituição em 1971 

A manobra militar 
- A preparação para a guerra 
- Cronologia da manobra militar 
1. A evolução da guerra entre 1974 e o período de Kaúlza de Arriaga 
2. De Kaúlza de Arriaga ao 25 de Abril 
- O recrutamento e a localização de efectivos 

A manobra psicológica 
- A manobra psicológica desenvolvida pelo poder português 
1. A acção psicológica desenvolvida pelas autoridades civis 
2. A acção psicológica na aliança ALCORA 
3. Acção psicológica sobre as populações africanas 
4. Acção psicológica sobre a população europeia 
5. Acção psicológica sobre as Forças Armadas e em proveito das operações 
A manobra psicológica sobre as comunidades muçulmanas 
A manobra psicológica conduzida pela FRELIMO 

A manobra sócio económica 
- Breve análise da economia portuguesa 
- O esforço sócioeconómico em Moçambique 
- A assistência sanitária e educativa 
- A estratégia de colonato e do aldeamento 

A manobra das informações 
- Estrutura organizacional 
- As informações e o estudo das populações 
- O relacionamento das comunidades sócio-religiosas de Moçambique com o poder português e com a subversão 
1. A Igreja Católica 
2. Igrejas protestantes e seitas cristãs nativas 
3. Comunidades muçulmanas 

CONCLUSÃO 

Acrónimos 
BIBLIOGRAFIA E OUTRAS FONTES 
História oral (depoimentos) 
Arquivos consultados 


Preço: 67,50€; 

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