sexta-feira, 3 de maio de 2024

Política Internacional & Ideologias - ‘O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO - Crimes, terror e repressão’ - AAVV - Lisboa 1998 - MUITO RARO;








Política Internacional & Ideologias - 


‘O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO - Crimes, terror e repressão’ 
- AAVV - Stéphane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis Panné, 
Andrzej Paczkowski, Karel Bartosek, Jean-Louis Margolin 
Tradução de Maria da Graça Rego 
Capa de Rogério Petinga 
Prefácio de José Pacheco Pereira 
Edição QUETZAL Editores 
Lisboa 1998 


Livro com 878 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da badana: 
“OITENTA ANOS DEPOIS DO GOLPE DE ESTADO BOLCHEVIQUE 
O primeiro livro de referência sobre a tragédia de dimensão planetária 

Como foi possível que um ideal de emancipação, de fraternidade universal, se transformasse, logo após Outubro de 1917, em doutrina de um Estado todo-poderoso, praticando a discriminação sistemática de grupos sociais, recorrendo a deportações em massa e, com demasiada frequência, a massacres gigantescos ? 

Hoje, a rejeição do comunismo pela maioria dos povos envolvidos, a abertura de numerosos arquivos ainda ontem secretos, a multiplicação dos testemunhos revelam o que amanhã será uma evidência: os países comunistas foram mais bem sucedidos a fazer crescer os arquipélagos concentracionários do que o trigo, a produzir cadáveres do que bens de consumo. 

Uma equipa de historiadores e de universitários empreendeu a tarefa de estabelecer um balanço tão completo quanto possível dos crimes cometidos sob a égide do comunismo, continente a continente, país a país, os lugares, as datas, os factos, os carrascos e as vítimas, que se contam por dezenas de milhões na URSS e na China, por milhões em pequenos países como o Camboja e a Coreia do Norte.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
PREFÁCIO à edição portuguesa 
- ‘CHAMAR AO NEGRO NEGRO, AO BRANCO BRANCO’, por José Pacheco Pereira 

OS CRIMES DO COMUNISMO 

Primeira Parte 
UM ESTADO CONTRA O SEU POVO 
1. Paradoxos e mal-entendidos de Outubro 
2. O ‘braço armado da ditadura do proletariado’ 
3. O Terror Vermelho 
4. A ‘guerra suja’ 
5. Do Tambov à grande fome 
6. Da trégua à ‘grande viragem’ 
7. Colectivização forçada e deskulaquização 
8. A Grande Fomes 
9. ‘Elementos socialmente estranhos’ e ciclos repressivos 
10. O Grande Terror (1936-1938) 
11. O império dos campos 
12. O reverso de uma vitória 
13. Apogeu e crise do Gulag 
14. A última conjura 
15. A saída do estalinismo 
Para terminar 

Segunda Parte 
REVOLUÇÃO MUNDIAL, GUERRA CIVIL E TERROR 
1. O KOMINTERN EM ACÇÃO 
- A revolução na Europa 
- Komintern e guerra civil 
- Ditadura, incriminação dos opositores e repressão no seio do Komintern 
- O grande terror atinge o Komintern 
- O terror no seio dos partidos comunistas 
- A caça aos ‘Trostkistas’ 
- Antifascistas e revolucionário PS estrangeiros vítimas do terror na URSS 
- Guerra civil e guerra de libertação nacional 
2. A SOMBRA DO NKVD EM ESPANHA 
- A linha geral dos comunistas 
- ‘Conselheiros’ e agentes 
- “Depois das calúnias… as balas na nuca” 
- Maio de 1937 e a liquidação do POUM 
- O NKVD em acção 
- Um ‘julgamento de Moscovo’ em Barcelona 
- Nas Brigadas Internacionais 
- O exílio e a morte na ‘Pátria dos proletários’ 
3. COMUNISMO E TERRORISMO 

Terceira Parte 
A OUTRA EUROPA VÍTIMA DO COMUNISMO 
1. POLÓNIA, A ‘NAÇÃO INIMIGA’ 
- O caso do POW (Organização Militar Polaca) e a ‘Operação polaca’ do NKVD (1933-1938) 
- katyn, prisões e deportações (1939-1941) 
- NKVD contra a Armia Krajowa (Exército Nacional) 
- Bibliografia 
- À conquista do Estado ou o terror de massa (1944-1947) 
- A sociedade como objectivo de conquista ou o terror generalizado (1948-1956) 
- O socialismo real ou o sistema de repressão selectiva (1956-1981) 
- O estado de guerra, uma tentativa de repressão generalizada 
- Do cessar-fogo à capitulação, ou a confusão do poder (1986-1989) 
- Bibliografia 
2. EUROPA CENTRAL E DO SUDOESTE 
- Terror ‘importado’ ? 
- Os processos políticos contra os aliados não comunistas 
- A destruição da sociedade civil 
- O sistema concentracionário e a ‘arraia-miúda’ 
- Os processos dos dirigentes comunistas 
- Do ‘pós-terror’ ao pós-comunismo 
- Uma gestão complexa do passado 
- Bibliografia seleccionada 

Quarta Parte 
COMUNISMOS DA ÁSIA: ENTRE ‘REEDUCAÇÃO’ E CARNIFICINA 
1. CHINA: UMA LONGA MARCHA NA NOITE 
- Uma tradição de violência ? 
- Uma revolução inseparável do terror (1927-1946) 
- Reforma Agrária e depurações urbanas (1946-1957) 
- Os campos: submissão e engenharia social 
- As cidades: ‘táctica do salame’ e expropriações 
- A maior fome da história (1959-1961) 
- Um ‘Gulag’ escondido: o Laogai 
- A Revolução Cultural: um totalitarismo anárquico (1966-1976) 
- A era Deng: a nova face do terror (depois de 1976) 
- Tibete: genocídio no tecto do mundo ? 
2. COREIA DO NORTE, VIETNAME E LAOS: A SEMENTE DO DRAGÃO 
- Crimes, terror e segredo na Coreia do Norte 
Antes da constituição do Estado comunista 
Vítimas da luta armada 
Vítimas comunistas do Partido-Estado norte-coreano 
As execuções 
Prisões e campos 
O controlo da população 
Tentativa de genocídio intelectual ? 
Uma hierarquia estrita 
A fuga 
Actividades no exterior 
Fome e penúria 
Balanço final 
- Vietname: os impasses de um comunismo de guerra 
- Laos: população em fuga 
3. CAMBOJA: NO PAÍS DO CRIME DESCONCERTANTE 
- A espiral do terror 
- Variações em redor de um martirológio 
- A morte quotidiana no tempo de Pol Pot 
- As razões da loucura
- Um genocídio ? 
- Conclusão 
- Seleccção bibliográfica Ásia 

Quinta Parte 
O TERCEIRO MUNDO 
1. A AMÉRICA LATINA E A EXPERIÊNCIA COMUNISTA 
- Cuba. O interminável totalitarismo tropical 
- Nicarágua: o fracasso de um projecto totalitário 
- Peru: a ‘longa marcha’ sangrenta do Sendero Luminoso 
2. AFROCOMUNISMOS: ETIÓPIA, ANGOLA, MOÇAMBIQUE 
- Os espelhos africanos do comunismo 
- O Império Vermelho: a Etiópia 
- Violências lusófonas: Angola e Moçambique 
- A República Popular de Angola 
- Moçambique 
3. O COMUNISMO NO AFEGANISTÃO 
- O Afeganistão e a URSS de 1917 a 1973 
- Os comunistas afegãs 
- O golpe de estado de Mohammed Daud 
- O golpe de estado de Abril de 1978 ou a ‘revolução de Saur’ 
- A intervenção soviética 
- A amplitude da repressão 

PORQUÊ 
Índice Onomástico 


Preço: 72,50€; 

sexta-feira, 8 de março de 2024

Portugal - Revista ‘TURISMO’, n. 31-32 - Abril-Maio 1940 - Número Especial do distrito de Leiria - Lisboa 1940 - MUITO RARO;





















Portugal - Uma magnífica, histórica e muito completa revista dedicada ao distrito de Leiria com informação e imagens da década de 40 do século passado 


Revista ‘TURISMO’, n. 31-32 - De Abril-Maio 1940.
Número Especial dedicado ao distrito de Leiria 
Lisboa 1940 


Exemplar com 64 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO. 



Temas em destaque: 
QUARTO NÚMERO DA SÉRIE ‘COMEMORAÇÕES DOS CENTENÁRIOS’ DEDICADO AO DISTRITO DE LEIRIA 
- ‘O CONVENTO DA BATALHA’ 
- ‘LEIRIA E O SEU ESPÍRITO RELIGIOSO’ 
Entrevista com Sua Reverendíssima o senhor Bispo da Diocese, por Jaime Lúcio 
- Crónica do Turismo: ‘ROTEIRO DO OESTE’, por Julião Quintinha 
- ‘ALCOBAÇA MONUMENTAL’ 
O maravilhoso Mosteiro dos Monges de Cister 
- ‘A CIDADE DE LEIRIA’
O seu histórico e famoso Castelo, por Silva Bastos 
- ‘ÓBIDOS’, poesia de Padre José Neves Ferreira Tavares 
- Guilherme Cardim - ‘VULTOS DO TURISMO NACIONAL’ 
- ‘IGREJA MATRIZ DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS’ 
- ‘MARINHA GRANDE’ 
Importante centro industrial vidreiro 
- ‘CASTANHEIRA DE PERA’ 
- ‘A PITORESCA VILA DE ALVAIÁZERE’ 
Algumas notas sobre o seu passado 
- ‘PORTO DE MÓS’ 
O seu monumental Castelo 
- ‘ALBERGARIA DOS DOZE’
Um povo trabalhador e tranquilo 
- ‘A VILA DE PENICHE’ 
Um centro marítimo de grande futuro 
- ‘PENICHE E O TURISMO’ 
- ‘O HOSPITAL DE PENICHE’ 
Um modelar estabelecimento que honra o país e presta altos serviços a todas as regiões circunvizinhas 
- ‘A VILA DE POMBAL’, por Dr. António Batoque 
A sua posição, os seus recursos e comunicações como centro de turismo 
- ‘VISTAS DE POMBAL’ 
Castelo de Pombal, Torre do Relógio Velho e famosas grutas de estalactites nas Corujeiras 
- ‘A VILA DE ANCIÃO’ 
Algumas notas sobre o seu passado histórico. A diligente acção da sua Câmara Municipal 
- ‘A URBANIZAÇÃO DA BATALHA’ 
O monumental mosteiro não tem a cercá-lo o ambiente de grandeza que devia ter 
- ‘VISTAS DO DISTRITO DE LEIRIA’ 
Uma encantadora região de turismo que todos os nacionais e estrangeiros devem percorrer e admirar 
- ‘A PRAIA DA NAZARÉ’ 
Uma das mais frequentadas do país e com uma população marítima de original e bizarra expressão, sem igualando-me costa portuguesa 
- ‘DONA LEONOR’ 
E a fundação das Caldas da Rainha, por Luiz Teixeira 
- ‘PENEDO DA SAUDADE’ 
Uma lenda de amor contada deliciosamente pelo altíssimo poeta Afonso Lopes Vieira 
- ‘PEDROGÃO GRANDE’ 
Privilegiada estância de cura, repouso e turismo, por Roberto Pedroso das Neves 
- ‘TERMAS DAS SALGADAS DA BATALHA’ 
A melhor estância para os artríticos 
- ‘VILA DO BOMBARRAL’ 
Um rico centro vinícola 
- ‘TERMAS DE MONTE REAL’ 
Uma estância de saúde e de repouso onde não faltam as modernas distracções 
- ‘SÃO MARTINHO DO PORTO’ 
Uma praia de águas tão tranquilas que serve, confiadamente, para crianças, oferecendo todas as comodidades modernas 
- ‘UMA DAS MAIORES INICIATIVAS INDUSTRIAIS DO DISTRITO DE LEIRIA’ 
A notável obra realizada pela Empresa de limas ‘União Tomé Feteira, L.da, de Vieira de Leiria, a primeira organização neste género, do país 
- ‘ARTISTAS E ESCRITORES’, que se apaixonaram pela Nazaré 
- ‘UMA RARA MARAVILHA DE ARTE TUMULAR’
Os túmulos de D. Pedro e de D. Inez em Alcobaça, por Santana Quintinha 
- ‘CALDAS DA RAINHA’ 
Uma cidade pitoresca e progressiva magnífica estância de cura e repouso 
- ‘CERÂMICA ARTÍSTICA DAS CALDAS DA RAINHA’ 
Uma bela manifestação de arte popular 
- ‘LEIRIA - Grande centro de turismo’ 
Entrevista com o Sr. Dr. Mário de Vasconcelos, ilustre Governador Civil do Distrito 
- ‘FIGURAS DO DISTRITO DE LEIRIA’ 
Mouzinho de Albuquerque (Heróico e glorioso chefe colonial) 
Dr. Afonso Lopes Vieira (Ilustre e brilhante homem de letras) 
Dr. Bissaia Barreto (Ilustre professor de Medicina) 
Mestre Malhoa (Genial Pintor) 
Sousa Lopes (Grande pintor contemporâneo) 
Pinheiro Correia (Valente aviador) 
Neutel de Abreu (Heróico combatente de Moçambique) 
- ‘LEIRIA E OS SEUS INTERESSES COMERCIAIS’ 
Revista ‘Turismo’ entrevista o Sr. Presidente da Associação Comercial de Leiria 
- ‘INDÚSTRIAS NA VILA DE POMBAL’, por Rodrigues Laguna 
A importante fábrica de descasque de arroz e outras instalações industriais do Sr. Aníbal Lemos Guardado 


Preço: 62,50€; 

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Angola & Ultramar - ‘AS ÁRVORES REVERENTES DO CONGO’, de Amadeu Ferreira - Braga 1967 - MUITO RARO;






Angola & Guerra do Ultramar - Uma obra, cujo autor transpôs para o papel as suas experiências e impressões da guerra vivida nos seus inícios nesta antiga província ultramarina portuguesa 


‘AS ÁRVORES REVERENTES DO CONGO’ 
De Amadeu Ferreira 
Edição Editora PAX 
Braga 1967 


Livro com 382 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da badana: 
“A acção de ‘AS ÁRVORES REVERENTES DO CONGO’ decorre nos primeiros anos do terrorismo em Angola. O drama das guerras contemporâneas e os problemas humanos criados pela situação anormal da Província surgem-nos através da experiência e das observações do comandante de um destacamento de Aviação directamente empenhado nos combates em ligação com uma pequena unidade do exército.
A aspereza da luta vivida por militares e civis, mais que por factos, aparece contudo retratada em símbolos e testemunhos coados pelo sentimento do autor. A obra dá-nos também uma versão da unidade da gente portuguesa, concretizada no ‘romance’ que liga a personagem central e duas jovens angolanas e é ainda através de uma simbologia própria que no livro se afirma a esperança no mundo do futuro, ‘um mundo onde os homens entendem, onde as mulheres entendem…’ “ 


OBRAS DO AUTOR: 
Publicou, em livros, revistas e jornais, vasta obra literária de ficção e técnica militar, distinguindo-se: 
- ‘UM DIAS DE 12 HORAS’, romance - 1966 - prémio de novelística Fernão Mendes Pinto;
- ‘CATANA, CANHANGULO E ARMA FINA’, contos - 1967; 
- ‘AS ÁRVORES REVERENTES DO CONGO’, romance - 1967; 
- ‘O Tenente Manuel Gouveia pioneiro da aviação’; 
- ‘A Descolonização que devíamos ter feito’; 
- ‘A conquista espacial e a evolução dos conceitos político militares’; 
- ‘Angola, um caso particular de subversão’; 
- ‘Reflexões sobre a luta de Angola’ (Prémio Angola da Revista Militar); 
- ‘Subsídios para um Dispositivo Aéreo e Moçambique’ (Prémio Moçambique da Revista Militar): 
- ‘Rumo actual dos conceitos militares: A logística e a manobra dos Serviços’; 
- ‘Quem vê o seu povo’ - 1999; 



Do ÍNDICE: 

Abertura 
Dedicatória 

O Destacamento 
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 

II 
‘O Comando’ 
24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33 


Preço: 32,50€; 

Do 25 de Abril ao PREC - 'PORTUGAL - OS NOVOS CENTURIÕES', de Pierre Audibert e Daniel Brignon - Rio de Janeiro 1974 - MUITO RARO;





Do 25 de Abril ao PREC - Um reportagem muito pormenorizada sobre os antecedentes e os acontecimentos que naquele dia de Abril de 1974 levaram os militares portugueses a derrubar o regime do Estado Novo, de Salazar e Marcelo Caetano e a prognosticar o fim do império colonial, da autoria de 2 jornalistas brasileiros que viveram in loco a revolução 


'PORTUGAL - OS NOVOS CENTURIÕES' 
De Pierre Audibert e Daniel Brignon
Edição difel 
Rio de Janeiro 1974 


Livro com 214 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito Raro. 


Da contracapa: 
“Os autores são dois jovens jornalistas franceses que acompanharam pari-passu todo o desenvolvimento do processo revolucionário que explodiu no dia 25 de Abril de 1974 e continuou num crescendo fantástico de ebulição política até às eleições do novo 25 de Abril de 1975.

‘OS NOVOS CENTURIÕES’ é o relato jornalístico, dos fatos como se foram sucedendo, com alguns comentários paralelos, passando pelo episódio da fuga e do asilo do General Spínola no Brasil, chegando às primeiras eleições livres - após 50 anos de eleições dirigidas - e o período pós-eleitoral num Apêndice de Rodolfo Konder jornalista brasileiro. Inclui o ‘Programa do MFA’.”  


Da badana: 
“No dia 24 de Abril de 1974, no fim da noite, eleva-se um canto na frequência da Rádio Renascença de Lisboa. É o sinal: nas principais cidades, os capitães do Movimento das Forças Armadas dão às suas tropas a ordem de marchar sobre a capital. 

Em 25 de Abril , sem efusão de sangue, Portugal mudou de regime. E o mundo constata, estupefacto, que um golpe de Estado não é forçosamente de extrema direita e que, pela primeira vez, soldados aceitam partilhar o poder com militantes socialistas e comunistas. 

E eis que o general Spínola, celebrizado na guerra colonial, ‘líquida’ o que restava do Império português. Milhões de homens e de mulheres descobrem o fascínio da democracia. Os problemas económicos, sociais e políticos permanecem. Porém a esperança, esta ideia nova em Portugal, mostra-se bem viva. 

Em 30 de Setembro, novo golpe teatral: o general Spínola demite-se ruidosamente, como se as coisas tivessem caminhado rápido demais para o militar da velha escola. Deixa o seu posto aos jovens capitães do 25 de Abril, e seu amigo, o general Costa Gomes, o substitui na Presidência da República, enquanto o coronel  - promovido a general - Vasco Gonçalves, o homem forte do regime, prossegue à frente do governo. Uma nova página foi virada. 

Os autores deste livro - grandes repórteres, que se encontraram na ocasião da criação do cotidiano francês ‘Libération’, dirigido por Jean-Paul Sartre -, puderam acompanhar in loco as peripécias do ‘Maio’ português, o das flores e dos cravos, em particular, realizando uma reportagem viva, documentada, fundindo informações e entrevistas, num conjunto que se lê como um romance.“ 



Do ÍNDICE: 

I. O 25 DE ABRIL DE 1974 
1. - Os comandos da noite 
2. - Os soldados da madrugada 
3. - A queda de Caetano 
4. - O poder da rua 
5. - A tomada da Bastilha 
6. - O Estado-Maior na sombra 

II. A HISTÓRIA DO MOVIMENTO 
1. - O nascimento 
2. - Os ‘Puros’ e os ‘Espúrios’ 
3. - Os Novos Centuriões 

III. O APÓS MAIO 
1. - A Festa (1.* de Maio - 15 de Maio) 
2. - Os militares nas fábricas (10 de Maio - 1.* de Junho);
3. - Geometria variável (20 de Maio - 17 de Julho) 
4. - E se fosse possível 

PROGRAMA DO MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS 

POSFÁCIO 

AS ELEIÇÕES DE 25 DE ABRIL DE 1975 - E o quadro pós-eleitoral 
(Apêndice) 


Preço: 32,50€; 

Angola - ‘AO LUBANGO - Um monte de histórias…’, de Horácio Sousa dos Reis - Lubango 2008 - MUITO RARO;






Angola - Memórias de um radialista e jornalista com décadas de profissão e actividade de denúncia e defesa das populações da sua cidade adoptiva, o Lubango 


‘AO LUBANGO - Um monte de histórias…’ 
De Horácio Sousa dos Reis 
Edição Alfa Publicações 
Lubango 2008 


Livro com 212 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da Abertura: 
“… Ao Lubango ! 

Ao Lubango, minha cidade, que tudo me tem dado, desde menino, até aos dias de hoje e à qual tento diariamente retribuir… Aqui cheguei menino, aqui me fiz homem, aqui me faço velho… 

A cidade pertence-me! “


Da contracapa: 
“Frontal nas suas crónicas, nas suas entrevistas, nas suas reportagens, sempre tratou as coisas pelos seus próprios nomes, sem receio. Fazedor de opinião, conseguiu ao longo de mais de 40 anos de carreira prender as atenções do grande auditório, escrevendo e apresentando ao microfone, crónicas, apontamentos, reportagens, entrevistas em todas as áreas, com todas as personalidades do país e não só. 
O seu posicionamento foi sempre crítico em relação ao que estava errado, lá onde estava errado, apontando o erro e opinando como solucionar o que estava errado.
Sendo apoiante e amigo do MPLA, no desempenho da sua profissão no dia a dia, mostrou-se sempre isento. Defensor acérrimo da democracia, do estado de direito, sempre esteve ao lado daqueles que, sem voz, eram vítimas do abuso de poder, do abuso de autoridade, denunciando vivamente os actos em que os cidadãos eram lesados nos seus direitos. Como jornalista fez parte do Comité de Direitos Humanos na Huíla. 
Com a sua saída do ar, a Rádio em Angola e particularmente na Huíla, perdeu uma voz que todos os dias aparecia para falar nos nossos problemas, nos problemas que nos afectam no dia a dia: a saúde, a educação, a falta de energia eléctrica, de água, os problemas da governação e da etc…
Sendo uma figura polémica, era respeitado por todos, temido por alguns, odiado por outros, sobretudo os incompetentes, os amigos do deixa andar. De qualquer forma a sua palavra, a sua opinião, a sua mensagem era escutada, atenciosamente todos os dias, por todas as classes sociais, sobretudo a classe governamental. A sua escrita era simples como simples são os ouvintes da rádio em Angola. Muitos problemas encontravam solução imediata, após a sua publicação. Há quem diga que quando ele estava na rádio as coisas andavam um pouco melhor…
É dos poucos radialistas, que escrevia o que lia. Gosta de ler o que escrever, com ênfase, com dom de palavra, com voz bem timbrada.
No tempo da formação, teve um papel preponderante na formação de novos radialistas, novos jornalistas, com acções formativas, influenciando jovens para a profissão, etc. 
Este livro deve ser entendido como uma mensagem aos que vieram depois, aos mais novos. 
Nele se inserem algumas crónicas, alguns textos que foram lidos, aos microfones da Rádio 2000, infelizmente grande parte do espólio perdeu-se ao longo dos nos, por isso, só uma parte dos textos mais recentes foi possível reunir, quando começou a pensar em escrever este livro. 
Por último ele dedica este livro à cidade do Lubango, como contributo por tudo o que ela, a cidade encerra na vid do autor. Não sendo natural desta terra, ele considera-a sua, pois foi aqui que cresceu e se tornou homem. É aqui que a sua vida decorre normalmente, rodeado da família. 
Dono de uma agência de Publicidade, está hoje inteiramente dedicado à publicidade áudio visual…
Membro do Conselho Municipal, dá o seu contributo no fórum para melhorar a vida da cidade. 
Responsável pela realização das Festas da Sr.a do Monte do pós-independência desde 1986 até 1991, é ainda nos dias de hoje, membro do Comité das Festas da Sr.a do Monte. 
Não sendo um best-seller é contudo um livro da cidade do Lubango.“ 
C. Andrade 


O Autor: 
“HORÁCIO SOUSA DOS REIS, nascido aos 18 de Setembro de 1949, em Abrantes, freguesia de S. João Batista, Portugal. 
Curso Comercial / Industrial feito em Lisboa na Nuno Álvares à Penha de França. 
Radialista e jornalista de profissão. Entrou na profissão em 1968 na então Rádio Comercial de Angola. Trabalhou na Rádio Clube do Moxico, Rádio Clube da Huíla, Rádio Nacional de Angola, Rádio 2000, Antena Comercial do Lubango. Esta última da qual é sócio, foi desde a sua fundação, em Setembro de 1992. Director de Programas de 2003 a Dezembro de 2005, acumulou com a Administração geral da Empresa. 
Autodidacta, como aliás o eram todos os da sua geração em matéria de comunicação social-rádio, pois na época não existiam cadeiras de jornalismo nos institutos médios nem faculdades de comunicação social nas Universidades. É portanto um discípulo de tarimba, a velha escola onde os mais velhos ensinavam os mais novos, passando o testemunho de geração em geração.“ 



Do ÍNDICE:  

Abertura 

I. - Notas Soltas 
II.- Contributos à cidadania 
III. - Contributos à Democracia / Cidadania 
IV. - Cidade Virtual
V. - Textos escolhidos 
VI. - A arte de comunicar 
VII. - Aos que vierem depois de nós 


Preço: 37,50€; 

Portugal & Ultramar - ‘JORNADAS HERÓICAS DE ARTUR PAIVA’, de Gastão Sousa Dias - Lisboa 1949 - MUITO RARO;




Portugal & Ultramar - A acção de Artur de Paiva na consolidação do território de Angola enquanto colónia portuguesa na África Ocidental 


‘JORNADAS HERÓICAS DE ARTUR PAIVA’ 
De Gastão Sousa Dias - 
Edição Agência Geral das Colónias 
Lisboa 1949 - 


Livro com 270 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Preço: 62,50€; 

Portugal & Ultramar - ‘PELE’, de Henrique Galvão - Lisboa 1974 - Muito Raro;




Portugal & Ultramar - Uma obra de Henrique Galvão contando as suas experiências do convívio inter-radial nas colónias do Império português 


PELE’ 
Henrique Galvão 
Edição Livraria Francisco Franco 
Lisboa 1974 


Livro com 378 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


A Obra: 
“É apenas o que é: uma história de gentes civilizadas e baptizadas, do Ocidente, contada como eu gostaria que me contassem.” 


O Autor: 
“Henrique Galvão (1895-1970) foi militar, escritor e político. 
Teve uma destacada acção colonial, quer como explorador, quer nos cargos que ocupou na admnistração, quer pelos diversos actos de propaganda. 
Como escritor deambolou pelos diversos géneros literários tendo sido galardoado com diversos prémios. No entanto a narrativa de viagem é o género que é mais apreciado em Henrique Galvão.”


Preço: 27,50€; 

terça-feira, 26 de setembro de 2023

Portugal & Colonialismo - ‘A PRIMEIRA REPÚBLICA E AS COLÓNIAS PORTUGUESAS’, de José Miguel Sardica (Coordenação) - Lisboa 2010 - Raro;




Portugal & Colonialismo - A política colonial portuguesa nas colónias do Império do dealbar do século XIX com a queda da monarquia e a implantação da república após 1910 


‘A PRIMEIRA REPÚBLICA E AS COLÓNIAS PORTUGUESAS’ 
De José Miguel Sardica (Coordenação) 
Edição CEPCEP 
Lisboa 2010 


Livro com 188 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


SINOPSE: 
“As efemérides assinalam-se enquanto registos de acontecimentos que, num passado próximo ou longínquo, marcaram uma comunidade, uma sociedade.
Mais uma vez foi possível reunir vontades e esforços entre o CEPCEP e a EPAL para, com a publicação de A PRIMEIRA REPÚBLICA E AS COLÓNIAS E AS COLÓNIAS PORTUGUESAS’, partilhar a responsabilidade de se contribuir para as Comemorações do Primeiro Centenário da República, com um olhar marcadamente inovador.
A comemoração do primeiro século da República Portuguesa, que vive em função de uma comunidade com mais de oito séculos de existência e de cultura próprias, constitui um desafio para a identidade do povo português, uma oportunidade para o aprofundamento da consciência da sua herança histórica, um facto que pode contribuir para a melhor compreensão da estrutura e organização política em que vivemos.
Os trabalhos realizados pelos prestigiados académicos que aceitaram o convite para a realização desta obra dão-nos a conhecer aspectos diversificados e significantes do que foi o império português no curto período da ‘Primeira República’, num contexto alargado de enquadramento histórico, que se revela do maior interesse.” 
In Nota de Abertura à obra, da autoria de Roberto Carneiro e João Fidalgo. 



Do ÍNDICE: 

INTRODUÇÃO 

Desafios e impasses na história do Terceiro Império Português 
- José Miguel Sardica 

O nacionalismo imperial no pensamento republicano  
- Cláudia Castelo 

A construção territorial do novo império colonial (1890-1930): 
delimitação, “pacificação” e ocupação 
- Maria Cândida Proença 

A diplomacia da Primeira República e as colónias 
- Filipe Ribeiro de Meneses 

As “normas científicas da colonização moderna” e a administração civil das colónias
 - Cristina Nogueira da Silva  

Economia e império: o comércio colonial durante a Primeira República 
- Manuel Ennes Ferreira 

A missionação como dinamismo social nas sociedades colonias durante a Primeira República 
- António Matos Ferreira 

A África e a Primeira república: paradoxos, estratégias e práticas coloniais 
- Isabel  Castro Henriques 


Preço: 77,50€; 

Angola & Ultramar - ‘HISTÓRIA DO REINO DO CONGO’, de António Brásio - Lisboa 1969 - MUITO RARO;





Angola & Ultramar - As descrições pormenorizadas das relações entre o reino de Portugal e os monarcas do reino do Congo nos primórdios das descobertas e penetração dos portugueses nesta zona da África Ocidental 


‘HISTÓRIA DO REINO DO CONGO’ 
De António Brásio (Prefácio e Notas) 
Edição do Centro de Estudos Históricos Ultramarinos 
Lisboa 1969 


Livro com 102 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 

Capítulo 1 - Do sítio, comprimento, largura e confins do Congo 
Capítulo 2 - Em que se tracta do estado deste reino antes que nelle houvessem Reis 
Capítulo 3 - Em como os Moxicongos nunca tiveram ídolos, e do bom natural desta gente 
Capítulo 4 - Das províncias que ha no reino de Congo, e da moeda que nelle corre 
Capítulo 5 - Contão-se os rios principaes que correm por este reino do Congo 
Capítulo 6 - Dos animaes e das aves que ha naquelle reino 
Capítulo 7 - Dos peixes que ha nos rios e no mar, trata-se do fero animal d’agoa chamado cocodeillo 
Capítulo 8 - Como se tomão estes feros animaes vivos 
Capítulo 9 - Dos cavallos marinhos e dos peixes porcos 
Capítulo 10 - Das fructas e outras couzas que ha no reino do Congo 
Capítulo 11 - Dos metaes de das arvores palmeiras, de que se fazem os pannos e tira vinho e azeite 
Capítulo 12 - Dos legumes e sementes que ha, e de que se fazem seu pão 
Capítulo 13 - Como se conquistou Congo par Motino-Bene, filho d’el rey de Bungo 
Capítulo 14 - Como Motino-Bene misturou por via de cazamentos os seus com os naturais da terra, é repartido o reino por seus capitães 
Capítulo 15 - Em que summariamente se conta dos sucessor(es) dos reys gentios 
Capítulo 16 - Como foi descoberto o reino do Congo pelos Portuguezes 
Capítulo 17 - Em que se trata como os Moxicongos chegarão a sonho sua Pátria 
Capítulo 18 - Como os portuguezes capitão e religiosos partirão para a corte de Congo, onde el rey estava 
Capítulo 19 - Em que se conta a entrada que fez o capitão Ruy de Sousa na cidade de Congo 
Capítulo 20 - Em como se fez a primeira igreja 
Capítulo 21 - Como el rey se fez christão com seis fidalgos principaes do Reino 
Capítulo 22 - Como a Rainha foi feita christãa com dois filhos seus, e como Ruy de Sousa se veio a Portugal 
Capítulo 23 - Do que sucedeo em Congo depois da vinda de Ruy de Sousa e fallecimenro del rey 
Capítulo 24 - Como depois da morte d’el rey D. João de Congo foi levantado por rey o filho gentio e de como D. Affonso o venceo, e desbaratou 
Capítulo 25 - Das familias de Congo e dos appellidos, que em seu baptismo tomarão 
Capítulo 26 - Como el rey D. Manoel mandou mestres ao reino do Congo 
Capítulo 27 - Como el rey D. Manoel mandou a Simão da Silva por embaixador a el rey Dom Affonso 
Capítulo 28 - De como Dom Affonso mandou dar obediencia ao Papa 
Capítulo 29 - Como El rey Dom Manoel mandou a Congo por vigario ao Padre Ruy de Aguiar, e António Vieira, e Baltazar de Castro seus criados 


Preço: 32,50€; 

Portugal & Ultramar - ‘A GUERRA COLONIAL, por Melício - Lisboa 1997 - MUITO RARO;







Portugal & Ultramar - Um folheto de uma exposição do autor e artista, dedicado à temática da guerra que decorrerá entre 1961 e 1974, em Angola, Guiné e Moçambique, antigas províncias ultramarinas portuguesas de África 

 
‘A GUERRA COLONIAL’ 
Por Melício 
Edição do autor 
Lisboa 1997 


Folheto com ilustrações do autor.
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Foi uma exposição que se realizou no Museu República e Resistência, em 1997, intitulada “A Guerra Colonial”, desenhos de Melício. Melício (1957-) é escultor, designer e pintor, membro da Sociedade Nacional de Belas-Artes, professor de Artes Plásticas. Participou num número apreciável de exposições individuais, coletivas nacionais e internacionais.

Ninguém ignora que é escassíssimo o número de artistas plásticos que tenham ou se têm dedicado ao tema da guerra. Pela gama de desenhos que vêm publicados no catálogo desta exposição, e que tive acesso numa feira de promoções da Livraria Municipal, na Avenida da República em Lisboa, vê-se perfeitamente que Melício se documentou, viu inúmeras fotografias, observou posturas, quer dos combatentes portugueses quer dos guerrilheiros, as minas anticarro, os golpes-de-mão, os descarrilhamentos de comboio, as evacuações, são plausíveis. Melício, no final, e após revelar imagens de extrema crueldade, mostra a paz com imagem de um pássaro, é seguramente a resposta que o artista dá à guerra, à dor, ao silêncio e à morte. Como escreve Diva Morazzo na apresentação do catálogo: “A vitória do primeiro cavaleiro do Apocalipse conotada com imagem do pássaro-esperança-paz é preconizada pela capacidade potencial do traço crítico de Melício”. 



Preço:   0,00€; (Indisponível)