domingo, 19 de maio de 2024

Política Internacional - ‘OS ENGENHEIROS DE ALMAS - O Partido Comunista e os Intelectuais’, de João Madeira - Lisboa 1996 - Raro;





Política Internacional - A permanente cumplicidade e captação da adesão dos intelectuais pelos partidos marxistas leninistas, da extinta URSS de Stalin e do PCP de Álvaro Cunhal 


‘OS ENGENHEIROS DE ALMAS - O Partido Comunista e os Intelectuais’ 
De João Madeira 
Edição Editorial Estampa 
Lisboa 1996 


Livro com 412 páginas e em muito bom estado de conservação. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Em ‘OS ENGENHEIROS DE ALMAS’ - expressão utilizada por Estaline para se referir à função dos escritores - ensaia-se o percurso de aproximação e sedução dos intelectuais pelo marxismo e também a forma como o Partido Comunista geriu e incorporou esse fascínio nos limites instáveis da necessidade do seu apoio e da desconfiança estigmatizante com que os encarava.
Num país espartilhado por um regime autoritário e repressivo, onde as mudanças estruturais, mesmo que ‘invisíveis’ ou lentas, não deixaram de se fazer sentir, procura-se apreender o efeito dessas mudanças sobre diferentes gerações de intelectuais comunistas. 
‘OS ENGENHEIROS DE ALMAS’ é a abordagem de praticamente três décadas de encontros e desencontros, de polémicas e de fidelidades, de calorosas solidariedades e de ranger de dentes em surdina, protagonizado por criadores e ensaístas, mas também por intelectuais orgânicos, caminhando como que emparedados entre o dever e a rigidez de militâncias indeclináveis e a necessidade de questionar, de discordar, de pensar na primeira pessoa.“ 



Do ÍNDICE: 

NOTA PRÉVIA 
INTRODUÇÃO 
1. - O objecto do trabalho 
2. - As unidades de observação e a sequência de análise 
3. - A crónica, o libelo e a História 
4. - Informação sobre fontes e bibliografia 
5. - Problemas de metodologia 

Primeira Parte 
INTELECTUAIS, SOCIEDADE E MARXISMO 
I. POLISSEMIA DE UM CONCEITO, HETEROGENEIDADE DE UM GRUPO 
II. “UMA ELITE POLÍTICA COM UMA MISSÃO ESPECÍFICA” 
III. “LEGITIMADORES DA IDEOLOGIA’ 
1. - “Parte da causa geral do proletariado” 
2. - A filosofia da felicidade 
IV. O “PEQUENO MUNDO ESTREITO” DOS INTELECTUAIS EM PORTUGAL 

Segunda Parte 
A DIFUSÃO DO MARXISMO LENINISMO ENTRE OS INTELECTUAIS PORTUGUESES 
I. A “ENCRUZILHADA DOS MUNDOS EM QUE NOS ENCONTRÁVAMOS” 
1. - “Tudo ia começar do zero” 
2. - “Que os intelectuais se deixem penetrar por um espírito novo” 
3. - “Despertar a alma colectiva das massas” 
4. - “Ir da ideia e da palavra para o movimento…” 
II. “A GERAÇÃO PORTUGUESA QUE NASCEU ENQUANTO A EUROPA ARDIA” 
1. - “… um contacto permanente com a corrente viva da história” 
2. - “… estávamos verdadeiramente empenhados em salvar o mundo” 
3. - “Um problema de orientação” 
4. - “Os homens da minha têmpera nasceram para grandes atitudes” 

Terceira Parte 
OS INTELECTUAIS COMUNISTAS 
I. A REORGANIZAÇÃO DE 1940-41 E OS INTELECTUAIS 
1. - “Isto foi um núcleo que explodiu e levou o Partido para muito lado” 
2. - A “regra de ouro” e a mobilidade vertical dos intelectuais 
3. - “… numa intensa actividade clandestina…” 
4. - “… ligar a zona clandestina à zona legal” 
5. - Ainda o confronto crítico entre materialistas e idealistas 
6. - O predomínio de uma elite de formação universitária 
II. DAS “JUVENTUDES” AOS MUDJ - “FORMANDO UMA FRENTE ÚNICA JUVENIL, NA LUTA PELO PÃO E PELA CULTURA” 
1. - “… por um novo tipo de militante juvenil” 
2. - O MUDJ - “uma vasta organização juvenil de massas” 
3. - “… um desvirtuamento dos verdadeiros objectivos do MUD Juvenil” 
III. SOB O SIGNO DA GUERRA FRIA 
1. - “A luta do nosso Partido de ser (…) conduzida em duas frentes” 
2. - Sectarismo e intransigência na política de quadros 
3. - A ruptura da unidade e a crise da oposição 
IV. A POLÉMICA INTERNA DO NEO-REALISMO 
1. - “(…) que gritassem verdades como punhos” 
2. - Os engenheiros de almas e a “ponte Abstracta” 
3. - “A filosofia presente era a ligação dos camponeses com a terra” 
V. OS ANOS CINQUENTA E A CRISE DO MUD JUVENIL 
1. - Novas tarefas para uma organização em crise 
2. - “Somos como as ostras…” 
VI. DO “COMBATE AO SECTARISMO” À LUTA IDEOLÓGICA 
1. - “Aos intelectuais comunistas não tem chegado a voz do Partido” 
2. - “Sonhos, lendas e contagens aritméticas de votos” 
3. - Os intelectuais em ruptura - percursos e reagrupamentos 
VII. UMA NOVA GERAÇÃO INTELECTUAL 
1. - Nova consciência de geração num país a mudar 
2. - Os intelectuais orgânicos e a crítica ao “desvio de direita” 

CONCLUSÕES 
Fontes e Bibliografia 


Preço: 27,50€; 

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