Portugal - Ultramar & Literatura -
‘A GUERRA COLONIAL E O ROMANCE PORTUGUÊS’
Agonia e Catarse
De Rui de Azevedo Teixeira
Prefácio de Eugénio Lisboa
Edição NOTÍCIAS Editorial
Lisboa 1998
Livro com 386 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Da dedicatória:
“Aos que morreram, aos que foram feridos e aos que se bateram na Guerra Colonial.
À adolescente que, por imperativos de ordem militar, teve de ser executada ao amanhecer chuvoso daquele dia de Maio, de 1973, na margem direita do Luena, no Moxico, Leste de Angola.“
Da badana:
“ ‘A GUERRA COLONIAL E O ROMANCE PORTUGUÊS’, texto enérgico e eminentemente sedutor, de Rui de Azevedo Teixeira, é fundamentalmente, mais sedução, menos sedução, mais aparato erudito, menos aparato erudito, o conteúdo de uma tese de Doutoramento arguida, na Alemanha, há poucos meses, pelo seu autor. (…) Vasto campo quase ainda inexplorado, a Guerra Colonial, qual a viram testemunhos vocacionados para a escrita, tem, pela primeira vez, um grande analista de fundo que, depois de o termos lido, nos deixa melancolicamente devanear acerca de como tudo teria podido ser diferente.“
O Autor:
“RUI DE AZEVEDO TEIXEIRA nasceu em 1951, em Argivai, Póvoa do Varzim.
Foi alferes dos Comandos em Angola, entre Janeiro de 1973 e Fevereiro de 1975.
É licenciado em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, ‘Magister Artium’ em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade Técnica da Renânia Vestefália (Aachen) e Doutor em Letras pela mesma Universidade.
Foi docente da Universidade do Minho (1978/79; 1981/86; 1988/91), no ISCED / Universidade Agostinho Neto (Lubango, Angola, 1970/81) e no ISP / Universidade Eduardo Momdlane (Maputo, Moçambique, 1986/88).
Actualmente é professor na Universidade de Colónia, Alemanha.“
Do ÍNDICE:
Dedicatória
PREFÁCIO, por Eugénio Lisboa
NOTA DO AUTOR
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
1. - O nacional-colonialismo e as “províncias ultramarinas” africanas.
A efervescência independentista
2. - O quadro das relações internacionais portuguesas
3. - As Forças Armadas e a guerra em África
AS FRENTES DE GUERRA
1. - Angola
2. - Guiné Portuguesa
3. - Moçambique
4. - O rescaldo da guerra
A ESTETIZAÇÃO VERBAL DA GUERRA
1. - Em ditadura
2. - Em democracia
PARTE CENTRAL
1. - AS ESTRUTURAS ROMANESCAS
1.1 - Os dípticos: ‘O Capitão Nemo e Eu’ e ‘Lugar de Massacre’
1.2 - Os romances da memória: ‘Os Cus de Judas’, ‘Percursos (do Luachimo ao Luena) e ‘A Costa dos Murmúrios’
1.3 - ‘Nó Cego’: uma metáfora orgânica
1.4 - ‘Jornada de África’: a multiplicidade combinarória
1.5 - ‘Os Navios Negreiros não sobem o Cuando’: sensualidade e fragmentação
2. - AS INSTÂNCIAS DE ENUNCIAÇÃO E O TEMPO
2.1 - Os narradores-protagonistas: uma voz colectiva e o tempo de metamorfose: um narrador ‘grau zero’ e os tempos do monólogo
2.2 - Narradores exteriores à acção: omnisciência, identificação narrador/protagonista e a inexistência do tempo; omnisciência, testemunho e a reactualização mitoclàstica do tempo
2.3 - A narração mista: narrador, narrador/protagonista e tempo de espera; multiplicação de emissores e de receptores e tempo de nostalgia
2.4 - Narrado, autor textual é autor empírico. O tempo da mythopeia
2.5 - Um narrador-anotador e uma protagonista que narra e teoriza a narração. Tempo de maturidade e apaziguamento
3. - AS LINGUAGENS
3.1 -
3.2 -
3.3 -
3.4 -
3.5 -
3.6 -
4. - PERSONAGENS E ESPAÇOS
4.1 -
4.2 -
4.3 -
4.4 -
4.5 -
4.6 - Realidade e ficção
4.6.1 - Os objectos imigrantes
4.6.2 - A tentação autobiográfica
5. - A TEMÁTICA DA GUERRA (E DO FIM DO IMPÉRIO)
5.1 - Guiné Portuguesa
5.2 - Angola
5.2.1 - Leste
5.2.2 - Norte
5.3 - Moçambique
CONCLUSÕES
1. - O pré-texto e o macrotexto
2. - O intertexto
3. - O texto
4. - O subtexto
Bibliografia Geral
Índice Onomástico
Preço: 42,50€;