Portugal - Poesia & Política - Colectânea de poemas do autor, um operário poeta e opositor do regime do Estado Novo, que esteve inclusive detido pela PIDE/DGS de Agosto de 1943 a Abril de 1944, e destaque para o poema de homenagem a Catarina Eufémia, ‘Sangue no Monte Olival !’
‘POEMAS DAS ALGEMAS QUEBRADAS’
De José Rosa Figueiredo
Capa de Augusto Muleta
Edição da Revista Técnica Automóvel
Barreiro 1974
Livro com 126 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
MUITO RARO.
Da contracapa:
“Não julgues que a liberdade
É p’ra fazeres o que queres…
Só é livre, na verdade,
Quem sabe cumprir deveres ! “
Da badana:
“José Rosa Figueiredo estreia-se com estes seus ‘POEMAS DAS ALGEMAS QUEBRADAS’, muito embora já não seja jovem e faça versos desses sua mais tenra juventude.
Até agora tem-os espalhados por vários periódicos onde vem colaborando há mais de trinta anos, pois apareceu pela primeira vez na ‘Gazeta do Sul’ em 1943.
Em 1964 concorreu aos Jogos Florais do Trabalho onde alcançou o primeiro Prémio em Poesia Heróica e Narrativa. Este sucesso, alcançado na primeira competição, animou-o a estar presente noutros certames do género e em dez anos adquiriu já cerca de três dezenas de prémios em diversas modalidades.
A sua dedicação às letras mereceu-lhe uma honrosa citação no III Volume ‘O Barreiro Contemporâneo’, ‘Figuras e Factos do Barreiro de Várias Épocas’, onde vêm publicados uns versos seus dedicados ao Barreiro.“
O Autor:
“JOSÉ ROSA FIGUEIREDO nasceu no Barreiro, a 26 - XI - 1922. Tendo trabalhado alguns anos na CUF, é actualmente operário metano-mecânico (Presentemente desempenha as funções de Inspector de Segurança no Trabalho) da Siderurgia Nacional, residindo na Baixa da Banheira, onde foi director da Delegação do F. C. Barreirasse.
Diligente e estudioso, tem colaborado (em prosa e em verso) em vários jornais regionais e publicou os n. 1 e 2 do jornal ‘A Baixa da Banheira’.
Dedicado colectivista, foi o criador das bibliotecas do Ginásio Atlético Clube e do Clube União Banheirense da Baixa da Banheira, devendo-se-lhe meritória actuação nos grupos cénicos da localidade onde reside, cuja ‘marcha’ popular é também cantada com versos seus.“
O Editor
Do ÍNDICE:
PREFÁCIO
- Acerbos
- Dilema
- Frustração
- O que é livre é assim
- Poemas da madrugada
- Noite de angústia
- Horas algemadas
- Na prisão
- Ansiedade
- Cigarro
- Regresso ao lar !
- Grevistas
- Exortação
- A neve, o pária e o céu
- Poema às crianças
- Ano Novo !
- Jugo
- O nosso lar
- Amargura
- O vento é que é livre
- Meus versos pueris
- Mensagem
- Revolta
- Sangue no Monte Olival !
(10 anos depois)
- Deixa a pena ser livre !
- Sicários do Terror
- Ter ou não ter razão
- Martírio
- Sepulcro de ilusões
- O medo e o vazio
- Eu…
- Meus poemas de sangue
- A noite e o medo
- Nós e as crianças
- Farsantes
- Capachos
- Desalento
- Quando o dia nascer !
- Treva nas ruas
- Poema à palavra
- E tinha a mão vazia !…
- Ser de novo criança !…
- E tu poderás ver…
- Pélago
- O pensamento é livre
- Escravos conformados
- O hábito faz o monge
- De que te hei-de falar ?!
- Heróis de papelão
- A verdade
- Sestros
- 25 de Abril… Primavera !…
- 1.* de Maio
- Cravos da Liberdade !
- Ressurge a Pátria !
- Na hora do recomeço
- A estrada ainda é longa
- É teu este dia !
- Liberdade !
- Julgamento
Preço: 32,50€;



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