segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Portugal & Coleccionismo - Lote de 4 POSTAIS - AERONAVES DA FORÇA AÉREA PORTUGUESA - Lisboa 1985 - Muito Raro;








Portugal & Coleccionismo - Alguns exemplares da Força Aérea Portuguesa usados nas missões na guerra do ultramar e no território de Portugal continental 


Lote de 4 POSTAIS - AERONAVES DA FORÇA AÉREA PORTUGUESA 
Edição do Museu do Ar 
Impressão da Central de Publicações da Força Aérea 
Lisboa 1985 


Exemplares em muito bom estado de conservação. Excelentes. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



Lote de 4 POSTAIS - AERONAVES DA FORÇA AÉREA PORTUGUESA 
1. - DE HAVILLAND DHC 1 ‘CHIPMUNK’
Avião monomotor de origem inglesa utilizado para instrução elementar de pilotagem. 
2. - FIAT G-91 R3 
Avião monomotor a reacção de origem italiana utilizado em missões de ataque ao solo e reconhecimento fotográfico 
3. - VOUGHT A-7P ‘CORSAIR II’ 
Avião monomotor a reacção de origem americana utilizado em missões de patrulhamento e ataque a alvos terrestres e marítimos. 
4. - REIMS - CESSNA FTB 337G ‘SUPER SKYMASTER’ 
Avião bimotor de origem francesa utilizado em missões de ligação e evacuação sanitária. 


Preço: 25,00€; (LOTE COMPLETO) 

Portugal - Moçambique & Ultramar - ‘DOIS ANOS EM ÁFRICA’, de Maria Sofia Pomba Guerra - Lourenço Marques 1936 - MUITO RARO;






Portugal - Moçambique & Ultramar - Uma obra em que a autora, farmacêutica, revela as suas impressões das vivências em Lourenço Marques enquanto província ultramarina portuguesa, tendo posteriormente se transferido para a Guiné onde teve um papel de colaboração com membros da resistência do PAIGC 


‘DOIS ANOS EM ÁFRICA’ 
De Maria Sofia Pomba Guerra 
Prefácio de Vitorino Nemésio 
Ilustrações de Aurora Severo 
Edição da Autora 
Lourenço Marques 1936 


Livro com 220 (206 + XIV) páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


A Autora: 
“MARIA SOFIA CARRAJOLA POMBA DO AMARAL GUERRA nasceu em Elvas, a 18 de Julho de 1906. Frequentou a Universidade de Coimbra na década de 20, juntamente com o futuro marido, Platão Zorai do Amaral Guerra, fazendo cadeiras de várias disciplinas e acabando por decidir-se pela licenciatura em Farmácia. 

Tendo-se radicado em Moçambique, na então Lourenço Marques, foi analista no Hospital Miguel Bombarda, deu aulas e publicou em 1936, em edição de autor, o romance ‘DOIS ANOS EM ÁFRICA’, no qual, se não se lhe encontrava ainda um pensamento anti-colonial, eram evidentes quer a sua cultura científica, quer as suas preocupações sociais. 

Para lá da escrita de artigos de carácter científico, Sofia Pomba Guerra desenvolveu grande militância cívica como publicista, nos jornais antifascistas ‘O Emancipador’ e ‘Itinerário’, ligou-se ao Movimento dos Democratas Moçambicanos e teve um papel de grande relevo na campanha presidencial de Norton de Matos em Lourenço Marques. 

Em 1949, foi presa e deportada para a Metrópole: apresentada na PIDE em 23 de Novembro de 1949, ficou detida em Caxias até 4 de Julho de 1950, quando foi libertada por ordem do Tribunal Plenário de Lisboa, por ter sido absolvida. 

Partiu depois para a Guiné, onde se juntou ao marido, vindo a ser proprietária da Farmácia Lisboa – na qual trabalhou Osvaldo Vieira, um dos principais combatentes do PAIGC, morto em 1974. 

Relacionou-se com Amílcar Cabral, Aristides Pereira, Fernando Fortes, Luís Cabral – a quem deu lições de Inglês do 7.º ano do liceu – e muitos outros nacionalistas guineenses. Aristides Pereira refere nas suas memórias (‘O Meu Testemunho’, 2003), que foi ela quem estabeleceu contacto entre ele e Amílcar Cabral quando este chegou à Guiné, no início da década de 50; e que Sofia Pomba Guerra ‘desenvolveu uma acção importantíssima na mobilização e consciencialização dos jovens que mais tarde vieram a aderir à luta de libertação nacional’. 

A importância da sua acção política na Guiné – apesar da sua actividade e prisão anteriores a tornarem alvo da atenção policial – está patente nas referências elogiosas que muitos dos dirigentes guineenses fazem ao seu papel anticolonialista, nomeadamente no auxílio à organização clandestina de reuniões, na prestação de informações relevantes sobre prisões iminentes, como a de Carlos Correia, e na preparação de fugas, como a de Luís Cabral. 

Amílcar Cabral (1924 – 1973), com quem Sofia conviveu na década de 50, no discurso pronunciado num Seminário de Quadros do PAIGC, efectuado entre 19 e 24 de Novembro de 1969, referiu-se à contribuição de dois brancos na fuga de Luís Cabral da capital guineense, afirmando explicitamente que «uma pessoa que teve influência no trabalho do nosso Partido em Bissau foi uma portuguesa. Só quem não está no Partido é que não sabe isso. Ao Osvaldo, a primeira pessoa que lhe ensinou coisas para a luta, foi ela, não fui eu. Eu não conhecia o Osvaldo.» 

Sofia Pomba Guerra faleceu em Lisboa, dois anos depois do 25 de Abril, a 12 de Agosto de 1976.”
In blogue MEMÓRIA COMUM 


Obras da Autora: 
Deixou obra literária, sendo de destacar as obras de natureza económica e científica.
- ‘Dois Anos em África’ (1936); 
- ‘Fruta de Moçambique’ (1936);
- ‘Alguns frutos silvestres de Moçambique’ (1938); 
- ‘Alguns produtos exportáveis de Moçambique e os seus mercados externos’ (1939); e 
- ‘Amendoim e palmeira do azeite: pilares económicos da Guiné Portuguesa’ (1952). 


Preço:  0,00€; (Indisponível) 

Guiné & Guerra Colonial - ‘ATÉ HOJE (memórias de cão)’, de Álamo Oliveira - Lisboa 1986 - MUITO RARO;






Guiné & Guerra Colonial - Uma obra que relata as dificuldades e sofrimentos físico e psíquico dos jovens mobilizados para as guerras que Portugal enfrentou nas suas colónias africanas entre 1961 e 1975


‘ATÉ HOJE (memórias de cão)’ 
De Álamo Oliveira 
Edição Ulmeiro 
Lisboa 1986 


Livro com 184 páginas e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da Abertura: 
“(...) 
Hoje, comi salchichas com arroz.
Recebi um aerograma dos velhotes. 
Gritei que estava farto desta porcaria 
e o capitão mandou-me pró caralho. 
A tropa é mesmo uma merda! 
(...) “ 
In ‘DIÁRIO DE UM SOLDADO’ 
Binta (Guiné), 19 de Março de 1968 


Sobre o livro. OPINIÕES: 
“(...) este romance de Álamo tem a não pequena virtude de não ser igual nem sequer parecido com nenhum outro dos que têm por tema de fundo a guerra colonial. A sua originalíssima perspectiva torna-o singular, talvez inimitável, e seguramente confere a esta obra uma dignidade que não receia confrontar-se com outras obras de qualidade.“ 
João de Melo 

“Uma ternura de livro em que a desilusão, o tédio, o amargo dos dias, a solidão, se tornaram menos tudo isso por uma suavidade lírica que ressalta do próprio encadeado de palavras que conta essas tristezas.
Onésimo Teotónio Almeida 


Do ÍNDICE: 

Abertura 

1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
6. 
7. 
8. 
9. 
10. 
11. 
11. 
13. 


Preço: 32,50€; 

Portugal & Política - ‘COMEMORAÇÕES - 40 ANOS DE DEMOCRACIA - PSD’ - Lisboa 2015 - RARO;






Portugal & Política - O PSD editou este livro com as suas intervenções nos mais variados níveis da vida política nacional, desde que alguns dos fundadores do então PPD no advento da democracia, durante a chamada ‘Primavera Marcelista’ tentaram alterar o regime ditatorial vigente, uma cronologia minuciosa dos seus primeiro 40 anos


‘COMEMORAÇÕES - 40 ANOS DE DEMOCRACIA - PSD’ 
CRONOLOGIA 
Prefácio de Francisco Pinto Balsemão 
Edição do PSD 
Lisboa 2015 


Livro com 192 páginas, profusamente ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


Do PREFÁCIO: 
“(…) 
A partir de 25 de Abril de 1974, a Cronologia visa elencar os mais relevantes acontecimentos da História de Portugal e da História do Partido, nas quatro décadas que se seguiram à gloriosa quinta-feira em que o golpe dos militares pôs termo a uma ditadura de quase 50 anos. 
A edição da Cronologia pretende, portanto, ser um contributo válido não apenas para recordar as origens de um dos maiores partidos portugueses da II República, mas também para fixar o papel determinante desempenhado pelo PSD nas grandes reformas levadas a cabo no nosso país e que, no seu conjunto, permitem fazer um balanço positivo da evolução da sociedade portuguesa nos últimos 40 anos. 
O PSD nasceu a 6 de Maio, poucos dias depois do 25 de Abril de 1974 e, a partir daí, marcou a sua presença, antecipou tendências, liderou mudanças. 
O Partido desempenhou um papel determinante na História do nosso país, ao longo dos últimos 40 anos. Esteve no I Governo Provisório (Maio a Julho de 1974), obteve 32,4% dos deputados eleitos nas primeiras eleições que disputou (para a Assembleia Constituinte, em 1975). Durante o PREC, no momento da viragem, com a revisão da constitucional em 1982, e nas diversas fases da vivência da democracia plena, esteve sempre, no Governo ou na Oposição, na primeira linha do combate por uma sociedade mais justa, pela liberdade, pelo poder regional e local, pela integração europeia, e, mais recentemente, pela recuperação de um país que se encontrava à beira da falência. 
(…)“ 
Francisco Pinto Balsemão 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
- Por Francisco Pinto Balsemão 

1968 
1969 
1970 
1971 
1972 
1973 
1974 
1975 
1976 
1977 
1978 
1979 
1980 
1981 
1982 
1983 
1984 
1985 
1986 
1987 
1988 
1989 
1990 
1991 
1992 
1993 
1994 
1995 
1996 
1997 
1998 
1999 
2000 
2001 
2002 
2003 
2004 
2005 
2006 
2007 
2008 
2009
2010 
2011 
2012 
2013 
2014 
2015 


Preço: 32,50€; 

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Angola & História - ‘ARQUITECTURAS DE LUANDA’, coordenação de Isabel Silva Martins - Luanda 2010 - MUITO RARO;









Angola - História & Artes - Uma obra de levantamento dos monumentos e edifícios históricos e relevantes da arquitectura portuguesa e angolana, do período colonial à actualidade 


‘ARQUITECTURAS DE LUANDA’ 
Coordenação de Isabel Silva Martins 
Autores: Isabel Maria Nunes da Silva Martins, 
Maria João Teles Grilo e Roberto Severino López Machado 
Edição e apoio SINFIC 
Luanda 2010 


Livro com 216 páginas, profusamente ilustrado (fotografias, mapas e plantas) e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da contracapa: 
“Este livro resulta da investigação aplicada da disciplina de História da Arquitectura e das cidades 4, ministrada no Curso de Arquitectura da Universidade Agostinho Neto e é dedicado a todos os estudantes que comigo e outros Professores participaram e participam nesta investigação que não acaba nunca…“ 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
- por Eng. Fernando Santos (Presidente do SINFIC) 
NOTA INTRODUTÓRIA 
- Arquitecta Isabel Martins (Coordenadora do Projecto) 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DA CIDADE 
Planta Geral de Luanda (actual) 
Planta de Zonificação 

ARQUITECTURA ANTIGA - Séculos XVII a XIX 
Planta de Localização de Obra Levantadas, século XVII e XIX 
ARQUITECTURA MILITAR 
1. - Fortaleza de S. Miguel 
2. - Fortaleza de S. Francisco do Penedo 
3. - Fortaleza de S. Pedro da Barra 
ARQUITECTURA RELIGIOSA 
4. - Igreja de Jesus 
5. - Igreja da Misericórdia 
6. - Igreja N.a Sr.a dos Remédios 
7. - Igreja N.a Sr.a do Carmo 
8. - Igreja N.a Sr.a de Nazaré 
ARQUITECTURA RESIDENCIAL 
9. - Museu de Antropologia 
10. - Palácio de D. Ana Joaquina 
11. - Sobrado de Mabílio de Albuquerque 
12. - Instituto Nacional de Património Cultural 
ARQUITECTURA PÚBLICA 
13. - Alfândega 
14. - Hispital D. Maria Pia 
15. - Palácio de Ferro 
16. - Governo Provincial de Luanda 

ARQUITECTURA MODERNA E CONTEMPORÂNEA - Séculos XX e XXI 
Planta de Localização de obras levantadas - Séculos XX e XXI 
ARQUITECTURA RELIGIOSA 
17. - Igreja N.a Sr.a de Fátima 
18. - Igreja Sagrada Família 
19. - Igreja de S. Paulo 
ARQUITECTURA RESIDENCIAL 
20. - Edifício de Apartamentos 
ARQUITECTURA PÚBLICA 
21. - Palácio do Governo 
22. - Palácio das Comunicações 
23. - Palácio da Pena 
24. - Porto de Luanda 
25. - Banco Nacional de Angola 
26. - Ministério das Finanças 
27. - Ministério das Relações Exteriores 
28. - Ministério das Obras Públicas 
29. - Colégio de S. José Cluny 
30. - Instituto de Ciências Religiosas de Angola (ICRA) 
31. - Escola Njinga Mbande, Liceu D. Guiomar de Lencastre 
32. - Instituo Médio de Economia de Luanda 
33. - Escola N’Gola Kanini 
34. - Instituto Médio Politécnico Alda Lara 
35. - Escola Anangola 
36. - Escola Juventude em luta 
37. - Instituto Médio Industrial de Luanda 
38. - Departamento de Arquitectura 
39. - Escola Mutu ya Kevela (antigo Liceu Salvador Correia) 
40. - Mercado Kinaxixi 
41. - Centro Nacional de Investigação Científica 
42. - Laboratório de Engenharia de Angola 
43. - Museu de História Natural 
44. - Cinema Atlântico 
44. - Cinema Miramar 
46. - Hotel Trópico 
47. - Hotel Alvalade 
48. - Edifício EDEL 
49. - Instituto Luta contra a SIDA 
50. - Sede da SONANGOL 

Glossário 
Bibliografia 


Preço: 450,00€; 

Portugal - Moçambique & História - Conjunto de 12 POSTAIS / FOTOGRAFIAS da cidade da Beira - Beira 1950 - MUITO RARO;

 






Portugal - Moçambique & História - Um conjunto extraordinário e histórico de postais de fotografias da cidade da Beira, a segunda mais importante cidade desta antiga província ultramarina portuguesa da África Oriental, com vistas dos edifícios públicos, praças, arruamentos e arredores 


Conjunto de 12 POSTAIS / FOTOGRAFIAS da cidade da Beira. 
Edição M. Salema & Carvalho, L.da 
Beira 1950 (?) 


Conjunto de postais / fotografias em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.



Conjunto de 12 POSTAIS / FOTOGRAFIAS da cidade da Beira 
01. - Beira, Moçambique 
02. - Banco Nacional Ultramarino, Beira, Moçambique 
03. - Rua Major Serpa, Beira, Moçambique 
04. - Avenida Andrada, Beira, Moçambique 
05. - Câmara Municipal, Town Hall, Beira, Moçambique 
06. - Praça do Município, Beira, Moçambique 
07. - Monumento Carmona, Carmona Monument, Beira Moçambique 
08. - Piscina, Grande Hotel, Swimming Pol, Beira, Moçambique 
09. - Vista nocturna, Beira, Moçambique 
10. - Igreja N. Sr.a de Fátima, Beira, Moçambique 
11. - Praia Oceana, Beach, Beira, Moçambique 
12. - Batuque, African Dance, Moçambique 



Preço: 160,00€; (LOTE COMPLETO) 

Portugal - Moçambique & Ultramar - ‘TERRA CONQUISTADA’, de Eduardo Correia de Matos - Lisboa 1946 - Muito Raro;





Portugal - Moçambique & Ultramar - O autor relata as suas vivências por terras de Inhambane e Zambézia, onde exerceu a sua profissão, na época em que esta antiga província ultramarina era portuguesa, tendo a obra sido galardoada com o Primeiro Prémio do Concurso de Literatura Colonial de 1945 


‘TERRA CONQUISTADA’ 
De Eduardo Correia de Matos (1891 - 1971) 
Edições Gleba 
Lisboa 1946 


Livro com 368 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.


Da badana: 
“ ‘TERRA CONQUISTADA’ por abraço fraterno de naturezas rudes. Dedicação infatigável em troca do pão da vida. Esforço titânico de entendimento humano. Quem pudesse fazer amigos do sol, da chuva, do vento, da Natureza inteira! 

Que pretende o homem

Um vida inteira de inquietação ! 

‘TERRA CONQUISTADA’ ! Grito orgulhoso de quem semeia energias e colhe ilusão de vencer.“ 


Sobre a obra e o Autor: 
“Com a presente obra, o autor obteve o primeiro prémio do Concurso de Literatura Colonial de 1945. Anteriormente, havia já publicado ‘Sinfonia Bárbara’ (1935) e ‘Há Quem Se Esqueça de Viver’ (1943). Posteriormente, publicou os volumes ‘Almas e Pão’ (1948), ‘Mundos do Mundo’ e ‘Aconteceu em África’, ambos em 1955.

Ainda em 1945, na colecção Damon, publicou as ‘Novelas de Cormat’ - ‘Do Tecto do Mundo ao Jardim dos Deuses: Romance no Tibet’, ‘A Montanha Sagrada: Romance em Bali’ e ‘Alta Tensão: Romance em Nova Iorque’, assinadas com o pseudónimo Cormat.

Traduzindo parte da vivência do autor em Moçambique, onde desempenhou o cargo de chefe dos serviços agrícolas de Inhambane, o romance ‘Terra Conquistada’ entrecruza as tradições locais com a acção colonizadora portuguesa, num discurso narrativo entremeado de diversas expressões de Quelimane e da Zambézia.

Tal como aconteceu com outras obras de literatura colonial, esta opção discursiva justificou a inclusão de um glossário anexo, com dezenas de vocábulos, para permitir maior legibilidade de um texto que ocasionalmente se aproxima do registo etnográfico.” 
In - Literatura Colonial Portuguesa - blogue



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

Do capítulo 
Ao capítulo 
XXII 

Termos regionais usados no texto 


Preço: 32,50€; 

Moçambique & Literatura - ‘OS LEÕES NÃO DORMEM ESTA NOITE’, de Guilherme de Melo - Lisboa 1990 - RARO;






Moçambique & Literatura - A história da resistência e captura do soba Gungunhana por Mouzinho de Albuquerque, a oposição e conflito colonial entre Portugal e Moçambique, numa obra romanceada 


‘OS LEÕES NÃO DORMEM ESTA NOITE’ 
De Guilherme de Melo 
Edição NOTÍCIAS Editorial 
Lisboa 1990 


Livro com 200 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


Da Dedicatória: 
“…à memória de Samora Machel.” 


Da badana: 
“A melancolia por África vai marcar de uma maneira muito profunda o imaginário português do final deste século. Está já a marcá-lo através sobretudo da literatura que tem de novo nela um território prodigioso. Extinto o tempo colonial, podemos voltar-nos em liberdade, em afecto, para África. Guilherme de Melo entendeu-o bem. ‘OS LEÕES NÃO DORMEM ESTA NOITE’ é um romance vibrante sobre Gungunhana, mito supremo dos povos que, ao libertarem-se de nós, ajudaram a libertar-nos. Mouzinho de Albuquerque, que o prendeu e exilou (suicidando-se depois) é um símbolo, um sinal ‘de que os Deuses se serviram para que tudo se cumprisse”. Faz agora 100 anos - por isso os leões não dormem. ‘Embainha a tua espada. Apeia-te e vem, de mãos nuas, de mãos limpas ao meu encontro. O ciclo cumpriu-se. Está para sempre fechado. E já outro começou a abrir-se’, diz Gungunhana a Mouzinho, África a Portugal.


O Autor: 
“GUILHERME DE MELO nasceu em Moçambique, onde viveu até 1974, quando se fixou em Portugal. A África está, assim, em muitos dos seus livros. ‘A SOMBRA DOS DIAS’ e ‘COMO UM RIO SEM PONTES’ são disso exemplo. Jornalista durante quase meio século, foi nessa condição que voltou à sua terra e se reencontrou com o então Presidente Samora Machel, que o entusiasmou a escrever esta biografia romanceada do célebre Gungunhana. É sobretudo como escritor que a sua actividade se processa hoje. ‘AS VIDAS DE ELISA ANTUNES’. ‘O HOMEM QUE ODIAVA A CHUVA’, ‘A PORTA AO LADO’ são os seus êxitos mais recentes.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

Livro Primeiro - A FLORESTA 
Capítulo 1 
Capítulo 2 
Capítulo 3 
Capítulo 4 
Capítulo 5 
Capítulo 6 
Capítulo 7 
Capítulo 8 

Livro Segundo - A ÁRVORE 
Capítulo 9 
Capítulo 10 
Capítulo 11 
Capítulo 12 
Capítulo 13 

Livro Terceiro - A SEMENTE 
Capítulo 14 
Capítulo 15 
Capítulo 16 

Fontes consultadas 


Preço: 27,50€; 

Portugal - Angola & Literatura - ‘HISTÓRIAS DE ANIMAIS - O LIVRO DA MARIAZINHA’, de Lília da Fonseca - Lisboa 1969 - MUITO RARO;

 



Portugal - Angola & Literatura - A escritora, com uma vasta e diversificada obra literária, dividiu a sua obra e a sua vida entre Portugal e Angola, enquanto está era uma província ultramarina portuguesa 


‘HISTÓRIAS DE ANIMAIS - O LIVRO DA MARIAZINHA’ 
De Lília da Fonseca 
Ilustradores: José Carlos dos Santos Bolé, Vicente Manuel das Dores Torpes, 
Claudino José da Ressurreição e Fernando Brandão Colaço 
Edição da Autora 
Lisboa 1969 


Livro com 46 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


A Autora: 
“LÍLIA DA FONSECA

Maria Lília Valente da Fonseca Severino (Benguela, 21 de Maio de 1906 - Lisboa, 14 de Agosto de 1991) foi uma jornalista e escritora portuguesa. Foi a primeira mulher a integrar uma lista candidata às eleições legislativas, em 1957.

Nascimento - 21 de maio de 1906 - Benguela
Morte - 14 de agosto de 1991
Cidadania - Portugal
Ocupação - escritora

BIOGRAFIA 
Nascida em Benguela, veio para Portugal muito nova. Estudou no Liceu Infanta D. Maria, em Coimbra, e na Escola Carolina Michäelis, no Porto.
Regressada a Angola, trabalhou como jornalista em Luanda, no diário ‘A Província de Angola’. Quando se radicou em Portugal, mais tarde, foi correspondente deste diário.
O seu primeiro romance foi publicado em 1944, ‘Panguila’, onde traça um retrato fiel da sociedade benguelense colonial da época.
Em Novembro de 1945, assinou um manifesto de intelectuais em protesto contra ‘as limitações de toda a espécie’ a que a actividade intelectual estava sujeita pelo regime.
Fundou, em 1950, a revista ‘Jornal-Magazine da Mulher’, sendo sua directora até ao último número, em 1956. 
Em 1957 foi candidata, a primeira mulher numa lista, às eleições legislativas.
Criou um grupo teatral, o ‘Teatro de Fantoches de Branca Flor’. O grupo apresentou-se em escolas, colónias de férias, bairros pobres da periferia de Lisboa e em teatros de província e representou Portugal em festivais internacionais de teatro de fantoches. 
Foi bolseira da Fundação Gulbenkian, que lhe deu oportunidade de visitar teatros de marionetas de vários países.
Publicou numerosas obras literárias sobre a situação social da mulher, mas, principalmente, romances e literatura infantil.

BIBLIOGRAFIA DA AUTORA:
- ‘A mulher que amou uma sombra’ - novelas’ (1941);
- ‘O corte sem mestre’ (1942);
- ‘As três bolas de sabão’ (1943);
- ‘Panguila’ - romance (1944);
- ‘Lagartinha da couve’ (1945);
- ‘A borboleta azul’ - contos em verso (1946);
- ‘As botas saltaricas’ (1946);
- ‘A menina tartaruga’ (1946);
- ‘Chico Pipa’ (1946);
- ‘As formigas aventureiras’ (1946);
- ‘A história do gato gatão’ ( 1947);
- ‘A chegada do Grão Turco’ (1947);
- ‘O canivete afortunado’ (1954);
- ‘Lagartinha da couve’ 1954);
- ‘O tricot sem mestre’ (1957);
- ‘Poemas da hora presente’ (1958);
- ‘O malmequer das cem folhas: as aventuras de um pássaro’ (1958);
- ‘Filha de branco’ (1960);
- ‘O clube das três aldeias’ (1961);
- ‘O relógio parado’ (1961);
- ‘O grande acontecimento’ (1962);
- ‘O livro da Teresinha’ (1962);
- ‘Nasceu um menino na floresta’ (1962);
- ‘Os companheiros do Bonifácio’ (1963);
- ‘O livro do Marinho’ (1963);
- ‘O menino não quer’ (1963);
- ‘Os pontos dos ii’ - peça infantil em 1 acto (1964);
- ‘A menina tartaruga’ - peça infantil em 3 actos (1966);
- ‘O malmequer das cem flores : aventuras de um pássaro’ (1968);
- ‘O livro da Mariazinha’ (1969);
- ‘O livro do Adelininho’ (1969);
- ‘O livro da Lili’ (1970);
- ‘O livro da Néné’ (1970);
- ‘A vaquinha e o sol’ - histórias de animais (1970);
- ‘O livro do Jaiminho’ (1971);
- ‘O realejo de lata’ (1971);
- ‘Umas férias na serra da Verdelinda’ (1972);
- ‘Tão-Tão aviador’ (1973);
- ‘O grande acontecimento’ (1977);
- ‘O livro da Stelinha’ (1977);
- ‘História do teatro de Branca-Flor nos seus 20 anos de existência, 1962-1982’ (1982);
- ‘Um passeio ao jardim zoológico’ (1983);
- ‘O moinho da Inácia: as aventuras de um pássaro’ (1987);
- ‘Os ladrões das barbas de arame farpado: as aventuras de um pássaro’ - (1989).



Do ÍNDICE: 

AOS PAIS

- O Compadre Lobo e a Comadre Raposa 
- Os Dois Bichanos 
- A Pequena Lebre 
- O Poleiro do Chico 
- A Maravilha meteu-se à fogueira 
- O Pardal andou de Carro Eléctrico 

NOTA: 
Os contos constantes deste livro foram colhidos das seguintes notícias 


Preço: 57,50€; 

Portugal - PREC & Descolonização - ‘OS PRESOS REGRESSAM DE MADRUGADA’, de Francisco dos Reis Sapim - Lisboa 1979 - MUITO RARO;





Portugal - PREC & Descolonização - O autor relata nesta obra as vivências que teve em diversas antigas províncias ultramarinas portuguesas, com destaque para Moçambique no processo de descolonização e o PREC em Portugal 


‘OS PRESOS REGRESSAM DE MADRUGADA’ 
De Francisco dos Reis Sapim 
Edição Estúdios de Cor S.A.R.L. 
Lisboa 1979 


Livro com 226 páginas e em bom estado de conservação. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


O Autor: 
“FRANCISCO DOS REIS SAPIM 

Nota Biográfica 
Nasceu em Buarcos (Figueira da Foz) em 11/06/1932. Viveu quase toda a meninice e juventude na sua terra natal, com excepção de um período em Lourenço Marques (Moçambique) e de seis meses num colégio inglês na África do Sul (Randfontein). 

Frequentou as faculdades de Letras de Coimbra e Lisboa e o Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina onde se diplomou em Administração e depois se licenciou em Ciências Sociais e Políticas. É também licenciado em Ciências Antropológicas e Etnológicas pelo J.S.C.S.P. - Universidade Técnica de Lisboa. 

Mobilizado como Alferes miliciano para Macau em fins de 1955 regressou a Lisboa dois anos depois.
Fez parte de uma Missão de Estudo a Angola em 1960. 

A sua actividade profissional proporcionou-lhe uma longa estadia no Congo (Léopoldville - Kinshasa) em Fevereiro de 1963 e no Catanga (Elisabethville - Lubumbashi) em Junho de 1963 a Julho de 1966 e sendo depois colocado sucessivamente em Roterdão - Holanda (1967-69) Belém - Pára - Brasil (1969-70) e Hong-Kong (de Fevereiro de 1975 a Março de 1979). Voltou ao Brasil em 1971 e a Angola em 1972. 

Autor dos livros: 
- ‘A Luta pela Independência do Catanga’; 
- ‘Páginas da Liberdade’; 
- ‘O Mito do Saneamento e a Contra-Revolução Silenciosa’ - 1977; 
- ‘Histórias de Fel e Vinagre’ - 1977; 
- ‘Os Mortos Nunca têm Razão’ - 1977; 
- ‘Os Presos Regressam de Madrugada’ - 1979; 
- ‘Kai Tak - Todas as Estrumeiras estão cheias de Heróis’ - 1979. 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

OS PRESOS REGRESSAM DE MADRUGADA 
- Matola - Lourenço Marques 
- O Legionário 
- A Desvirguladora 
- O Piano de Meia Cauda 
- Sombras Fugidias 
- Os Sapatos de Salto Alto 
- Os Cães do Senhor 
- O Santo Milagreiro do Senhor Ministro 
- O Cemitério Privado dos Urianos 
- A Solidão e a Esperança 
- O Fim do Futebolista 
- O Jogo de Mahjong-Ah Lin 
- O Velho do Rickshaw-Ah Wong 


Preço: 52,50€; 

Portugal - Angola & Literatura - ‘A TERRA FOI-LHE NEGADA’, de Maria da Graça Freire - Lisboa 1958 - MUITO RARO;






Portugal - Angola & Literatura - Autora com diversas obras publicadas e passagem por Angola na década de sessenta 


‘A TERRA FOI-LHE NEGADA’ - (1.a edição) 
De Maria da Graça Freire 
Capa de Figueiredo Sobral 
Edição Portugália Esitora 
Lisboa 1958 


Livro com 298 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Sinopse: 
“Obra de Maria da Graça Freire, publicada em 1958, é uma narrativa autodiegética, evocadora, num exame de consciência nascido da necessidade de explicar o presente à luz do passado, dos conflitos sentimentais e raciais levantados em torno de uma relação amorosa entre um homem de cor e uma mulher branca. ‘História arrancada à vida, que narra a união e os desencontros de dois seres que tudo parecia separar: a raça e os preconceitos’ (cf. contracapa, Lisboa, 1958), o discurso narrativo impõe-se para a protagonista simultaneamente como busca da verdade e como equacionamento, enquanto mulher, da sua condição existencial.

Este livro não é um panfleto: é uma história arrancada à vida, que narra a união e os desencontros de dois seres que tudo parecia separar: a raça e os preconceitos; uma grande força ligou o homem de cor e a mulher branca, a encruzilhada de tendências e impulsos e o espírito sequioso de verdade para além das limitações comuns. Uma obra ardente, transbordando de autenticidade e imaginação romanesca.”


A Autora: 
“MARIA DA GRAÇA FREIRE, escritora portuguesa nascida cerca de 1918, Porto de Muge, Benavente, e falecida em 1993, em Lisboa, cidade onde realizou estudos liceais. 
Colaborou em publicações periódicas como ‘Bandarra’ e ‘Panorama’. 
Tendo publicado os seus primeiros romances sob o pseudónimo de Maria da Graça Azambuja, recebeu os prémios Ricardo Malheiros para ‘A Primeira Viagem’ e o Prémio Eça de Queirós para ‘A Terra Foi-lhe Negada’. 
A sua permanência em Angola, a partir de 1937, influi sobre uma produção romanesca de cariz realista que reflete sobre a condição existencial da mulher num mundo atravessado por preconceitos raciais e sociais.”


Obras da Autora: 
- ‘Quando as vozes se calam’ - Romance - 1945; 
- ‘As estrelas moram longa’ - Contos - 1947; 
- ‘Joana Moledo’ - Romance - 1947; 
- ‘A primeira viagem’ - Romance - Prémio ‘Ricardo Malheiros’ - 1952; 
- ‘Bárbara Casanova’ - Romance - 1955; 
- ‘Quinta estação’ - Diálogos - 1957; 
- ‘O regresso de Bruno Santiago’ - Narrativa - 1957; 
- ‘UmAmor do outro mundo’ - Novela - 1957; 
- ‘A terra foi-lhe negada’ - Romance - 1958; 
Em Preparação: 
- ‘Lua Nova’ - Romance; 
- ‘A árvore ossificada - Contos. 



Do ÍNDICE: 

Abertura 

Do capítulo 
I
Ao capítulo 
XXVI Portugal 


Preço: 27,50€; 

domingo, 15 de setembro de 2024

Moçambique & Guerra do Ultramar - ‘O ÚLTIMO VOO’, de Maria Muna - Lisboa 2021 - RARO;







Moçambique & Guerra do Ultramar - Uma obra que pretende divulgar o drama da família, viúva e filho, do Capitão piloto aviador, Hugo Assunção Ventura, que a 14 de Abril de 1972, foi atingido pela artilharia antiaérea da Tanzânia, norte desta antiga província ultramarina, quando em missão de vigilância e combate contra as infiltrações dos guerrilheiros da FRELIMO, despenhou-se no rio Rovuma que faz a fronteira, nunca se tendo recuperado o seu corpo apesar das inúmeras diligências familiares 


‘O ÚLTIMO VOO’ 
De Maria Muna 
Edição Cordel de Prata 
Lisboa 2021 


Livro com 96 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO. 


SINOPSE: 
“O livro ‘O ÚLTIMO VOO’, de Maria Muna, é mais do que uma obra sobre guerra, trata-se de uma história sobre resiliência, amor e a busca incansável pela verdade. Por meio de uma narrativa comovente e personagens profundamente humanos, Maria Muna captura a essência de uma era tumultuosa, oferecendo, ao mesmo tempo, um olhar íntimo sobre o impacto pessoal dos conflitos globais. Este livro é recomendado não só para quem aprecia romances históricos, mas para todos os que valorizam o poder transformador da literatura em suas vidas.

No romance ‘O ÚLTIMO VOO’, escrito por Maria Muna, pseudônimo de Brígida Cação da Silva, somos transportados para a década de 1960, uma era de turbulência política e social, retratando as lutas pela independência nas antigas colônias dos impérios britânicos e franceses, enquanto sublinha a situação particular de Portugal. A narrativa inicia-se na transição de 1959 para 1960, num cenário que prepara o palco para os eventos que se seguirão.

A história centra-se na vida de Maria Muna e Hugo de Assunção Ventura, cujos destinos se cruzam num baile de finalistas em 1964, o ano em que o conflito armado eclode em Moçambique. Maria, então a terminar a escola, e Hugo, um jovem oficial do exército destinado à Força Aérea, rapidamente formam um vínculo que os leva a casar em 1969. A vida de casados ​​leva-os a Aveiro, onde Hugo, beneficiando da sua carga de professor de estratégia militar, evita o envio imediato para a frente de combate, permitindo ao casal desfrutar de alguns anos de relativa tranquilidade.

A chegada do seu filho, Pedro Ventura, em 1970, é um ponto luminoso na vida do casal. No entanto, a realidade da guerra colonial, que já decorria há seis anos, impõe-se brutalmente quando Hugo é enviado para Mueda (Moçambique) em 1970 para participar na operação Nó Górdio. Após um ano de serviço, Hugo consegue regressar a Portugal para o Natal de 1971, mas é o último que passa com a sua família. Um conflito com outro oficial em 1972 obrigou-o a mudar-se para Nacala, prolongando o seu serviço militar.

O clímax da história ocorre em abril de 1972, quando, numa missão de patrulha, o avião de Hugo é abatido após um ataque surpresa da força antiaérea da Tanzânia. Hugo desaparece sem deixar rasto, e, apenas quatro anos depois, o governo português finalmente decide dá-lo como morto para fins administrativos, causando grande angústia à família.

Após a Revolução dos Cravos em 1974, Maria Muna, desesperada com o encerramento do caso, solicita a ajuda do General Ernesto Antunes para localizar os restos mortais do marido. Contra todas as probabilidades, o geral retorna apenas com as tíbias de Hugo, deixando a ocorrência dos mesmos em dúvida, dada a falta de tecnologia específica para confirmar a sua identificação na época.

A ‘O ÚLTIMO VOO’ assume-se como uma obra cativante que explora a profundidade do amor, a dureza da guerra e o incansável desejo de verdade e justiça. Maria Muna usa sua narrativa não apenas para contar uma história de amor entrelaçada com a História, mas também para destacar o impacto pessoal e íntimo que a política e os conflitos têm na vida de cada um. Este livro é essencial para quem aprecia ver a complexidade das narrativas históricas refletidas na vida das pessoas comuns.” 


A Autora: 
“MARIA MUNA é o pseudónimo literário de Brígida Cação da Silva, nascida em Lisboa (1947). Licenciada em Filologia Germânica (1970), Faculdade de Letras da UCL, foi docente do Ensino Secundário, membro do Conselho Científico e Pedagógico do ICALP (1984-1989), formadora de professores de Língua e Cultura Portuguesas no estrangeiro (Alemanha e França), coautora de material didático para o ensino de luso-descendentes na Alemanha (Instituto de Soest). 
Representou o ME de Portugal em vários Congressos (Inglaterra, Alemanha e Holanda), no âmbito do Ensino das Línguas e Culturas maternas para filhos de emigrantes. 
Publicou o livro de poemas Eus No Meu Eu (2004). Formadora de Técnicas de Comunicação em Inglês.” 


Preço: 47,50€; 

Timor - História & Literatura - ‘O MENINO DE LAHANE’, de Nídio Duarte - Portimão 2007 - RARO;






Timor & Literatura - O autor optou por classificar a obra como romance, onde se compreende a simbiose entre as suas memórias pelas vivências em terras timorenses e o trágico processo de descolonização de 1974/75 que conduziu esta antiga província ultramarina portuguesa asiática à invasão Indonésia e ocupação, enfrentando uma guerra da resistência até 1999


‘O MENINO DE LAHANE’ 
De Nídio Duarte 
Prefácio de Márcia Rodrigues 
Edição Canallagos Editora 
Portimão 2007 


Livro com 196 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


Da Abertura: 
“Este é um livro que envolve muito episodicamente e a título biográfico nomes de personagens que fizeram parte da minha experiência timorense. No que respeita à história e ao romance propriamente dito, qualquer semelhança com outros personagens ou lugares existentes, não passa de pura coincidência.“ 


Opinião de James Dunn, Cônsul da Austrália em Timor desde 1961, ao semanário ‘EXPRESSO, Lisboa 31 de Março de 2007: 
“Era possível resolver a guerra civil em 1975 e impedir a invasão Indonésia se os portugueses tivessem regressado de Ataúro.” O Governador Lemos Pires retirou para a pequena ilha fronteiriça a Díli com as tropas portuguesas na altura em que a UDT e FRETILIN começaram a matar-se entre timorenses. “Não culpo Lemos Pires. Ele era um bom General, um oficial muito bom, e teria respondido de outra maneira se alguém o tivesse ouvido em Portugal. É bom não esquecer que Portugal estava em crise nessa altura. No Ocidente, devíamos ter compreendido e ajudado.” “Pessoalmente”, James Dunn sugeriu ao brigadeiro Lemos Pires que voltasse a Díli sem esperar ordens de Lisboa. “Teria entrado na História.” 


O Autor: 
“NÍDIO DUARTE, nome literário Nídio de Jesus Carmo Duarte, nasceu em Lagos a 25 de Dezembro de 1939. 
Estudou na sua terra-natal e em Faro, onde concluiu o 1.* ciclo dos liceus. Partiu depois com a família para Timor onde completou o Curso Geral dos Liceus. Dos três anos que viveu nesta mítica ilha, hoje livre e independente, guarda ainda fortes revelações impregnada de imensa saudade. Regressou depois a Lisboa, essa cosmopolita e garrida capital do Império, onde frequentou o Liceu Gil Vicente, optando todavia, por ganhar a vida  pelos seus próprios meios, abandonando, por isso, os estudos. Ingressou em 1966 nos quadros da Johnson & Johnson como delegado de informação médica, iniciando uma carreira de sucesso que o levaria a evolucionar pelos quatro cantos do mundo.
(…)
Da sua lista de obras fazem parte os seguintes títulos: 
- ‘Os Meus Poemas’ - 1976; 
- ‘Lágrimas do Céu’ - 1982; 
- ‘Chegaram Andorinhas’ - 1988; 
- ‘MEMÓRIAS X Uma Pena é um Tinteiro’ - 1993; 
- ‘Noites de Levante’ - 2001; 
- ‘Sentimentos Eternos’ - 2002; e 
- ‘Nostalgias’ - 2004. 
Com o ‘Romance em Timor - O MENINO DE LAHANE’, Nídio Duarte ensaia pela primeira vez o romance, mas mais do que o romance, está obra pretende reflectir sobre o quebra Timor na segunda metade dos anos cinquenta e também sobre o que foi o processo de descolonização e todas as suas consequências.“ 
Vilhena Mesquita 
Presidente da Associação dos Jornalistas e Escritores do Algarve 



Do ÍNDICE: 

PREFÁCIO 
- Por Márcia Rodrigues (Jornalista da RTP) 
Nota do Autor 
Poema ‘Uma Negra chamada Maria’ 

INTRODUÇÃO 

PARTE PRIMEIRA 
- De Alcântara a Díli 
- Mar Vermelho, monções e Índia 
- Vida a bordo 
- Ceilão e Singapura 
- Hong-Kong e Macau 
- Filipinas e Timor 

PARTE SEGUNDA 
- Timor - primeiras impressões 
- Lia - Uma aparição 
- A família e as aulas 
- Os bailes do Sporting e Benfica 
- Férias em Maubara 
- Regresso ao Liceu 
- A velha Casa do Bispo 
- As danças do Palácio 
- Romance e contrariedades 
- Férias na Fazenda Paraíso 
- O pagamento das jornas 
- Pequeno incidente 
- Apanha do café 
- Visita à plantação 
- A luta de galos 
- O Kore Mêtan 
- O juramento dos cedros 
- O assalto ao Liceu 

PARTE TERCEIRA 
- A caminhada para Adulto 
- Os jogos Luso-Indonésios e o Abiru 
- O Quadro Administrativo 
- O casamento 
- A lua-de-mel em Bali 
- O nascimento do Jorge 
- Dois desgostos 

PARTE QUARTA 
- Quando o Império se começou a desmoronar (O Fim do Império) 
- O impacto em Timor 
- A licença graciosa 
- Poema ‘Os olhos do menino pobre’ 
- Poema ‘Um Natal é Um lugar Vazio’ 
- Como fomos encontrar Timor 
- A evolução dos acontecimentos 
- A lenda do crocodilo 
- Poema ‘Amigos’ 
- O meu plano 
- E tudo se precipitou 

PARTE QUINTA 
- Passagem à clandestinidade 
- A fuga de Taibesse 
- O primeiro choque e o regresso a Fatu Kaen 
- O reencontro e os planos para o futuro 
- Dois incidentes 
- A caminho de Suai - Primeira etapa 
- A caminho de Suai - Terceira confrontação 
- O contacto com D. Alexandre 
- Drama e solidão 
- Confronto provocado 
- Refúgio na Fazenda Paraíso 
- A necessidade de contactos 
- Mensagem desejada 

PARTE SEXTA 
- Guerrilheiro de MATAK 
- Os guerrilheiros de MATAK 
- Más notícias 
- Poema ‘Mãe’ 
- O ataque à coluna Indonésia 
- As últimas notícias 
- Operação MMakiri 
- A retaliação Indonésia 
- A relação com MAUN 
- Uma conversa com Lia 
- Poema ‘Uma lágrima’ 
- O Epílogo - Por Maun 
- Factos Históricos 
- Poema ‘A Caminho do Bazar’ 

Dados cronológicos 
Bibliografia 


Preço: 57,50€; 

Portugal - Angola & História - Revista ‘SÁBADO’, n. 1.008 - 24.08.2023 - (‘O SENHOR DOS DIAMANTES DE ANGOLA’) - Lisboa 2023 - Muito Raro;











Portugal - Angola & História - Foi um dos mais importantes administradores de uma das maiores empresas portuguesas, estabelecida nesta antiga província ultramarina portuguesa da África Ocidental 


Revista ‘SÁBADO’, n. 1.008 - De 24 de Agosto de 2023.
‘O SENHOR DOS DIAMANTES DE ANGOLA’ 
‘Ernesto Vilhena esteve à frente da DIAMANG, a empresa que foi umas das principais produtora de diamantes do mundo e uma grande fonte de rendimento do Estado Novo, durante 47 anos. Era ouvido por Salazar - que criticava em privado -, presidiu ao Banco Burnay e usou o salário milionário para acumular uma das maiores colecções de arte do país.’
Lisboa 2023 


Exemplar com 86 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



Tema em destaque: 
- ‘O SENHOR DOS DIAMANTES DE ANGOLA’ 
- ‘ERNESTO VILHENA, O SENHOR DIAMANTE’ 
Durante quase cinco décadas, liderou a maior empresa das antigas colónias, que ocupava, em Angola, o equivalente a um terço do território português. 
Com um salário milionário, criou uma das maiores colecções de arte do País, mas morreu sem deixar dinheiro no banco. Teve várias polémicas com Salazar, que chegou a visitá-lo em casa.’ 





Preço: 37,50€;