sexta-feira, 29 de maio de 2020

Guiné & Guerra Colonial - BD - ‘FILHOS DO RATO’, de Luís Zhang - Lisboa 2019 - Raro;










Guiné & Guerra Colonial - BD - O drama e a tragédia que se abateu sobre os ex-combatentes guineenses que combateram ao lado das tropas portuguesas entre 1964 e 1974, abandonados pela hierarquia militar das Forças Armadas de Portugal e o novo governo saído da revolução, acabaram massacramos pelo governo do PAIGC após a independência...


‘FILHOS DO RATO’ 
De Luís Zhang (argumento) e Fábio Veras (arte) 
Lisboa 2019


Livro de capas duras, com 90 páginas, totalmente ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo.
Excelente.
De muito difícil localização. 
Raro. 


SINOPSE: 
“GUINÉ, 1974.
Durante os últimos dias do Império Colonial Português, um soldado guineense que lutou ao lado das forças portuguesas inicia a sua descida a um inferno muito pessoal.“ 

CONTEXTO HISTÓRICO: 
“(...) 

Em 1968, quando o general António de Spínola se torna governador e comandante das Forças Armadas da Guiné, ocorre uma mudança estratégica radical, tanto a nível militar como civil. Spínola começou uma campanha de propaganda e integração colonial com as diferentes etnias do país, bem como a construção de infra-estruturas sociais, e recrutamento voluntário de civis nativos para as forças armadas regulares. Isto culminou na criação dos Comandos Africanos e Fuzileiros, forças de elite nativas, que eram extremamente eficientes em acções de contra-guerrilha contra o PAIGC. Em 1973, Amílcar Cabral é assassinado em circunstâncias suspeitas por membros internos do PAIGC, mas o conflito armado continuou e atingiu o seu ponto de saturação quando Portugal perdeu a sua superioridade aérea, com a introdução dos mísseis soviéticos terra-ar Strela nas forças do PAIGC. 

Sentia-se nesse momento uma crescente inquietação social e perda de moral, tanto a nível público, como entre as forças armadas, frente a uma guerra em falência e aparentemente sem fim. 

Em 1974 um golpe militar derrubou o regime autocrático em Portugal.

De imediato se observou um cessar-fogo. O novo país da Guiné-Bissau negociou com o então governo socialista em Portugal a entrega de armas de todas as 2700 tropas guineenses que lutavam ao lado das Forças Armadas Portuguesas, sob a condição de estas não sofrerem quaisquer retaliações.

Mas depois de o governo português ter saído do país em 1975, as perseguições aos ex-veteranos começaram, culpados pelos problemas sociais do país, e o governo de Bissau ordenou a execução por fuzilamento de todos os oficiais e forças especiais. Os números oficiais de exceções em praça pública rondam os 500, mas estima-se que pelo menos 11.000 homens foram executados em segredo, sem julgamento, e enterrados em valas comuns. 

O resto dos sobreviventes foi aprisionado e torturado na prisão durante a década seguinte, ou fugiu. Até ao dia de hoje, nenhuma figura política foi punida pelo massacre, e as famílias dos falecidos nunca foram realmente compensadas pela sua perda.“ 


Da contracapa: 
“Soldado português, deixa esta guerra fútil ! Não sofras mais a tirania dos teus líderes fascistas ! Não cometas mais crimes contra os teus irmãos da Guiné.“ 



Preço: 52,50€; 

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Portugal & Historia - 'PORTUGAL ROMANO', de Jorge Alarcão - Lisboa 1973 - Muito Raro;



 

 

 

 


Portugal - A presença e herança romana no país


'PORTUGAL ROMANO'
De Jorge Alarcão
Editorial Verbo
Lisboa 1973


Livro com 274 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito, muito difícil localização.
Muito, muito raro.


Da autoria de um dos mais reputados historiadores portugueses e especialista na história da presença romana em Portugal, esta obra é uma mais melhores e mais completas sobre a temática.



Do ÍNDICE:

Gravuras;
PREFÁCIO;

- A HISTÓRIA DA CONQUISTA, À OCUPAÇÃO VISIGÓTICA;

As populações pré-romanas; - As guerra lusitanas de 194 a 147 a.c.; - A resistência de Viriato; - Da morte de Viriato à guerra de Sertório; - A resistência de sertório; - Da morte de Sertório à época de Augusto; - O governo de Augusto; - A época imperial; - O fim do domínio romano e o Portugal sévico.
- AS VIAS E OS LUGARES;
Introdução; - De Olisipio a Emerita por Aritium Praetorium e Abelterium; - De Olisipio a Emerita por Scalabis; - De Salacia e Mirobriga; - De Lacobriga a Baesuris; - De Baesuris a Pax Julia; - Outras vias do Alentejo; De Olisipio a Bracara; - De Emerita a Bracara por Viseu; - Outras vias e lugares da Beira; - Outras vias transmontanas.
- A VIDA RURAL;
- A VIDA ECONÓMICA;

As exportações; - Cobre; - Outros metais; - A exploração de mármores; - A industria metalúrgica; - A industria vidreira; - As importações; - Período republicano; - De Augusto aos flávios; - De Trajano aos severos; - Século IV; - Os comerciantes.
- A RELIGIÃO;
O Culto imperial; - Os Deuses do Panteão latino; - Divindades da saúde; - Divindades aquáticas; - Abstrações divinizadas; - Os lares e os génios; - Divindades indígenas; - Os cultos orientais; - O Cristianismo; - Práticas funerárias.
- A ARTE;
Arquitectura; - Retratos; - Representações de divindades; - Arte funerária; -
- GOVERNADORES DA LUSITÂNIA - E Aras consagradas ao cultode Júpiter Óptimo Máximo;
- Biliografia seleccionada;
- Notas às fotografias;
- Índice ideográfico.



Preço: 37,50€;

Guiné - Biografia & PAIGC - 'AMÍLCAR CABRAL', de O. Ignatiev - Moscovo 1984 - MUITO RARO;






Guiné & PAIGC - Uma pormenorizada biografia do líder guineense da autoria do jornalista soviético que com ele conviveu inúmeras vezes ao longo dos anos da luta pela independência


'AMÍLCAR CABRAL'
De O. Ignatiev
Edições Progresso
Moscovo 1984


Livro de capas duras, sobrecapa, com 238 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.


Da contracapa:
"OLEG IGNATIEV, jornalista especializado em problemas internacionais, trabalha há mais de trinta anos na imprensa soviética.

Oleg Ignatiev nasceu em 1924. Durante a Segunda Guerra Mundial serviu na Frota do Mar Negro como marinheiro-sapador mineiro. Depois da guerra terminou o Instituto Estatal de Moscovo de Ralações Internacionais. 'AMÍLCAR CABRAL' é o seu vigésimo quinto livro.

Na fotografia - Amílcar Cabral e Oleg Ignatiev. Esta fotografia foi tirada em Março de 1968 na Frente Sul na Guiné-Bissau. Oleg Ignatiev visitou seis vezes a Guiné-Bissau durante a luta armada do seu povo pela independência nacional. O resultado destas viagens foram dezenas de artigos e notícias, seis livros e dois filmes documentários.

Oleg Ignatiev é laureado com os prémios da União dos Jornalistas da URSS e do Comité soviético de solidariedade com os países da África e da Ásia."




Do ÍNDICE:

Capítulo I
- "QUE O TEU FILHO VIVA AMANHÃ NO MUNDO DOS TEUS SONHOS"
Capítulo II
- A 'CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO'
Capítulo III
- FALA A EMISSORA 'Rádio clube de Cabo Verde'
Capítulo IV
- "TODOS OS AFRICANOS HONESTOS DEVEM RETIRAR-SE DESTA SALA"
Capítulo V
- CASSETETES NA AVENIDA DA LIBERDADE
Capítulo VI
- "VOU AO TEU ENCONTRO, TERRA PÁTRIA"
Capítulo VII
- ELE ESTEVE EM TODOS OS CANTOS DA SUA TERRA
Capítulo VIII
- DIA DA FUNDAÇÃO: 19 de Setembro de 1956
Capítulo IX
- O PARTIDO MUDA DE TÁTICA
Capítulo X
- ANO DA LIBERTAÇÃO DE ÁFRICA
Capítulo XI
- INÍCO DA MOBILIZAÇÃO
Capítulo XII
- ÚLTIMO ANO ANTES DO INÍCIO DA LUTA ARMADA
Capítulo XIII
- CONGRESSO EM CASSACA
Capítulo XIV
- OFENSIVA EM TODAS AS FRENTES
Capítulo XV
- O JURAMENTO DE CABRAL

DATAS PRINCIPAIS
Da vida e da actividade de Amílcar Cabral

ÍNDICE DE ALGUNS MATERIAIS E FONTES
Utilizados na preparação deste livro



Preço: 77,50€;

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Guerra Colonial - 'DEMBOS - A FLORESTA DO MEDO (Angola - 1969 a 1971)', de Carlos Ganhão - Lisboa 2007 - RARO;



Guerra Colonial - Um relato muito crítico da guerra do Ultramar em particular da ocorrida em Angola e da participação dos militares oficiais do Quadro permanente que, segundo o autor, fizeram da guerra um modo de vida e de amealhar fortuna ....


'DEMBOS - A FLORESTA DO MEDO (Angola - 1969 a 1971)'
De Carlos Ganhão
Edição Terramar
Lisboa 2007


Livro com 322 páginas e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.


O AUTOR:
"CARLOS AUGUSTO RODRIGUES GANHÃO.
Nascido a 18 de Novembro de 1948 em Lisboa foi para Angola aos dois anos de idade, onde viveu até aos 27 anos. Em Janeiro de 1969 ingressou na Escola Militar em Nova Lisboa, onde efectuou o curso de sargentos milicianos.

Colocado em Julho do mesmo ano no Regimento de Infantaria 21 na mesma cidade, passa a administrar instrução a recrutas do contingente geral.

Em Novembro é incorporado como furriel miliciano numa companhia de caçadores vinda da Metrópole, onde passou a prestar serviço operacional, sempre na zona Militar Norte, até à sua passagem à disponibilidade em Dezembro de 1971."



Da contracapa:
"Carlos Ganhão reproduz o olhar de um jovem euro-africano, o seu pensamento e o da sua geração, à época, sobre a temática que foi a guerra encomendada pelas grandes potências e que nos foi imposta em Angola.

Relata episódios e acontecimentos por ele vividos na guerra de contra guerrilha do Norte de Angola, nos anos 69/70/71, da qual foi protagonista. São realçados temas como o racismo, o medo, a traição, assim como o choque de mentalidades entre os quadros militares da Metrópole e os quadros angolanos, quer fossem homens brancos, negros ou mestiços. Há uma abordagem profunda dos sonhos e das utopias da sua geração, principalmente na classe oriunda do curso de Sargentos Milicianos e do curso de Oficais Milicianos da Escola Militar de Angola, companheiros com quem conviveu na frente de combate.

Denuncia, a partir de vários exemplos, o roubo e a extorsão efectuada à próspera economia angolana daquela época, revelando alguns episódios classificados como secretos, tais como o nosso contributo na guerra do Biafra, algumas experiências efectuadas no âmbito da guerra química, etc. Denuncia também o comportamento dos oficiais e sargentos do quadro permanente, os primeiros, muitos deles oriundos da Academia Militar, que faziam da guerra um projecto de vida, e à sombra da qual amealharam fortunas. Expõe o conflito sempre latente entre os militares do 'ar condicionado' e os que, como ele, tinham a responsabilidade da condução de homens em combate."




Do ÍNDICE:

Dedicatória
INTRODUÇÃO

- Jesus Cristo Aireays
- Mobilização e traição
- Viagem para o inferno
- Baptismo de fogo
- Bico de pato
- A Pensão dos Coqueiros
- O medo
- Quiçonde
- Utopias
- Pássaros de ferro
- A revolta
- Português de merda
- A mina
- Cuilo-Futa
- Outras guerras, uma vitória?
- O meu regresso
- Luísa Maria
- Finalmente
- Dois anos depois...1973



Preço: 32,50€;

Angola & Cabinda - Guerra do Ultramar - 'CAVALEIROS DO MAIOMBE (B. CAV 3871)', de Inácio Nogueira - Coimbra 2004 - RARO;




Angola & Cabinda - Guerra do Ultramar - Um pormenorizado relato da comissão militar do Batalhão de Cavalaria 3871 em terras do Maiombe, provavelmente a zona mais quente do conflito militar com os guerrilheiros da UPA/FNLA, FLEC e MPLA


'CAVALEIROS DO MAIOMBE (B. CAV 3871)'
De Inácio Nogueira
Edição do autor
Coimbra 2004


Livr com 200 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.


Da contracapa:
"A morte na guerra não é uma coisa abstracta, a morte está ali, apalpa-se. Durante muitos meses ela ocupou os nossos sonhos e os nossos medos, ocupou-nós todos os dias. Morrer na guerra, é bem diferente do que acontece hoje na morte social. A guerra, os sinos nunca dobram, e não é possível afastar a morte. Muitas vezes, os mortos eram transportados com muito sacrifício pela mata, com os ramos a rasgarem, ainda mais, a sua carne.

A morte estava presente nos mortos.

O Batalhão teve oito mortos em combate e 68 feridos. Teve sete mortos em acidentes de viação e 22 feridos. Durante a comissão, foram evacuados por períodos maiores ou menores, por doença ou por ferimento, 152 militares.

Foi com o sangue e o sacrifício destes rapazes, que viviam num país onde as oportunidades eram quase nenhumas, que as páginas da guerra colonial foram escritas.

Hoje, são desconhecidos, nem heróis nem traidores. Que sejam heróis da Liberdade e não heróis de um império que moribundo, e hoje enterrado, nunca se coibiu de comprometer o seu futuro e a sua vida, sem lhes ter dado nada em troca.

Afinal, as mortes e os sacrifícios não serviram para nada e a guerra colonial também não. O seu arrastamento, só serviu em Angola para criar novos antagonistas que perpetuaram a guerra e elites que se afastaram do povo que juraram defender.

Afinal, os miúdos de Sanga não encontraram utopas.

Foi pena!

E a mim, a espécie de clausura a céu aberto em que vivi, 1546 dias e duas horas, transformou-me noutro homem: escuto muito, falo pouco, rio-me poucas vezes.

Não sei porquê!..."




Do ÍNDICE:

Abertura
Dedicatória
PRÓLOGO
Ao abrir...
Nascer em Estremoz

- Crescer com o Lema: "À chegada vimos todos"
- Partir rápido. Deixar tudo. Será que voltarei?
- Chegar a Luanda: o belo inebriante do primeiro cheiro africano
- Agarrar na trouxa e partir à descoberta do Maiombe
- No Maiombe: aprender a viver com a guerra
- A brincar também se aprende
- Aprender a fazer colunas entre Belize e Miconje
- Sofrer no Maiombe: o clima, o terreno, a mata
- Cabinda: terra de lendas, Tratados, guerras, riquezas e muita pobreza
- MPLA: o inimigo dos Cavaleiros
- "Esquadrinhar" o território para desencorajar o MPLA
- O início da comissão: um falso sossego
- Em cima sentimo-nos pássaros. Em baixo tudo nos limita, tudo nos sufoca
- O despertar do nosso desassossego: 30 de Junho de 1972
- Nascer de novo. Só a guerra dá esta possibilidade
- Os incidentes da guerra: um desafio à estabilidade psicológica
- Em busca de um território libertado: 'Operação Oxalá'
- O Natal de 1972: na guerra, as horas desta noite têm mais segundos
- As TE: com pequenos nadas podem-se conquistar vontades
- 31 de Dezembro de 1972; tocam já as badaladas nos corações dos Cavaleiros
- Jurei à memória dos mortos das Bitinas que comigo tudo iria ser diferente
- A construção do novo Quartel de Sanga: era enorme esta empresa
- A guerra continua: o poder da mata e o poder que ela gera
- Aí se vive e não vive, vegeta-se
- A ingenuidade de um 'Capitão de Aviário' ou uma outra forma de fazer a guerra
- Já não somos todos à chegada. Acabou o mito
- O jornal 'CAVALEIROS DO MAIOMBE' e a Divisa 'Ad Ombia Apti'
- No Miconje, deitar lixo borda fora, é perigoso!
- Entre a burocracia da guerra e o teatro
- Miconje: o Tarrafal de Angola
- A Gulf Oil está preocupada e nós também
- Cavaleiro perde um pé no labirinto do Lombe
- O Miconje a ferro e fogo
- Muitos tiros e granadas: uns cantam, outros costuram, algumas assobiam
- A verdade à maneira do inimigo
- A guerra no Miconje continua e as polícias são cada vez mais confusas e mais difusas
- Coisas da guerra: histórias, notícias, preocupações, constatações
- As armas do inimigo
- O itinerário Cabinda - Miconje tem muitas histórias para contar
- A 'Cilinha', a carta de Alforria e os 'cacimbados'
- Cozinhando a guerra
- A amargura salgada da noite de Natal
- As Forças Armadas em crise
- Passagem do ano: entre a utopia e o arame farpado
- A notícia feliz
- Uma loucura na guerra
- A rendição: os 'maçaricos' chegaram
- A alegria de Um Adeus sofrido
- Em Lândana para esquecer a guerra
- 24 meses é muito tempo de guerra
- E agora Cabinda? Eis que te deixo
- Estar perto de Luanda já é uma benção
- A Fazenda Tabi: parece ter magia e cheiros inebriantes
- TABI: uma pintura de sonho
- No 25 de Abril: tempo(s) de dúvida(s) e de sobressalto(s)
- Afinal era a revolução da liberdade!...
- A sofreguidão da liberdade
- Luanda já não cheira tanto a frutas e a maresia
- Acompanhei-os até à subida para as nuvens
- Deixar Angola. Chegar a Lisboa

AO FECHAR
Posfácio

Relação de siglas



Preço: 32,50€;

África - 'MOÇAMBIQUE - UM PAÍS DE FUTURO' - AAVV - Lisboa 1998 - RARO;



África - Uma obra que revela a situação macroeconômica do país e a legislação aplicável às diversas áreas da economia e finanças


'MOÇAMBIQUE - UM PAÍS DE FUTURO'
De António Romão, Carla Guapo Costa, Maria do Céu Carmo Reis e Fidel Carmo Reis
Edição MONTEPIO GERAL
Lisboa 1998


Livro com 164 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
RARO.



Do ÍNDICE:

Nota do coordenador
Notas editorial
MOÇAMBIQUE EM SÍNTESE


1. GEOGRAFIA FÍSICA E HOMEM
1.1 - Geografia física
1.2 - Geografia humana

2. NOTA HISTÓRICA

3. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E ADMINISTRATIVA

4. UMA ECONOMIA EM TRANSIÇÃO
4.1 - Introdução
4.2 - Uma economia de mercado
4.3 - O novo plano quinquenal (1995-2000)

5. ESTRUTURA ECONÓMICA
5.1 - Produção e emprego
5.2 - Agricultura, silvicultura e pescas
5.3 - Indústria
5.4 - Energia
5.5 - Serviços

6. EVOLUÇÃO DOS AGREGADOS MACROECONÓMICOS
6.1 - Procura interna e externa
6.2 - Preços
6.3 - Contas externas
6.3.1 - Comércio externo
6.3.2 - Balança de pagamentos e evolução da dívida externa
6.4 - Finanças públicas
6.5 - Situação monetária e cambial

7. O INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

8. RELAÇÕES INTERNACIONAIS

9. RELAÇÕES BILATERAIS LUSO-MOÇAMBICANAS
9.1 - Relações comerciais
9.2 - Fluxos de investimento
9.3 - Quadro jurídico e Institucional das relações empresariais
9.4 - Relações de cooperação

10. LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO RELEVANTES
10.1 - Regime jurídico das relações de trabalho
10.2 - Situação jurídica dos estrangeiros
10.3 - Sistema de segurança social
10.4 - Sustema fiscal
10.5 - Regime de comércio
10.6 - Bases legais do Processo de Privatização em Moçambique

11. INFORMAÇÕES ÚTEIS

12. ENDEREÇOS RELEVANTES

Bibliografia
Anexo



Preço: 32,50€

Moçambique & Ultramar - 'A JÓIA DE ÁFRICA', de Manuel Arouca - Lisboa 2003;





Moçambique & Ultramar - Uma obra literária sobre a vivência histórica e secular dos portugueses nas costas ocidentais africanas, que veio a dar origem a uma telenovela num dos canais de televisão de Portugal


'A JÓIA DE ÁFRICA'
De Manuel Arouca
Edição Texto Editora
Lisboa 2003


Livro com 176 páginas e em muito bom estado de conservação.
De difícil localização.


Da contracapa:
"Romão, um médico nascido em Moçambique é avisado de que a sua mãe está às portas da morte. Antes de morrer, ela diz-lhe que ele não é seu filho e dá-lhe um misterioso colar que pertencera à sua verdadeira mãe. Mais tarde, descobre que o colar é típico das 'donas' do Zambeze, o que o vai lançar numa grande viagem em busca das suas origens. Entretanto Joana, filha de Eliseu, regressa a Moçambique para casar com Miguel, filho do aristocrata Romão da Cunha e da snob Isabel.

Numa noite de luar, Joana está prestes a ser atacada por um leão, quando Romão dispara a tempo, fazendo-o cair a seus pés.

Entre eles, nasce um amor escaldante que tem como testemunho o inesquecível vale do Zambeze, região onde o esplendor da fauna animale da paisagem, fazem deste continente o mais fascinante de todo o globo. Quem acabará por vencer? O amor ou o compromisso?"



O AUTOR:
"MANUEL AROUCA
Nasceu em Moçambique a 3.01.1955.
O seu primeiro livro 'OS FILHOS DA COSTA DO SOL', é editado em 1984, tendo sido um grande sucesso editorial.
Licenciado em Direito em 1986. Não terminou o estágio e começa a colaborar como argumentista e produtor em programas de televisão.
Entretanto escreve mais um grande êxito literário 'RICOS, BONITOS E LOUCOS', editado em 1987.

(...)"




Do ÍNDICE:

Dedicatória
Agradecimentos

ZAMBEZE
NOTA

- O colar
- O regresso
- A chegada
- A tempestade
- A jóia
- O encontro
- A prisão
- O leão devorador de homens
- A chantagem
- O anel
- O triângulo amoroso
- O beijo da serpente
- A escolha
- Maria do Amparo
- Paixão
- Irmãos de sangue
- A verdade

EPÍLOGO



Preço: 25,00€;

Portugal & História - 'CERNACHE DO BONJARDIM (Terra do Santo Condestável)', de Aires A. Nascimento - Lisboa 2009 - Muito Raro;



Portugal & História - Uma profunda investigação sobre as origens de Nuno Álvares Pereira e a suas origens em Cernache de Bonjardim, no concelho da Sertã


'CERNACHE DO BONJARDIM (Terra do Santo Condestável)'
De Aires A. Nascimento
Edição ARM (Associação Regina Mundi)
Lisboa 2009


Livro com 64 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito Raro.


Abertura do 1. capítulo:
"No dia 26 de Abril deste ano da Graça de 2009, o Papa Bento XVI proclamará frente à multidão da Praça de S. Pedro, em Roma, a santidade de Nuno de Santa Maria, cujo nome de baptismo foi Nuno Álvares Pereira e cujos altos cargos foram os de Condestável de Portugal, Conde (de Ourem e de outras muitas terras), conselheiro régio (e tantas outras coisas), mas que, em acto de piedade e devoção para com a Virgem Maria, nos últimos anos de vida, se recolheu, 'em estado de pobre', como irmão donato, ao Convento do Carmo, em Lisboa, por ele mesmo construir em testemunho dessa mesma devoção mariana."



Do ÍNDICE:

S. NUNO DE SANTA MARIA:
finalmente, a proclamação de santidade que demorou séculos a chegar a Portugal

CERNACHE DO BONJARDIM, TERRA DO SANTO CONDESTÁVEL:
Razões de memória e devoção por recuperação histórica



Preço: 17,50€; 

África & Literatura - 'ANGOLA - NO ENTRETANTO DO TEMPO', de Filomena Cabral - Linda-a-Velha 1994 - RARO;



África & Literatura - Uma obra entre a prosa romanceada e a história interpretativa em poesia, elogiada pelos críticos literários


'ANGOLA - NO ENTRETANTO DO TEMPO (Urila-o-Kimbi)'
De Filomena Cabral (texto e ilustrações)
Edição DIFEL
Linda-a-Velha 1994


Livro com 96 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.


A AUTORA:
"FILOMENA CABRAL
Nasceu no Porto. Poeta, ficcionista e jornalista, está representada em Antologias nacionais e estrangeiras. Participou nos Encontros Internacionais de Poesia de Yverdon (Suíça) e Strugga (Macedonia); entre outros, no I Congresso Internacional de Literaturas Lusófonas (1991) e Simpósio Internacional Mulher e Cultura (1993), ambos em Santiago de Compostela.

No Brasil, a sua presença foi destacada nas Bienais Internacionais do Livro de 90 e 92, em S. Paulo, e 93, no Rio de Janeiro; simultaneamente no I Congresso de Literaturas Americanas, organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (...)

A Associação Paulista de Críticos de Artes, atribuiu-lhe um 'Prémio Especial', no conjunto da obra e pela participação nos referimos eventos culturais luso-brasileiros, em 1993. No mesmo ano, passou a fazer parte da Academia Lusíada de Ciências, Letras e Artes, em S. Paulo.

Foi membro da Direção da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto.

A actividade da autora na área do jornalismo cultural tem vindo a desenvolver-se em vários jornais. Colaborou no 'Jornal de Letras', no 'Letras & Letras' e no 'Diário de Lisboa', para além d'O Comércio do Porto' e d'O Primeiro de Janeiro'. Actualmente colabora no 'Jornal de Notícias', assinando uma página de crítica literária no 'Notícias Magazine'."



Da contracapa:
" 'NO ENTRETANTO NO TEMPO', cuja acção se situa em Angola, país onde a autora viveu largos anos, pretende demonstrar, essencialmente, que o verdadeiro legado de Portugal ao mundo foi a língua portuguesa: segue-se a Madrigal, primeiro volume da 'trilogia da ilusão', romance elogiado pelas críticas portuguesa e brasileira:

Há, em Madrigal, uma dialética entre progresso e regresso que se levanta a cad tempo, como em Walter Benjamim que, aliás, é aqui muito importante (...) Toda a parte final do livro é uma reflexão cerca da História, do determinismo, de qual o destino, sob o ponto de vista de uma romancista, numa obra feita de considerações num diálogo tríplice que assume diversas avataras, configurações.
Novamente se focaliza Angola, com a função de um lugar eterno (...) Ficamos perante uma obra de meditação que, vista como um romance, é um romance de actualidade, levantando uma série de problemas. Este livro inicia uma fase completamente nova."


Óscar Lopes (Universidade do Porto)

"Em sua sedutora escrita romanesca (de uma imaginação fabulosa!) Filomena Cabral faz convergir praticamente todos os problemas mais intrigantes do nosso tempo: limites entre real e ficção ou imaginário; redescoberta da condição humana de um mundo que perdeu seus paradigmas ou base transcendental; o resgate das origens, o questionamento do indivíduo face ao colectivo; a redescoberta da mulher em relação a si mesma e ao outro; o lugar da paixão na vida pessoal e colectiva; a tarefa da Palavra como reordenadora do mundo em gestação, como possível questionadora dos caminhos do viver em um mundo que se transforma aceleradamente... ou ainda a tentativa que se repete da tessitura do romance ou da ficção em busca do texto autêntico, como expressão eternizadora da efemeridade da vida... como testemunho da vida vivida, legado aos homens."

Nelly Novaes Coelho (Universidade de S. Paulo)



Do ÍNDICE:

NO ENTRETANTO DO TEMPO

MUXIMA
Poemas - 1979

POSFÁCIO
'Muxima, ainda'



Preço: 25,00€;

Política Internacional & Humor - 'CIA', de Siné - Lisboa 1974 - RARO;




Política Internacional & Humor - Um dos cartunistas mais inconformistas da imprensa mundial, com esta obra de grande difusão universal e de um humor sarcástico e certeiro, marcadamente de esquerda e antiamericano


'CIA'
de Siné
MONDAR editores
Lisboa 1974


Livro com 188 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
RARO.


Da Apresentação:
"(...)

Foi nos fins dos anos 50 e durante um período de mais de quatro anos que Siné se celebrizou no 'EXPRESS', jornal então de esquerda que o deu a conhecer à França. Por essa altura Francois Mauriac tinha no jornal a sua cátedra, o 'Bloc Notes', onde cozinhava, ao tradicional gosto francês, saborosas receitas para pessoas bem intencionadas, proletários, papistas e socialistas. Mauriac ausenta-se em ferias de 62 e Siné, zeloso das boas ementas de Papá, senta-se na cátedra, dirigindo, como era inevitável, a cozinha à sua maneira. Pouco depois Siné publicava o libelo da sua demissão sob a campanha de pressões e protextos dos 'leitores franceses católicos', progressistas, burgueses, não violentos, racistas, reaccionários, republicanos e de quase toda a redacção do 'EXPRESS'. Desenha para a 'CLARTÉ', jornal dos estudantes, e passa a dirigir a revista planetária 'SINÉ-MASSACRE', editada pela Pauvert em 63, onde se faz representar, nas suas funções, junto de uma prancheta empunhando uma metralhadora em vez de uma caneta. Nove números saíram seguidos de nove processos, três por 'ofensas ao Presidente da República', dois por 'injúrias à Polícia', um por 'difamação', três por 'ofensas aos bons costumes'. Suprema glória: ser excumungado pelo Papa sem nunca ter sido católico! Siné, um dos desenhistas mais bem pagos da França, rompe com o satus quo, abandona o Mercedes e fica desempregado. Colabora esporadicamente com alguns periódicos de esquerda. Tocado pela vaga de contestação, passa a lutar lado a lado com os estudantes nas barricadas e produz uma nova revista 'L'ENRAGÉ', distribuída pelos estudantes na rua.

(...)

Difundida também numa edição em espanhoque com dedicatória a Fidel e publicada pela Pauvert em França a duas cores num formato de tamanho inferior ao nosso, a 'CIA' de Siné renasce para Portugal com uma capa nova. Alfins ajustes, e ei-lo cá, a imprimir o seu traço para riso dos mal dispostos e raiva dos infiltrados."


Ricardo Costa


Preço 37,50€;