Portugal - Ultramar & História - Uma obra que relata as deportações dos opositores do regime do Estado Novo, enviados para Timor no período anterior à II Guerra Mundial e para outras colónias portuguesas
‘NA LONJURA DE TIMOR’
‘Lha dook rai Timor’
De José António Cabrita
Edição Crocodilo Azul
Díli 2016
Livro com 224 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Da contracapa:
“Timor, a mais distante, a menos conhecida, a mais enfeitiçadora parcela desse canto europeu, cujo alto Império o sol, logo nascendo vê primeiro, foi também terra de muitos degredos. E de algumas deportações de pendor acentuadamente político. Anarquistas, deportados políticos, deportados sociais, cadastrados, ou vadios, assim denominados, a certo tempo chegaram a compor a sociedade timorense com um contigente de cerca de meio milhar de homens. Alguns não resistiram às duras condições de vida; outros ali ganharam impulso para outros destinos, havendo um que alcançaria, até, um dos mais altos lugares da administração colonial; outros, ainda, se ficaram pela Ilha verde e vermelha de Timor, construindo família e forjando um património material e social de grande vulto; e houve quem, vencido o tempo da pena, voltasse às suas origens para continuar a lutar pelos seus ideais. Este escrito, de que se desejou um título - ‘NA LONJURA DE TIMOR - Lha dook rai Timor’ - escrito nas línguas constitucionalmente oficiais em Timor-Leste, dá conta de alguns desses casos de deportação política e a sua edição acontece num momento em que se comemora meio milénio desde que aquelas duas línguas se encontraram, para dar começo a um futuro inevitavelmente comum.“
O Autor:
“JOSÉ ANTÓNIO CABRITA nasceu no ano de 1949.
Estudou sociologia, e foi essa a maneira de perceber como as pessoas interagem, que ensinou por muitos anos. Sobre o assunto, por vezes em grupo, redigiu um punhado de escritos, uns, que não romperam as paredes da academia, outros, muito poucos, que por aí andam, à disposição de quem se interesse.
(…)
De Timor, onde já fez vida por três vezes, esse chamamento da rai Timor (às vezes em forma de brado) que deu em tomar-lhe os sentidos vai para mais de quarenta anos, são alguns os seus interesses de estudo e reflexão, de que vai dando conta nos diversos apontamentos que divulga em espaços públicos, ou em raras publicações, como:
- ‘A Reconstrução de Timor: o exemplo da “Et Wave - Mulheres de Timor-Leste Contra a Violência e pelo Cuidado das Crianças p’ (2001); e
- ‘Expressões de uma lusofonia doída. Casos de deportação política para a lonjura de Timor’ (2015.“
Do ÍNDICE:
Dedicatória
NOTA DO EDITOR
1. - Nótulas primeiras
2. - Uns quantos casos prévios, de notação e origens dispersas, um deles de sentido contrário
3. - De Moçambique: companheiros e conselheiros de Gungunhana
4. - Da Índia: primeiro, os Fondús Sauntós; depois, os Ranes, de Satary
5. - De perigoso anarquista e alto funcionário público e a governador colonial em Angola: Antero Tavares de Carvalho
6. - O Bela Kun: de membro da Legião Vermelha a exemplo de sucesso de uma colonização branca; porém, um caso que acabou mal
7. - Destinos diferentes na leva do navio Pedro Gomes: viver morrer em Timor; ousar a evasão pelo mar largo fora; a coberto de uma amnistia, poder regressar no navio Moçambique
- António Augusto Dias Antunes
- Fernando Pais Teles de Ultra Machado
- Helder Armando dos Santos Ribeiro
8. - O tempo da Segunda Guerra Mundial, agora já em Estado Novo por inteiro; a neutralidade propalada; e o desvio da opção aliada
9. - Mário Lopes da Silva: o último deportado em Timor
10. - Últimas nótulas
Bibliografia e outras Fintes
Preço: 67,50€;
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