domingo, 13 de outubro de 2024

Moçambique & Ultramar - ‘LOURENÇO MARQUES’, de Francisco José Viegas - Lisboa 2003 - Raro;







Moçambique & Ultramar - Uma obra literária cujo cenário se localiza em Lourenço Marques, a designação da capital daquela ex-província ultramarina portuguesa, da costa da África Oriental, actual Maputo, após a independência em 25 de Junho de 1975 


‘LOURENÇO MARQUES’ 
De Francisco José Viegas 
Edições ASA 
Porto 2002 


Livro de capas duras e sobrecapa, com 208;páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa: 
“Esta é a história de um homem que sonhava com Lourenço Marques.
Não com a Lourenço Marques colonial e militar - apenas com ‘a cidade das acácias, a pérola do Índico’, a cidade onde amou pela primeira vez. Vinte e sete anos depois de ter saído de Moçambique, ele regressa para procurar uma mulher. Maria de Lurdes (aliás Sara): de Maputo a Pemba e Nampula, da Ilha de Moçambique ao Lago Niassa, essa busca transforma-se num discurso iniciárico sobre a nostalgia de África, o encontro de Deus, a felicidade, a aceitação, o arrependimento, o amor que se perde e a vida que não se viveu. 

Ao longo dessa viagem encontra Domingos Assor, um polícia que investiga o assassinato de Gustavo Madane, um ex-combatente nacionalista caído em desgraça - e que tem visões, durante as quais pensa ser um ‘rabino negro e perguntador’, que confunde o monte sagrado dos macuas, o Namuli, com o Sinai do deserto egípcio.
Ouve as palavras do xehe da Mesquita da Ilha de Moçambique, que lhe recita, de trás para a frente, os versículos do Corão. É tratado pelo último médico branco de Lichinga, no Niassa, que ali aguarda a chegada da morte depois de ter sido abandonado pela mulher e de saber que tem cancro. E recorda a Lourenço Marques dos nos setenta como a metáfora dessa vida interrompida pela guerra e pela felicidade dos outros.

Uma história inquietante e perturbadora sobre a memória portuguesa de África, longe da guerra e dos complexos de culpa coloniais. 

O regresso de Francisco José Viegas ao romance, com aquela que é, para já, a sua obra-prima.“ 


O Autor: 
“FRANCISCO JOSÉ VIEGAS nasceu no Alto Douro, Pocinho, a 14 de Março de 1972. Fez estudos liceais em Chaves e licenciou-se em Estudos Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa.
Leccionou Linguística na Universidade de Évora, de 1983 a 1987, dedicando-se também ao jornalismo e à crítica literária (no JL - ‘Jornal de Letras, Artes e Ideias’, ‘Expresso’ e ‘Semanário’).
Foi director da revista ‘LER’, e é diretor da ‘Grande Reportagem’. 
Publicou livros de poemas: 
- ‘O Verão e depois’ (1979); 
- ‘Fascínio da Monotonia’ (1982); 
- ‘Paisagens’ e ‘Caligrafias’ (1983); 
- ‘Olhos de Água’ (1983); 
- ‘As Imagens’ (1987); 
- ‘Poemas’ (1988); 
- ‘Todas as Coisas’ (1989); 
- ‘O Medo do Inverno, seguido de Poemas Irlandeses’ (1994); 
- ‘Metade da Vida’ (2002).
Teatro: 
- ‘O Segundo Marinheiro’ (1988).
Contos: 
- ‘Faso cor de Alva’ (1983). 
Viagens: 
- ‘Nas Margens de um Rio’ (1988); 
- ‘Comboios Portugueses - Um Guia Sentimental’ (1989).
Romances: 
- ‘Regresso por um Rio’ (1987); 
- ‘Crime em Ponta Delgada’ (1989); 
- ‘Morte no Estádio’ (1991); 
- ‘As duas Águas do Mar’ (1992); 
- ‘Um Céu demasiado Azul’ (1995); 
- ‘Um Crime na Exposição’ (2001); 
- ‘Lourenço Marques’ (2002).“ 



Do ÍNDICE: 

Abertura 

1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
6. 
7. 
8. 
9. 
10. 
11. 
12. 
13. 
14. 
15. 
16. 
17. 
18. 
19. 
20. 
21. 
22. 
23. 
24. 
25. 
26. 
27. 

Agradecimentos 


Preço: 27,50€; 

Sem comentários:

Enviar um comentário

APÓS A SUA MENSAGEM INDIQUE O SEU E-MAIL E CONTACTO TELEFÓNICO
After your message, please leave your e-mail address or other contact.