África - História & Ultramar - Uma carta aberta do autor ao embaixador do Brasil em Lisboa, manifestando ao diplomata que a sua posição contrária à permanência de Portugal nas suas possessões ultramarinas de África, Ásia e Oceania tinham razões históricas e de convivência benéfica para portugueses e autóctones
‘CARTA AO EMBAIXADOR DO BRASIL EM PORTUGAL’
Por mão do Cônsul do Brasil em Moçambique
De Alexandre Lobato
Edição do Autor
Impressão Tipografia Central
Lourenço Marques 1963
Livro com 32 páginas, capas com desgaste acentuado e miolo em bom estado.
Exemplar com dedicatória e assinatura do autor.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Do texto do autor:
“O velho Portugal pertence a estes povos negros da África Portuguesa, e eles pertencem à Pátria comum para serem os seus cidadãos. Assim o quer a perenidade da Nação, simbolizada no povo anónimo não comprometido, porque se trata de gente humilde que Portugal encontrou perdida no mundo, em condições políticas, sociais e económicas miseráveis, entre guerras contínuas, fomes permanentes e miséria constante. Tribo a tribo, eles se agasalham à protecção de Portugal. Que pena eu tenho que o senhor Embaixador, o seu Chanceler, o seu Governo, todos os homens que mandam no mundo, não conheçam a obra de paz de Portugal em África, durante séculos a servir de bombeiro voluntário contra as tribos aguerridas que viviam a destroçar-se perpetuamente, a castigar os tiranos do mato que viviam de roubar os gados, as searas, as mulheres, e assassinar os homens das pequenas tribos vizinhas, como o caso desse Gungunhana de quem a Inglaterra quis servir-se com a diplomacia pouco limpa da sua política em África. E quanto o seu governo precisa de ver como de gente insulta e primitiva se faz, em algumas gerações, uma grei consciente é capaz, laboriosa, produtiva, sabendo viver com civismo.“
Preço: 0,00€; (Indisponível;


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