Portugal & Guerra do Ultramar - Um conjunto de obras sobre os três principais cenários dos conflitos militares que Portugal enfrentou nas décadas de sessenta e setenta do século passado, nas antigas províncias ultramarinas portuguesas de Angola, Guiné e Moçambique, da autoria de três profundos conhecedores da história da guerra em África
CAMPANHAS MILITARES EM ÁFRICA (1961-1975)
Lote de 3 livros de Angola, Guiné e Moçambique
1. - ‘A GUERRA EM ANGOLA (191-1974)’, de Rui de Azevedo Teixeira - Lisboa 2010;
2. - ‘A GUERRA NA GUINÉ (1963-1974)’, de Fernando Policarpo - Lisboa 2010;
3. - ‘A GUERRA EM MOÇAMBIQUE (1964-1974)’, de Francisco Proença Garcia - Lisboa 2010;
1. - 'A GUERRA DE ANGOLA 1961-1974'
De Rui de Azevedo Teixeira
Edição QUIDNOVI
Lisboa 2010
Livro com 118 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
Da contracapa:
“Em suma: no plano meramente militar - com a (quase) amputação do corpo guerrilheiro do MPLA e com os outros movimentos de joelhos -, nada podia impedir que a mais aportuguesada das colónias continentais africanas fosse o último vértice do grande triângulo luso-tropicalista: Lisboa-Rio-Luanda, triângulo que faria do Atlântico Sul um ‘lago lusófono’ de domínio branco. A concretização dessa utopia triangular era defendida por muitos [...]. Mais de três décadas depois da guerra de Angola, se não existe o ‘triângulo luso-tropicalista’, existe com certeza, e cada vez mais, uma lusofonia atlântica. O Atlântico Sul é um ‘lago lusófono’, não de domínio branco exclusivo, mas também negro e mestiço, ou seja, uma malha civilizacional morena, tendo por suporte a língua portuguesa, cobre o Sul do Atlântico.”
O AUTOR:
“RUI DE AZEVEDO TEIXEIRA nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim. Combateu em Angola. Doutorou-se em Literatura Portuguesa e agregou, por unanimidade, em Estudos Portugueses – Literatura. Ensinou em universidades europeias e africanas. Organizou os congressos internacionais sobre a Guerra Colonial (Instituto de Defesa Nacional, 2000) e a Guerra do Ultramar (Fórum Cultural do Seixal, 2001).
LIVROS PUBLICADOS:
- ‘A Guerra Colonial e o Romance Português: Agonia e Catarse’ - (Tese de Doutoramento, 1998;
- ‘O Leitor Hedonista: Sobre o Romance Português Contemporâneo e Outros Textos’ - 2003;
- ‘O Fim do Império e a Novelística Feminina’ - 2004;
- ‘Uma Proposta de Cânone (Aula das provas públicas de agregação’ - 2005;
- ‘A Guerra de Angola: 1961-1974’ - 2010;
- ‘ Homem de Guerra e Boémio: Jaime Neves’ - 2012;
- ‘Ensaios de Espelho’ - 2020;“
Do ÍNDICE:
I. - PANORÂMICA POLÍTICO-MILITAR
O autoritarismo salazarista e as ‘províncias ultramarinas’
- A fermentação independentista
As apertadas relações internacionais portuguesas
As Forças Armadas e a guerra em África
- O Exército e o ‘conceito estratégico’
- A Força Aérea
- A Marinha de Guerra
As negras contas da guerra
II. - A GUERRA DE ANGOLA
O país da Palanca Negra
A efervescência independentista
O tempo de terror
A reconquista
- A Operação ‘Viriato’
A ‘guerra de desgaste’
O fim fraco da guerra
ANEXO
- A Operação ‘Viriato’
NOTAS
Referência bibliográficas
2. - 'A GUERRA DA GUINÉ'
De Fernando Policarpo
Edição QUIDNOVI
De Fernando Policarpo
Edição QUIDNOVI
Lisboa 2010
Livro com 128 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
SINOPSE:
“As acções subversivas desencadeadas na Guiné com o objectivo de tomar o poder e expulsar a Administração Portuguesa concretizaram-se por fases e alastraram como um incêndio, embora nunca tenham conseguido implantar-se e consolidar-se em todo o território. Dos vários movimentos independentistas em presença, apenas o PAIGC demonstrava estrutura, organização, preparação e meios para realizar a subversão com sucesso. O Partido de Amílcar Cabral foi mobilizando a população por fases, levando-a a desenvolver uma resistência política, económica, cultural e armada com vista a derrotar a Administração Portuguesa e obter a liberdade, a independência e o reconhecimento internacional.”
O AUTOR:
“FERNANDO POLICARPO nasceu a 3 de Julho de 1951 em Alvorninha, uma freguesia do concelho das Caldas da Rainha.
Em 16 de Outubro de 1972, soldado-cadete da Escola Prática de Infantaria (EPI-Mafra), promovido a aspirante-a-oficial atirador de infantaria e transferido para o Regimento de Infantaria 15 (RI15-Tomar).
A 3 de Abril de 1973, tendo sido mobilizado para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, embarcou em Lisboa com destino a Bissau integrado em uma das subunidades orgânicas do Batalhão de Caçadores 4514/72 - BCac4514/72.
Durante a sua comissão militar passou por Nova Lamego, Guidaje, Cuntima e região de Tombali, Cantanhez - Cadique, Cafine e Jemberém -, onde foi gravemente ferido em combate.
A 4 de Outubro de 1974, encontrando-se na Metrópole, promovido a alferes miliciano, com antiguidade a 1 de Novembro de 1973.”
Do ÍNDICE
AS TERRAS PORTUGUESAS DA GUINÉ
- O despertar do nacionalismo
Enquadramento político estratégico
- Síntese histórica
- Da I Guerra à II Guerra Mundial
- Da II Guerra Mundial à Conferência de Bandung
- O dilema de Portugal
Origem e características do território português da Guiné
- Antecedentes históricos
- Características físicas do território
- A população
- Ac actividades económicas
- As comunicações
Organização e acção dos movimentos de libertação guinéus
- A fundação do PAIGC
- O percurso de Amílcar Cabral
- O despertar do líder político
RESISTÊNCIA DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS AO PAIGC
A primeira fase do conflito: 1963-1968
- A natureza da guerrilha: acções bélicas e acções psicológicas
- O início das acções armadas
- A estratégia militar do PAIGC
- A resposta do exército português à luta armada
A segunda fase do conflito: 1968-1974
- A nova orientação estratégica de Spínola
- A implementação de uma orientação operacional ofensiva
- A exploração da solução política
- A operação ‘Mar Verde’ e as razões de Estado
- A hora das operações psicológicas decisivas
A criação das ‘aldeias estratégicas’
As campanhas de informação e contrapropaganda
- A situação militar em 1971
- Angústias dos combatentes
- O aumento da intensidade da guerrilha
- A última cartada diplomática de Spínola
- O inesperado assassinato de Amílcar Cabral
- A perda da supremacia aérea
Abreviaturas e siglas
NOTAS
Referências bibliográficas
3. - 'A GUERRA DE MOÇAMBIQUE'
De Francisco Proença Garcia
Edição QUIDNOVI
Edição QUIDNOVI
Lisboa 2010
Livro com 128 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro.
Da contracapa:
“De acordo com os seus próprios estatutos, a FRELIMO tinha por objectivo a liquidação total da dominação colonial portuguesa e de todos os vestígios do colonialismo e do imperialismo, a conquista da independência imediata e completa de Moçambique e a defesa e realização das reivindicações de todos os moçambicanos explorados e oprimidos pelo regime colonial português. A argumentação da FRELIMO para a guerra baseava-se na rejeição do colonialismo como uma já longa tradição, referindo-se como ‘resistência’ o conjunto de reacções dispersas e de cunho tribal contra a conquista colonial. Aquela argumentação assentava ainda, segundo Samora Machel, na justificação da natureza do colonialismo português e das alianças que o apoiavam. Para a FRELIMO, estes factores, que criavam oposição à considerada dominação estrangeira, impunham a luta armada como único instrumento para a resolução da situação.”
Do ÍNDICE:
INTRODUÇÃO
GÉNESE DO INDEPENDENTISMO - A FRELIMO E O COREMO
A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO)
O Comité Revolucionário de Moçambique (COREMO)
INDEPENDENTISMO E PODER PORTUGUÊS EM CONFRONTO
A manobra política / diplomática
- A concentração de poderes
- Os laços políticos com a Rodésia e com a África do Sul
- O complexo hidrelétrico de Cabora Bassa
- A revisão da Constituição em 1971
A manobra militar
- A preparação para a guerra
- Cronologia da manobra militar
1. A evolução da guerra entre 1974 e o período de Kaúlza de Arriaga
2. De Kaúlza de Arriaga ao 25 de Abril
- O recrutamento e a localização de efectivos
A manobra psicológica
- A manobra psicológica desenvolvida pelo poder português
1. A acção psicológica desenvolvida pelas autoridades civis
2. A acção psicológica na aliança ALCORA
3. Acção psicológica sobre as populações africanas
4. Acção psicológica sobre a população europeia
5. Acção psicológica sobre as Forças Armadas e em proveito das operações
A manobra psicológica sobre as comunidades muçulmanas
A manobra psicológica conduzida pela FRELIMO
A manobra sócio económica
- Breve análise da economia portuguesa
- O esforço sócioeconómico em Moçambique
- A assistência sanitária e educativa
- A estratégia de colonato e do aldeamento
A manobra das informações
- Estrutura organizacional
- As informações e o estudo das populações
- O relacionamento das comunidades sócio-religiosas de Moçambique com o poder português e com a subversão
1. A Igreja Católica
2. Igrejas protestantes e seitas cristãs nativas
3. Comunidades muçulmanas
CONCLUSÃO
Acrónimos
BIBLIOGRAFIA E OUTRAS FONTES
História oral (depoimentos)
Arquivos consultados
Preço: 67,50€;
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