Portugal - História & PREC -
Revista ‘VISÃO HISTÓRIA’, n. 23 - Março 2014.
‘25 de Abril de 1974 - OPERAÇÃO FIM-REGIME’
As principais acções do dia contadas pelos militares que a protagonizaram
Lisboa 2014
Revista com 98 páginas, profusamente ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito Rara.
Do ÍNDICE:
- ‘25 de Abril de 1974 - OPERAÇÃO FIM-REGIME’
- ‘25 de Abril - IMAGENS’
- ‘25 de Abril - CRONOLOGIA’ - Onze meses de contagem decrescente 1973/74
- “O 25 DE ABRIL NÃO ACONTECEU POR GERAÇÃO ESPONTÂNEA’
Entrevista de Francisco Galope
Juntamente com Otelo Saraiva de Carvalho e Vitor Alves, Vasco Lourenço fez parte da direcção da Comissão Coordenadora do Movimento dos capitães. Evoca aqui os nove meses de conspiração que culminaram na Revolução dos Cravos
- ‘25 de Abril - MAPAS’
1. - ‘PLANTA DE LISBOA’ - Na madrugada de 25 de Abril de 1974, forças provenientes de diversas unidades militares do país, comandadas por oficiais do MFA, convergiram para a capital, onde se desenrolou o fundamental do derrube do Estado Novo. Nesta planta de Lisboa estão assinalados os objectivos dos revoltosos e os principais percursos das forças sublevadas
2. - ‘OPERAÇÕES NO RESTO DO PAÍS’ - O mapa de 1973 do Automóvel Club de Portugal serviu de base para a elaboração do plano de operações do 25 de Abril
- ‘25 de Abril - POSTO DE COMANDO’
‘O FUTURO É ESTA NOITE’ - por Emília Caetano
Umas escassas 15 horas passaram desde que as primeiras unidades saíram para a rua até que Marcelo Caetano se rendeu. A ditadura, que sobrevivera a várias intentonas, não resistia ao golpe concebido po Otelo Saraiva de Carvalho, que não era uma ação isolada.
Garcia dos Santos - ‘A revolução em tempo real’
Luís Macedo - ‘A “sombra” de Otelo’
Sanches Osório - ‘O guardador de memórias’
Vitor Crespo - ‘A mão da Marinha’
Hugo dos Santos - ‘O elo de ligação’
Fisher Lopes Pires - ‘O dono do rádio’
- ‘25 de Abril - ENTREVISTA’
“NESSES DIAS NÃO HOUVE HERÓIS”, por Rosa Ruela
É com desassombrada modéstia que o coronel Cardoso Fontão, à beira de fazer 82 anos, fala da sua participação do golpe militar
Bicho Beatriz - ‘O senhor di Quartel-general’
Lopes Camilo - ‘O frenesim em pessoa’
- ‘25 de Abril - RÁDIO CLUBE PORTUGUÊS’
“OS HOMENS SEM SONO’, por Rosa Ruela
Viagem aos bastidores da operação que transformou os estúdios da Sampaio Pina na voz do posto de comando do Movimento das Forças Armadas
Francisco Mascarenhas - ‘O miliciano que trabalhava na rádio’
- ‘25 de Abril - EMISSORA NACIONAL’
‘POLÍCIAS A CAMINHO’, por João Pacheco
Os capitães Luís Pimentel e Frederico Morais sabiam que a guerra estava perdida e que era preciso mudar o regime. Comandaram a companhia que ocupou a Emissora Nacional, na Rua do Quelhas
- ‘25 de Abril - RTP - Rádio e Televisão Portuguesa’
‘CAPITÃO MÓNACO’, por João Pacheco
Teófilo Bento comandou os chamados ‘Padeiros’ da EPAM que ocuparam ‘a televisão’.
Com muito improviso e sorte pelo meio.
- ‘25 de Abril - PORTELA’
‘MEMORIAL DO AEROPORTO’, por Henrique Botequilha
Tomou ‘Nova Iorque’, libertou oficiais do 16 de Março e prendeu três ministros. Rui Rodrigues fazia-o de novo, mas os políticos teriam outro destino. “Como numa revolução que se preze.”
Costa Martins - ‘O intrépido capitão-aviador’
- ‘25 de Abril - PORTO’
‘A REVOLUÇÃO A NORTE’, por Luís Pedro Cabral
Na Invicta, o sucesso deveu-se em grande parte a um capitão dos ‘Rangers’.
Capitão Delgado Fonseca - Saiu de Lamego para tomar a sede da PIDE, fez muito mais do que isso e… aquela foi a única coisa que não fez.
Carlos Azeredo - ‘O mais graduado’
Eurico Corvacho - ‘MFA desde a primeira hora’
- ‘25 de Abril - TERREIRO DO PAÇO E LARGO DO CARMO’
‘HERÓI A CONTRAGOSTO’, por J. Plácido Júnior
Capitão de Cavalaria, Salgueiro Maia dispensou as botas de cano alto a boina preta, os óculos ‘Ray-Ban’. Para a ‘Operação Fim-Regime’, vestiu uma farda de trabalho igual à dos homens que comandava. Quis dizer-lhes, acredita quem esteve com ele no golpe, que todos arriscavam igualmente a vida por uma causa, o derrube da ditadura, e não por um qualquer feito heróico.
João Ilharco - ‘O “elegante” da coluna’
Correia de Campos - ‘Tenente-coronel expedito’
Alfredo Assunção - ‘O tenente imperturbável’
Tavares de Almeida - ‘Amigo do peito’
- ‘25 de Abril - ALMADA’
‘OS CANHÕES DO CRISTO REI’, por Luís Nascimento
O alto do Cristo Rei e a ponte sobre o Tejo foram os objectivos da Escola Prática de Artilharia. Tudo correria sobre rodas, com o apoio entusiástico da população.
Tenente Manuel Ferreira Sousa - “Os polícias admiraram-se por ver tropa àquela hora.”
Tenente Valdemar Oliveira Patrício - “Mandava abrir fogo sobre a fragata se disparasse contra nós.”
Tenente João Andrade da Silva - “Se os fuzileiros não acatassem as ordens do MFA teríamos de os deter.”
- ‘REVOLTA A BORDO’, por Luís Nascimento
O imediato da ‘Gago Coutinho’ conta a tensão vivida na fragata
- ‘25 de Abril - ZONA NORTE’
‘UM OPERACIONAL A CAMINHO DE LISBOA’, por Maria José Oliveira
Dinis de Almeida comandou a coluna que tomou o Quartel da Figueira da Foz, o Forte de Peniche, a Academia Militar é o RAL1, - e que no caminho cantaram quadras de António Aleixo
Capitão Dinis de Almeida - “Surpreendidos e ‘traídos’ pela nomeação de Spínola para Presidente da JSN.”
- ‘25 de Abril - PENICHE’
‘CERCO AO FORTE’
A prisão política no caminho da coluna de Viseu
Capitão Gertrudes da Silva - Uma viagem atribulada e muito demorada
- ‘25 de Abril - VILAR FORMOSO’
‘FACE A ESPANHA’, por Mário David Campos
O capitão Monteiro Valente disparou um tiro e sublevou sozinho a guarnição da Guarda antes de marchar para tomar o controlo do posto fronteiriço de Vilar Formoso
Capitão Monteiro Valente - Por umas horas guardião da fronteira
- ‘25 de Abril - PORTO ALTO’
‘O MILICIANO COMUNISTA’
Luís Pessoa combateu na Guiné e fez o curso de capitães milicianos, para quando chegasse a hora. Coube-lhe o comando da força que ocupou as antenas de Porto Alto.
Capitão Luís Pessoa - O antisazalarismo fazia parte da história da família
‘O HOMEM DE CONFIANÇA EM SANTA MARGARIDA’, por Teresa Campos
Amigo de Salgueiro Maia, foi Leonel Martinho do Rosário quem teve a ideia de enviar ambulâncias a abrir caminho para as colunas militares chegarem às antenas de Porto Alto
- ‘25 de Abril - ALGARVE’
‘OBJECTIVO: FÓIA’, por Luís Pedro Cabral
José Glória Alves foi o único capitão de Abril a comandar uma operação no Algarve, região que viveu a revolução de uma estranha forma
Capitão Glória Alves - No Algarve, só ele e Ferreira Lopes aderiram formalmente ao MFA
- ‘25 de Abril - PIDE/DGS’
’O ÚLTIMO BASTIÃO’, por Paulo Chitas
Os que tomaram a sede da PIDE/DGS foram os únicos que viram sangue derramado no dia da queda do regime
Capitão-Tenente Luís Costa Correia - Chefiou a força de fuzileiros que avançou para a António Maria Cardoso na noite de 25 de Abril
Capitão-Tenente Almada Contreiras - Oficial da Marinha responsável pelas comunicações. Pediu a Pinheiro de Azevedo que mandasse os fuzileiros tomar a PIDE
Major Carlos Campos Andrada - Oficial de Cavalaria foi incumbido por Spínola de tomar a sede da PIDE
- ‘25 de Abril - ANTÓNIO DE SPÍNOLA’
‘O GENERAL DAS GUERRAS PERDIDAS’, por Luís Almeida Martins
Foi o rosto da revolução, mas nunca concordou com os seus princípios evito-as a ser devorado por ela - sem deixar de ser uma figura referencial do Portugal do século XX.
- ‘25 de Abril - FRANCISCO DA COSTA GOMES’
‘O MILITAR PARADOXAL’, por Luís Almeida Martins
Foi o escolhido pelos capitães para dar um rosto ao poder depois do golpe, mas seria ultrapassado por Spínola. Por pouco tempo, pois o principal trunfo deste homem discreto foi a capacidade de sobrevivência
- ‘25 de Abril - VITOR ALVES’, por Maria José Oliveira
Foi o primeiro rosto do MFA a surgir diante dos portugueses, na manhã de 26 de Abril de 1974. Pelas suas capacidades de negociações, dói-lhe atribuída a orientação política do golpe.
- ‘25 de Abril - MELO ANTUNES’
‘ANATOMIA DE UM INSTANTE’, de Filipe Luís
Melo Antunes não foi apenas decisivo para derrubar a ditadura. São dele, também, as palavras fundadoras do regime democrático estabilizado. Saiba como é porquê.
- ‘25 de Abril - IMAGENS’
‘A HORA DA VITÓRIA’
A festa na margem sul do Tejo, logo no início do dia 25 de Abril, à passagem das tropas da Escola Prática de Artilharia.
Preço: 32,50€;