sábado, 15 de março de 2025

Cabo Verde & Literatura - ‘A AVENTURA CRIOULA’, de Manuel Ferreira - Lisboa 1973 - MUITO RARO;





Cabo Verde & Literatura - A identidade cabo-verdiana nas suas vertentes de origem, históricas, artísticas, linguísticas e da cultura genérica e literária 


‘A AVENTURA CRIOULA’ 
De Manuel Ferreira 
Prefácio de Baltasar Lopes 
Edição da PLÁTANO EDITORA 
Lisboa 1973 


Livro com 442 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da contracapa: 
“Esta obra de Manuel Ferreira foi objecto de uma aturada reescrita que ampliou e aprofundou os objectivos a que o autor se propusera: fazer uma cuidadosa prospecção do húmus antropológico, sociológico e artístico do arquipélago de Cabo Verde. De acordo com esses objectivos, ‘A AVENTURA CRIOULA’ é, sem dúvida, uma das mais poderosas abordagens, no seu género, jamais levadas a cabo por um autor português, tornando-se o seu conhecimento indispensável a quem queira estudar aquele tema. ‘A AVENTURA CRIOULA’ ajudará o leitor das obras de ficção de Manuel Ferreira - ‘TERRA TRAZIDA’ e ‘HORA DI BAI’ - a melhor entender as linhas de força em que se apoiam. De sublinhar, ainda, a extensa e exaustiva bibliografia com que encerra o volume e que é, só por si só, um notável instrumento de trabalho. ‘A AVENTURA CRIOULA’, de Manuel Ferreira, integra-se na Colecção - TEMAS PORTUGUESES cujas obras pretendem propor, ao leitor, material de reflexão sobre alguns dos problemas fundamentais da nossa cultura.“ 


O Autor 
MANUEL FERREIRA:
Nasceu em Gândara dos Olivais – Leiria em 1917. Concluiu o curso de Farmácia e o curso de Ciências Sociais e Política Ultramarina, tendo frequentado ainda a Faculdade de Letras de Lisboa.
De 1941 a 1947 destacado como expedicionário em Cabo Verde, ali casa e lhe nasce o filho mais velho. Nestes seis anos convive com o grupo da revista Claridade e exerce decisiva influência no aparecimento do grupo Certeza.
Entretanto permanece seis anos na Índia e dois anos em Angola. 
Colaboração dispersa pela Revista Vértice, Seara Nova, 'Cultura e Arte' d’'O Comércio do Porto', Página Literária do 'Diário de Lisboa, Revista de Portugal, 'Ocidente', 'Estudos Ultramarinos', 'Colóquio/Letras', 'Província de Angola', e outros. 
Foram-lhe atribuídos os prémios Fernando Mendes Pinto para 'Morabeza', Ricardo Malheiros para 'Hora di Bai', Imprensa Cultural para 'A aventura crioula'.
Esta longa experiência ultramarina vai ser decisiva na sua carreira de escritor e explicar a predominância da motivação africana na sua actividade literário, traduzida não só na ficção como no ensino, na literatura infantil, e em artigos, colóquios, etc.

Fonte:
http://livroditera.blogspot.pt/2006/11/hora-di-bai.html 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO - de Baltasar Lopes 

AVISO À NAVEGAÇÃO 
1. - O primeiro caldeirão de ensaio de miscegenação 
2. - Espírito missionário ? 
3. - Tradição sobressaltada 
4. - Singular aculturação nos trópicos 
5. - … que urge estudar ! 

DO REGIONALISMO CRIOULO 
1. - Introdução 
a) - Eram as ilhas conhecidas ? 
b) - ‘Negro bon enfant’: pitoresca expressão de Chavalier 
c) - A tremenda dificuldade de Chevalier 
d) - Gilberto Freire na esteira de Chevalier 
2. - Incaracterização e instabilidade culturais do cabo-verdiano 
A - ‘O uso generalizado do dialecto’ 
a) - A língua de berço 
b) - Padrão de soberania regional 
c) - Fala doce 
B - ‘A ausência de arte popular’ 
a) - A exposição dedicada a Cabo Verde 
b) - …e outras achegas 
c) - Os condicionalismos: as secas, a pobreza, a instabilidade 
d) - Apesar de tudo 
3. - Pobreza de regionalismo 
a) - As formas da individualização 
b) - A literatura oral 
c) - A culinária 
d) - E a Morna ? 
e) - E a poesia ? 
4. - Predominância africana 
a) - No domínio das aparências 
b) - Mais africano do que europeu ? 
c) - E a cor da pele ? 
d) - Outros caminhos 
e) - O grande definidor: a cultura 
f) - Os testemunhos 
g) - Gilberto Freyre infringiu a regra 

EM TORNO DO BILINGUISMO 
1. - O bilinguismo, o polinguismo 
2. - Origem do dialecto crioulo 
3. - Um livro de Baltasar Lopes 
4. - Veículo de expressão literária: o dialecto ou o português reinol ? 
5. - Djunga e Frusoni. ‘Roupa de Pipi’ e ‘Mosaico Mindelense’ 
6. - A perspectiva do futuro 
7. - Os ‘patriotas’ contra o dialecto 
8. - ‘Palavras que estremeçam alma e corpo’ só as nossas bem nossas 
9. - Novas tentativas de expressão dialectal 
10. - Reinol ou dialecto ? 
11. - Outro caminho: o hibridismo 
12. - A unidade 
13. - Idioma de contacto 
14. - Conclusões 

MORNA - EXPRESSÃO DE LIRISMO ? 
1. - Introdução 
2. - Expoente máximo da sensibilidade de um povo 
3. - Origem 
4. - Ambiente 
5. - A Morna e o Fado 
6. - Canção de derrota ? Canção protestatária ? 
7. - E os blues ? 
8. - Uma atitude mítica ? 
9. - Criação popular ? 
10. - Força-de-crecheu; contraponto: a coladeira 
11. - A Morna e a Coladeira 
12. - O ciclo da emigração 
13. - Novos rumos ? 
14. - A Morna e as Antilhas: uma confusão ! 
15. - Raíz africana ? raíz europeia ? 
16. - Raiz primeira: a ‘modinha’ portuguesa ? 

O FABULÁRIO CABO-VERDIANO 
1. - Qualidade 
2. - Origem 
3. - Substracto e significação. Profunda humanidade 
4. - A tese da fome 

UMA EXPRESSÃO ORIGINAL: A CABO-VERDIANIDADE 
1. - A ‘Claridade’, a ‘Presença’ e as formas ultrapassada
2. - Januário Leite, um homem desencantado 
3. - O momento histórico. O drama social 
4. - Pedro Cardoso 
5. - José Lopes e a cultura oficial 
6. - Um percursor: Pedro Corsino Azevedo 
7. - Eugénio Tavares 
8. - Uma zona mal iluminada 
9. - A língua de casa e a língua dos livros 
10. - Um caminho longo 
11. - A ‘Claridade’ e a literatura brasileira 
12. - A ‘Claridade’ e a Martinica 
13. - ‘Claridade’, ‘Certeza’ 
14. - ‘Certeza’ e o neo-realismo em Portugal 
15. - Renovação e alargamento 
16. - O ‘Suplemento Cultural’ 
17. - António Pedro e Jorge Barbosa 
18. - ‘Claridade’: um símbolo 
19. - E o ensaio ? 
20. - Desavisada intervenção de Onésimo Silveira 
21. - Negritude ? 
22. - … ou cabo-verdianidade ? 
23. - Mas “temos uma literatura Cabo-Verdiana” ? 

SIMBIOSE: SEMENTE DO FUTURO 

BIBLIOGRAFIA 
A. - A Bibliografia Cabo-Verdiana 
1. Autores cabo-verdianos 
2. Obras de autores cabo-verdianos 
a) - Ficção 
b) - Poesia 
c) - Teatro 
d) - Ensaios, estudos, prefácios ou artigos 
3. Obras sobre Cabo Verde de autores não cabo-verdianosc
B. - Bibliografia Geral (obras citadas e não incluídas na alínea anterior)
1. Livros, ensaios ou artigos, etc 
2. Jornais e revistas 
a) - Cabo-verdianosc
b) - Não cabo-verdianas 
3. Obras colectivas 

ÍNDICE REMISSIVO DE AUTORES CITADOS 


Preço: 52,50€; 

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