sábado, 30 de setembro de 2023

Portugal - Estado Novo & PREC - ‘O PCP - VISTO POR DENTRO E POR FORA’, de Rui Perdigão - Lisboa 1988 - Muito Raro;









Portugal - Estado Novo & PREC - O autor relata a sua adesão ao Partido Comunista Português, a vida na clandestinidade, a prisão e a ruptura com Álvaro Cunhal após os acontecimentos da ‘Primavera de Praga’, quando a revolta da Checoslováquia foi esmagada de forma sangrenta pelos tanques e exército vermelho, enviado pelos PCUS e o Pacto de Varsóvia 


‘O PCP - VISTO POR DENTRO E POR FORA’ 
De Rui Perdigão 
Edição Editorial Fragmentos L.da 
Lisboa 1988 


Livro com 150 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro.



Da contracapa: 
“Rui Perdigão foi militante comunista de 1945 a 1968. A colaboração que prestou ao Secretariado do PCP, a mais alta instância dirigente, desde 1951, fez dele uma testemunha privilegiada de acontecimentos, casos é posições que, melhor que muitos estudos, dão uma visão real do partido daquela época e explicam parte da sua acção no presente.
São esses relatos saborosos que constituem a primeira parte deste livro.
Sentindo-se responsável por ter involuntariamente contribuído para a manutenção do maior embuste de todos os tempos, a ‘sociedade socialista soviética’, Rui Perdigão não se sente no entanto culpado, porque as intenções que o nortearam continuam a parecer-lhe moralmente justas. É tudo isto porque continua a pensar-se e a pensar como um homem de esquerda. E é deste ponto de vista que aborda o ‘socialismo real’, o marxismo e o totalitarismo.“ 



Do ÍNDICE: 

RUI PERDIGÃO - Biografia Política 
Dedicatória 

RECORDAÇÕES DO PCP NA CLANDESTINIDADE 
- Porque me tornei comunista e membro do partido 
- Um partido estalinista onde até se executavam militantes? 
- O último ‘ponto de apoio’ de Soeiro Pereira Gomes 
- A fuga de Peniche 
- A Rádio Portugal Livre 
- Onde estava Cunhal no 25 de Abril ? 
OS DIRIGENTES DO PCP E O ‘SOCIALISMO REAL’ 
- Carta Aberta aos delegados do X Congresso do PCP 
- Cunhal, a ‘Primavera de Praga’ e a ‘Perestroika’ 
- Cunhal corrige Gorbatchov 
AS CAUSAS DA ACTUAL CRISE 
- O funcionamento do Centralismo Democrático 
- Os ‘sapos’ engolidos 
- O perfil dos dirigentes 
- O secretíssimo no ‘partido-família’ 
- Como se mente sem ser por perversão de carácter 
- O que se irá passar no próximo Congresso do PCP ? 
O MARXISMO, O TOTALITARISMO, AS IDEIAS DE ESQUERDA 

ANEXOS 
- Três cartas de Cunhal sobre a Checoslováquia, duas das quais inéditas 
- Notícia Bibliográfica 


Preço: 27,50€; 

Portugal & Ultramar - ‘1.a CONFERÊNCIA ECONÓMICA DO IMPÉRIO COLONIAL PORTUGUÊS’ - Lourenço Marques 1936 - MUITO RARO;






Portugal & Ultramar - Divulgação da actividade económica da sua antiga colónia ultramarina portuguesa de Moçambique 


‘1.a CONFERÊNCIA ECONÓMICA DO IMPÉRIO COLONIAL PORTUGUÊS’ 
DOZE - Dos principais produtos agrícolas exportados (1913-1935) 
Elaborado pela Repartição Técnica de Agricultura 
Imprensa Nacional 
Lourenço Marques 1936 


Artigo em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

Amendoim 
Copra 

Açúcar 
Milho 

Sisal 
Algodão 

Marrufa
Gergelim 

Citrus 
Chá 

Castanha de Cajú 
Bananas 


Preço: 47,50€; 

Portugal - Angola & Ultramar - ‘Revista de ANGOLA’, n. 11 - Julho 1960 - (‘FUGA DE EUROPEUS DO CONGO BELGA’) - Luanda 1960 - MUITO RARO;
















Portugal - Angola & Ultramar - Um exemplar da informação angolana com múltiplas notícias sobre esta antiga província ultramarina portuguesa, com destaque para a recepção dos inúmeros refugiados do Congo, após as turbulências e instabilidade que se seguiu à independência daquela ex-colónia Belga 


 ‘Revista de ANGOLA’, n. 11 - De Julho de 1960.
‘FUGA DESORDENADA DE EUROPEUS DA JOVEM REPÚBLICA DO CONGO EX-BELGA’ 
Quinzenário que tinha como director, o arquitecto Fernando Batalha 
Luanda 1960 


Revista com 40 páginas, muito ilustrada e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Temas em destaque: 
- ‘FUGA DESORDENADA DE EUROPEUS DA JOVEM REPÚBLICA DO CONGO EX-BELGA’ 
Todos os brancos que residiam no Congo viveram horas de angústia no meio daquela alucinante e condenável anarquia 
- ‘MENSAGEM DO CHEFE DA PROVÍNCIA À POPULAÇÃO DE ANGOLA’ 
- ‘ZONA DE PAZ E PORTO DE ABRIGO’ 
- ‘OS NOVOS SOLDADOS DO “GRUPO DRAGÕES DE ANGOLA” PRESTARAM JURAMENTO’ 
- ‘LUANDA DE ONTEM - LUANDA DE HOJE’ 
- ‘O SEGREDO DO NOSSO TRIUNFO EM ÁFRICA’ - O ‘Sistema Português’ 
- ‘A SOBERBA CASTIGADA’ - Conto de Geraldo Bessa Victor 
- ‘MONUMENTOS DE LUANDA - A Fortaleza de S. Miguel’ 
- ‘IMAGENS DE LUANDA’ 
- ‘GOVERNADOR DO DISTRITO DO CUANZA-SUL’ 
Despedida do governador cessante e recepção do novo governador, por Ruivo da Costa 
- ‘EXPOSIÇÃO DE FRANCISCO MAYA’ 
No edifício da Ciências Naturais do Museu de Angola 
- ‘O PRIMEIRO PRESIDENTE PRIVATIVO DA CÂMARA MUNICIPAL DE MOÇÂMEDES’ 
Comandante Luís Marrecas Ferreira 
- ‘A CARINHOSA RECEPÇÃO A D. MOISÉS ALVES PINHO DE REGRESSO A LUANDA’ 
- ‘A COMPANHIA DE CIMENTOS SECIL DO ULTRAMAR EM NOVA FASE SE PRODUÇÃO’ 
- ‘FOI INAUGURADO EM LUANDA O “INSTITUTO DE CRÉDITO” ‘
- ‘ANUNCIA-SE A VISTA A ANGOLA DO PRESIDENTE DO PARLAMENTO DA RFA’ 
- ‘COLONIZAÇÃO TRIUNFANTE’ 
- ‘JUSTA HOMENAGEM A UM OBREIRO DO PROGRESSO DA HUÍLA’ 
Eng. António Trigo de Morais, Presidente do Conselho Superior do Fomento Ultramarino 
- ‘O NOSSO GOVERNO PREOCUPA-SE COM A INSTALAÇÃO DAS POPULAÇÕES MENIS FAVORECIDAS’ - Casa para Todos 
- ‘ASSISTÊNCIA AO INDÍGENA EM ANGOLA’ 
- ‘O OBSERVATÓRIO DA MULEMBA VISITADO PELO GOVERNADOR-GERAL’ 
- ‘BANCO DE ANGOLA - E o seu relatório e contas de 1959’ 
- ‘A ESCOLA INDUSTRIAL DE LUANDA - Expõe os trabalhos dos seus alunos’ 
- ‘INDÚSTRIA METALÚRGICA ENTRE OS INDÍGENAS’ 
- ‘FORAM ANALISADOS OS PROBLEMAS DA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO DE FRUTAS’ 


Preço: 27,50€; 

Portugal & Ultramar - ‘ESBOÇO DE UM ESTUDO SOBRE ETNOSSOCIOLOGIA CABOVERDIANA’, de Jorge Ramos Pereira - Lisboa 1967 - MUITO RARO;




Portugal & Ultramar - Cabo Verde, as suas gentes, usos, costumes, história, cultura e o arquipélago 


‘ESBOÇO DE UM ESTUDO SOBRE ETNOSSOCIOLOGIA CABOVERDIANA’ 
De Jorge Morbey Ferro Ramos Pereira 
Edição do Círculo de Estudos Ultramarinos 
Lisboa 1967 


Livro com 144 páginas e em muito bom estado de conservação. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

I. - APRESENTAÇÃO 
II. - Breve introdução histórica 
III. - Miscigenação e Aculturação 
IV. - Dialecto 
V. - Agricultura, Artesanato e Alimentação 
VI. - Habitação 
VII. - Vestuário e adornos 
VIII. - Jogos e entreténs; danças; música; festas 
IX. - Literatura 
X. - Missionação, Religião e Crenças 

Bibliografia 


Preço: 67,50€; 

Angola & Literatura - ‘SAKALUMBU - O Contador de Estórias’, de Artur Arriscado - Lisboa 2002 - MUITO RARO;





Angola & Literatura - De África para as ruas da capital portuguesa, o autor, quadro técnico da rádio angolana dá à estampa o seu livro de contos 


‘SAKALUMBU - O Contador de Estórias’ 
De Artur Arriscado 
Edição do Autor 
Lisboa 2002 


Livro com 152 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização. 
MUITO RARO.


Da contracapa: 
“ ‘SAKALUMBU - O Contador de Estórias’, é Artur Maria de Mendanha Arriscado, vulgo Coronel Hoffman, vulgo Man Riscas. Um caso singular na maneira de estar na vida - e que vida! - uma capacidade inexcedível de dar a volta por cima. 
Nesta sua primeira compilação de contos expõe o ego sem temor nem pudor. Com perspicácia desconcertante, por vezes subtil ou irónico, outras vezes agressivo ou revoltado, outras, ainda, comovente, põe cá para fora tudo o que lhe vai na alma cada vez que é dominado por uma memória mais vincada. Transparente. O estilo oral que imprime às estórias, curtas, a criatividade linguística e a universalidade dos conteúdos asseguram a sua leitura de um só fôlego. 
Forçado à diáspora por questões graves de saúde, Artur Arriscado passou de conceituado quadro técnico da rádio angolana, galante, espadaúdo e exímio dançarino, a indigente nas ruas de Lisboa com uma perna de prótese. Bateu no fundo. Longe de tudo e de todos que amava. Foi uma cacetada. Mas não a única nem a última. Só quem não conhece o Riscas. A sua fabulosa capacidade de recuperação e de manter a força anímica positiva, desarma qualquer um. Que o digam os médicos que já não apostavam um chavo pela sua vida e dois dias depois estavam a dar-lhe alta. A mim faz-me lembrar aqueles desenhos animados quando são passados a ferro por um cilindro e depois… - Kumé, Riscas?
- Tudo numa boa!
Este sakalumbu tem muitas estórias para contar.“ 
Rui Galhanas 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
INTRODUÇÃO 
- Estórias do meu universo 

- Evacuaçãooo! 
- A vida dos que viveram o que outros lhes deram 
- A gravidez é do outro mas a filha pertence-me 
- A inveja do irmão 
- A minha amiga do peito 
- O homem que me ensinou a sobreviver 
- A vida de mussequeiro 
- Regras de Musseque 
- António Carvalho, o Karipukas 
- Dalatando nunca aceitou o nome de Salazar 
- Esse tio João 
- Mulatofes, mulataria e mulatos voadores 
- Esta é de outro mulato… 
- Feiticeiro, enfermeiro ou médico, o seu será?
- O gozo do gozador e o gozo do gozado 
- O homem que levava da mulher 
- O homem que relatava jogos de futebol 
- O homem que se seduzia no espelho 
- O leão faminto que pitô o fotógrafo 
- O país é Luanda, a capital é Mutamba 
- O vendedor de penicos 
- O apelo dos comerciantes e criadores de gado 
- Chefes de Posto 
- Os meus ídolos 
- A revolta dos oprimidos 
- Se um dia os animais falassem 
- Tchawana, o que come-de-graça 
- Caçador de nervos de aço 
- Mãe Maria ainda sofre os problemas da adolescência 
- A menina que foi conhecer a sua própria mãe 
- Conversa de caçadores 
- Conversas de Tasca 
- Spwka, o apicultor 
- Disciplina é disciplina 
- Granda tromuno! 
- O homem que nunca quis nada 
- O menino que queria ser grande 
- O menino que se apaixonou de paixão por uma estrela 
- As farras e os patos 
- Conversar à sombra dos acontecimentos acontecidos 
- À sombra da bananeira 
- À sombra da mandioqueira 
- Katolotolo… zazzz 
- O apelo da menina 
- O Tchinhanga alimenta o povo 
- O homem que tratava os filhos com a simbologia dum baralho de cartas 
- Kudissanga kwa makamba - encontro de amigos 
- A gravidez do patrão que se intitulava padrinho 
- Agora, a verdadeira estória do Zé das Krikas 
- Ossapi, o homem da chave 

Glossário 


Preço: 27,50€; 

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Portugal & Ultramar - ‘A BOINA VERDE DAS TROPAS PÁRA-QUEDISTAS PORTUGUESAS’, de Miguel Silva Machado - Lisboa 2022;




















Portugal & Ultramar - As Tropas Pára-quedistas portuguesas, a sua história, legislação e tradições desde 1955 à actualidade 


‘A BOINA VERDE DAS TROPAS PÁRA-QUEDISTAS PORTUGUESAS’ 
História, Legislação, Tradições e o seu uso desde 1955 
De Miguel Silva Machado 
Edição 
Lisboa 2022 


Livro com 214 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 


A Obra: 
“Este livro conta em detalhe a história da boina de cor verde, a primeira a ser usada por uma especialidade militar em Portugal, as tropas paraquedistas.  Profusamente ilustrado com mais de 100 fotografias ao longo de 200 páginas, algumas absolutamente inéditas, relata-se como nasceu a boina e as diferentes simbologias que usou desde 1955.
É apresentado o suporte legal que durante os anos na Força Aérea regulavam o seu uso, os problemas decorrentes da falta de legislação uma vez transferidos os paraquedistas para o Exército, a nova regulamentação e os acontecimentos de 2021 que deram origem a novas mudanças no uso da boina apenas concretizadas já em 2022.
O livro inclui ainda um capítulo dedicado ao novo memorial em honra dos fundadores das tropas paraquedistas – Exordium –que se encontra no Regimento de Paraquedistas e uma republicação de artigos do autor alusivos à temática da boina que ajudam a compreender este complexo processo que em boa verdade dura desde 1994.
Um dos anexos inclui a lista exaustiva de toda a legislação sobre este assunto até hoje publicada.
É um contributo para a História das Tropas Paraquedistas Portuguesas, mas também um alerta num momento em que este assunto ainda não está cabalmente resolvido.”


Da badana: 
“MIGUEL SILVA MACHADO 
Natural de Mafra (1959) ali e em Sintra frequentou o ensino público; foi um dos fundadores e dirigentes do Agrupamento 488 do Corpo Nacional de Escutas; voluntário, ingressou na Base Escola de Tropas Paraquedistas em Tancos a 10JAN1980 e conquistou a boina verde no 105.* curso de paraquedismo em 8 de Julho desse ano. 

Serviu até 1993 na Força Aérea como Oficial Miliciano, no Batalhão de Instrução e no Batalhão de Paraquedistas n.* 31; Na Base Operacional de Tropas Paraquedistas n.* 1 em Lisboa no Batalhão de Paraquedistas n.* 11; depois de frequentar o Curso de Formação de Oficiais do Quadro Permanente da Força Aérea, como Tenente e Capitão, esteve colocado na Base Operacional de Tropas Paraquedistas n.* 2 em São Jacinto, trabalhando no Estado-Maior, Centro de Administração e Batalhão de Apoio e Serviços. Foi transferido para o Exército em 1994, onde foi promovido a Major e Tenente-coronel, mantendo-se n área militar de São Jacinto, com funções no Estado-Maior e no 2.* Batalhão de Infantaria Aerotransportado. 

Depois do curso de Promoção a Oficial Superior, trabalhou em Lisboa no gabinete do Chefe do Estado Maior do Exército e no Gabinete do Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas. Manteve sempre a qualificação em Paraquedismo militar, até transitar para a Reserva em 2005 com o posto de Tenente-coronel do Serviço Geral Pára-quedista.“ 

 

Do ÍNDICE: 

I - INTRODUÇÃO 
II - BOINA, SÍMBOLO DE ELITE 
III - A PRIMEIRA BOINA NAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS 
- Decisão sobre a cor verde 
IV - DISTINTIVOS 
V - A BOINA VERDE NA LEGISLAÇÃO DA FORÇA AÉREA 
VI - A BOINA VERDE NA LEGISLAÇÃO DO EXÉRCITO 
- Mudança fatal no paradigma do uso da boina verde 
- Oportunidade perdida 
- Antecedentes sobre ‘o uso da boina verde’ no Exército 
- Decisão no bom sentido 
VII - O ESTRANHO CASO DAS BOINAS E DISTINTIVOS NO EXÉRCITO, 2019/2022 
- Pontos prévios 
- Novo despacho do CEME sobre boinas e distintivos 
- As boinas no exército em 2022 
- Incredulidade 
- Contestação 
- Ordens verbais 
- Associação e opinião pública 
- Revolta… muda 
- Dia do exército em Aveiro 
- Rectificações feitas e lacunas por resolver 
- E agora? 
VIII - CONCLUSÃO 
IX - EXORDIUM 
X - CARTA AOS MDN E PR 
XI - IMPRENSA 
XII - ARTIGOS PUBLICADOS 

Legislação 
Bibliografia 
Créditos fotográficos 


Preço: 52,50€; 

Portugal & Ultramar - ‘HENRIQUE GALVÃO - Ou a Dissidência de um Cadete do 28 de Maio’, de Eugénio Montoito - Lisboa 2005 - RARO;






Portugal & Ultramar - Uma biografia muito completa de Henrique Galvão, desde que foi um dos militares do 28 de Maio, indefectível salazarista a defensor dos indígenas angolanos após vivência em Angola e opositor assanhado do regime que serviu ao mais alto nível, que culminou com o desvio do paquete ‘Santa Maria’ em Fevereiro de 1961 


‘HENRIQUE GALVÃO - Ou a Dissidência de um Cadete do 28 de Maio (1927 - 1952)’ 
De Eugénio Montoito 
Edição Centro de História da Universidade de Lisboa 
Lisboa 2005 


Livro com 214 páginas, muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


Da contracapa: 
“…a esquematização do trajecto percorrido por Henrique Galvão, corresponde, quanto a nós, à equivalente transformação sofrida na personalidade do voluntário de 1914, do cadete sidonista e do efémero Administrador do Concelho de Montemor-o-Novo de 1918, do Alferes de Maio de 1926, do aliado ‘integralista’ de 1927, do salazarista de 1930, do responsável pelas Exposições Coloniais de 1932-34 e 40, do Director da Emissora Nacional de 1935, do Inspector Superior da Administração Colonial de 1936, do deputado independente por Angola de 1945, do organizador da campanha eleitoral do Almirante Quintão Meireles de 1951, do mentor da Organização Cívica Nacional de 1952, do destino na Penitenciária de Lisboa de 1958, do exilado de 1959, do comandante das operações ‘Dulcineia’ e ‘Vagô’ de 1961, do orador convidado da ONU de 1963, do dramaturgo, tradutor, escritor e panfletário de toda uma vida. Ou seja, por outras palavras mais sucintas e em obediência a uma forma mais representativa, podemos percorrer por conjuntos definidos pelos tempos do jovem voluntário ao defensor da memória revolucionária de vinte e seis, do degradado político ao deputado africanista, do ‘cadete’ salazarista ao evadido de cinquenta e oito, do exilado ao opositor activa dos anos sessenta. São quatro etapas que, apesar de terem laços entre si, podem ser observadas separadamente ou sob outras esquematizadas divisões.“ 


O Autor: 
“EUGÉNIO MONTOITO nasceu em Lisboa, em 1958.
Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em História. Possui o curso de Ciências Documentais, variante de arquivos e é Mestre em História Contemporânea de Portugal. 
Foi Director do Arquivo Municipal de Sintra (Arquivo Histórico e Arquivo Intermédio), da Biblioteca Municipal de Sintra e Chefe de Divisão de Arquivo e Documentação da CM de Sintra onde ocupa, actualmente, o cargo de Director do Departade Cultura e Turismo. 
Autor de vários livros publicados, em 1985 (‘Loures na Memória da República - 4 de Outubro de 1910’), em 1997 (‘De Manuel Monterroso para Tomás Júlio Leal da Câmara’) e em 2001 (‘Manuek Laranjeira e o Sentimento Decadentista na Passagem do Século XIX’), assina, ainda, vários trabalhos de temática histórica, arquivística, documental e patrimonial, os quais vêm sendo publicados, desde há alguns anos, em diversos órgãos de especialidade.
Eugénio Montoito leccionou no Curso de Ciências Documentais / variante de Arquivos, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e é docente convidado da Escola Profissional de Recuperação de Património de Sintra. 
É Director da revista ‘Vária Escrita’ (Cadernos de Estudos Arquivísticos, Históricos e Documentais), desde o seu início, em 1994.“ 



Do ÍNDICE: 

Observação Prévia 
INTRODUÇÃO 
- Objecto de estudo, limites e objectivos 

OS ANOS DA IRREVERÊNCIA 
- A aventura de Agosto de 1927 
DE DEGRADADO A AFRICANISTA 
- Na ideia do terceiro Império 
A EXPERIÊNCIA PARLAMENTAR 
- A utopia da independência 
O DESENLACE COM O REGIME 
- A ilusão da verdade 
DA CAMPANHA PRESIDENCIAL DO ALMIRANTE QUINTÃO MEIRELES 
AOS JULGAMENTOS DA ‘Intentona da Rua de Assunção’ 
- Da oposição eleitoral à oposição revolucionária 
CONCLUSÃO 

Em forma de POSFÁCIO 
- Do exílio à morte 

Bibliografia 
Índice de imagens 


Preço: 32,50€; 

África & História - ‘POLISÁRIO: MEMÓRIA DA TERRA ESQUECIDA’, de António Victorino d’Almeida - Lisboa 1984 - Muito Raro;






África & História - O autor visitou o Saara Ocidental, um território que foi colónia espanhola, até Espanha dividir em dois e entregar cada zona a Marrocos e à Mauritânia, enquanto uma guerrilha da Frente POLISARIO, lutava pela independência sob a designação de RASD (República Árabe Saharaui Democrática) 


‘POLISÁRIO: MEMÓRIA DA TERRA ESQUECIDA’ 
De António Victorino d’Almeida 
Fotografias de Christine de Grancy 
Edição ‘O JORNAL’ 
Lisboa 1984 


Livro com 96 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Muito Raro; 


Da contracapa: 
“ANTÓNIO VICTORINO D’ALMEIDA, de 43 anos, é uma das figuras mais populares e de múltiplos talentos da vida cultural. Diplomado com o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional de Lisboa e com o Curso Superior de Composição da Escola Superior de Música de Viena, onde obteve o prémio conferido pelo Ministério da Cultura da Áustria, António Victorino d’Almeida é compositor, pianista e chefe de orquestra. Autor de diversas obras, quer no campo da música clássica quer na música ligeira, tem efectuado concertos, recitais e espectáculos não só em todo o território português, como em diversos países estrangeiros. 
Realizou também programas para as televisões portuguesas e austríaca, programas de que é igualmente, autor e apresentador, e cuja qualidade e criatividade são unanimemente reconhecidas. Além disso é ainda realizador de cinema, autor de um filme de longa metragem, ‘A Culpa’. 
Como escritor, Victorino d’Almeida publicou dois livros, o segundos quais marcou a sua estreia no romance. Trata-se de ‘Coca-Cola Killer’, lançado pelas edições ‘O Jornal’ é que vai já na 6.a edição.
‘POLISÁRIO: MEMÓRIA DA TERRA ESQUECIDA’, com que os Cadernos ‘O Jornal’ iniciam a série ‘Crónicas e Reportagens’, documenta a experiência do seu autor durante uma visita à República Árabe Sarahui Democrática. E, se constitui um testemunho importante do ponto de vista humano e político, revela do mesmo ponto de vista a multifacetada personalidade de António Victorino d’Almeida é o criador literário que ele também é.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 

II 
III 
IV 
VI 
VII 
VIII 
IX 
XI 
XII 
XIII 
XIV 
XV 


Preço: 17,50€; 

Angola & Literatura - ‘AS MÁSCARAS SOBRE O FOGO’, de Domingos Lobo - Lisboa 2001 - Raro;






Angola & Literatura - Uma ficção parapolicial, como o classifica o autor, cuja trama se desenrola pela Lisboa boémia, e cujos protagonistas são de uma multiplicidade de raças, usos, costumes e opções políticas e sexuais, entre as avenidas da capital portuguesa e as pedras oriundas do interior angolano… 


‘AS MÁSCARAS SOBRE O FOGO’ 
De Domingos Lobo 
Edição VEGA 
Lisboa 2001 


Livro com 168 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


Da contracapa:
“ ‘AS MÁSCARAS SOBRE O FOGO’, incitando e confundindo sempre a ‘contraceiação’ (G. Steiner) do leitor, desenrola um caso de diamantes. O duro desejo dos diamantes provoca várias mortes, entre elas as de Nucha Monroe e Madame Iglesias, dois ‘transvaginaos’ da festa fria da prostituição lisboeta. 

O dualismo é o étimo e o princípio condutor do romance. Em ‘AS MÁSCARAS SOBRE O FOGO’ detecta-se uma osmose genética entre um marxismo apolíneo é uma sensualidade dionisíaca - a assinatura romanesca de Domingos Lobo -, firma-se uma oposição espacial (e ideológica) entre a Almirante Reis pobre e a Avenida de Roma e a linguagem é o tom casam seriedades de abismo com um paródico que manda as palavras para o recreio. A duplicatio expande-se ainda, e consolida-se, com protagonizaçáo dupla, MPLA//UNITA, brancos/pretos, ‘rafeiros’/burgueses, máscaras/rostos, frenética ps toilettes de travestis/seus perigalhos e corpos ‘a decompor-se em gordura, sem viço’, etc. 

Com o fecho da história, surpreendente como um travesti de barbas, o leitor guardará para sempre o olhar das palavras de Domingos Lobo sobre a ‘rançosa’ Almirante Reis (Intendente, Rua da Palma, Sopa dos Pobres), com montras do plioceno e ‘bares besuntas’, e a sua outra humanidade: pegas peganhentas, chulos nervosos, travestis eléctricos, monhés agiotas’, pretos perdidos, ‘crioulos pasmados’, ‘passadores de pó marado’, ‘capelistas cansados’, grandes vadios e patines menores.

Lisboa, em Domingos Lobo, encontrou um novo grande (d)escritor.“ 
Rui de Azevedo Teixeira 


O Autor: 
“DOMINGOS LOBO 
Andei pelos liceus de Lisboa, rebeldia mansa dos anos 1960; pelos corredores das Faculdades de Direito (meu remorso de um semestre), de Letras; pelas salas austeras do Conservatório Nacional a ouvir dos professores, sobre Teatro, o que já havia esquecido e não me interessava – queríamos os interditos: Brecht, Grotovsky, Artaud, Piscator; um mestrado em Administração e Economia Cultural, que utilizei pouco.
Fiz teatro radiofónico e jornalismo em jornais angolanos ao tempo colonial, depois, como freelancer para cumprir os dias e resgatar uns trocos para livros, filmes, viagens.
Meteram-me, à má fila, no negreiro Vera Cruz, rumo às terras angolanas do Cuando-Cubango. Era a guerra e eu, distraído, bebendo a propaganda salazarenta até à imbecilidade, acordei em sobressalto numa noite de bazucas e kalachnikovs, de costureirinhas trespassando os pássaros da noite, frémitos e perplexidade. Chana e capim a perder de vista. Escrevi um livro sobre o tema que anda por aí em estudos académicos, pelas histórias da literatura de guerra e em 2 edições catitas: ‘Os Navios Negreiros Não Sobem o Cuando’. Foi a estreia nestas coisas de escreviver. Outros 4 romances se lhe seguiram, mais 3 livros de contos; 5 de poesia; peças de teatro; ensaio, antologias.
Fundei com outros companheiros e dirigi três grupos de Teatro: ‘GATO – Grupo de Acção Teatral de Oeiras’; ‘Grupo de Animação Teatral de Salvaterra de Magos’ e ‘SOBRETÁBUAS - Grupo de Teatro de Benavente’; encenei uma vintena de peças, com Tchekov, Strindberg e Santareno como referências pendulares desse labor; chefe de redação do Jornal do Vale do Tejo. Fui programador cultural na Câmara Municipal de Benavente; autarca em Salvaterra de Magos, durante 32 anos (tenho por lá uma rua com o meu nome, o que me sossega de vã eternidade); Presidente do Conselho Fiscal da APE, desde 2000.
Participei na II Bienal de Silves, onde proferi a "lição de sapiência" sobre a obra de Urbano Tavares Rodrigues, e na III Bienal, dedicada à obra de Pedro Tamen; em 3 edições dos ENCONTROS LUSÓFONOS, organizados pela CM de Odivelas; na ESCRITARIA/Penafiel, em 2008, ano em que o evento foi dedicado a Urbano Tavares Rodrigues e em 2013, ano de homenagem a Mário de Carvalho e no III Encontro Internacional de Poetas (Ponta Delgada/2019).
Tenho colaboração crítica e ensaística dispersa por várias publicações: Jornal do Brasil, Vértice, As Artes Entre as Letras, Revista Alentejo, O Escritor, Foro das Letras, Seara Nova, Revista Cultura, EntreLetras, Nova Síntese (da Associação Promotora do Museu do Neo-realismo), Avante! e Gazeta Literária. Dou aulas em Universidades de 3.ª. idade; tenho 22 livros publicados e outros em gestação; vários prémios literários e medalhas para polir o ego.
Ainda não estou cansado.“ 


OBRAS DO AUTOR: 
Ficção 
- ‘Os Navios Negreiros Não Sobem o Cuando’ - Edição VEGA 1993; 
Prémio Literário ‘Cidade de Torres Vedras’
- ‘Pés Nus na Água Fria’ - Edição VEGA 1997; 
- ‘As Máscaras sobre o Fogo’ - Edição VEGA 2001; 
Poesia 
- ‘Voos de Pássaros Cegos’ - Edição VEGA 2000; 
- ‘Viola Delta’, 1, 14 e 15 - Livros colectivos, Edições MIC; 
- ‘Poetas Nossos’ - recolha, prefácio e notas, edição Câmara Municipal de Benavente; 
Antologia 
- ‘Experiência de Liberdade’ - Edições Diabril; 
Teatro 
- ‘Pensa Enquanto Tens Cabeça’ - Representada pelo GATO - Teatro ‘A Comuna’, 1978; 
- ‘Vida e Morte de um Português Mal Comportado’ - Representada pelo GATO - Teatro ‘A Comuna’, 1980; 
- ‘Um Violino na Lama’ - Peça sobre José Gomes Ferreira, representada pelo GATSM, Salvaterra de Magos, 1992; 
Em preparação: 
- ‘Correspondência Violável’ - notas de leitura; 
- ‘As Lágrimas dos Vivos’ - Contos; 
- ‘Quando os Medos Ardem’ - Teatro; 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
ABERTURA 

1. Brinquinhos desperta intranquilo 
2. Os matutinos estragaram os dias 
3. Brinquinhos contrata e detective Rafael 
4. Brinquinhos descobre poiso da visitante misteriosa 
5. Aparece outro travesti morto 
6. Brinquinhos torna-se, informalmente, ajudante de detective 
7. A baixota e a fuga misteriosa 
8. Brinquinhos volta ao engate 
9. A boazona contrata o detective 
10. Brinquinhos é, de novo, atacado pelo mutante 
11. O detective cola pedaços do espólio do Nucha 
12. O perfurador de Brinquinhos volta ao ataque e vai de cana 
13. Uma nova cliente entra em cena 
14. A baixota baralha, dá de novo e perde trunfos 
15. Brinquinhos regressa às lides 
16. O regresso à Pensão 
17. Alfredo e os diamantes 
18. Brinquinhos salva Landis 
19. Tudo está bem quando acaba 


Preço: 32,50€;