segunda-feira, 22 de junho de 2020
Ultramar - 'A GRANDE GUERRA EM MOÇAMBIQUE', de Francisco António Lourenço Vaz - Lisboa 2018;
Ultramar - Um testemunho dramático e real de um oficial português nas fronteiras norte de Moçambique, entre a defesa da Pátria e o aprimoramento pelos alemães
'A GRANDE GUERRA EM MOÇAMBIQUE
- O diário do Tenente Frederico Marinho Falcão (1916 - 1918)'
De Francisco António Lourenço Vaz
Edições Colibri
Lisboa 2018
Livro com 186 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Como novo. Excelente.
Da contracapa:
"Dada a escassez de testemunhos escritos na primeira pessoa sobre a Grande Guerra em África, pensamos que o diário de Frederico Marinho Falcão apresenta um valor histórico, que importa divulgar e trazer a lume. Com efeito, as notas que foi escrevendo, desde início da sua viagem para Moçambique e que relatam alguns dos factos e momentos que viveu, entre 3 de Junho de 1916 e 3 de Fevereiro de 1918, apresentam a perspectiva de um combatente sobre a guerra, as dificuldades que teve de enfrentar, desde o início do seu embarque para África e sobretudo o tempo em que foi prisioneiro dos alemães, entre 29 de Novembro de 1916 e 18 de Novembro de 1917."
FREDERICO MARINHO FALCÃO (1887-1956)
"Nasceu em Lisboa, seguiu a carreira militar e em 1916 integrou a terceira Força Expedicionária Portuguesa a Moçambique, com o posto de tenente de artilharia, para combater na Grande Guerra contra os alemães na fronteira norte, nas margens do Rovuma.
Participou no assalto e cerco do forte de Nevala, sendo nessa acção militar feito prisioneiro pelos alemães na noite de 29 de Novembro de 1916. O seu cativeiro duraria praticamente um ano, até à sua libertação pelos ingleses em 18 de Novembro de 1917.
O diário que agora se publica, escrito na íntegra por Frederico Marinho Falcão, relata com pormenor a sua campanha em África, desde a viagem para Moçambique até ao longo e dramático deambular pelo mato africano como prisioneiro dos alemães e na companhia de outros combatentes portugueses, belgas e ingleses. Os registros caracterizam-se pela objectividade, com indicação de dados numéricos sobre os mais variados aspectos: as refeições, os safaris, os quilómetros percorridos e os preços dos produtos alimentares adquiridos aos indígenas. A objectividade está também presente nos numerosos dados qualitativos, como a descrição da falta de mantimentos, vestuário, calçado, as doenças e falta de higiene, ou os desabafos sobre a má qualidade das choupanas onde os prisioneiros tinham de pernoitar nas mais variadas situações."
Do ÍNDICE:
INTRODUÇÃO
1 - Um combatente da Primeira Grande Guerra
2 - Uma leitura do diário
3 - Notas sobre a transcrição dos textos
DIÁRIO DO TENENTE DE ARTILHARIA
FREDERICO CORTÊS MARINHO FALCÃO,
DESDE 3 DE JUNHO DE 1916 A 1 DE FEVEREIRO DE 1918
O DIÁRIO DE FREDERICO MARINHO FALCÃO
- Viagem de Lisboa a Palma
- Estadia em Palma
- Coluna de Masasi e combate de Nevala
- Tempo de Prisioneiro
- A libertação e regresso
ANEXOS
Breve descrição da minha peregrinação em África
Carta escrita pelo expedicionário a seu pai
Carta dirigida ao coronel de artilharia Arnaldo Costa Cabral
Lista de oficiais que estavam em Nevala
Aditamentos
Carta do General Afonso Botelho
Esboços e mapas dos safaris
Tabela 1 - Prisioneiros dos alemães
Tabela 2 - Marchas nos safaris
Bibliografia
Fotografias
Preço: 32,50€;
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