segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Angola - 'MAL ME QUEREM', de Miguel N'zau Puna - MEMÓRIAS - UNITA - Lisboa 2011 - MUITO RARO;













Angola & História - Memórias do ex-número dois de Jonas Savimbi e da UNITA


'MAL ME QUEREM'
De Miguel N'zau Puna 
Prefácio de Raul Tati 
Papiro Editora
Lisboa 2011


Livro com 216 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito, muito difícil localização.
MUITO, MUITO RARO. 


Memórias de N'zau Puna, aquele que foi durante mais de três décadas o braço direito de Jonas Savimbi na liderança da UNITA e na condução das FALA.

Com revelações interessantes sobre a história recente de Angola, pode verificar e confirmar alguns dos principais acontecimentos dos últimos 50 anos.

Destaque ainda para as fotografias históricas e inéditas que edita no final da obra.

Um livro fundamental e a não perder.


O AUTOR: 
“MIGUEL MARIA N’ZAU PUNA nasce a 23 de Fevereiro de 1932 em Simulanbuco, Cabinda. 

Em 1950 completa os estudos primários na missão católica e no Seminário Menor de Cabinda, e em 1951 ingressa no Seminário de S. José de Malange, onde termina o ensino secundário. 

Em 1969 concorre para auxiliar de verificação dos serviços aduaneiros das Alfândegas do Ultramar, posto que abandona para se refugiar no Zaire, então República do Congo-Leopoldeville. Ingressa na UPA-FNLA. Em 1965 termina, com êxito, o curso de Regente Agrícola e em 1966 ingressa na UNITA, onde é nomeado Secretário da Agricultura. Em 1967 executa um intenso treino político-militar na República Popular da China e, no ano seguinte, entra no México (Leste de Angola) com Jonas Savimbi. É nomeado Secretário-Geral da UNITA. Além dos cargos que já vinha exercendo é nomeado, em 1973, comissário político geral das FALA, cargo que exerce até 1978. Participa e dirige vários ataques contra as forças coloniais portuguesas. 

Após o cessar-fogo entre a UNITA e o MFA participa, na área de Lunge-Bungo, em várias reuniões com as Forças Armadas Portuguesas, que vêm mandatárias para o efeito, acompanhado do General Samuel Chiwale e Vicente Vihemba. 

Em 31 de Janeiro de 1975 dirige a delegação da UNITAna tomada de posse do Governo de Transição, e em 1982 ē nomeado comandante da Frente Sudoeste. Participa, em 1992, na assinatura dos Acordos de Bicesse em Portugal. Em 1992 abandona a UNITA e funda o TRD (Tendência de Reflexão Democrática). 

General de três estrelas, é posteriormente nomeado embaixador extraordinário e plenipotenciário no domínio do Canadá e em Outubro de 1992 participa, nas Nações Unidas, na companhia que elege Angola para o Conselho de Segurança. 

‘MAL ME QUEREM’ relata de forma factual, assertiva, por vezes crua, episódios da história de Angola, vividos por uma das figuras mais proeminentes da luta de libertação angolana.“ 


Da contracapa: 
“No contexto dessa dinâmica humano existencial e no intuito de ir deixando lições para as gerações presentes e vindouras, ‘MAL ME QUEREM’ não é apenas um livro de memórias fossilizantes que se perdem num tempo mais ou menos remoto, mais ou menos recente. 

Ele pretende ser um manancial de experiências e vivências profundamente humanas que se escondem por detrás da artificialidade das letras. Algumas vivências narradas são tão reais que o autor não hesitará em advertir aos amigos de romances de ficção que desistam de procurar no livro algo semelhante. Aliás, o autor não é um escritor clássico que se serve da fantasia e da criatividade imaginária para narrar factos surrealistas. Mais do que escritor, ele apresenta-se e revê-se nos planos de protagonista, de testemunha dos factos narrados, confrontando-se com o próprio espelho da vida. (...) 

A presente obra, não sendo embora um compêndio de história, traz subsídios importantes e indescuráveis que podem ser racionalmente aproveitados para a tarefa da pesquisa historiográfica acometida aos historiadores angolanos. Ē uma fonte incontornável para uma compreensão crítica desse período glorioso e doloroso da história de Angola.“ 
Raul Tati, in Prefácio 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 
PREFÁCIO, por Prof. Doutor Raul Tati 

NOTA INTRODUTÓRIA 


Primeira Parte 
A PRENDENDO A LER E A ESCREVER 
- O avô era mesmo um chefe 
- O Seminário ou os Seminários
- De aluno a professor 

Segunda Parte 
A FORÇA DO DESTINO 
- Quando o Congo se faz gente 
- Agarra que é terrorista 
- O meu lado. Qual era o meu lado? 
- Ainda havia quem quisesse dialogar!

Terceira Parte 
O CAMINHO SINUOSO DA LIBERDADE 
- O estudante guerrilheiro 
- Canibais, pois claro! 
- Estes negros danados! 
- Nomes e números a recordar 

Quarta Parte 
A LONGA ODISSEIA DA UNITA 
- Savimbi: o homem, o político, o guerrilheiro 
- Com Savimbi no Cairo 
- Na China, com amor 
- ‘Aqueles comunistas'
- Impressionado e alegre 
- Preso no Cairo 
- De Dar-es-Salam para o desconhecido
- À sorte, mas não tanto 

Quinta Parte 
FINALMENTE EM ANGOLA 
- A 3 de Agosto 
- Hinos e alegria 
- Os primeiros acordos 
- Alegria à frente 

Sexta Parte 
O DESFOLHAR DO MALMEQUER 
- Deserções? Claro! 
- Desfeitear a polícia e o exército 
- Erros, congresso e sabotagem dos comboios 
- Regiões definidas e a terra-pão 
- Excursos: a carta que nunca enviei 
- Chegam cartas 
- Apanhar Savimbi 
- O vinho 'envenenado' 
- Terra queimada 
- As lavras 
- A UNITA abre-se ao mundo 

Sétima Parte 
TEMPOS DUROS, TEMPOS HERÓICOS 
- A nossa razão
- Uma organização aprimorada 
- Sem queixas nem azedumes 
- Contornos difíceis 
- Fabricação portuguesa? 
- Hábitos alimentares 'à maneira' 
- Vacinas para as balas não entrarem no corpo 
- Coisas difíceis de acreditar 
- Desertores do exército português 

Oitava Parte 
A REVOLUÇÃO DE ABRIL: UMA NOVA PÁGINA 
- Um dia depois do dia D 
- Lusaca, ‘a porta giratória’ 
- Todos me querem 
- A OUA e a ONU demoraram, mas... 
- Portugal derramou sangue a mais 
- O cessar-fogo e os pormenores 
- Um caso de entre muitos 
- Já agora, deixem-me continuar 
- Governar e dialogar 
- O meu 'abraço' a Cabinda 
- Um abraço aos meus
- Um quid pro quo com o MPLA 
- Feridas que eu tenho de sarar 
- De 1961 a 1975 
- Um homem mau 

Nona Parte 
A GUERRA DÁ NOVAS VOLTAS
- Duas independências 
- Malhas que o império tece 
- Libertar depois de estarmos libertos 
- E as tropas portuguesas? 
- E em Luanda? 
- As deserções 
- Recuar, recuar 
- A longa marcha 

Décima Parte 
A ALIANÇA COM OS SUL-AFRICANOS 
- A guerra fria e o Apartheid 
- Destino desconhecido 
- Mais folga, mais fôlego 
- Os burros 
- A teoria dos grandes números 
- A Jamba, experiência ímpar  

Décima primeira Parte 
A RUPTURA COM SAVIMBI 
- A grande hecatombe 
- A outra face do líder 
- Preciso de rezar uma oração 
- O controlo que não o era 
- Ainda o Wilson e o Tito 
- Desconsiderações & C.a L.da 
- Um Natal e muita arrogância 
- Filhos e enteados 
- Cabinda como berço de reflexão 
- Manuel João Adão 
- Comício difícil 
- Não à Jamba 
- Nasce ‘Manuel Adão’ 
- O 'bichinho' da política 
- Washington e Paris 
- Cabindas e descontentes

APÊNDICE 
- ALGUNS ASPECTOS DA HISTÓRIA DE CABINDA 

FOTOGRAFIAS 
BIOGRAFIA 


Preço: 42,50€; 

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