África - Portugal & Descolonização - O processo político e militar que levou ao Acordo de Lusaka, em Setembro de 1974, entre o MFA (Movimento das Forças Armadas) e a FRELIMO para a independência de Moçambique - até então uma província ultramarina portuguesa - tendo a parte portuguesa reconhecido aquela organização guerrilheira…”como a única e legítima representante do povo moçambicano” numa análise do ponto de vista de um adepto fervoroso da própria frente de libertação…
‘MOÇAMBIQUE 1974 - O FIM DO IMPÉRIO E O NASCIMENTO DA NAÇÃO’
De Fernando Amado Couto
Edição Ndjira
Maputo 2011
Livro com 474 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
SINOPSE:
“ ‘MOÇAMBIQUE 1974 - O FIM DO IMPÉRIO E O NASCIMENTO DA NAÇÃO’, de Fernando Amado Couto, é uma análise detalhada dos acontecimentos que marcaram a transição de Moçambique do colonialismo português para a independência.
O autor, jornalista e ativista político, examina o contexto político, social e histórico que culminou na Revolução dos Cravos, que levou à descolonização e ao início da construção da nova nação moçambicana.
Baseado em extensas pesquisas e entrevistas com figuras-chave do período, o livro aborda os desafios enfrentados pelos moçambicanos, as tensões internas e externas, e o papel fundamental das diferentes forças políticas e sociais que influenciaram esse momento crucial na história de Moçambique.
O livro foi publicado pela primeira vez em Lisboa, em maio de 2011, pela Editorial Caminho. A edição moçambicana foi lançada em Maputo, em junho de 2011, pela Ndjira.”
Da contracapa:
“O ano de 1974 foi decisivo na História de Moçambique. Iniciou-se em Setembro desse ano, e de forma acordada, uma nova era que conduziu a independência do país, em Junho de 1975. Fernando Amado Couto viveu intensamente esse período enquanto jornalista e activista político. Mas ‘MOÇAMBIQUE 1974’ não é um livro de memórias. É antes um relato baseado numa vasta consulta de arquivos e uma ampla recolha de testemunhos, que visa dar uma imagem viva e objectiva da prodigiosa sucessão de acontecimentos da História comum de Moçambique e Portugal nos anos 60-70 do século XX.“
O Autor:
"FERNANDO AMADO COUTO, cidadão moçambicano, cresceu no meio da efervescência intelectual que caracterizou o jornalismo moçambicano na década de setenta. Tendo vivido durante a infância e adolescência na cidade da Beira, mudou-se para Maputo, e aí iniciou a sua actividade profissional, como jornalista em 1974, no jornal 'NOTÍCIAS', experiência que lhe permitiu acompanhar de modo crítico momentos cruciais da História recente de Portugal e Moçambique. Observador atento e activo dos acontecimentos que marcaram as convulsões finais da época colonial e conduziram ao momento mais alto da história de Moçambique - a independência nacional -, Fernando Couto conviveu de perto com muitos dos protagonistas desse período histórico e acumulou, ao longo dos anos,um considerável acervo de informação.
Residente em Maputo, onde exerce actividade empresarial, Fernando Couto estudou Direito, em Lisboa, e, posteriormente, fez uma pós graduação em Administração e Gestão na cidade do Cabo.
O livro que agora se publica, e que vem colmatar uma profunda lacuna, resulta de uma reflexão crítica sobre um momento de mudança que alterou profundamente o destino dos dois países."
Do ÍNDICE:
Agradecimentos
1. A BEIRA À BEIRA DO FIM
- O horizonte do fim da guerra
- As 'famigeradas eleições'
- A queda de Goa e o caju de Moçambique
- A PIDE vai ao cinema
- Suecos, a PIDE e as moscas
- De confidente de Salazar a cônsul de Banda
- Inimigos de estimação
- O Dondo: centro político-militar
- Tocam os sinos por Sebastião
- Paulo VI: morram em Moçambique
- Senas contra Chuabos
- Mao no Clube Náutico
- Máximo, Joana e o reino por um fio
2. DO 'NÓ-GÓRDIO À FRENTE DE MANICA E SOFALA
- A frente de Tete: a batalha das batalhas
- Marcelo em Moçambique: a preto e branco
- Nó-Górdio, o Papa e dos Santos
- O Zambeze e a regionalização do conflito
- Kaúlza: os equívocos estratégicos
- A expansão da luta armada e à exaustação do exército colonial
- 'Tatu' em Dar-es-Salam
3. OS MOVIMENTOS DA DIÁSPORA: 'A REVOLUÇÃO NÃO É CONVITE PARA JANTAR'
- 'Li Marx no chão da minha terra'
- A COREMO, o maoísmo e a bomba atómica
- 'O nosso país ou a morte': a luta militar da COREMO
- A independência do Rovuma ao Zambeze
- MOLIMO, PAPOMO, FUMO e Uria Simango
- Única é legítima força
4. JARDIM E AS NEGOCIAÇÕES DE LUSAKA
- O cerca ã Zâmbia
- O Vietname africano
- Banda e a FRELIMO: as relações úteis
- Jardim entre Kaunda e Banda
- A FRELIMO, Kaunda e Jardim: quem negociou o quê?
- Os controversos 'papéis'
- As indecisões de Cartano
5. A TERCEIRA FORÇA E O OVO DE SERPENTE
- A UDI moçambicana
- A PIDE e a BOSS: as secretas alianças
- A 'frente interna'
- O ovo da serpente
6. O ATAQUE AMIGO E A REVOLTA DOS COLONOS
- Um comunicado explosivo
- Os colonos contra o exército
- O golpe em marcha
- A caça aos padres
- O Manifesto de Spínola e a FRELIMO
7. A REVOLUÇÃO PORTUGUESA E O COLONIALISMO DEMOCRÁTICO
- A FRELIMO e o 25 de Abril
- A prisão do governador-geral
- Informação às escuras
- Soltam-se os prisioneiros
- O Governo Provisório
- Presos políticos em Dar-es-Salam
- Lutar ou negociar?
8. MUDAM-SE OS TEMPOS MAS NÃO AS VONTADES
- O último tango de L.M.
- Dormindo com o inimigo
- Democratas da FRELIMO
- A AAC e o LEMA: do 'Olimpo à Rocha Tarpeia'
- GUMO, FICO ou CAVO
9. AS NEGOCIAÇÕES
- 'As mudanças inacreditáveis'
- O abraço de Lusaka
- As outras forças e Lusaka, uma situação irreal
- Cessar-fogo camaradas
- O significado da queda de Nametil
- A desintervenção norte-americana e a agenda regional
10. DO CHAMPANHE EM LUSAKA ÀS LÁGRIMAS EM LM
- As indiscretas conversações secretas
- De Lusaka a Lourenço Marques
- O 7 de Setembro em 1974
- O caminho para a paz
- O Governo de Transição
DOCUMENTOS SECRETOS
Siglas
Bibliografia
Índice onomástico
Preço: 0,00€; (Indisponível)


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