Portugal - Ultramar & Descolonização - A autora percorre a sua intensa actividade política ligada intimamente ao PS (Partido Socialista) e revela o seu papel na Comissão Socialista de Apoio aos Retornados no período da descolonização das antigas províncias ultramarinas portuguesas
‘A MEMÓRIA É VITAL - Angola, 25 de Abril e a CSARA’
De Maria José Gama
Prefácio de Adriano Moreira
Posfácio de Manuel Alegre
Edição Arandis
Lisboa 2014
Livro com 162 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Muito Raro.
RESUMO:
“Maria José Gama, nascida em Angola, humanista e autora de «A Memória é Vital», narrativa histórica prefaciada pelo Professor Adriano Moreira e com posfácio do Escritor Manuel Alegre, desde cedo manifestou ideais de independência, liberdade e igualdade. Viveu intensamente o 25 de Abril e sempre se empenhou na defesa de causas de justiça social. Assim ao publicar este livro desejou acrescentar aos já editados, escritos biográficos e sociais, os seus conhecimentos vividos nos bastidores da política sobre períodos importantes e conturbados de Angola e de Portugal. Contudo, não deixa de neste testemunho manifestar renovada esperança num Portugal melhor, mais justo e próspero para as gerações vindouras.”
Da contracapa:
“MARIA JOSÉ GAMA
Socialista, humanista, tertuliana e bloguista. Maria José Gama assessorou Jorge Sampaio, secretariou cinco líderes parlamentares e o Vice-presidente da AR Manuel Alegre. De fortes convicções empenhou-se em causas políticas e sociais. Foi autarca, fundadora e dirigente da ASAS, estando associada a outras IPSS. Nascida em Angola, estudou e cresceu em Lisboa no seio de família da oposição democrática ao Estado Novo. Desde cedo manifestou ideais de independência, liberdade, igualdade, fraternidade e prosperidade. Desejou e viveu intensamente o 25 de Abril. Durante a descolonização, perante o drama dos que chegavam na ponte aérea e numa fase em que o IARN ainda não estava operacional, criou a CSARA (Comissão Socialista de Apoio aos Retornados). Ness sua solitária iniciativa, contou com o apoio de Mário Soares e Salgado Zenha mas também com a adversidade por parte de outras individualidades do PS. Desde o império até à recente limitação da soberania face aos ditames da TROIKA, é um pouco de tudo isto que a autora, ao correr da pena e da memória, que é vital, nos revela neste seu testemunho, sem saudosismos nem falsas modéstias e com renovada esperança num futuro melhor para Portugal e para as gerações vindouras.“
J.S. - Out. 2014
A Autora e a CSARA (Comissão Socialista de Apoio aos Retornados):
“Nos primeiros tempos da CSARA, Maria José tenta mobilizar apoios. Falou com Maria de Jesus Barroso, tendo-lhe esta dito que só colaboraria se tivesse o beneplácito de Mário Soares. Tendo este apoiado entusiasticamente a iniciativa, a CSARA começa a funcionar, beneficiando de outro apoio de peso, Salgado Zenha.
No período gonçalvista, diz Maria José, a televisão jamais noticiou os comunicados da CSARA, que sempre lutou contra a manipulação da imprensa e da rádio, as quais, no seu entender, procuraram a todo o custo ‘ocultar a realidade relativamente aos Retornados’. Mais aliados de peso: Vasco da Gama Fernandes, Vera Lagoa, o jornalista Antunes Ferreira. Maria Irene Zenha.
E outros, vindos da Noruega, do Instituto Norsk Folkehjelp, que muito ajudaram a CSARA nas suas oito áreas de actividade: assistência médica e medicamentosa; assistência jurídica; procura de empregos; distribuição de vestuário, calçado e agasalhos; distribuição de cobertores; distribuição de leite, especialmente para crianças e doentes; pequenos subsídios para alimentação, alojamento, etc.”
Por António Araújo
Preço: 32,50€;
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