sábado, 17 de março de 2012

Portugal - Colonialismo & Ultramar - ‘MINISTROS DA NOITE - Livro Negro da Expansão Portuguesa’, de Ana Barradas - Lisboa 1991 - MUITO RARO;




Portugal - Colonialismo & Ultramar -


‘MINISTROS DA NOITE - Livro Negro da Expansão Portuguesa’ 
De Ana Barradas 
Edição ANTÍGONA 
Lisboa 1991 


Livro com 184 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Da contracapa: 
“Todo o português como todo o indivíduo de outra nacionalidade residente em território português que intencionalmente, por discursos pronunciados em reuniões públicas ou por manifestos, brochuras, livros, jornais, ou outras publicações destinadas a ser vendidas ou distribuídas gratuitamente ao público, difundam falsas informações a fim de demonstrar a existência da escravatura ou do tráfico de escravos nas colónias portuguesas, será punido com multa de 2.000.00 a 20.000.00 ou com prisão maior até dois anos, e poderá ainda ser expulso do território português.“ 
Código de Trabalho dos Indígenas das Colónias Portuguesas da África, 6 de Dezembro de 1928


Da badana: 
“Este livro, organizado por Ana Barradas numa iniciativa do MAR *, representantes primeira tentativa de desmontagem do discurso colonial que sobretudo desde a época salazarista tem condicionado a mentalidade portuguesa no sentido nacionalista e xenófobo - discurso esse que hoje, envolto em roupagens liberais, é de novo servido com os espectaculares meios que a governação do novo-riquismo atribui aos profissionais da comemorativite. 
A ANTÍGONA aceitou de imediato a publicação deste trabalho por considerar eticamente importante a denúncia da miséria mental subjacente à própria noção interna destas ‘comemorações’. Porque comemorar os Descobrimentos é necessariamente comemorar os seus resultados: e estes começam por entroncar no genocídio das populações que os portugueses ‘descobriram’ no Brasil ou em África. Comemorar tais coisas, por conseguinte, é como comemorar as realizações do nazismo, que também no genocídio teve o seu ponto mais alto e o seu mais duradouro título de glória.
Quem disto duvide, pode desde já contar os mortos  (índios e africanos no tempo português, judeus e ciganos no tempo alemão), se para tanto tiver estômago e alma.“ 
* - MAR (Por um Movimento Anti-racista, Anticolonialista e Antinaciomalista) - Lisboa 



Do ÍNDICE: 

INTRODUÇÃO 

PRIMEIROS ENCONTROS 
- Matar sem piedade os que se defendiam 
- O prazer de ter presa com tão pequeno perigo 
- Com pouco trabalho matavam muitos 
- Assalto a uma povoação 
- Populações fogem em terror 
- Partilha de despojos em Moçambique 
- O ponto de vista dos descobertos 
ESCRAVOS 
- Apertar os cativos em quinhões 
- As ordens do Infante 
- Nem que fosse mulher ou moço 
- Queixas dos Castelhanos 
- Comércio regular 
- Como reses 
- Para que servem os escravos 
- Seis + 1 cavalo 
- Os escravos fazem tudo 
- Exportação 
- Marcados a ferro 
- Como gado 
- Utilidade de cada raça 
- A procura é grande 
- Negócio que faz esquecer tudo o mais 
- Um milhão num século 
- Mesmo que se suicidem 
- Os de Moçambique fazem-se bons escravos 
- O lugar dos escravos é em África 
- Porque fogem os escravizados 
- Cuidar dos escravos compensa 
- Campanha antiesclavagista 
- Decadência do negócio 
- O preço da alforria 
- Séc. XX: Proibido falar em escravos…
- …mas eles existem ! 
PIRATARIA E TERRORISMO 
- Com a benção da Igreja 
- Destruição da cidade de Anafé 
- Assalto no mar 
- Vasco da Gama na Índia 
- Memória da guerra do Malabar 
- Cada um tem direito à sua parte do que saquear 
- O fedor dos mortos 
- Liberalidade 
- Morte natural 
- O terrível 
- Malaca, 1516 
- Conversão à força 
- Até se cansarem 
- Guerra Santa 
- A justiça na Índia 
- Bons conselhos 
- A ferro e fogo 
- Agradecimentos 
- Rebeldia 
- Disfarce 
- Renegados 
- Culto condenável 
- Liberdade vigiada 
- Evidentemente 
- Respeitinho 
- Superiores 
- Enquadrar as massas 
- A cristandade lusa contra o paganismo 
MISSIONAÇÃO 
A RAÇA SUPERIOR 
OS CIVILIZADORES 
PAUPERIZAÇÃO E SUBDESENVOLVIMENTO 
O FARDO DO HOMEM BRANCO 
ANTROPOLOGIA 
RETRATO DO COLONIZADOR PELO COLONIZADO 
LITERATURA DE JUSTIFICAÇÃO 
O PRETO NÃO QUER TRABALHAR 
AS GUERRAS DE PACIFICAÇÃO 
TRABALHO FORÇADO 
FIM DO IMPÉRIO 
O COLONIALISMO DOS ANTICOLONIALISTAS 
GUERRA COLONIAL 
- Guerra ? Qual guerra ? 
- A benção 
- Operação de busca na Zambézia 
- Lei da bomba 
- Todos terroristas 
- Pidjiguiti e depois 
- Napalm pelo mundo livre 
- Mãos sujas de sangue 
- Madrugada na aldeia 
- Versos psico-sociais 
- A opinião da PIDE 
- Única sobrevivente 
- Na prisão 
- Chegaram aqueles que agarram 
- Tudo normal 
- Caso de rua em Luanda 
- Aldeamentos 
- Kaúlza confessa 
- Wiriyamu 
- Questão de princípio: não discutir a guerra 
- Deixemo-nos de pieguices 
- Interrogar com eficácia 
- Morticínios premeditados 
- Convencer os brancos 
- Mil escudos por cada massacre 
- Missão radical e definitiva 
- Nos Muceques 
- A culpa 

Bibliografia 
- Outras publicações 


Preço: 72,50€; 

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